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AO SER.

PRESIDENTE DA JUNTA ADMINISTRATIVA DE RECURSO DE


INFRAÇÃO DO XXXXXXXXX

Nome completo, nacionalidade, RG sob nº xxxxxxxxx, CNH nº xxxxxxxx,


residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxxxxxxxx, nº xxx, Cidade xxxxx,
Estado xxxxxx, CEP: xxxxxx, Telefone para contato (xx) xxxxxxxxx, tendo sido
autuado através do auto de infração em anexo, vem respeitosamente através
do presente, em conformidade com o artigo 5º, inciso LV da Constituição
Federal e Artigo 281 e ss., do Código de Trânsito Brasileiro, para interpor o
presente

RECURSO ADMINISTRATIVO

Contra autuação, por legítimo direito de ampla defesa e do exercício pleno do


contraditório.

DA INFRAÇÃO

Infração: inicio da infração xxxxxx, Auto de Infração nº xxxxxx, Órgão Autuado:


órgão público xxxxxxxx.

DO VEÍCULO

MARCA:xxxxxxxx, MODELO: xxxxxxxxx, PLACA: xxxxxxxx, RENAVAM:


xxxxxxxxx.
DOS FATOS

O Auto de Infração indica que a ocorrência teria ocorrido ás xxxxx, em


endereço completo xxxxxxxx. Aplicando a penalidade de multa no valor de R$
xxxxxxx e perda de pontos perdidos xxxxxxxx na CNH.

O condutor recebeu a Notificação de Infração em data xxxxxxx, com data de


expedição em xxxxxxxx. Ocorre que a multa merece ser revista, conforme
passa a dispor.

DA NULIDADE

A infração é prevista no capítulo das infrações do CDB, nos seguintes termos:

Art. 252 do CDB;


Dirigir o veículo:
(...)

V-com apenas uma das mãos, exceto quando deva


fazer sinais regulamentares de braço, mudar a marcha
do veículo, ou acionar equipamentos e acessórios do
veículo;

Parágrafo único. hipótese prevista no inciso V


caracterizar-se-á como infração gravíssima no caso de
o condutor estar segurando ou manuseando telefone
celular. Parágrafo único incluído pela Lei nº 13.281, de
2016).

Assim, para sua configuração, exige-se que o condutor estivesse dirigindo e


manuseando o celular ao mesmo tempo.

Entretanto, referida multa não deve prevalecer, pois na realidade o recorrente


efetivamente não estava fazendo uso de telefone celular naquele momento.

É certo ainda que a notificação não veio acompanhada do devido documento


probante, como fotografia ou outro equivalente, que poderia lhe dar a
sustentação necessária para comprovar a conduta transgressora.

Não há sequer declaração do agente de trânsito, fatos estes que contrariam


frontalmente o parágrafo segundo do artigo 280 do Código de Trânsito
Brasileiro.
Ademais, não houve a necessária abordagem do condutor para lavratura do
auto de infração, de modo a constatar se realmente o mesmo estaria dirigindo
utilizando o telefone celular, e não apenas tenha levado a mão próxima a
região da cabeça.

A ausência da abordagem torna o auto uma mera presunção subjetiva de


infração e uma ofensa aos princípios da ampla defesa e do devido processo
legal.

Diante do exposto, requer o deferimento do presente recurso, na forma do


inciso I do parágrafo único do artigo 281 do Código de Trânsito Brasileiro,
determinando-se o arquivamento do auto de infração e julgando-se
insubsistente seu registro, com o consequente cancelamento da multa e a
extinção da pontuação que a infração gerou no Prontuário Geral Único do
recorrente.

Requer ainda seja concedido o efeito suspensivo no caso do recurso não ter
sido julgado em até 30 (trinta) dias da data de seu protocolo em conformidade
com o parágrafo terceiro do artigo 285 também do Código de Trânsito
Brasileiro.

Pretende provar o alegado pela produção de provas, especialmente


documental e testemunhal.

Termos em que,

Pede deferimento.

(município) - (UF), (dia) de (mês) de (ano).

(assinatura)

(nome do recorrente)
Telefone (informar)

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