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CÓDIGO
DE ÉTICA
E CONDUTA
PROFISSIONAL
Comissão de elaboração
Rev. Sergio Gini
Rev. Paulo Cesar de Souza

Revisão
Rev. Gerson Correia de Lacerda

Diagramação
Seiva D'artes

Diretoria da Assembleia Geral

Presidente
Rev. João Luiz Furtado
1º Vice-Presidente
Rev. Ézio Martins de Lima
2º Vice-Presidente
Rev. Leontino Farias dos Santos
1º Secretário
Rev. Alex Sandro dos Santos
2º Secretário
Rev. Moacir Enos Rosa

Secretário Geral
Rev. Gerson Correia de Lacerda
ÍNDICE

1. APRESENTAÇÃO.................................. 04 3. 6. RELACIONAMENTO COM


OUTRAS DENOMINAÇÕES
2. CONDUTA BÁSICA.............................. 05 CRISTÃS........................................................ 16

2. 1. DE ACORDO COM A LEI 4. CONFLITO DE INTERESSES............... 16


E AS NORMAS APLICÁVEIS.................. 05
5. MANUSEIO DE
2. 2. HONESTIDADE, PROPRIEDADE DA IPIB...........................17
INTEGRIDADE
E RESPEITO MÚTUO................................05 5. 1. USO DOS ATIVOS DA IPIB......... 18

2. 2. 1. ATENÇÃO COM 6. TRATAMENTO


A DISCRIMINAÇÃO..................................06 DA INFORMAÇÃO......................................18

2. 3. REPUTAÇÃO E IMAGEM................07 6. 1. CONFIDENCIALIDADE..................... 20

2. 3. 1. REDES SOCIAIS............................07 7. SEGURANÇA E SAÚDE.........................21

2. 4. GESTÃO E 8. IMPLEMENTAÇÃO E
RESPONSABILIDADE............................. 08 MONITORAMENTO DE
COMPLIANCE..............................................22
2. 5. VESTUÁRIO
E ASSESSÓRIOS....................................... 10 9. PORTAL DA TRANSPARÊNCIA
/OUVIDORIA................................................22
3. RELACIONAMENTO COM
PARCEIROS E ENTIDADES 9. 1. COMO RELATAR
EXTERNAS................................................. 11 UMA SITUAÇÃO?........................................23

3. 1. COMBATE À CORRUPÇÃO........... 11 9. 2. COMISSÃO DE ÉTICA.......................23

3. 2. PRESENTES E BENEFÍCIOS......... 12 10. DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA


AO CÓDIGO DE ÉTICA E
3. 3. PREVENINDO E CONDUTA PROFISSIONAL
TRATANDO FRAUDES............................ 13 DA IPIB..........................................................24

3. 4. RELACIONAMENTO 11. DISPOSIÇÕES FINAIS..........................24


COM FORNECEDORES...........................14
ANEXO I........................................................ 25
3. 5. RELACIONAMENTO COM
IGREJAS E CONCÍLIOS........................... 15 ANEXO II....................................................... 26
APRESENTAÇÃO

Transparência, integridade e ética são


elementos inseparáveis da Igreja de Cristo.
No âmbito de sua organização, enquanto
entidade da sociedade civil, e no relacio-
namento com outras entidades e organis-
mos, a integridade e a transparência têm
de estar no centro de todas as suas ações.

A Comissão Executiva da Assembleia Geral


da IPIB, consciente de que a integridade
está fundamentada na retidão e na impar-
cialidade, sendo ambas uma forma de
conduta e uma atitude de base, instituiu o
Código de Ética e Conduta Profissional
para auxiliar na condução de relações
internas e externas de sua Diretoria e da
administração em geral.

Adotar um Código de Ética e Conduta sig-


nifica que não devemos nos concentrar
apenas no cumprimento da lei, mas fun-
damentalmente em um comportamento
ético, correto e íntegro. Para tanto, essa
conduta ética será exigida de todos os
componentes da estrutura organizacional
da IPIB, sejam eles eleitos, nomeados, con-
tratados, terceirizados e voluntários. Será
exigida também dos membros das comis-
sões nomeadas pela Assembleia Geral ou
por sua Comissão Executiva.

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2 . CONDUTA BÁSICA

2. 1. DE ACORDO COM A LEI


E AS NORMAS APLICÁVEIS Em coerência com a Palavra de
Deus e os princípios da IPIB, não
A conduta profissional de todos toleramos qualquer tipo de dis-
os componentes da estrutura criminação contra qualquer
organizacional da IPIB está bali- pessoa com base nestas caracte-
zada pela Bíblia Sagrada e no res- rísticas, nem qualquer assédio ou
peito às leis, normas e procedi- comportamento ofensivo, de ca-
mentos administrativos dos ráter moral, sexual ou pessoal.
locais onde atuam.
A IPIB reconhece e incentiva o
Ninguém pode alegar o desco- ministério feminino ordenado e,
nhecimento da lei e das normas sendo assim, não toleramos a mi-
para justificar o seu descumpri- soginia ou qualquer conduta que
mento. Independentemente das se valha da condição feminina
sanções previstas na lei vigente e para desmerecer ou criar estere-
aplicável, todos os colaboradores ótipos relacionados com uma su-
responsáveis por uma infração posta baixa eficácia das mulhe-
serão submetidos a medidas dis- res no trabalho e com a sua falta
ciplinares por não cumprimento de capacidade de gestão.
dos seus deveres profissionais.
Esses princípios aplicam-se tanto
2. 2. HONESTIDADE, internamente como à conduta
INTEGRIDADE E RESPEITO na relação com parceiros, orga-
MÚTUO nismos, outras denominações,
fornecedores de produtos ou ser-
Respeitamos a dignidade pesso- viços ou prestadores de serviços
al, a privacidade e os direitos e para a instituição.
garantias individuais de cada um.

Colaboramos e trabalhamos
com pessoas de diversas origens
étnicas, idades, culturas,
incapacidades, gêneros e visões
de mundo.

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2. 2. 1. ATENÇÃO COM A DISCRIMINAÇÃO

A IPIB espera um ambiente de A organização preza por um am-


trabalho respeitoso e adota práti- biente de respeito e adota práti-
cas que coíbem a discriminação, cas de comportamento respon-
o assédio, o desrespeito, a explo- sável tratando qualquer pessoa
ração e o preconceito de qual- de forma respeitosa e igualitária.
quer natureza.
Não obstante, tomamos decisões
Comportamentos discriminató- todos os dias, afetando, por vezes,
rios em função da cor, gênero, as pessoas com quem trabalha-
religião, nacionalidade (incluindo mos e nos relacionamentos
os refugiados), orientação sexual, como organização. Por isso, deve-
origem social, preferências políti- mos fundamentar nossas ações
cas, entre outros, não são práticas em argumentos corretos, hones-
aceitáveis pela IPIB. tos e não em fundamentos ina-
dequados, tal como a discrimina-
ção ou a coerção.

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2. 3. 1. REDES SOCIAIS

Para a IPIB, a reputação e a credi-


bilidade são importantes, pois
contribuem para a manutenção
da imagem de igreja zelosa e
confiável. Assim, alguns cuidados
são essenciais:

I. Não divulgue informações


2. 3 REPUTAÇÃO E IMAGEM
da IPIB, nem comente situações
de seu cotidiano de trabalho em
redes sociais, com pessoas
A reputação da IPIB enquanto alheias à organização. Isto se
organização da sociedade civil é aplica a informações divulgadas
determinada pelas nossas ações e dentro e fora da IPIB, incluindo
pela forma como cada um de nós parceiros, familiares e amigos;
se apresenta e se comporta. Um
comportamento ilegal, desones-
to, antiético ou inadequado por
parte de qualquer dirigente ou co-
laborador pode prejudicar consi-
deravelmente a imagem da IPIB.

Todos os dirigentes e colaborado-


res devem empenhar-se em
manter e promover a boa imagem
e reputação da IPIB, sendo que a
conduta deve ser pautada pela
integridade e moralidade nas
ações, observando responsabilida-
de e diligência nas atividades.

A publicação ou divulgação de opi- II. Nos e-mails, zele


niões pessoais a respeito da IPIB pela aparência pessoal
(especialmente, mas não se limi- ao usar foto de rosto
tando, a qualquer decisão, projeto, para que as pessoas
programa) devem ser evitadas. De- possam lhe identificar.
ve-se evitar a confusão entre opi-
nião pessoal e institucional.

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2. 4. GESTÃO E RESPONSABILIDADE

A cultura de integridade e confor- Os gestores devem conceder aos


midade de uma organização seus colaboradores o máximo
começa de cima. Todos os direto- possível de responsabilidade, de-
res, ministros, secretários, conse- finindo com toda a clareza que
lheiros e gestores têm de cumprir devem garantir a conformidade
os seus deveres de organização e sempre e em todos as circuns-
supervisão. Todos os gestores são tâncias.
responsáveis por todos os colabo-
radores sob a sua alçada. Todos Essas responsabilidades dos ges-
os gestores têm de merecer res- tores não isentam os colaborado-
peito gerado pelo exemplo da res dos seus deveres. Temos de
sua conduta pessoal, desempe- trabalhar todos em conjunto,
nho, abertura de espírito e com- sinergicamente, para cumprir
petências sociais. todas as normas aplicáveis e
todas as políticas e orientações
Os gestores têm de destacar a da IPIB.
importância de uma conduta éti-
co-moral e transparente, fazer Cabe aos gestores garantir que
dela tópico habitual das ativida- não ocorram infrações às normas
des diárias e promovê-la por no âmbito da sua área de respon-
meio de liderança pessoal e for- sabilidade que possam ser evita-
mação. Devem manter-se acessí- das com a devida supervisão.
veis caso os colaboradores pre-
tendam expressar suas preocu-
pações, colocar questões ou de-
bater problemas profissionais ou
pessoais.

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A responsabilidade será sempre dos gestores, mesmo
que tenham delegado determinadas tarefas a terceiros.
Em particular, os gestores têm os seguintes deveres:

Selecionar cuidadosamente os colaboradores com

I base nas respectivas qualificações e adequabilidade


a título pessoal e profissional. O dever de diligência
aumenta proporcionalmente à importância da
tarefa a ser desempenhada pelo colaborador;

Fornecer aos funcionários, estagiários e

II aprendizes instruções precisas, completas e


vinculativas, especialmente no que se refere
ao cumprimento da lei e normas;

III Garantir que o cumprimento da lei e


das normas seja continuamente monitorado;

Comunicar claramente aos colaboradores a impor-


tância da integridade e da conformidade nas ativi-

IV dades cotidianas. Têm igualmente de comunicar


que as infrações às normas, legislação vigente e a
este Código de Ética e Conduta são inaceitáveis e
implicarão em consequências.

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2. 5. VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS

A IPIB entende que roupas e O traje informal é a vestimenta


acessórios são manifestações de padrão para o uso diário. Esse traje
estilos, preferências e personali- também é recomendado para
dades. Porém, recomenda-se reuniões informais de trabalho.
que todos os funcionários e com-
ponentes da estrutura organiza- O traje casual poderá ser libera-
cional, incluindo os membros da do, a critério da Administração
Comex-AG, utilizem roupas ade- Geral do Escritório, às sextas-fei-
quadas ao ambiente de trabalho ras, quando apenas houver movi-
e às reuniões técnicas e adminis- mentação interna de trabalho
trativas. dos colaboradores.

O traje formal é a vestimenta


padrão para reuniões com insti-
tuições, denominações parceiras
ou até mesmo para receber visi-
tas consideradas importantes no
escritório.

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3. RELACIONAMENTO COM PARCEIROS E ENTIDADES EXTERNAS

3. 1. COMBATE À CORRUPÇÃO

Nenhum componente da estrutu- Também são vedadas essas atitu-


ra organizacional da IPIB poderá, des realizadas de modo indireto
direta ou indiretamente, oferecer, com utilização de um consultor,
prometer, conceder ou autorizar a intermediário, parceiro ou outro
entrega de valores monetários ou terceiro, que irá utilizar sua posi-
outros bens ou vantagens a quem ção para influenciar indevida-
quer que seja em troca de influên- mente qualquer agente público.
cia para obter qualquer benefício
indevido. A expressão “agente público”, de
maneira geral, em face do Código
Qualquer oferta, promessa, con- Penal, inclui gestores ou funcio-
cessão ou presente tem de estar nários de quaisquer organismos,
de acordo com as leis aplicáveis e agência ou entidade legal, estatal
as políticas institucionais da IPIB, ou governamental, em qualquer
não podendo gerar qualquer apa- nível, nacional ou internacional.
rência de má fé ou inadequação. Inclui, igualmente, candidatos a
cargos políticos, gestores e fun-
cionários de partidos políticos.

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3. 2. PRESENTES E BENEFÍCIOS

Devemos ter cautela com atitudes que possam influenciar o com-


portamento ou as decisões da organização. Assim, é vedado aos
componentes da estrutura organizacional da IPIB:

Aceitar ou oferecer, direta ou indiretamente, favores,


dinheiro ou presentes de caráter pessoal, que resultem
I de relacionamentos com a IPIB e seus concílios, e que
possam influenciar decisões, facilitar apoios ou benefi-
ciar terceiros;

II Dar tratamento preferencial a quem quer que seja, por


interesse ou sentimento pessoal ou profissional;

III Usar o cargo para solicitar favores ou serviços pessoais a


terceiros e a subordinados;

Deixar de comunicar, formalmente, o recebimento de


brindes distribuídos a título de cortesia, propaganda,
divulgação habitual ou por ocasião de datas festivas
IV ou comemorativas, que tenham valor comercial signi-
ficativo.

Realizar despesas com parceiros (refeições, transporte,


hospedagem ou entretenimento, entre outros) que
v impliquem em constrangimento ou compromisso de
retribuição, exceto aquelas acordadas formal e previa-
mente, inclusive com ciência da administração da IPIB.

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3. 3. PREVENINDO E TRATANDO FRAUDES

A IPIB tem como objetivo se rela- II. comunicar imediatamente,


cionar com parceiros, organis- à alçada superior, toda operação
mos, instituições, clientes inter- que possa ser considerada sus-
nos e externos, fornecedores de peita, bem como aquelas que
produtos e serviços, prestadores apresentem indícios ou que este-
de serviço, terceiros, cujas ativida- jam comprovadamente relacio-
des se processem de acordo com nadas com lavagem ou ocultação
a lei e cujos fundos provenham de bens, direitos e valores, bem
de fontes legítimas. como de uso indevido de dados e
cadastro;
Os componentes da estrutura III. abster-se da realização de
organizacional da IPIB, reconhe- atos que possam comprometer a
cendo a criticidade, a severidade reputação e a imagem da organi-
e o efeito lesivo provocado por zação, bem como da própria IPIB,
organizações criminosas, se com- não praticando e repelindo qual-
prometem a obedecer às diretri- quer negócio ou atividade ilícita
zes legais, normativas e institucio- ou que apresentem indícios de
nais para impedir o uso de dados ilicitude;
pessoais constantes em seus IV. abster-se de comentar qual-
cadastros, a lavagem de dinheiro, quer informação ou emitir opi-
a ocultação de bens, direitos e nião que possa ser utilizada pelo
valores conforme segue: interlocutor para a realização ou a
participação em negócios ou ati-
I. conhecer e aplicar as normas vidades escusas ou questioná-
e os procedimentos internos rela- veis;
cionados à prevenção e combate V. manter-se vigilante no sen-
à lavagem ou ocultação de bens, tido de identificar e repelir as ten-
direitos e valores previstos em ma- tativas de uso da IPIB para negó-
nuais e/ou normativos da IPIB; cios ou práticas ilícitas, fraudes
ou crimes de qualquer natureza;
VI. não fornecer, ceder ou repas-
sar, por qualquer meio ou forma,
documentos e informações que
estejam protegidos por sigilo ou
por acordo de confidencialidade,
exceto quando prévia, expressa e
formalmente autorizado;

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3. 4. RELACIONAMENTO
VII. não fornecer, ceder ou
COM FORNECEDORES
repassar, por qualquer meio ou
forma, a quem quer que seja, A IPIB espera que os seus forne-
senhas de uso pessoal para cedores de produtos e serviços
acesso à rede de computadores e ou prestadores de serviços parti-
a sistemas de informações da lhem de seus valores. Portanto,
IPIB; no relacionamento com esses
VIII. abster-se, direta ou indireta- fornecedores ou prestadores de
mente, em nome próprio, de serviços, os componentes da
firmar, contratar, controlar, cus- estrutura organizacional deverão:
todiar, intermediar ou represen- I. basear-se em critérios técni-
tar interesses de fornecedores ou cos, profissionais, éticos e nas ne-
terceiros; cessidades específicas de cada
IX. zelar pela manutenção e atividade, na escolha e contrata-
integridade de todo e qualquer ção de fornecedores, não ense-
documento e registro interno, jando favorecimento de qualquer
não permitindo, em hipótese natureza;
alguma, que sejam retirados, II. selecionar e contratar
alterados ou destruídos, com o apenas fornecedores de reconhe-
propósito de ocultar ou dissimu- cida idoneidade, imparcialidade,
lar procedimento inadequado ou transparência e ética;
em desacordo com a legislação, III. não realizar negócios com
bem como regulamentação fornecedores de reputação duvi-
interna ou externa; dosa ou que descumpram exi-
X. manter constantemente gências legais, em especial nos
atualizados os cadastros que aspectos tributários, trabalhistas
mantenha na organização. e previdenciários.

Os colaboradores têm igualmen-


te de cumprir todos os requisitos
de contabilidade, manutenção
de registros e relato financeiro
aplicáveis aos ativos líquidos e
aos pagamentos associados a
transações decorrentes dos ins-
trumentos jurídicos assinados
e/ou autorizados pelos gestores.

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3. 5. RELACIONAMENTO
COM IGREJAS E CONCÍLIOS

A IPIB é uma federação de igrejas VIII. oferecer a garantia de que


e a maior parte de sua atividade todas as decisões tomadas pelos
fim está relacionada diretamente concílios possam ser cumpridas
com as igrejas e concílios (As- na sua totalidade, excetuando
sembleia Geral, Sínodos e Presbi- aquelas que divergirem dos sím-
térios). Todos os componentes da bolos de fé e do ordenamento
estrutura organizacional da IPIB jurídico da IPIB;
devem zelar para que esse rela- IX. oferecer meios e ferramen-
cionamento seja o mais ético e tas que atendam às necessida-
transparente possível. Nesse sen- des das igrejas e concílios, bem
tido, se comprometem a: como os próprios objetivos da
IPIB, observado o ordenamento
I. cooperar no sentido de atin- jurídico e os recursos disponíveis;
gir todos os objetivos e metas da X. zelar pela correta utilização
denominação; e aplicação dos recursos advin-
II. atender com profissionalis- dos da federação e deles prestar
mo, respeito, cordialidade, pres- contas à Assembleia Geral.
teza e confidencialidade;
III. oferecer as informações soli-
citadas de forma transparente,
consistente e precisa;
IV. não prestar informações ou
orientações das quais não tenha
conhecimento ou segurança su-
ficientes;
V. garantir que as informações
ou orientações fornecidas foram
efetivamente compreendidas;
VI. oferecer canais de comuni-
cação acessíveis e divulgá-los de
maneira apropriada;
VII. zelar pela qualidade do ma-
terial utilizado na divulgação de
informações de interesse de um
concílio, em particular, ou da de-
nominação, coletivamente;

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3. 6. RELACIONAMENTO 4. CONFLITOS
COM OUTRAS DENOMINAÇÕES DE INTERESSES
CRISTÃS

A IPIB reconhece como ramos Os funcionários e componentes


legítimos do Cristianismo todas da estrutura organizacional da
as comunhões eclesiásticas que IPIB têm o dever de tomar deci-
mantêm a vida dos sacramentos, sões no melhor interesse da orga-
a virtude da fé cristã e a integri- nização e não com base em inte-
dade do ensino das Sagradas Es- resses próprios e/ou pessoais.
crituras do Antigo e Novo Testa-
mentos, tendo-as como única Os componentes da estrutura
regra de fé e prática. organizacional da IPIB não
podem utilizar, para firmar ins-
No relacionamento com essas trumentos jurídicos ou aquisi-
denominações cristãs, os compo- ções pessoais, empresas com as
nentes da estrutura organizacio- quais tenham relações decorren-
nal da IPIB se comprometem a tes de atividades ou trabalhos de-
definir planos de ação e estraté- senvolvidos com a IPIB, ou no
gias de expansão, plantação e âmbito das atividades em nome
revitalização de igrejas, baseados da IPIB, caso possam obter qual-
em princípios bíblicos, éticos e quer benefício indevido nesses
critérios eclesiásticos. contratos ou aquisições pessoais.

A IPIB não deve difundir informa- Para evitar conflitos de interesses,


ções que possam vir a denegrir, os funcionários e componentes
em qualquer aspecto, a imagem da estrutura organizacional da
ou os princípios doutrinários e IPIB se comprometem a não:
teológicos das comunhões ecle-
siásticas reconhecidas e deve I. acumular atividades confli-
pautar o relacionamento interde- tantes ou desenvolver negócios
nominacional e ecumênico na particulares que interfiram no
honestidade, integridade e justi- tempo de trabalho dedicado à
ça, bem como em consonância entidade e nas decisões necessá-
com a Palavra de Deus e com os rias ao pleno exercício das ativi-
símbolos de fé da IPIB. dades para quais foi eleito, nome-
ado ou contratado;

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II. comercializar quaisquer VI. manter relações comerciais
tipos de produtos nas dependên- particulares, de caráter habitual,
cias do Escritório Central, notada- com fornecedores;
mente no horário de expediente; VII. participar de atividades ecle-
III. desenvolver atividades que siásticas, cívicas e políticas de
concorram, direta ou indireta- forma individual ou representan-
mente, com aquelas realizadas do a IPIB, utilizando tempo, recur-
pela IPIB; sos e bens pertencentes à organi-
IV. influenciar na contratação, zação, sem autorização prévia e
na mesma entidade, de pessoas expressa da administração.
com vínculo conjugal e de paren-
tes por consanguinidade ou por
afinidade até o 2º grau, em linha 5. MANUSEIO DE
reta ou colateral; PROPRIEDADE DA IPIB
V. intervir na decisão de assun-
tos que envolvam interesses par-
A IPIB trabalha com programas e
ticulares e de:
plataformas informatizadas, sendo
a) familiares (pessoa com
que todas as operações são execu-
quem mantenha vínculo conju-
tadas ou auxiliadas por sistemas
gal, parentes consanguíneos e/ou
informatizados. Nessa infraestru-
por afinidade até 4º grau, em
tura tecnológica, utilizamos equi-
linha reta ou colateral);
pamentos como telefones fixos,
b) empresas das quais seja, ou
celulares, copiadoras, scanners,
tenha sido, sócio, representante,
computadores de mesa e note-
empregado, ou que tenha qual-
books, tablets, além de diversos
quer tipo de interesse particular;
sistemas integrados e dos mais
c) empresas com as quais
diversos softwares e aplicativos.
mantenha relações comerciais
particulares ou receba benefícios
Esses dispositivos devem ser utili-
de qualquer espécie (dividendos,
zados apenas no âmbito das ati-
vantagens, premiações, etc.);
vidades da instituição e não em
d) empresas das quais familia-
proveito pessoal. Podem ser acor-
res sejam, ou tenham sido, sócios,
dados, com o superior hierárqui-
representantes, empregados, ou
co imediato ou com a Comex/AG,
que tenham qualquer tipo de
casos excepcionais. Todavia, em
interesse particular.
nenhuma hipótese seu uso
poderá:

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I. Estar associado a qualquer IV. não acessar, por meio dos
atividade ilegal; equipamentos pertencentes à
II. Causar conflito de interes- IPIB, páginas eletrônicas conside-
ses efetivo ou presumido; radas inadequadas, impróprias
III. Conduzir a custos adicionais ou que não estejam alinhadas ao
significativos, perturbação das objetivo da organização;
atividades ou outros efeitos pre- V. não usar aplicativos, progra-
judiciais à IPIB, incluindo a inter- mas, ou sistemas tecnológicos
ferência no cumprimento dos de- não licenciados ou não autoriza-
veres atribuídos a um ou mais dos expressamente pela IPIB;
funcionários. VI. cumprir as normas internas
que dispõem sobre a segurança
5. 1. USO DOS dos ativos, bem como sobre sigilo
ATIVOS DA IPIB e confidencialidade das informa-
ções da IPIB.
Os funcionários e componentes
da estrutura organizacional da 6. TRATAMENTO DA
IPIB, para preservar os ativos da INFORMAÇÃO
organização, se comprometem a:
Uma comunicação aberta e
I. não utilizar quaisquer recur- eficaz exige a criação de relató-
sos físicos, lógicos ou financeiros rios precisos e fiéis à realidade. A
da IPIB, para fins particulares ou IPIB deve manter controles preci-
de forma a gerar perdas, inclusive sos e robustos, de modo a que as
financeiras; transações sejam efetuadas com
II. utilizar de forma adequada base em autorizações expressas
e zelar pelo patrimônio físico e da gestão. A IPIB tem igualmente
tecnológico da IPIB (instalações, de detectar e impedir o uso não
mobiliário, equipamentos, pro- autorizado dos seus ativos. Exige-
gramas, sistemas tecnológicos, -se que todos os funcionários se
aplicativos, etc.); certifiquem de que os documen-
III. não utilizar para fins parti- tos e registros contábeis da IPIB
culares ou repassar a terceiros, por si criados ou pelos quais de
salvo quando expressamente au- outro modo sejam responsáveis
torizado pela administração, tec- estejam completos, sejam preci-
nologias, metodologias, informa- sos, reflitam honestamente cada
ções e conhecimentos de pro- transação econômica, sejam ge-
priedade, desenvolvidas ou obti- rados no tempo devido, com obe-
das pela IPIB; diência aos preceitos da legisla-

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ção e de acordo com as regras e e/ou tratados somente por pesso-
normas contábeis aplicáveis. as que necessitem dessas infor-
mações, na realização de suas
Relatórios gerenciais, contábeis e tarefas e que sejam coletados
financeiros, que expressam de apenas dados estritamente ne-
maneira segura a situação eco- cessários à realização das ativida-
nômico-financeira da IPIB, deve- des da IPIB, em especial em rela-
rão ser gerados periodicamente e ção aos dados classificados como
entregues para a Diretoria ou a sensíveis pela LGPD.
quem ela delegar.
Na condução e realização das ati-
No que tange às informações vidades da IPIB, se for indispen-
pessoais de pastores, pastoras, sável a divulgação dos dados pes-
missionários e missionárias e de soais a terceiros, o responsável
todos os membros professos e deverá se certificar de que o res-
não professos, das igrejas da pectivo titular do dado consentiu
federação, coletados e mantidos a sua coleta e tratamento, se ne-
pela IPIB e que constam nos apli- cessário com a assinatura de um
cativos de plataforma digitais e Termo de Consentimento, e
programas de software da pró- sobre o cuidado com a preserva-
pria organização ou de empresas ção da confidencialidade dos
com as quais a IPIB mantenha mesmos.
contrato de prestação de servi-
ços, é fundamental a implemen- Nos demais casos, é terminante-
tação de medidas para resguar- mente proibida a divulgação de
dar as operações da IPIB relacio- dados pessoais coletados e man-
nadas à Segurança da Informa- tidos pela IPIB, bem como sua
ção, bem como à proteção de coleta, em especial em relação
direitos fundamentais de liberda- aos dados classificados como
de e privacidade de cada usuário. sensíveis pela LGPD.

Portanto, em consonância com a


Lei 13.709/18 – Lei Geral de Prote-
ção de Dados (LGPD) – os colabo-
radores da IPIB bem como os
membros da estrutura organiza-
cional deverão tomar as medidas
cabíveis a fim de assegurar que os
dados pessoais sejam acessados

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I. Não revelar ou divulgar infor-
mações da IPIB, que não sejam
6. 1. CONFIDENCIALIDADE de domínio público, sem prévio
e expresso consentimento da
alçada competente;
Deve ser conservado o sigilo da
informação confidencial interna
II. Conceder acesso a informa-
ou de propriedade da IPIB que
ções confidenciais ou privile-
não tenha sido divulgada às igre-
giadas apenas às pessoas for-
jas e concílios ou ao público em
malmente autorizadas pelas
geral, inclusive aquelas tratadas
alçadas competentes;
no âmbito de comissões nomea-
das pela Assembleia Geral ou por
III. Não usar cargo, função ou
sua Comissão Executiva.
informações sobre documen-
tos e assuntos da IPIB para
Os funcionários e componentes
influenciar decisões que venham
da estrutura organizacional e
a favorecer interesses próprios
membros das comissões de tra-
ou de terceiros;
balho da IPIB, no intuito principal
de manter sigilo sobre informa-
IV. Manter absoluta discrição e
ções confidenciais ou privilegia-
sigilo sobre informações rela-
das, inclusive registros pessoais,
cionadas à vida privada e co-
se comprometem a:
mercial de colegas de trabalho,
de dirigentes, de conselheiros,
de membros de concílios ou de
qualquer pessoa que se rela-
cione com a IPIB;

V. Não utilizar para fins parti-


culares e nem repassar a
outrem, sem a devida autoriza-
ção prévia da alçada compe-
tente, tecnologias, marcas, me-
todologias e quaisquer infor-
mações pertencentes à IPIB,
ainda que tenham sido obtidas
ou desenvolvidas no exercício
da respectiva função;

VI. Assinar Termo de Confiden-


cialidade, conforme modelo
aprovado pela Comex/AG.

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7. SEGURANÇA E SAÚDE

A proteção da saúde e da segu- I. gestão da segurança do tra-


rança dos funcionários, estagiá- balho;
rios, aprendizes e dos componen- II. planejamento técnico dos
tes da estrutura organizacional locais de trabalho e dos proces-
no local de trabalho é uma priori- sos;
dade da IPIB. III. comportamento pessoal no
local de trabalho. O ambiente de
Por isso, a IPIB implementa pro- trabalho tem de estar em confor-
gramas de prevenção da saúde midade com os requisitos neces-
ocupacional e de segurança do sários para a saúde e segurança
trabalho, que estabelecem parâ- do trabalhador.
metros permitindo a adaptação
das condições de trabalho e asse- Todos têm de estar permanente-
guram a saúde de todos os envol- mente atentos às orientações e
vidos, de modo a proporcionar avisos de segurança no local de
segurança, conforto e desempe- trabalho.
nho eficiente.

É de responsabilidade de cada
um promover os esforços da IPIB
no sentido de realizar as suas ati-
vidades com segurança. Tal res-
ponsabilidade exige as melhores
medidas de prevenção de aci-
dentes, e aplica-se à:

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21
8. IMPLEMENTAÇÃO
E MONITORAMENTO
DE COMPLIANCE

A gestão da IPIB deve promover IV. respeitam as disposições


ativamente a distribuição ampla legais, inclusive federais, estadu-
das diretrizes de conduta profis- ais, municipais e locais, que
sional e garantir a sua implemen- tenham por objetivo a proteção e
tação. O cumprimento da lei e do a conservação do meio ambiente;
Código de Ética e Conduta Profis- V. favorecem o cumprimento
sional da IPIB será monitorado da orientação estratégica da IPIB;
regularmente pela Secretaria de VI. estejam orientados quanto
Transparência e Ouvidoria (STO), à visão e à missão da IPIB.
respeitando os procedimentos e
disposições legais aplicáveis. 9. PORTAL DA
Caberá também à STO gerir, TRANSPARÊNCIA / OUVIDORIA
divulgar e implementar o Código
de Ética e Conduta Profissional A IPIB promove e facilita a detec-
da IPIB. ção de práticas consideradas an-
tiéticas, que violem os princípios
A STO também atuará no sentido éticos e padrões de conduta, a
da preservação dos interesses legislação vigente, bem como o
eclesiásticos da IPIB e, para tanto, Código de Ética e Conduta Profis-
monitorará o cumprimento de sional da IPIB, por meio da comu-
leis, decisões, normas e defini- nicação aberta, levando a sério e
ções estratégicas. A STO verifica- averiguando qualquer notifica-
rá também se os componentes ção nesse sentido.
da estrutura organizacional e os
funcionários: Caso tome conhecimento das
condutas informadas acima, os
I. respeitam o ordenamento funcionários ou qualquer compo-
jurídico da IPIB, em especial nente da estrutura organizacio-
quando aplicável às atividades e nal da IPIB deverá reportar a situ-
relacionamentos da organização; ação à instituição. Tal atitude é
II. respeitam normas internas, fundamental para o sucesso do
conciliares e do órgão de governo; mecanismo de compliance.
III. respeitam as disposições
legais relacionadas aos aspectos
tributários;

19
22
9. 1. COMO RELATAR
UMA SITUAÇÃO?

O relato poderá ser realizado no Na opção pela não constituição


canal de Ouvidoria da IPIB, no en- da Comissão de Ética, ficará sob a
dereço eletrônico www.ipib.org, responsabilidade da Diretoria da
que é um meio de comunicação Assembleia Geral zelar pelo cum-
seguro e, se desejado, anônimo, primento das atribuições fixadas
de condutas consideradas antié- para a Comissão.
ticas, que violem os princípios
éticos e padrões de conduta, a São atribuições da Comissão de
legislação vigente, bom como o Ética, quando constituída ou
Código de Ética e Conduta Profis- quando tiver as funções exerci-
sional da IPIB. das pela Diretoria da IPIB:

A Secretaria de Transparência e I. apurar sobre casos de viola-


Ouvidoria receberá as inconsis- ção ao Código de Ética da IPIB,
tências registradas, assegurando garantindo o direito ao contradi-
confidencialidade, proteção ao tório e a ampla defesa;
nome (se assim desejado) e o tra- II. dirimir dúvidas de interpre-
tamento adequado de cada situ- tação do texto do Código de Ética
ação pela Comissão de Ética da da IPIB, bem como definir as con-
IPIB, sem conflito de interesses e dutas que porventura não
sem qualquer tipo de retaliação. tenham sido incluídas no presen-
te documento;
III. definir critérios para exame
de eventuais transgressões ao
9. 2. COMISSÃO DE ÉTICA
Código de Ética da IPIB;
IV. propor penalidades, quando
A Comissão de Ética da IPIB será
for o caso, para as transgressões
constituída por iniciativa da Co-
às disposições constantes do pre-
missão Executiva da Assembleia
sente Código de Ética devida-
Geral e será formada pelo secre-
mente fundamentadas;
tário de Transparência e Ouvido-
V. propor à Comissão Executi-
ria, pelo Administrador Geral, por
va da Assembleia Geral, quando
um membro do Conselho Fiscal,
julgado oportuno e necessário,
por um membro da Comissão
mudanças e atualizações no
Executiva e por um funcionário.
Código de Ética da IPIB.

www.ipib.org

20
23
10. DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA
AO CÓDIGO DE ÉTICA E
CONDUTA PROFISSIONAL 11. DISPOSIÇÕES FINAIS
DA IPIB

A Diretoria da Assembleia Geral Este Código de Ética e Conduta


por intermédio da Secretaria de Profissional da IPIB foi aprovado
Transparência e Ouvidoria deve pela Comissão Executiva da As-
garantir que todos os funcioná- sembleia Geral em 25/09/2020,
rios e componentes da estrutura entrando imediatamente em
organizacional, em especial diri- vigor.
gentes, conselheiros, ministros,
secretários, coordenadores e ges- Este Código poderá ser revisto e
tores, bem como outros sujeitos à alterado a qualquer tempo pela
observância deste documento, Assembleia Geral da IPIB.
pautem as relações profissionais
mantidas interna e externamen-
te de acordo com os preceitos
apresentados neste Código de
Ética e Conduta.

A ciência do contido no Código


de Ética e Conduta Profissional
da IPIB será evidenciada por
meio da assinatura do formulário
de ciência apresentado abaixo.

É de responsabilidade da Secre-
taria de Transparência e Ouvido-
ria da IPIB manter a guarda do
comprovante de ciência, devida-
mente assinado pelos compo-
nentes das respectivas estruturas
organizacionais, em local apro-
priado.

21
24
ANEXO I

DECLARAÇÃO DE CIÊNCIA

“Declaro, para todos os fins de direito, estar ciente e ter compreendido


as disposições contidas no Código de Ética e Conduta Profissional da
IPIB, o qual será aplicado no exercício das minhas atribuições.

Dessa forma, de acordo com o presente documento e sem prejuízo das


demais responsabilidades legais e normativas aplicáveis, comprometo-me a:

I. zelar e cumprir os princípios éticos e demais diretrizes fixadas


no Código de Ética e Conduta Profissional da IPIB;

II. comunicar imediatamente à Secretaria de Transparência e


Ouvidoria ou, no caso de ausência, à Comissão de Ética, qual-
quer violação ao Código de Ética e Conduta Profissional da
IPIB que venha a tornar-se do meu conhecimento, indepen-
dentemente de qualquer juízo individual de valor.”

Identificação

Nome completo

Cargo

Assinatura

Data _____ /_____ /_______

22
25
ANEXO II

TERMO DE RESPONSABILIDADE E CONFIDENCIALIDADE

Através deste instrumento eu, _______________________________________,


portador da Cédula de Identidade RG n.º ____________________________,
expedida pelo ______________, inscrito no CPF/MF sob o
n.º_____________________________________, e IGREJA PRESBITERIANA
INDEPENDENTE DO BRASIL., inscrita no CNPJ/MF sob o
n.º______________________________ (“Igreja/Instituição”), resolvem, para
fim de preservação de informações pessoais e profissionais dos Mem-
bros e colaboradores, celebrar o presente Termo de Responsabilidade e
Confidencialidade (“Termo”), que deve ser regido de acordo com as
cláusulas que seguem:
I. São consideradas informações confidenciais (“Informações Sigilosas”),
para os fins deste Termo, todas aquelas previstas no Capítulo 6, item 6.1
Confidencialidade, do Código de Ética Institucional da IPIB, ou seja,
todos os dados, informações gerais, comerciais, operacionais, docu-
mentos, contratos, propostas, materiais, modelos analíticos, arquivos,
planilhas, bancos de dados e suas tabelas, informações gerais, comer-
ciais, operacionais, dentre outras, independentemente de estarem con-
signadas em meio físico (e.g. papel), meio eletrônico (e.g. arquivo) ou
outro meio, que:
a) Ainda não sejam de domínio público;
b) Tenham sido fornecidas por Membros, Ministros(as), Missioná-
rios(as), colaboradores e terceiros;
c) Tenham sido adquiridas ou obtidas pela Igreja em decorrência de
contratos firmados pela Instituição ou do relacionamento desta
com fornecedores, prestadores de serviços e/ou terceiros;
e) Tenham sido produzidas ou obtidas pelo Colaborador durante o
exercício de suas atividades e funções para a Igreja;
f) Estejam marcadas com o termo “sigiloso”, “confidencial”, “privile-
giado” ou outro termo equivalente;

22
26
g) Sejam legalmente privilegiadas;
h) Não possam ser adquiridas ou obtidas de terceiros por outros
meios disponíveis, a não ser por intermédio da Igreja;
i) Possam causar danos ou prejuízo à Igreja;
j) A Igreja não tenha intenção de que sejam divulgadas; e
k) Todos os demais dados e informações de posse, propriedade, con-
trole ou interesse da Igreja disponibilizados para uso dos Colabora-
dores no desempenho de atividades e funções.

II. O Colaborador compromete-se a utilizar as Informações Sigilosas a


que venha a ter acesso, estrita e exclusivamente para desempenho de
suas atividades na Igreja, comprometendo-se, portanto, observadas as
disposições do Código de Ética, a não usar, divulgar ou revelar tais Infor-
mações Sigilosas para quaisquer fins ou pessoas estranhas à Igreja,
inclusive, nesse último caso, a pessoas ligadas à Igreja.
II.1. O Colaborador se obriga a, durante a vigência deste Termo e pelo
prazo de 5 (cinco) anos contados a partir do término do seu víncu-
lo jurídico com a Instituição, manter absoluto sigilo pessoal e pro-
fissional das Informações Sigilosas a que teve acesso durante o
desempenho de atividades e funções.
II.2. As obrigações, ora assumidas, continuarão vigentes na hipótese
de o Colaborador ser transferido para qualquer entidade perten-
cente ao mesmo grupo da Igreja.
II.3. A não observância do dever de confidencialidade e sigilo estará
sujeita a apuração de responsabilidades legais cabíveis. Adicional-
mente, ensejará o término imediato do vínculo jurídico do Colabo-
rador para com a Igreja, sendo considerado, inclusive, motivo para
rescisão de contrato de trabalho por justa causa, nos termos do
artigo 482 da Consolidação das Leis de Trabalho, sem prejuízo do
direito da Instituição de pleitear indenização pelos eventuais pre-
juízos suportados, perdas e danos, por meio das medidas legais
cabíveis.
III. O Colaborador entende e concorda que o uso, divulgação e/ou
revelação não autorizada de qualquer Informação Sigilosa pode acarre-
tar danos de difícil reparação ou até mesmo irreparáveis e sem remédio
jurídico para a Igreja e terceiros, ficando deste já o Colaborador obriga-
do a indenizar a Instituição, seus membros e terceiros prejudicados.

27
22
IV. O Colaborador reconhece e toma ciência que:
a) Todos os documentos relacionados direta ou indiretamente com
as Informações Sigilosas, independentemente do meio (e.g. físico,
eletrônico ou outro), inclusive contratos, minutas de contrato,
cartas, fac-símiles, apresentações a clientes, e-mails e todo tipo de
correspondências eletrônicas, arquivos e sistemas computadoriza-
dos, planilhas, planos de ação, modelos de avaliação, análise,
gestão e memorandos por ele elaborados ou obtidos em decor-
rência do desempenho de atividades e funções na Igreja são e per-
manecerão sendo propriedade exclusiva da Instituição e/ou de seu
proprietário original, conforme o caso, razão pela qual comprome-
te-se a não divulgar, revelar para terceiros ou utilizar tais docu-
mentos, no presente ou no futuro, para quaisquer fins que não o
desempenho de suas atividades e funções na Instituição, devendo
todos os documentos e arquivos permanecerem em poder e sob a
custódia da Igreja, salvo se, em virtude de interesse da Instituição,
for necessário que o Colaborador mantenha guarda de tais docu-
mentos e arquivos, ou de cópias fora das instalações da Igreja;
b) Em caso de término de vínculo jurídico com a Igreja, ele deverá
restituir imediatamente à Instituição todos os documentos e
cópias e destruir todos os arquivos eletrônicos que contenham
Informações Sigilosas que estejam em seu poder; e
c) Nos termos da Lei 9.609/98, a base de dados, programas de com-
putador, sistemas computadorizados desenvolvidos internamen-
te, modelos computadorizados de análise, avaliação e gestão de
qualquer natureza, bem como arquivos eletrônicos, são de pro-
priedade exclusiva da Igreja, e/ou de seu proprietário original, con-
forme o caso, sendo terminantemente proibida sua reprodução
total ou parcial, por qualquer meio ou processo; sua tradução,
adaptação, reordenação ou qualquer outra modificação; a distri-
buição do original ou cópias da base de dados ou a sua comunica-
ção ao público; a reprodução, a distribuição ou comunicação ao
público de informações parciais, dos resultados das operações
relacionadas à base de dados ou, ainda, a disseminação de boatos,
ficando sujeito, em caso de infração, às penalidades dispostas na
referida lei.

V. Ocorrendo a hipótese de o Colaborador ser requisitado por autori-

28
dades brasileiras ou estrangeiras (em perguntas orais, interrogatórios,
pedidos de informação ou documentos, notificações, citações ou inti-
mações, e investigações de qualquer natureza) a divulgar qualquer
Informação Sigilosa a que teve acesso, o Colaborador deverá notificar
imediatamente a Instituição, permitindo que a Igreja procure a medida
judicial cabível para atender ou evitar a revelação.
V.1 Caso a Instituição não consiga, em tempo hábil, a ordem judicial
para impedir a revelação, o Colaborador poderá fornecer a Infor-
mação Sigilosa solicitada pela autoridade. Nesse caso, o forneci-
mento da Informação Sigilosa solicitada deverá restringir-se exclu-
sivamente àquela a que o Colaborador esteja obrigado a divulgar.
V.2 A obrigação de notificar a Igreja subsiste mesmo depois do término
do vínculo jurídico com a Instituição, pelo prazo de 5 (cinco) anos.

VI. Este Termo é parte integrante das regras que regem o vínculo jurí-
dico do Colaborador com a Igreja, que ao assiná-lo está aceitando
expressamente os termos e condições aqui estabelecidos.
VII. A infração a qualquer das regras descritas neste Termo, sem preju-
ízo do disposto no item III e seguintes, acima, será considerada infração
contratual, sujeitando o Colaborador às sanções que lhe forem atribuí-
das, conforme descrito no Código de Ética.

Assim, estando de acordo com as condições acima mencionadas, assi-


nam o presente em 02 (duas) vias de igual teor e forma, para um só
efeito produzirem.

São Paulo, __________ de ________________________________ de ___________

_______________________________________________________________________
Colaborador

_______________________________________________________________________
Igreja Presbiteriana Independente do Brasil

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