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2010
668
Problemas Nacionais
Conferências pronunciadas nas reuniões
semanais do Conselho Técnico da
Confederação Nacional do Comércio
de Bens, Serviços e Turismo
Sumário
Inovações na educação média brasileira .................... 3
Arnaldo Niskier
Brasil: democracia e progresso ................................ 26
José Celso de Macedo Soares
A reforma bancária internacional e a
estrutura do sistema bancário brasileiro . ................. 47
Antonio Chagas Meirelles
Síntese da Conjuntura
A expansão demográfica .......................................... 80
Ernane Galvêas
A íntegra das duas últimas edições desta publicação estão disponíveis no endereço
www. portaldocomercio. org. br, no link Produtos e Serviços – Publicações – Periódicos.
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Publicação Mensal
Editor-Responsável: Gilberto Paim
Projeto Gráfico:
Assessoria de Comunicação/Programação Visual
Impressão: Gráfica Ultraset
Arnaldo Niskier
Presidente do Conselho de Administração do CIEE/RJ
e membro da Academia Brasileira de Letras
O fato revela que o País, ainda com imensos vazios territoriais, perde
substância demográfica na sua população dos 7 aos 14 anos de idade.
Há uma diminuição clara nas taxas de natalidade. O ministro Fernan-
do Haddad garante que a nossa população até 17 anos vai encolher
em 7 milhões de habitantes, nos próximos dez anos, caindo de 58
milhões para 51 milhões. É um fator estratégico de grande relevo
para os que projetam o futuro da educação brasileira. Precisamos de
mais escolas e/ou mais e melhores professores? Ainda não se sabe
o papel desempenhado pelo Bolsa Família, nesse processo. Será a
razão do crescimento do setor privado?
“Art. 36-C:
• Formação em negócios.
• Experiência multicultural.
Os que não tiverem de renda líquida anual 100$000 por bens de raiz,
indústria, comércio ou emprego.
Pode parecer aos leitores que estou fugindo ao tema principal deste
capítulo: discutir a democracia no Brasil. Nem de longe. É necessário
estabelecer certos parâmetros para comparação. Se atentarmos para
“Até o fim ele (Olinda) se mostra fiel às boas tradições: é assim que
os ministérios são todos compostos de homens feitos, de primeira
ordem, independentes, influentes; não procura cercar-se de indivíduos
secundários que não o ofusquem ou se mostrem obedientes por lhes
deverem a promoção; governa com os chefes de partido, com todos
os que querem servir; não é por culpa sua se algum dos mais notáveis
fica de fora, mal encobrindo o desejo de substituí-lo mais tarde; todos
os que estão na primeira linha ele os convida (Nabuco – 1975:119).”
Todos que labutam no meio empresarial, sabem que estes itens são
absolutamente verdadeiros. Devo ressaltar o caótico sistema tributário.
Exemplo: tributos arrecadados sobre transações comerciais: ICMS,
IPI, ISS, PIS/Pasep, e Cofins, que incidem sobre bens e serviços.
Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre
Lucro Líquido, incidentes sobre a renda. São tributos que se sobre-
põem, ocultando o efeito final sobre preços e serviços e, demasiado
ônus tributário imposto às empresas. Também, a obsoleta legislação
trabalhista, dificulta a demissão sem incentivar a admissão. É outro
entrave ao crescimento. No Brasil o peso da legislação trabalhista nas
despesas de contratação de empregados tem levado ao crescimento
da informalidade. Com graves repercussões na receita previdenciária.
Outro exemplo de subdesenvolvimento é a restrição à entrada do
Por todas estas razões, a tarefa de julgar está, hoje, no nosso País,
bastante comprometida.
“Desde que, por incúria ou por ignorância, o cidadão não sabe fazer
valer os seus direitos perante o poder público, e neste abdica em
ordem a constituí-lo tutor absoluto da gerência social, desde que o
poder público favorecido pela incúria e pela ignorância dos cidadãos,
vai eliminando no Estado toda ação individual, pode-se dizer que a
escravidão política está perto: porque a ação coletiva do governo,
em tudo, é a absorção da individualidade do cidadão; e na sociedade
política em que o indivíduo desaparece, o despotismo é certo. O
cidadão inspeciona o poder; o poder vigia o cidadão. É da combina-
ção da ação coletiva com a individual que surgirá a liberdade. A ação
individual só, seria a licença; a ação coletiva só, seria o despotismo. A
verdade, isto é, a liberdade, está no centro (Guimarães – 1872:52).”
Bibliografia
Introdução
1) Supervisão
2) Regulamentação
3) Modificações Estruturais
4) Tributação
1. Supervisão
2. Regulamentação
A maior parte das operações deverá ser realizada em Bolsa e não mais
no mercado de balcão (OTC) e contar com garantia de um clearing
independente.
3. Estrutura
Os ativos totais dos Bancos Globais são a melhor medida do seu ta-
manho, pois incorporam o crescimento explosivo, na última década,
dos derivativos responsáveis por grande parte da expansão indicada
nos Quadros I, II e III.
Existe uma diferença contábil entre os valores dos ativos totais dos
bancos americanos e dos bancos europeus. As normas contábeis
americanas permitem que seus bancos façam um netting no valor de
seus derivativos o que resulta em uma menor alavancagem para os
bancos dos EUA.
4. Tributação
Com rentabilidade tão baixa será difícil atrair capital privado para
permitir o crescimento dos bancos, o que só se tornaria possível com
o aumento no preço de seus produtos.
1) Presente e Futuro
2) Histórico
a) Consolidação:
b) Concentração:
d) Governança
O terceiro pilar diz respeito à disciplina de mercado que deve ser ob-
tida por meio da transparência das informações. O acordo estabelece
recomendações e requisitos de divulgação em várias áreas, incluindo
a forma com que a instituição calcula e divulga sua adequação de
capital e métodos de avaliação de riscos. Estabelece a uniformização
dos dados contábeis publicados, tornando-os mais consistentes e
compreensíveis.
No Brasil, a relação mínima exigida é dada pelo “Fator F”: 11% para
instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcio-
nar pelo Banco Central (exceto cooperativas de crédito não filiadas
a cooperativas centrais de crédito cujo índice é de 15%).
• Itaú: 17,4%
• Bradesco: 16,8%
• BNDES: 17,8%
• CEF: 18,1%
• HSBC: 14,2%
• Votorantim: 14,7%
• Safra: 14,6%
Conclusão
Ernane Galvêas
Ex-Ministro da Fazenda
Economia política
Atividades econômicas
Indústria
Comércio
Agricultura
Mercado de Trabalho
Setor financeiro
Inflação
Setor Público
Difícil fazer análise das contas públicas, face aos artifícios que vêm
sendo usados pela engenharia fiscal, comprometendo a credibilidade
contábil.
Setor externo