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RESUMO – APOSTILA PRÁTICAS MINISTERIAIS

Aqui neste espaço intersticial da apostila de práticas ministeriais, sem dúvida alguma

vemos o cerne da questão, que podemos considerar, ser um dos mais importantes e ao

mesmo tempo cruciais para a realização do ministério pastoral, sendo este citado o primeiro

que trata da “conduta a educação pastoral”, onde é colocado de forma tácita que o

comportamento do ministro tem a ver com a ética e moral, ou seja, bons costumes cristãos,

conhecido seu embasamento no novo testamentário, que trata sobre as questões éticas

pastorais, onde é exigido que os ministros devem ser qualificados, que preencham todos

os requisitos morais, bem como os espirituais que são descritos nas cartas do aposto Paulo,

a exemplo o texto da apostila cita 1 Tm 3.1-7, e Tt 1.5-9.

Outro aspecto importante frisado no texto da apostila é que “A educação e

treinamento ministerial” devem ser de forma proposital e determinante de tal modo que

o pregador seja preparado para o ministério, e assim obter os “benefícios da educação e

do treinamento, onde o pastor ou ministro saberá administrar de forma adequada a sua

congregação, reforçando o entendimento do seu ministério; o ministro aprenderá a

reconhecer suas áreas de responsabilidades que fazem parte de seu ministério;

balanceando o tempo para cumprir com suas responsabilidades para com a sua família;

melhorando seus laços de amizade e trato para com os membros de sua igreja e vizinhança

do bairro onde se desenvolve profissionalmente; ampliando sua capacidade para lidar com

os diversos aspectos do ministério; permitindo que ele possa se comunicar de forma efetiva

e adequadamente na área do ensino e da pregação.

Por outro lado, o ministro deve escolher seu material cuidadosamente de modo que,

obedeça alguns aspectos como: ser interessante, informativo, apropriado e convincente.

A apostila mostra também um outro fator importante citando que o pastor ou ministro

deve se preocupar como deve expor as suas mensagens. Mostra como exemplo o método

Geler que diz:


“ Uma vez que temos preparado o esboço e reunido material de apoio, pratiquemos

a mensagem «falando-a», ou seja, repassando em voz alta as idéias que queremos expor,

até que sejamos capazes de cristalizar nosso pensamento e linguagem. Como primeiro

passo, memorizemos o pensamento central, assim como os pontos principais.12

12 Orlando Geler, Sea un Bueno Orador (México: Editorial Pax, 1986), pp.22-23 “

Segundo o texto da apostila Geler amplia seu ponto de vista, e de forma resumida

coloca os principais pontos a serem observados na preparação da mensagem:

1) A preparação mental: Vejamos como fazer para ser mais atrativa nossa exposição,

cultivemos a ansiedade de falar do nosso tema.

2) Postura e ação corporal: Um bom orador demonstra seu entusiasmo e consciência

no que está fazendo através de sua postura; adote uma postura direita e airosa, mas não

tensa, sempre olhe para o seu auditório.

3) Voz: Se contamos com uma voz rica e cheia de tonalidades, é seguro que

cativaremos o nosso auditório. Temos que cuidar com a claridade e a audibilidade, sempre

evitando a monotonia.

4) Vícios e cacoetes: Os cacoetes individuais revelam o nervosismo e outras atitudes

que atrapalham. A exemplo disto é preciso evitar retorcer as mãos, dobrar papéis, abotoar e

desabotoar o paletó, colocar as mãos na cintura, colocar os dedos polegares debaixo do cinto,

olhar constantemente para o piso, cruzar os braços, risos de nervoso, estalar os dedos, coçar

as orelhas ou o nariz, mover-se de um lado para o outro, caminhar em excesso, segurar

constantemente o prendedor de gravata, fazer soar as chaves ou as moedas, coçar-se,

umedecer os lábios com demasiada frequência, mover o olhar constantemente sem detê-lo em

nenhum lugar, brincar com um lápis, manter as pernas demasiado separadas, ou demasiado

juntas, alisar os cabelos repetidamente.

E por fim a apostila faz menção das outras responsabilidades do ministro para com

sua família e sua vida devocional.

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