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Capítulo 4 – Modulação CW Linear

Modulação: alteração sistemática de uma forma de onda (a portadora ou carrier) de acordo com as
características de outra forma de onda (sinal modulador, de modulação ou mensagem).

Tipos de modulação:
 Modulação analógica: é aplicada continuamente em resposta a um sinal de informação analógico.
 Modulação
M d l ã linear:
li DSB (Double-SideBand),
(D bl S d B d) AM (A (Amplitude
l d Modulation),
M d l ) SSB (S
(Single-SideBand),
l S d B d)
VSB (Vestigial-SideBand).
 Modulação angular: FM (Frequency Modulation), PM (Phase Modulation).

 Modulação digital: um sinal de portadora analógica é modulada por um sinal digital.


 PSK (Phase-Shift Keying): BPSK, QPSK, 8PKS, 16PKS, DPSK. DQPSK, OQPSK.
 FSK (Frequency-Shift Keying): AFSK. MFSK, DTMF
 ASK (A
(Amplitude-Shift
lit d Shift Keying):
K i ):
 QAM (Quadrature Amplitude Modulation)
 CPM (Continuous Phase Modulation): MSK, GMSK, CPFSK
 OFDM ((Orthogonal
g Frequency-Division
q y Multiplexing):
p g) DMT
 TCM (Trellis Coded Modulation)
 Spread Spectrum: DSSS, CSS, FHSS.
________________________________________________________________________
Livro do Carlson: Modulação analógica: Capítulos 4,
4 5,
5 6,
6 7,
7 8,
8 9,
9 10.
10
Modulação digital: Capítulos 11, 12, 13, 14. 15 e 16.

4.1 Sistemas e Sinais Passa Banda

A comunicação eficiente ao longo de distâncias apreciáveis, em geral, exige uma portadora senoidal de
alta frequência.
Consequentemente, aplicando-se modulação a um sinal de mensagem limitado em banda, verifica-se
que a maioria dos sistemas de transmissão de longa distância possui um resposta em frequência
passa banda.

Convenções para mensagem analógica (normalização)

Neste capítulo, uma condição essencial para a análise do sinal de mensagem x(t) é que ele possua uma
l
largura de
d banda
b d bem
b definida,
d fi id W,
W tal
t l que o conteúdo t l para f  >W
t úd espectral W seja
j desprezível.
d í l

Se for x(t) um sinal de energia, então, X(f)={x(t)} é o seu espectro de mensagem.

x(t)
(t) 
Por conveniência matemática, todas as mensagens x(t) serão normalizadas tal que suas magnitudes
não ultrapassem a unidade:

Esta normalização estabelece um limite superior para a potência média da mensagem:

quando se assume que x(t) é um sinal determinístico de potência.


Ambos
b os modelos,
d l ded sinal
i l ded energia
i ou sinal
i l de
d potência,
i poderão
d ser usados
d para x(t),
( ) ddependendo
d d
de qual se adapta melhor à circunstância.
___________________________________________
Ocasionalmente, a análise com x(t) arbitrário pode se tornar difícil, senão impossível; neste caso,
pode-se recorrer ao caso específico da modulação de tonal (ou modulação de tom) assumindo-se:

A modulação tonal permite trabalhar com o espectro de linhas unilateral e simplificar os cálculos da
potência.
Além disso, se for possível determinar a resposta do sistema de modulação à uma frequência particular,
fm, pode-se inferir a resposta para todas as demais frequências na banda da mensagem (excetuando-se
os casos onde não linearidades estejam presentes).
presentes)
____________________________________________
Para revelar o potencial dos efeitos não lineares, deve-se usar modulação com multi-tons, como

sendo A1+A2+...  1, tal a satisfazer (4.1-1).

Exemplo 4.1-1: Modulação de um sinal x(t) arbitrário

Dada uma mensagem cujo espectro é passa baixa, tal que o conteúdo espectral para f  >W seja
desprezível, usando-se a propriedade da modulação, x(t) modula uma frequência portadora fc para criar
o sinal modulado passa-banda:
p

(espectro da mensagem, passa baixa)

(espectro modulado, passa banda)

Multiplicando-se
Multiplicando se a mensagem por cos2fct no domínio do tempo,
tempo translada
translada-se
se seu espectro de
frequências por fc.
A forma de X(f) é preservada no gráfico de Xpb(f).
O sinal modulado ocupa uma banda BT = 2W Hz.
Sinais passa banda

Considere-se um sinal real de energia, vpb(t), cujo espectro Vpb(f) tem o formato da figura abaixo:

O espectro exibe simetria hermitiana, pois vppb(t) é real, porém, Vppb(f) não necessariamente é
simétrico em relação a fc.

Definição: sinal passa banda

(O sinal não tem nenhum conteúdo espectral fora da banda com largura 2W,
2W centrada em fc.))

No domínio do tempo, vpb(t) tem a forma

sendo A(t) a envoltória e (t) a fase. (ver adiante)

Descrição de envoltória e fase de um sinal passa banda:

p Para vbp (t )  x (t ) cos 2f c t


Exemplo:
A(t)
x(t) (quando a mensagem torna-se
negativa, ocorre uma reversão
de fase, equivalente a ajustar a
x(t) fase (t) do cosseno a 180 )
0

(t)=0 (t)=180o

Tem-se uma senóide na frequência fc com uma variação lenta da amplitude e do ângulo de fase.
Por definição, a envoltória é sempre não negativa, tal que A(t)  0.
Quando ocorrem amplitudes negativas em A(t), elas são absorvidas pelo ângulo de fase (t) = 1800.
Fasores no plano complexo:
vbp (t )  A(t ) cos  (t ) cos  c t  A(t ) sin  (t ) sin  c t

Em =c.

O fasor girante na Fig. 4.1-4a tem comprimento A(t) e ângulo ct+(t).


Porém, o termo ct representa uma rotação estacionária, no sentido anti-horário, de fc rotações por
g , e que
segundos, q pode
p ser suprimido
p (pode
(p ficar implícito),
p ), como mostrado na Fig.
g 4.1.4b.
Por definição:

e então:
(ver adiante)

Descrição de portadora-quadratura (quadrature-carrier) de um sinal passa banda:


Componentes em fase (in phase) e em quadratura (ângulo de 900 em relação ao primeiro):

respectivamente, de
vbp (t )
descrição de portadora-quadratura
A TF de ((4.1-7)) ggera:

sendo: e

_______________________________
P outro
Por t lado,
l d a descrição
d i ã de d envoltória
ltó i e fase
f discutida
di tid
anteriormente:
vbp (t )  A(t ) cos[ c t   (t )]

não pode ser prontamente convertida ao domínio da frequência


frequência,
pois

as quais não possuem transformadas de Fourier.


A fim de satisfazer a condição passa banda:

as componentes em fase e em quadratura na equação

devem se
deve ser ssinaiss p
passa
ss bbaixa co
com:: , .

Vbp(f) consiste de dois espectros passa baixas, Vi(f) e Vq(f), que foram transladados, e, no caso de
Vq(f), deslocado em quadratura de fase.

O espectro do equivalente passa baixa é: por definição

??? Ver a demonstração a seguir 

(continua...)

(espectro passa banda)


u(f)

1
Vbp ( f  f c )  [Vi ( f  f c  f c )  Vi ( f  f c  f c )] V pb ( f  f c )
2
j
 [Vq ( f  f c  f c )  Vq ( f  f c  f c )]
2 V pb ( f  f c )
arg V pbb ( f  f c )
u(f+fc)

 2 fc  fc W 0 W
_______________________________________________________
Equivalente passa baixa:
(espectro do equivalente
passa baixa )

O espectro
p Vp ( f ) equivale
q a porção
p ç positiva
p
de Vpb(f) transladada em direção à origem.
Dado:

A inversão para o domínio do tempo conduz ao sinal equivalente passa baixa (envoltória complexa):

Portanto, vp (t ) é um sinal complexo fictício, cuja parte real se iguala a vi (t ) / 2 e cuja parte
imaginária se iguala a v q (t ) / 2 .
Obs:
Alternativamente, a conversão de retangular para polar gera:
1 A(t )
vp (t )  [ A(t ) cos  (t )  jA(t ) sin
i  (t )]  [  (t )  j sin
[cos i  (t )]
2 2
complex envelope ou pré-envoltória

A conexão entre vp (t ) e vpb(t)


( ) é ddefinida
fi id a partir
i de
d (5.1-5),
( ) ou seja:
j

conduzindo a:

a qual expressa a transformação passa baixa equivalente para passa banda no domínio do tempo.

vbp (t )  2 Re[[vp (t ) e jct ] z  z*


Re[ z ] 
Re[z
2
______________________________________________________________________
vp (t ) e jct  v*p (t ) e  jct
Dado que: vbp (t )  2 Re[ z ]  2  vp (t ) e jct  v*p (t ) e  jct
2
j 2f c t
tem-se: V pb ( f )  [v pb (t )]  [vp (t ) e ]  [v*p (t ) e  j 2f ct ]
+ simples
exige detalhes
Lembrando qque vp ((t ) é complexo,
p então:
*

 
 dt    vp (t ) e j 2ft dt   [Vp ( f )]*  V*p ( f )
 j 2ft
[v (t )] 
*
p
*
v (t ) e
p
   
[v *p (t ) e  j 2f ct ]  V*p ( f )  V*p [ ( f  f c )] (teorema da modulação complexa)
f  f  fc
Assim, a transformação inversa, de passa baixa equivalente para passa banda, no domínio da
frequência, será:

cuja primeira parcela corresponde a porção de frequências positivas de Vpb(f), enquanto que a segunda,
constitui a porção de frequências negativas.
Uma vez que se está tratando apenas com sinais passa bandas reais, mantém-se a simetria hermitiana
de Vpb(f), e pode-se usar a expressão simples:
((comprovar
p graficamente
g esta afirmação)
ç )
Transmissão
s ss o Passa
ss Banda
d
Seja xbp(t) um sinal passa banda aplicado a um sistema passa banda com reposta em frequência
Hpb(f), como mostrado na Fig. 4.1-6a:
complex frequency response

Em vez de se trabalhar com Ypb(f) = Hpb(f)Xpb(f), é vantajoso usar o espectro equivalente passa baixa:

sendo

a resposta em frequência do equivalente passa baixa do sistema mostrado na Fig. 4.1-6b.

Vantagens:
 Substitui-se
S b i i o sinal i l passa banda
b d ded entrada
d por um sinal
i l equivalente
i l passa baixa.
b i
 Substitui-se o sistema passa banda por um sistema equivalente passa baixa.
 Simplifica-se a análise, uma vez que usualmente se conhece melhor o comportamento de sistemas
passa baixas.

______________________________________________________________
Uma vez obtida a resposta desejada Yp ( f ) , calcula-se a TFI:
pré-envoltória
pré envoltória de ybp(t)

e executa-se a conversão inversa, do sistema passa baixa equivalente para o sistema passa banda
original,
g , aplicando-se
p ((4.1-12),
), ou seja:
j
ybp (t )  2 Re[ yp (t ) e jct ]
Ou então, pode-se obter as componentes de saída em fase e em quadratura, fazendo
z  z* y (t )e jct  y *b (t )e  jct
y pb (t )  2 Re[ z ]  2  2 b
2 2
 y b (t ) cos  c t  jy b (t ) sin  c t  y *b (t ) cos  c t  jy *b (t ) sin  c t
 [ y b (t )  y *b (t )] cos  c t  [ jy b (t )  jy *b (t )] sin  c t

Ou seja: y pb (t )  y i (t ) cos  c t  jy q (t ) sin  c t

sendo y i (t )  Re[ y p (t )]  j Im[ y p (t )]  Re[ y p (t )]  j Im[ y p (t )]


y q (t )   j{Re[ y p (t )]  j Im[ y p (t )]}  j{Re[ y p (t )]  j Im[ y p (t )]}

ou
ybp (t )  2 Re[[ yp (t ) e jct ]
______________________________________________________________
Ou, as componentes de envoltória e fase:
y bp (t )  2 Re[ y p (t ) e j arg[ yb ( t )] e jct ]

y pb (t )  2 y b (t ) cos{ c t  arg[ y b (t )]}


quais sejam:
y pb (t )  Ay cos{ c t   y (t )}

com

Exemplo 4.1-2: Delay de portadora e de envoltória


Considere-se um sistema passa banda com espectro de magnitudes constante mas deslocamento de fase
não linear (f) ao longo de sua banda:

Assumindo-se que as não linearidades sejam relativamente suaves, pode-se assumir a aproximação em
série de Taylor em torno de f = fc:
m  f  f c , m  f ,  ( f  f c ) / f   (m) / m   ( f ) / f
 ( f )
 ( f )   ( fc )  ( f  f c )  ...
f f  f c
 ( f  f c )  ( f )
 ( f  fc )   ( fc )  ( f  f c  f c )  ...   ( f c )  f  ...
f f
f  fc f  fc (continua...)
 ( f )
 ( f  fc )   ( fc )  f  ...
f f  fc
_________________________________________________
A qual pode ser escrita como:  ( f  f c )  c t0  t1

com

sendo

A fim de interpretar os parâmetros t0 e t1, considere-se que o sinal de entrada tenha fase nula ((t)=0),
t l que: xbp (t )  Ax (t ) cos c t .
tal
Recorrendo-se ao par (4.1-5) e (4.1-11b):

1
se reconhece que: xp (t )  Ax (t ) .
2
Se o espectro
p de entrada Xbp(f) cabe inteiramente dentro da banda passante
p do sinal,, de ((4.1-14):
)

conclui-se que

(continua...)

1
xp (t )  Ax (t )
2

____________________________________________
Recorrendo ao teorema do delay:

j t
Aplicando-se
Aplicando se (4.1 12): ybp (t )  2 Re[[ yp (t ) e c ]
(4.1-12):

obtém-se:

C
Conclusão:
l ã

 t0 é o delay da portadora;
 t1 é o delayy da envoltória;;
 Como t1 independe da frequência, a envoltória não sofre distorção por delay;
 Para que isto ocorra, d/df deve ser flat;
 Neste caso, o delay da envoltória é chamado de delay de grupo;
 A ddefasagem
f na portadora
t d não
ã é importante
i t t se a informação
i f ã estiver
ti contida
tid na envoltória.
ltó i #
Sistema ressonante paralelo
O sistema passa banda mais simples é o circuito ressonante paralelo (ou sintonizado):

Sua resposta em frequência de tensão pode ser escrita como (demonstrar esta relação!):

sendo f0 e Q a frequência de ressonância e fator de qualidade, respectivamente, dados por:

(continua...)

A partir de (4.1-17a):

demonstra-se que a largura de banda de 3 dB é dada pela relação bem conhecida (demonstrar isto!):

Desde que circuitos sintonizados práticos em geral possuem 10 < Q < 100, a largura de banda de 3 dB
fica dentro de 1% a 10% do valor da frequência central.
___________________________________________
Um sistema passa banda completo consiste de um canal de transmissão mais amplificadores
sintonizados e dispositivos de acoplamento conectados a cada terminação e, portanto, a resposta em
frequência
q tem uma forma mais complicada
p qque (4.1-17a).
( )
Contudo, vários efeitos físicos mantêm tal tipo de conexão entre a largura de banda do sistema e a
frequência da portadora fc (geralmente, igual a f0).
_______________________________________________________________________________________

Por exemplo,
exemplo as antenas num sistema de rádio produzem distorção considerável,
considerável a menos que a faixa
de frequência seja pequena comparada com fc.
Além desse exemplo, o projeto de amplificador passa banda razoavelmente não distorcente torna-se
muito difícil se B é muito grande ou muito pequena comparada com fc.
________________________________________________________________________________________

Como uma regra prática, a largura de banda fracionária B/fc deve ser mantida dentro da faixa:

pois, caso contrário, a distorção do sinal pode ficar além do escopo de equalizadores práticos.
A partir de (4.1-18):

conclui-se que: “grandes larguras de banda demandam frequências portadoras elevadas”.


Na Tabela 4.1-1, emprega-se
p g a largura
g de banda nominal B  0.02 fc.

Obviamente larguras de banda maiores (que não obedecem a regra prática) podem ser conseguidas,
Obviamente, conseguidas
porém, com o aumento do custo e da complexidade dos circuitos.
______________________________________
A escolha da frequência intermediária (FI) dos sistemas de comunicação também costuma obedecer a
regra prática B  0.02 fc:

 AM (535 a 1650 kHz): B = 10 kHz  fFI = 455 kHz tal que B/fFI  0.02.
 FM (88.1 107 9 MHz): B = 200 kHz  fFI = 10.7
(88 1 a 107.9 10 7 MHz tal que B/fFI  0.02.
0 02

Exemplo 4.1-3: Transmissão de pulso passa banda


Recordação: Na seção 3.4 verificou-se que para transmitir um pulso de duração  em banda base,
exige-se um canal com uma largura de banda B conforme (3.4-10), ou seja: B  1 / 2 .
alguma distorção

Recordação: Na seção 2.3 se observou que a translação em frequência converte um pulso de banda
base num sinal passa banda (pulso de RF) e dobra sua largura espectral, tornando-se: 2B  2(1/2).
largura de banda = 2/
(pouquíssima distorção)

A partir daí conclui-se que a transmissão passa banda de um pulso exige que: .
admite se alguma distorção
admite-se
(continua...)
Transmissão de pulso de RF sem distorção:
___________________________________________________
Exemplo 4.1-3: Transmissão de pulso passa banda (...continuação)
Desde qque (4.1-18):
( )

impõe uma restrição adicional, ou seja, 0.1 fc > B , a frequência portadora deve satisfazer a:

_______________________________
E
Exemplo:
l Para
P fi fins de
d ilustração,
il t ã se um pulso
l tem
t largura
l  = 1 s, então,
tã a transmissão
t i ã passa banda
b d
exige que B  1 MHz e fc > 10 MHz. #

As relações acima têm sido usadas a tempos como norma de procedimento em trabalhos de radar e
campos relacionados (transmissão de pulsos de RF).

Largura
g de banda
Em sistemas práticos, existe mais de uma forma de se definir largura de banda:
 Largura de banda absoluta
frequências de fa  fb, onde 100% da energia está confinada.
Corresponde a faixa de frequências, confinada
Só é possível aplicar esta definição a filtros ideais e sinais ilimitados no tempo.

 Largura de banda de 3 dB
Também é denominada de largura de banda de meia potência, e corresponde a faixa de frequências
entre extremos onde a potência de sinal cai de 3 dB em relação ao valor máximo.

 Largura de banda de ruído


Será definida na seção 9.3.

 Largura de banda ocupada (occupied bandwidth)


Esta é uma definição do FCC (Federal Communications Commission, agência governamental norte
americana): “largura de banda onde, abaixo e acima de seus limites, cada potência média radiada é
igual a 0.5% da potência total radiada por uma dada emissão”.
Ou seja,
seja 99% da energia está contida na banda de sinal
sinal.

 Largura de banda de potência relativa (relative power spectrum bandwidth)


O nível de potência fora dos limites desta largura de banda é reduzido a algum valor relativo ao seu
nível máximo, normalmente especificado em decibéis negativos.
Exemplo:
Sinais de FM deve ficar limitados a emitir apenas em 200 kHz de banda passante.
Porém, tudo aquilo que é limitado no tempo será ilimitado em frequência; além disso, não existem
filtros passa banda ideais.
ideais
Por fim, como será visto adiante, as fórmulas para se determinar a largura de banda de FM (processo
não linear) são apenas aproximações.
Isto significa que alguma energia fatalmente será radiada fora da banda passante de 200 kHz!

Neste caso, o FCC utiliza o conceito de “largura de banda ocupada”: 99% da energia radiada deve
estar confinada dentro da faixa de 200 kHz.
kHz

Exemplo:
Supor que o sinal de radiodifusão de FM da emissora descrita acima tenha uma potência máxima de
portadora igual a 1000 watts.

Neste caso, o FCC também pode empregar o conceito de “largura de banda de potência relativa (relative
power spectrum bandwidth)”: 40 dB.

Como 40
40 dB corresponde a 1/104 (pois 10 log 104 = 40)
40), significa que a emissão de potência da
emissora não excede 0,1 W (= 1000/104) fora da faixa especificada por (fc 100 kHz).

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