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ISTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DO SONGO

&

DISCIPLINA MODULAR DE PRÁTICAS DE PLANEAMENTO DE REDES


ELÉCTRICAS

DOCENTE: MSc, Engº Fernando H. Chachaia

MSc, Engº Fernando H. Chachaia 1


Aulas 1: Data 05/09/2016
• Apresentação do professor e conteúdos do
módulo
• Apresentação do sistema de avaliação
• Objectivos do módulo
• Sistema eléctrico
• Rede eléctrica
• Subestações de energia eléctrica

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Apresentação dos conteúdos do módulo

Conceitos e tipos de subestações eléctricas


Arranjos e especificações básicas dos
equipamentos de redes e subestações eléctricas
Operações básicas de uma subestação eléctrica
"Lay-out" de subestações
Sistemas de aterramento de uma subestação
eléctrica
Sistemas auxiliares de subestações eléctricas

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Apresentação do sistema de avaliação
• A avaliação do desempenho do estudante
será feita através de 2 testes sem consulta e
com formulario e TPC’s a serem defindidos
durante as aulas. O relatorio em grupo de
visita a industria sera avaliado
qualitativamente
• Para ser admitido ao exame, o aluno deverá
obter uma nota de frequência positiva
(igual ou superior a 10 valores) que será
calculada pela formula:
N freq  0.45T1  0.45T2  0.10TPC ' s
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Bibliografia

• Manual do docente
• Catalogos
• Folhetos retirados em catalogos, e
• Outras que vai ser entregues ao longo das aulas

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OBJECTIVOS DO MÓDULO
 Identificar e especificar os principais equipamentos
encontrados em redes de energia eléctricas .
 Analisar as operações de uma subestação de energia
eléctrica em condições funcionamento normais e
anormais.
 Conhecer o “lay-out” de uma subestação eléctrica.
 Estudar o sistema de aterramento de uma subestação
de energia eléctrica.
 Estudar os sistemas de alimentação auxiliar de uma
subestação de energia eléctrica

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SISTEMA ELÉCTRICO

GERAÇÃO
TRANSMISSÃO

Transformação DISTRIBUIÇÃO
(elevação da tensão) Transformação
(abaixamento da tensão)

UTILIZAÇÃO
(CONSUMO)

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REDE ELÉCTRICA

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SISTEMA ELÉCTRICO

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SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA

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SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉCTRICA
Classificação

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SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Conjunto de equipamentos destinados a transformar


e regular as tensões geradas ou transportadas,

Permite a operação segura dos componentes do


sistema, eliminar ou reduzir as faltas

Permite o estabelecimento de alternativas para o


suprimento (o mais continuo possível) da energia
eléctrica.

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SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA
O fornecimento de energia eléctrica em Moçambique é feito
por:
 Um grande complexo de subestações interligadas entre si
com linhas de transmissão.

 Centrais de origem são: Songo, Chicamba e Mavuze na zona


centro do país ligando se a zona Sul através da linha de
transmissão que sai da subestação do Songo para Apolo na
África do Sul e a central de Corrumane ligando se a
subestação do Infulente constituindo assim o chamado
Sistema Interligado Nacional (SIN).
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FUNÇÕES DE UMA SUBESTAÇÃO
Funções Básica
 Transformação: alteração dos níveis da tensão de modo a
adequá-lo as conveniências de transmissão, distribuição e
consumo.

 Regulação: regular os níveis de tensão de modo a mantê-los


nos limites aceitáveis e admissíveis.

 Chaveamento: conexão e desconexão de componentes do


sistema de transmissão ou distribuição, para orientar o fluxo de
energia e isolar partes com defeitos, mantendo a continuidade
no suprimento de energia eléctrica.

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FUNÇÕES DE UMA SUBESTAÇÃO
Algumas subestações, além das funções acima, possuem
uma quarta, com função de modificar as características
originais da energia eléctrica.

Subestações denominadas conversoras e destinam-se a


modificar a frequência ou a corrente alternada para
continua e vice-versa. Como exemplo: subestação Songo.

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TIPOS DE SUBESTAÇÕES
SE Elevadora: recebe energia na tensão de geração e a eleva
para tensões de sub-transmissão ou de transmissão. Embora
raras, podem receber energia em tensão de sub-transmissão e
elevar para a tensão de transmissão.

SE Abaixadora: recebe tensão de transmissão ou Sub-


transmissão, reduzindo para tensão de sub-transmissão e/ou
distribuição.

As subestações podem ser instaladas ao tempo (ao solo e/ou aérea
em poste ou plataforma) ou abrigadas.

Dependendo da localização da SE ou da forma como e conectada


ao sistema podemos ter:
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TIPOS DE SUBESTAÇÕES
SE Interligadora: recebe energia de duas ou mais fontes
objectivando o transporte para grandes centros consumidores.

SE de Transmissão: recebe e transmite energia a centros


consumidores nas tensões de transmissão e/ou subtransmissão.

SE de Distribuição: destinada a abaixar a tensão ao nível de


distribuição e/ou subtransmissão de modo adequado para utilização
directa de consumidores.

SE Industrial: recebe energia nas tensões de transmissão ou


subtransmissão e transforma para a tensão de distribuição adequada
para a utilização directa na industria.
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TIPOS DE SUBESTAÇÕES

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Aulas 2: Data (05---)/09/2016
• Componentes de uma subestação
• Simbologia de equipamentos da SE

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COMPOENTES DE UMA SUBESTAÇÃO
OBJETIVOS

Apresentar os principais equipamentos da subestação e


suas funções na operação e/ou protecção do sistema
eléctrico.

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COMPOENTES DE UMA SUBESTAÇÃO

Equipamentos de Transformação
Disjuntor
Religador
Chave seccionadora à seco (operar sem carga)
Chave seccionadora à óleo (operar com carga)
Chave de aterramento
Chave fusível
Chave reversora

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COMPOENTES DE UMA SUBESTAÇÃO
Banco de Capacitores
Pára-raios
Conexões (Fly)
Conjunto de medição indireta, com:
-Transformador de Potencial TP’s e,
-Transformador de Corrente TC’s
Barramentos (variando com o nível de tensão)
Grupo Gerador de emergência
Sistema de telecomunicações

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TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

Destinado a transformação dos níveis de tensão e


corrente alternadas, mantendo-se a potência de saída
(secundário) igual a potência de entrada (primário).

TIPOS DE TRANSFORMADORES:
Transformador de força;
Transformador de distribuição
Transformador regulador de tensão;
Autotransformador;

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TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA
Formado basicamente de:

Enrolamento – formado por várias bobinas


que são responsáveis pela transformação
dos níveis de tensão.

Núcleo - de um material ferro-magnético e


o responsável por transferir a corrente
induzida no enrolamento primário para o
enrolamento secundário.

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TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

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TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

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TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

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TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

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TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA

Fonte: Songo

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TRANSFORMADOR REGULADOR DE TENSÃO

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AUTOTRANSFORMADOR

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DISJUNTOR
Responsável pelas manobras nos sistemas eléctricos de
potência,

Capaz de interromper corrente eléctrica de carga, e de


curto-circuito,

Garante a confiabilidade, economia e continuidade de


operação do sistema eléctrico.

Quando acoplado a réles, proporciona um perfeito


sistema de proteção aos circuitos a ele ligados.
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DISJUNTOR

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DISJUNTOR

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DISJUNTOR

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RELIGADOR

Disjuntor simples acoplado a um sistema de religamento


automático.

 Existentes: eletrônico ou hidráulico.

Utilizado nas saídas dos alimentadores de 13,8 kV e 34,5


kV da rede de distribuição das subestações.

Permite a eliminação dos defeitos transitórios sem a


necessidade de deslocamento do pessoal de manutenção.

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RELIGADOR

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RELIGADOR

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RELIGADOR

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RELIGADOR

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RELIGADOR

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CHAVES DE OPERAÇÃO
Chave seccionadora
Isola circuito, trecho de circuito ou um equipamento.

Chave fusível
Protecção e manobra da rede eléctrica.

Chave de aterramento
Aterramento de linha de transmissão quando desligada
para manutenção,

Proteção das pessoas em serviços de manutenção contra as


tensões induzidas ou energização indevida da linha.
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CHAVE SECCIONADORA

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CHAVE FUSÍVEL

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CHAVE REVERSORA

Prof. Martins/07 45
CHAVE DE ATERRAMENTO

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RELÉS DE PROTECÇÃO
Dispositivos compactos, conectados ao SEP

Projetados para detecção de condições anormais de operação que


excedam limites toleráveis, e

Possibilitam a inicialização de ações corretivas para retorno do SEP


a seu estado normal.

Existem: analógicos e digitais,

Responsáveis pela análise das grandezas elétricas associadas à


rede elétrica e pela lógica necessária à tomada de decisão pelo
sistema de proteção, caso algum distúrbio seja encontrado.

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RELÉS DE PROTECÇÃO

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RELÉS DE PROTECÇÃO

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RELÉS DE PROTECÇÃO

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REPRESENTAÇÃO SIMBÓLICA DOS RELÉS

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SÍMBOLOS DE LINHAS DE LIGAÇÃO DOS RELÉS

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APLICACÕES DOS RELÉS DE PROTECÇAO
Esquema de aplicação dos relés de distâncias

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APLICAÇÕES DOS RELÉS DE PROTECÇÃO
Esquema de aplicação dos relés temporizados

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APLICAÇÕES DOS RELÉS DE PROTECÇÃO

Esquema de aplicação dos relés recepção por onda portadora

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APLICAÇÕES DOS RELÉS DE PROTECÇÃO

Esquema de aplicação dos relés religamento

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APLICAÇÕES DOS RELÉS DE PROTECÇÃO
Esquema de aplicação dos relés diferenciais

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APLICAÇÕES DOS RELÉS DE PROTECÇÃO

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TC E TP
Transformadores de instrumentação (transdutores):

Reduzem os níveis de tensão e/ou corrente para


alimentação dos Relés.

Reproduzem as formas de onda presentes no


sistema eléctrico.

Isolam os equipamentos a estes conectados, sem


que haja perda de informação.

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TC E TP

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TC E TP

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PÁRA-RAIOS
Pára-raios (varistor), dispositivo destinado a proteger os
equipamentos contra descargas atmosféricas e
sobretensões transitórias. Eles são instalados entre a fase
e terra.

Existem duas filosofias para aplicação de pára-raios para


linha de transmissão:

•Pára-raios de Óxido de Zinco (ZnO) sem centelhadores

•Pára-raios de ZnO com centelhador série externo.

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PÁRA-RAIOS

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PÁRA-RAIOS

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PÁRA-RAIOS

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SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES

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SIMBOLOGIA DE EQUIPAMENTOS DA SE
Diagrama unifilar - Representação gráfica simplificada das
instalações elétricas da subestação contendo no seu esquemático a
representação simbólica destacando o tipo, natureza e o estado dos
equipamentos elétricos.

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SIMBOLOGIA DE EQUIPAMENTOS DA SE

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SIMBOLOGIA DE EQUIPAMENTOS DA SE

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SIMBOLOGIA DE EQUIPAMENTOS DA SE

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Aulas 3: Data____
• Diagramas
• Equipamentos e sua representação
• Arranjos de barramentos
• Exercício de aplicação 1

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DIAGRAMAS
Representação gráfica por meio de símbolos que
caracterizam os equipamentos numa subestação

Traços bem definidos, usando sempre ângulos rectos


nas derivações de barramentos, linhas de alimentação e
actuação.

Podem ser:
Unifilares onde todos os condutores são representados
por um único traço,
Multifilares onde cada condutor é representado por um
traço.
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DIAGRAMAS
Indica quantidade de equipamentos numa subestação, suas
funções e interligação.

Mantém a posição real dos equipamentos o mais próximo


possível da realidade.

Possibilita absoluta clareza na interpretação.

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DIAGRAMAS
Tipos de diagramas utilizados em subestação

Podem ser completos, simplificados ou específicos.

Unifilares simplificados: indica somente o arranjo funcional


eléctrico e a disposição dos principais equipamentos da SE.
Equipamentos:
barramentos, transformadores de força, reguladores de tensão,
banco de capacitores, chaves seccionadoras, chaves fusíveis,
disjuntores, religadores, transformador de aterramento e chaves de
aterramento rápido. Em certos casos, alguns dos equipamentos
citados não são indicados.
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DIAGRAMAS
Diagramas unifilares completos: Este tipo de diagrama, além
de indicar os mesmos elementos do simplificado, indica outros
detalhes de medição, protecção e forma de actuação. Assim,
teremos também tipos de TC`s, TP`s, medidores, sistemas de
protecção, pára-raios, comunicação, a quantidade dos
equipamentos instalados, seu modo de operação e
intertravamentos.

Num diagrama unifilar completo podemos saber tudo sobre a SE


sob o ponto de vista funcional e eléctrico, menos os aspectos
físicos.

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DIAGRAMAS
Diagramas unifilares operacionais: Basicamente são diagramas iguais
aos simplificados, diferenciando deles apenas quanto a identificação dos
equipamentos de manobra (seccionadoras e disjuntores). Estes
diagramas, destinam-se ao planeamento e/ou orientação quanto as
operações necessárias de uma SE.

Diagramas funcionais ou elementares: diagrama destinado a mostrar


funcionamento dos circuitos de comando, sinalização e medição. Nos
diagramas funcionais são indicados os contactos (normalmente abertos
ou fechados), elementos activos bobinas de accionamento, motores,
etc.), sinalizadores (lâmpadas, sirenes, etc.), fusíveis, fontes de
alimentação (C.A ou C.C.).

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DIAGRAMAS
Diagramas trifilares: São representações gráficas dos circuitos
eléctricos, levando em consideração as três fases do sistema
trifásico. Destinam-se a detalhar principalmente as conexões das
fases entre si e permitem uma visualização da sequencia de fases (
faseamento ). Embora pouco utilizados, os trifilares servem para
uma analise geral, mas tornam-se complexos e confusos quando se
tenta representar uma SE completa.

Diagramas sinópticos: E uma espécie de diagrama unifilar


simplificado, utilizado sobre os painéis e mesas de comando, onde
o operador pode visualizar se os equipamentos de manobra se
encontram abertos ou fechados

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
BARRAMENTOS
E quipamento cuja finalidade e receber energia eletrica de uma ou mais fontes
na mesma tensao, e distribuir para uma ou mais cargas na mesma tensao. E
atraves do barramento que sao feitas as conexoes entre as linhas de
transmissao ou distribuicao. Podem ser de tubos, barras metalicos ou cabos de
aluminio.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
DISJUNTORES

Eqipamento eletrico capaz de


interromper a corrente eletrica
com carga, e inclusive condicoes
de curto-circuito, sem sofrer os
danos ocasionados pelo arco
voltaico e quando acoplado a
reles, proporciona um perfeito
sistema de protecao aos circuitos
a ele ligados.

Tipos de disjuntores:
Disjuntor com grande volume de óleo
Disjuntor com volume reduzido de óleo
Disjuntor a gás ( SF6 Comummente usado em SE)

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
DISJUNTORES

Disjuntor de transferência
Em geral nas Subestações de grande porte, cujo fornecimento de energia eléctrica
não deve ser interrompido, mesmo em caso de avaria no disjuntor, justifica-se a
utilização de disjuntores de transferência.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
DISJUNTORES
Disjuntor de transferência
Exemplo prático de um disjuntor
Tendo somente um disjuntor de de transferência ligado nos
transferência no barramento, ele barramentos principal “BP” e de
deve ser utilizado somente no transferência “BT”:
período de manutenção de um
outro disjuntor do barramento,
devendo estar sempre disponível
para o uso.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
DISJUNTORES

Barramento Dupla, Um Disjuntor


O Barramento Duplo é uma evolução da Barra I

configuração de Barramento Principal e


Transferência. A vantagem da configuração do Disjuntor
Barramento Dupla em relação a Barramento Barra II
Principal e Transferência é que na falha de um
dos disjuntores e/ou um dos barramentos não Chave
Seccionadora
resulta no desligamento da subestação. Esta
vantagem concebe a Barra Dupla uma maior
Disjuntor
confiabilidade.

Alimentador
Diagrama unifilar do esquema elétrico Barra Dupla

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
BARRAMENTOS & DISJUNTORES

Barramento Dupla, Um Disjuntor

características da configuração de Barramento Dupla, Um


Disjuntor

Permite uma maior flexibilidade com ambas as barras em operação.

Qualquer uma das barras podem ser isoladas para a manutenção e


ampliação dos circuitos.

Facilidade da transferência de um dos circuitos de uma barra para a


outra com o uso de um único disjuntor de transferência e chaves de
manobra.
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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
BARRAMENTOS & DISJUNTORES

Barramento Dupla, Um Disjuntor

características da configuração de Barramento Dupla, Um


Disjuntor

Apresenta a desvantagem da necessidade de quatro chaves por


circuito e um disjuntor extra para a conexão com a outra barra
acarretando em maiores custo de implementação e manutenção.

A protecção do barramento pode causar a perda da subestação quando


esta operar com todos os circuitos em um barramento único.

Falha no disjuntor de transferência pode colocar a subestação fora de


serviço. MSc, Engº Fernando H. Chachaia 85
EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO

BARRAMENTOS & DISJUNTORES

Barramento Dupla, Um Disjuntor

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
BARRAMENTOS & DISJUNTORES

Barramento Dupla com Dois Disjuntores


Barra I

Diagrama unifilar esquema elétrico Alimentador


operacional Barra Dupla com Dois Disjuntor Alimentador
Disjuntores.

O esquema eléctrico de operação


Chave
de uma subestação no esquema Seccionadora
Barra Dupla com dois disjuntores
é uma adaptação do esquema Disjuntor
Barra Dupla, de modo a
apresentar uma confiabilidade dos
circuitos.
Barra II

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
BARRAMENTOS & DISJUNTORES

Barramento Dupla com Dois Disjuntores


As característicasBarramento Dupla com Dois Disjuntores:

Apresenta um arranjo mais completo que a Barra Dupla.

Muito mais flexível.

Maior confiabilidade

Apresenta um custo muito mais elevado.

As mesmas características apresentada pela Barra Dupla.


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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
BARRAMENTOS & DISJUNTORES

Barramento Dupla com Disjuntor e Meio


Barra I
Chave
Seccionadora
O esquema eléctrico operacional do Alimentador Disjuntor Disjuntor
Barramento Dupla com Disjuntor e Meio é
outra adaptação do Barramento Duplo
tradicional. Este esquema é uma evolução do
esquema Barra Dupla com Dois Disjuntores,
com vistas a redução do custo de
implementação. O esquema Barra Dupla com
Disjuntor e Meio mantém praticamente todas
as vantagens do arranjo anterior. Este arranjo
é adoptado para subestações com classes de
tensões elevadas em torno de 525 kV e 750
kV Barra II

Diagrama unifilar Barra Dupla Disjuntor e Meio


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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
BARRAMENTOS & DISJUNTORES

Barramento Dupla com Disjuntor e Meio

As características Barramento Dupla com Disjuntor e Meio:

Maior flexibilidade de manobra.

Rápida recomposição.

Falha nos disjuntores adjacentes às barras retiram apenas um circuito


de serviço.

Chaveamento Independente por disjuntor.


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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
BARRAMENTOS & DISJUNTORES

Barramento Dupla com Disjuntor e Meio

Características de Barramento Dupla com Disjuntor e Meio:

Apresenta a desvantagem de possuir um disjuntor e meio por circuito.

Chaveamento e religamento automático envolvem demasiado número


de operações.

Apresenta um custo de implementação elevado.

Apresenta um grande índice de confiabilidade e disponibilidade.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
DISJUNTORES EXTRAIVEL
Utilizados em tensões até 69
kV,

facilmente removíveis do
circuito.

No símbolo as setas indicam


que o equipamento pode ser
retirado do circuito, pois não
possuem ligações
permanentes. Para esse caso
não há necessidade de chaves
seccionadoras para isolar o
disjuntor.

Em caso de manutenção


basta remove-lo do circuito.
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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
RELIGADOR AUTOMATICO
Um disjuntor simples acoplado a um
sistema de religamento automático
que pode ser electrónico ou
hidráulico.

Utilizados nas saídas dos


alimentadores da rede de distribuição
das subestações com tensões de 13,8
kV e 34,5 kV

Permite que os defeitos transitórios


sejam eliminados sem a necessidade
de deslocamento de pessoal de
manutenção.
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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
RELIGADOR AUTOMATICO Religador automático instalado na saída de 13,8 kV

Religador possui um relé de religamento

Geralmente é ajustado para três religamentos de 3


segundos,

Num curto-circuito rápido, por exemplo,


ocasionado por uma queda de um ramo de árvore
sobre os cabos de um alimentador num dia de
chuva com vento, e sair de cima dos cabos nesse
período de ajuste dos três religamentos, evita que
o alimentador seja desligado e a equipe de
manutenção seja chamada, privando com isso que
os consumidores fiquem sem energia eléctrica por
um período de tempo maior.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
TRANSFORMADORES

Transformadores de Potência (força) são dispositivos destinados a


transformação de tensão e corrente sem que se altere a potencia.

Tipos de Transformadores:

Transformador de força de dois enrolamentos.


Transformador de força de três enrolamentos.
Transformador regulador de tensão.
Alto transformador.

Importância: É um dos principais dispositivos eléctricos existentes em


uma subestação, responsável pela transformação e distribuição de
energia em diversos níveis de tensão e corrente.
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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
TRANSFORMADORES

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
REATOR TRIFASICO DE ATERRAMENTO

É um dispositivo utilizado na tensão 13,8 kV ligado em triângulo, com


a função de conseguir um neutro artificial, para detectar quando o
cabo vier a encostar no solo, fazendo atuar os dispositivos de proteção.
Ele é constituído de apenas um enrolamento ligado em zigue-zague
com o neutro aterrado. Ele é conectado ao terciário do transformador
quando este é ligado em triângulo.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
REATOR TRIFÁSICO DE ATERRAMENTO

Importante: Esse equipamento e indispensável a protecção das redes


13,8 kV que são ligadas em triangulo, pois se o cabo da rede cair ao
chão, o mesmo iria permanecer energizado e uma falta a terra não
seria detectada colocando em riscos a vida humana.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
CHAVES DE OPERAÇÃO
Chave seccionadora: e um dispositivo eletrico destinado a isolar um circuito ou
trecho de circuito ou um equipamento. Normalmente esta intertravada com um
disjuntor, porque so pode ser aberta ou fechada quando esse disjuntor estiver
tambem aberto, ou seja, jamais pode ser operada com carga.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
CHAVES DE OPERAÇÃO
Chave seccionadora: e um dispositivo eléctrico destinado a isolar ou fechar um
circuito ou trecho de circuito ou um equipamento. Normalmente está encravada
electricamente ou mecanicamente com um disjuntor, porque só pode ser aberta ou
fechada quando esse disjuntor estiver também aberto, ou seja, jamais pode ser
operada com carga.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
CHAVES FUSÍVEL
É uma chave seca acoplada a um elemento fusível. Serve tanto para
protecção quanto para manobra, sendo usada principalmente na tensão
de distribuição inferior a 45 kV

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
CHAVE DE ATERRAMENTO
É uma chave destinada para ligar uma linha de transmissão a terra
todas as vezes que ela for desligada para manutenção,

Serve de protecção contra a tensão que aparece nas linhas


desenergizadas, devido a eletrizacao por fricção causada pelo vento e
devido ao efeito capacitivo da linha.

Também dentro da área de segurança e de uso obrigatório todas as


vezes que a rede for desligada para manutenção e o pessoal estiver a
trabalhar nas torres, evitando com isso que a mesma seja ligada
causando um serio acidente. Por isso normalmente deve estar
encravada electricamente ou mecanicamente com a chave situada no
barramento.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
CHAVE DE ATERRAMENTO RÁPIDO
Chave de aterramento rápido: serve para provocar um curto-circuito
propositado na linha, fazendo operar a protecção da subestação mais
próxima. Em geral, usado nas subestações pequenas.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
MUFLAS TERMINAIS PRIMÁRIAS
E um dispositivo destinado a restabelecer as
condições de isolacao da extremidade de um
condutor isolado quando este e conectado a um
condutor nu.

Tipos de muflas:

Há uma grande variedade de muflas, porem as


mais conhecidas são as muflas constituídas de
um corpo de porcelana vitrificada com
enchimento de composto elastomérico e
fornecidas com o kit que contem todos os
materiais necessários a sua execução. Esse tipo
de mufla pode ser singelo ou trifásico.

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
MUFLAS TERMINAIS PRIMARIAS

O primeiro destina-se as terminações dos cabos unipolares (muflas


terminais singelas), enquanto o segundo tipo e utilizado em cabos
tripolares (muflas terminais trifásicas).

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EQUIPAMENTOS E SUA REPRESENTAÇÃO
PARÁ-RAIO
É um dispositivo destinado a proteger os circuitos e os equipamentos
a eles ligados de descargas atmosféricas, as quais ocasionam
sobretensão na linha podendo danificar os equipamentos.

Devido as suas características, os pára-raios são colocados as


entradas e saídas de linhas de transmissão e redes de distribuição que
chegam ou saem das subestações, como também na entrada e saída
dos transformadores de forca.

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ARRANJOS DE BARRAMENTOS
Arranjo de Barramento - ligação eléctrica entre os vários circuitos.

Para seleccionar o arranjo mais adequado a cada SE importante


levar em conta alguns critérios básicos a seguir:

Flexibilidade de operação;

Segurança do sistema eléctrico;

Simplicidade do sistema de protecção;

Facilidade de manutenção;

Possibilidade de limitação do nível de curto-circuito;

Possibilidade de fácil expansão.


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ARRANJOS DE BARRAMENTOS
ARRANJO COM BARRA SIMPLES

Composto de uma única barra, na


qual são conectadas as LT`s e os
transformadores. Geralmente e
utilizado em sistemas radiais para
subestações de media importância.
adoptado para algumas SE`s de
distribuição e industriais.
Vantagens:
Simplicidade, Baixo custo e manobras
simples.
Desvantagens:
Apresenta pouca flexibilidade de operação,
dificuldades para a manutenção, pois exige
desligamentos do sistema, interrompendo o
fornecimento de energia.
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ARRANJOS DE BARRAMENTOS
ARRANJO COM BARRAS PRINCIPAL E TRANSFERENCIA

O sistema apresenta uma boa confiabilidade, permite manobrar


qualquer um dos disjuntores ( LT ou transformador), sem que haja
necessidade de interromper o fornecimento.

Embora mais caro, o arranjo com barra de transferência ou auxiliar


ou "by-pass" e uma solução intermediaria que satisfaz as
necessidades operacionais da maioria das SE`s.

O disjuntor de transferência (o que energiza a barra de transferência )


pode substituir qualquer um dos demais disjuntores, porem um de
cada vez. Quando o disjuntor de transferência estiver em operação,
toda a protecção do circuito substituído deverá ser transferida para
actuar sobre ele.
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ARRANJOS DE BARRAMENTOS
ARRANJO COM BARRAS PRINCIPAL E TRANSFERENCIA

Arranjo melhorado introduzindo


o seccionamento da barra principal

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ARRANJOS DE BARRAMENTOS
BARRAS DUPLAS
Utilizado onde há necessidade de
varias ligações de fontes ou linhas.
Esta flexibilidade e exigida nas SE`s
importantes onde os valores de
corrente são elevados.

Embora a manutenção de uma barra


não cause grandes transtornos, a
manutenção dos seccionadores e
bastante difícil, exigindo em alguns
casos o desligamento do circuito.
Uma variação deste sistema, e
também mais cara, e a utilização de
uma barra auxiliar.

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ARRANJOS DE BARRAMENTOS
BARRAS DUPLAS

Para tensões superiores a 230 kV e instalações


de grande importância, podemos acrescentar
mais um disjuntor nas ligações directas dos
barramentos

Este arranjo, alem do custo elevado devido a


grande quantidade de disjuntores e
seccionadoras, exige uma maior sofisticação
da protecção, manutenção mais onerosa e
espaços físicos maiores.
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ARRANJOS DE BARRAMENTOS
BARRAMENTO EM ANEL
A solução com barramento em anel e
extremamente interessante, principalmente em
instalações de médio porte. O sistema permite
que um disjuntor saia de serviço sem
prejudicar o fornecimento de energia. O
arranjo consiste em ter um barramento em
forma de anel onde teremos para cada ligação
do barramento, um disjuntor com as
respectivos seccionadores.

O arranjo obriga que todos os equipamentos inseridos no anel, sejam


dimensionados para a máxima corrente prevista na instalação. Este aspecto,
limita o numero de circuitos a serem conectados no anel. Um bom numero e de
seis a oito ligações. Permite a realização de manutenção sem interromper o
fornecimento de energia eléctrica.

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ARRANJOS DE BARRAMENTOS
Tabela 1 - Os principais arranjos de subestações e suas principais características.
Arranjo Confiabilidade Custo Área Utilizada

Menor Confiabilidade. Menor custo, devido a


Barra Simples Falhas simples podem ocasionar menor número de Menor área
o desligamento da SE. componentes

Baixa confiabilidade semelhante a


barra simples. Custo moderado. Área pequena para a sua
Barra Principal e Transferência
Melhor flexibilidade na operação e Poucos componentes instalação.
manutenção.

Custo moderado.
Barra Dupla um Disjuntor Confiabilidade moderada Número de componentes Área moderada.
um pouco maior.

Grande Área.
Barra Dupla Disjuntor Duplo. Confiabilidade Moderada. Custo elevado Dobro do número de
componentes

Alta confiabilidade. Custo moderado. Grande área.


Barra Dupla, Disjuntor e Meio Falhas simples isolam apenas o Número de componentes Maior número de componentes
circuito. um pouco maior. por circuito.

Barramento em anel Alta confiabilidade. Custo moderado. Área moderada.

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Exercício de aplicação 1:
Desenhar o diagrama unifilar de uma subestação que recebe uma tensão de 230 kV
e que deverá conter no seu barramento os seguintes equipamentos: 3 pára-raios,
chave de aterramento rápido, disjuntor com seccionadoras e baypasse, sendo que o
disjuntor esta ligado ao barramento principal e o baypasse vai ser ligado ao
barramento de transferência, ambos de 230 kV. Do barramento principal saem um
circuito com disjuntor, seccionadoras e baypasse, 3 pára-raios, transformador de
força de três enrolamentos ligado em estrela/estrela/triângulo, tensão superior - 230
kV, tensão média - 69 kV e tensão inferior - 13,8 kV. Após o transformador tem 3
pára-raios, disjuntor e seccionadoras e os barramentos principal e de transferência
de 69kV. Logo após os barramentos tem o disjuntor e as seccionadoras e o
baypasse e na saída 3 pára-raios. Nos barramentos de 230 kV e 69 kV estão
instalados os disjuntores de transferências, que vão interligar o barramento
principal com o de transferência. Ligado no terciário do transformador temos um
reactor trifásico de aterramento.

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Aulas 4: Data____
• Sistemas de medição
• Exercício de Aplicação 2
• Exercício completo para o desenho de uma
subestação

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SISTEMAS DE MEDIÇÃO
A finalidade dos circuitos de medição:

Manter Subestações auto-controlados,


TIPOS DE EQUIPAMENTOS USADOS NA MEDIÇÃO

TRANSFORMADOR DE CORRENTE –TC

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SISTEMAS DE MEDIÇÃO
Transformador de corrente tipo barra

Enrolamento primário e constituído por uma barra fixada


através do núcleo do transformador

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SISTEMAS DE MEDIÇÃO
Transformadores de corrente tipo bucha

Possuem características físicas especiais, sao construidos para serem


instalados imersos dentro de disjuntores ou transformadores, usando o
condutor que vem da bucha como seu primario, e a bobina do seu
secundario fica em torno condutor anteriormente referido. As demais
finalidades sao identicas ao TC instalado na linha.

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SISTEMAS DE MEDIÇÃO
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL - TP

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SISTEMAS DE MEDIÇÃO
TRANSFORMADOR DE POTENCIAL - TP

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SISTEMAS DE MEDIÇÃO
CHAVE COMUTADORA OU DE TRANSFERENCIA
Chaves destinadas a medição de tensão e corrente nas 3 fases do
circuito utilizando-se somente um medidor de tensão e um de
corrente.

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SISTEMAS DE MEDIÇÃO
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Tipos:
a - Gráficos - leituras graficamente através de fita ou disco de papel
b - Indicadores - fornecem o valor da grandeza no instante da leitura.
Podem ser analogicos ou digitais
c – Totalizadores - Fornecem o valor total da grandeza ao longo de
um periodo

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SISTEMAS DE MEDIÇÃO
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Indicativos

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SISTEMAS DE MEDIÇÃO
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

Exemplos de Totalizadores

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Exercício de Aplicação 2:
Desenhar o diagrama de uma subestação, que deverá possuir seguintes
equipamentos: 3 pára-raios, chaves seccionadoras, disjuntor com 3 TC's instalado
nas suas buchas cuja relação e de 200-5A. Os TC's da entrada do disjuntor
alimentam um wattímetro, um varímetro e um amperímetro de 0-200A e sua chave
comutadora amperimétrica. Logo após o disjuntor, estão ligados dois TP's, ligação
em V protegidos por chaves fusíveis de 6 A, ligados a uma chave Comutadora
voltimetrica e esta a um voltímetro de 0-40 KV. Após o TP temos um transformador
5 MVA, cujas tensões são 34,5 kV / 13,8 kV, ligação estrela/triangulo. A ligação do
secundário do transformador ao barramento de 13,8 KV e feita através de um
disjuntor extraível. Do barramento, saem dois circuitos alimentadores, contendo
cada um, medição de corrente com TC's de 100-5A, ligação ARON. Os TC' s
alimentam, por meio de uma chave comutadora amperimétrica um amperímetro de
0-100 A. Os alimentadores deverão conter religadores automáticos com chaves
seccionadoras e baipasse e três pára-raios. No barramento estão conectados dois
TP's com ligação em V no primário e V aterrado no secundário, protegido por
chaves fusíveis de 6A. Ligado aos TP's por meio de uma chave comutadora
voltimetrica, esta um voltímetro de 0-18 kV.

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES

Localização dos vários sectores


Em geral, em uma SE, os sectores são bem definidos e
podem ser identificados conforme abaixo:

 sector de tensao mais alta


 sector de tensao media
 sector de tensao mais baixa
 casa de comando

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES
Arranjo físico

Uma disposição física nos equipamentos bem planeada garante:

operação dos equipamentos sem dificuldade

segurança do pessoal da operação e manutenção,

O melhor arranjo será aquele que necessite a menor área possível

Para que possamos verificar a melhor área para o arranjo,


precisamos desenhar a planta de barramentos, corte e vistas
parciais, tendo com isso uma melhor visualização da SE.

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES
Planta de barramentos e equipamentos
Vista de cima da SE, onde deve aparecer os principais
equipamentos, estruturas, etc.

Padronização torna-se interessante, principalmente quanto


as dimensões e espaçamentos

A representação de uma planta de barramentos de uma


subestação elaborada depois de traçar o seu esquema
unifilar

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES
Esquema unifilar da SE de 220 kV

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES
Planta de barramentos e equipamentos da SE de 220 kV

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES
Cortes e vistas parciais

Necessário que se faça os cortes para todos os


setores da SE, de modo a esclarecer todos os
detalhes tanto de dimensões quanto da forma com
que os equipamentos sao conectados entre si.

Detalhes importantes merecem um desenho


especifico esclarecedor.

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES

corte A-A´ da planta de barramento da SE de 220 kV

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES
Esquema unifilar de uma subestação de 66 kV

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES
Planta de barramentos e equipamentos da SE de 66 kV

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LAY-OUT" DE SUBESTAÇÕES
corte A-A´ da planta de barramento da SE de 66 kV

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MSc, Engº Fernando H. Chachaia 138
MSc, Engº Fernando H. Chachaia 139
MSc, Engº Fernando H. Chachaia 140
MSc, Engº Fernando H. Chachaia 141
MSc, Engº Fernando H. Chachaia 142
MSc, Engº Fernando H. Chachaia 143
MSc, Engº Fernando H. Chachaia 144
MSc, Engº Fernando H. Chachaia 145
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