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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA

Campus Irecê
Curso Técnico em Informática

ACÁCIO GAMA, ANRIU OLIVEIRA, BÁRBARA ROCHA, GISELLE PASSOS,


GUILHERME MICHEL, ISLANE JAQUELINE, KINSLEN ARLES, LARA CRISTAL,
MARCOS LUCENA, PEDRO AUGUSTO

REVOLUÇÃO AMERICANA

IRECÊ-BA
2021
ACÁCIO GAMA, ANRIU OLIVEIRA, BÁRBARA ROCHA, GISELLE PASSOS,
GUILHERME MICHEL, ISLANE JAQUELINE, KINSLEN ARLES, LARA CRISTAL,
MARCOS LUCENA, PEDRO AUGUSTO

REVOLUÇÃO AMERICANA

Trabalho solicitado como avaliação parcial do II


trimestre, pelo professor Ivan Dutra, da
disciplina de Sociologia, do curso técnico em
informática no turno matutino do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia.

IRECÊ-BA
2021
RESUMO

A Inglaterra havia deixado as suas colônias na América ao acaso durante


cerca de 180 anos (negligência salutar), e ao sair da guerra dos 7 anos, vitoriosa, mas
quebrada, os governantes ingleses decidiram se recompor à custa das colônias,
impondo diversas leis e enrijecendo a administração das colônias, que eram
praticamente autônomas.
As leis e as politicas administrativas que a Inglaterra estava aplicando nas
colônias começaram a servir de combustível para revoltas e manifestações, visto que
os colonos estavam muito insatisfeitos, e após a chamada “lei do chá”, as
manifestações tomaram um patamar totalmente diferente, como a conhecida Festa do
Chá de Boston. Os ingleses decidiram aplicar leis mais duras ainda, foi quando
aplicaram as chamadas Leis Intoleráveis, o que motivou a formação de um congresso
com representantes de todas as 13 colônias, e foi em um dos encontros desse
congresso que surgiu a Declaração de Independência Norte-Americana, que
reivindicava a emancipação.
A Inglaterra não aceitou a emancipação, e isso gerou a chamada Guerra da
Independência dos Estados Unidos. Os EUA venceram a batalha, que teve como
consequência o Tratado de Paris, o qual reconhecia oficialmente o fim da guerra, e
também formalizava a independência dos Estados Unidos da América.

PALAVRAS-CHAVE: revolução americana – independência dos EUA –


colonialismo na América.
SUMÁRIO:

1. COMO SURGIRAM AS 13 COLÔNIAS............................................5


2. CONTEXTO HISTÓRICO.................................................................6
2.1. Guerra dos sete anos.................................................................6
2.2. Leis intoleráveis..........................................................................7
2.2.1 Lei do Porto Boston.................................................................7
2.2.2 Lei do Governo de Massachusetts..........................................7
2.2.3 Lei de Administração da Justiça..............................................7
2.2.4 Lei de Aquartelamento.............................................................8
2.2.5 Lei de Quebec...........................................................................8
2.3. Declaração de independência dos EUA.....................................8
2.4. Guerra de independência dos EUA............................................9
3. CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO AMERICANA.......................10
3.1. A reputação da Inglaterra e do rei George III foi abalada...........10
3.2. Provou ser possível fazer valer a soberania popular..................10
3.3. Inspiração para outras colônias..................................................10
3.4. Forte influência para Revolução Francesa.................................10
3.5. França e Espanha recuperaram seus territórios.........................12
3.6. Igualdade....................................................................................12
4. REFERÊNCIAS..................................................................................13
1. COMO SURGIRAM AS 13 COLÔNIAS

As treze colônias americanas eram povoamentos instalados pelos britânicos


na costa leste da América, ao decorrer do século XVII os colonos se fixaram entre o
oceano Atlântico e os montes Apalaches, dando início aos futuros treze estados
americanos. Situadas no litoral atlântico, as treze colônias juntas tinham constituições
politicas semelhantes, a maior parte delas fazia parte da igreja protestante, sua
maneira distinta e leiga na política ajudou na formação dos Estados Unidos.
A formação das treze colônias foi em 1607 com a fundação da cidade
Jamestown, na Virgínia. A ocupação que ocorreu no decorrer do século XVII, quando
a Grã-Bretanha vivia um período de revoluções e disputas políticas e religiosas, por
discordar das ideias absolutistas e teológicas discutidas durante a Revolução
Puritana, grupos de protestantes calvinistas e presbiterianos deixaram a Grã-Bretanha
e encontraram na América um novo lar para escapar das perseguições. O território
pertencia, segundo o Tratado de Tordesilhas, à coroa espanhola. Naquele momento,
os espanhóis estavam ocupados em conquistar a região que hoje representa o México
e o Peru e acabaram não ocupando.
Conforme a localização geográfica, as colônias da costa leste da América do
Norte podem ser divididas em três: nordeste, chamada de “Nova Inglaterra”, centro e
sul. Cada uma delas desenvolveu um perfil socioeconômico incomum, os territórios
da Nova Inglaterra são Massachusetts, Delaware, Connecticut, Rhode Island e Maine.
Os colonos se dirigiam a busca de liberdade religiosa e política. Desenvolveram uma
ligação muito forte entre a religião e a política, porque suas decisões eram tomadas
normalmente em assembleias na igreja. Os colonos não tinham rendimento na
agricultura, então se dedicaram à pesca e a captura de baleias, fazendo o porto de
Boston a principal porta de entrada e saída de produtos. Apesar da mão de obra livre
ser predominante, existiam africanos escravizados, fazendo trabalhos domésticos.
As colônias do centro foram formadas por Nova York, Nova Jersey,
Pensilvânia e Delaware. Houve ocupação de holandeses, suecos e alemães, que
foram expulsos pelos colonos britânicos. Como o clima era mais favorável, foi
desenvolvida a agricultura de subsistência como aquela que permita a venda de
excedentes, também ocorriam trocas comerciais entre as colônias espanhola e
portuguesa da América do Sul, que incluía o tráfico humano com a África.
As colônias do sul eram formadas por Maryland, Virgínia, Carolina do Norte,
Carolina do Sul e Geórgia. A região tinha o clima subtropical, que favoreceu a
monocultura de produtos como arroz, algodão e tabaco. Já no Sul, era mais comum o
trabalho da lavoura ser realizado por negros escravizados, as produções eram
voltadas principalmente para a exportação, e baseadas na grande propriedade.
As colônias eram administradas por governadores nomeados pelo rei inglês,
era uma assessoria de uma assembleia eleita por colonos que ficava responsável pelo
recolhimento de impostos, logo desde do início, as colônias inglesas na América
tiveram autonomia política e administrativa, se comparando ao modelo espanhol e
português, o que acabou gerando uma consciência nos colonos de que eles não
precisavam da Inglaterra para se desenvolverem. Dois séculos mais tarde, este
pensamento foi um dos impulsos ao processo de Independência. Essa experiencia
nova em um mundo regido de poder absolutista foi decisiva para a formação da
concepção de cidadania moderna.

2. CONTEXTO HISTÓRICO

2.1. Guerra dos sete anos

A Guerra dos Sete anos foi um conflito travado entre diversas monarquias
nacionais europeias em torno do controle de regiões de exploração colonial. Um dos
lados dessa guerra era liderado pela França que, com o apoio militar dos austríacos,
procurava rivalizar contra a supremacia exercida pelos britânicos nas regiões da
América do Norte e na Índia. Além disso, esse mesmo conflito também foi marcado
pelas disputas hegemônicas entre os Estados do antigo Sacro-Império Germânico.
Em um primeiro momento desse conflito, os exércitos prussianos realizaram
uma aliança militar com a Inglaterra, que fazia franca oposição ao apoio que os
austríacos tinham por parte das forças francesas. Ao mesmo tempo em que esses
exércitos se enfrentavam dentro da Europa, França e Inglaterra promoviam conflitos
paralelos pelo controle de regiões da América do Norte, Índias Ocidentais, Índia,
África, Mar Mediterrâneo, Canadá e Caribe.
O ponto de saturação para a deflagração da guerra foi a disputa, na década
de 1740, entre o então Reino da Prússia e o Império Austríaco pela região de Silésia,
que fica entre as atuais Polônia, República Tcheca e Alemanha. O rei prussiano
Frederico II havia montado um exército muito poderoso e vinha demonstrando
progressivamente a pretensão de expandir seu reino, fato que desagradava a vizinha
Áustria, que possuía interesses semelhantes.
Como consequência da guerra, a França perdeu seus territórios coloniais, a
Prússia emerge como potência europeia e a Inglaterra, vencedora do conflito, torna-
se o país mais poderoso do mundo. Apesar da Inglaterra ser a vencedora do conflito,
ela enfrentou uma grave crise financeira. Por este motivo, intensifica os impostos
sobre as 13 Colônias, a fim de cobrir os gastos gerados pela batalha na América.

2.2. Leis intoleráveis

As leis intoleráveis foi o nome dado pelos colonos das 13 Colônias a uma série
de leis promulgadas pelo Parlamento britânico em 1774. Essas leis desencadearam
ultraje e resistência nas colônias e foram um importante fator de crescimento da
Revolução Americana.
As leis estipulavam:

2.2.1 Lei do Porto Boston

Fechamento do Porto de Boston (garantido por uma guarda armada), até que
a Companhia Britânica das Índias Orientais fosse indenizada dos prejuízos
decorrentes do lançamento do carregamento de chá ao mar

2.2.2 Lei do Governo de Massachusetts

Deu mais poder ao governador de Massachusetts. Muitos dos funcionários do


governo que costumavam ser eleitos pelo povo passaram a ser nomeados pelo
governador. A lei também permitia que apenas uma reunião por ano fosse realizada
na cidade.

2.2.3 Lei de Administração da Justiça


Permitia que o governador enviasse as queixas contra funcionários do
governo para a Grã-Bretanha. Nesse caso, as testemunhas teriam de viajar até a Grã-
Bretanha para testemunhar contra um oficial, tornando quase impossível condená-lo.

2.2.4 Lei de Aquartelamento

Obrigava as colônias a fornecer alojamento aos soldados britânicos.

2.2.5 Lei de Quebec

Permitia a expansão do território canadense britânico para o sul, em Ohio.


Também tornava a Província de Quebec uma província católica. Embora não tivesse
relação com os acontecimentos de Boston, foi promulgada na mesma época.
Com essas leis os colos se revoltaram, afirmando que elas violavam seus
direitos constitucionais como cidadãos. Eles também viam as recentes ações
britânicas como uma ameaça a liberdade em toda a América Britânica. Em Boston,
área mais afetada pela lei, a falta de satisfação com a administração inglesa da colônia
se intensificou. Uma das principais respostas as Leis Intoleráveis foi a convocação do
Primeiro Congresso Continental de 1774.

2.3. Declaração de independência dos EUA

A Declaração de Independência é o documento fundador dos Estados Unidos


da América (EUA). O Congresso Continental das colônias britânicas na América do
Norte aprovou a declaração no Salão da Independência, na Filadélfia, em 4 de julho
de 1776. O documento proclamou que as treze colônias originais dos EUA eram
“estados livres e independentes”. Foi o último passo de um longo processo que
conduziu as colônias à separação definitiva em relação à Grã-Bretanha.
Novos motivos para buscar a independência surgiam a todo momento. Em
agosto de 1775, o rei George III declarou que os colonos eram rebeldes e contratou
tropas estrangeiras para combatê-los. Os britânicos atacaram a costa do Maine e
causaram grandes danos à Virgínia. Em janeiro de 1776, Thomas Paine publicou um
panfleto intitulado Common Sense (Senso comum). O panfleto chamava a atenção
para o fato de os moradores das colônias estarem sendo tratados injustamente pelo
rei. Foram vendidos muitos exemplares do panfleto, e a proposta de independência
foi conquistando mais apoio.
Em 7 de junho, Richard Henry Lee, da Virgínia, pediu ao Congresso
Continental que estudasse a possibilidade de declarar a independência em relação à
Grã-Bretanha. O Congresso nomeou um comitê de cinco pessoas para redigir a
declaração formal. O primeiro rascunho do texto foi escrito por Thomas Jefferson.
Algumas modificações foram sugeridas pelos outros membros do comitê: John
Adams, Benjamin Franklin, Roger Sherman e Robert R. Livingston.
Em 2 de julho de 1776, o Congresso aceitou a ideia da independência. Nos
dois dias seguintes, o teor da declaração foi debatido. Em 4 de julho, a Declaração de
Independência foi aceita pelos representantes de doze estados. A delegação de Nova
York apoiou-a onze dias mais tarde. A declaração foi publicada primeiramente em
jornais e lida em voz alta para multidões reunidas em cidades de todas as colônias.
Membros do Congresso assinaram o documento oficial, escrito em pergaminho, em 2
de agosto. O documento apresenta primeiro uma lista de queixas formuladas contra o
rei inglês e então traz a declaração de independência propriamente dita.

2.4. Guerra de independência dos EUA

Foi com a Guerra de Independência dos Estados Unidos (também chamada


de Revolução Americana) que as treze colônias da Grã-Bretanha na América do Norte
conquistaram sua independência, tornando-se um novo país, os Estados Unidos da
América. A guerra começou em 1775 e terminou em 1783.
Ao longo das décadas de 1760 e 1770, as relações políticas entre a Inglaterra
e as Treze Colônias se tornavam cada vez mais complicadas. Por um lado, a Inglaterra
desejava impor tributos e exigências que nunca antes impôs aos colonos norte-
americanos. Em contrapartida, os moradores das Treze Colônias, acostumados com
a autonomia, não pretendiam se submeter a essa nova política da metrópole britânica.
Insatisfeitos com tal situação, os mais proeminentes representantes das colônias
decidiram se reunir no Primeiro Congresso Continental da Filadélfia, organizado em
1774. Nesse evento, seus participantes lavraram um documento em que exigiam o fim
dos impostos estabelecidos pelas autoridades britânicas. Sem contar com pretensões
separatistas, essa primeira ação política dos colonos pretendia reverter pacificamente
o tom intervencionista adotado pelos britânicos.
Sem obter o efeito esperado, outros colonos criam que o conflito militar
pudesse dar fim às pretensões colonialistas do governo inglês. Em 1775, alguns
colonos já se organizaram militarmente para a realização de um confronto contra a
Inglaterra. Até 1776, a maioria dos colonos não queria libertar-se da Grã-Bretanha —
apenas desejava que ela se mostrasse receptiva às suas queixas. À medida que os
combates se ampliaram, mais colonos passaram a convencer-se da necessidade de
separação da Grã-Bretanha.
Os americanos lutaram contra um exército britânico maior e mais bem
equipado. No verão e no outono americanos de 1776, os britânicos expulsaram as
tropas de George Washington de Nova York. Forçados a recuar, os americanos
atravessaram Nova Jersey e chegaram até a Pensilvânia. Mas as forças britânicas
foram derrotadas em Trenton e Princeton, em Nova Jersey. Essas vitórias mantiveram
viva a luta pela independência.
O momento de virada na guerra foi a batalha de Saratoga, em Nova York. Em
17 de outubro de 1777, o general Horatio Gates liderou o Exército Continental em uma
grande vitória sobre os britânicos. A vitória ajudou a atrair os franceses para a guerra,
ao lado dos americanos. A França então enviou navios e soldados.
O inverno de 1777-1778 foi duríssimo para os americanos. George
Washington e suas tropas montaram acampamento em Valley Forge, nas
proximidades de Filadélfia, e sofreram terrivelmente com a fome e com doenças. No
entanto, com a chegada da primavera, emergiram como a força combatente mais
forte, derrotando os britânicos em Monmouth, em Nova Jersey, no dia 28 de junho de
1778.
Nos últimos anos da guerra, a maior parte dos combates se deu no sul dos
Estados Unidos. Em 1780, os britânicos, sob o comando do general Charles
Cornwallis, venceram algumas batalhas na Carolina do Sul. Porém, no ano seguinte,
as forças americanas e francesas encurralaram Cornwallis em Yorktown, na Virgínia.
Cornwallis se rendeu em 19 de outubro de 1781. A guerra chegara ao fim. A paz foi
assinada em 3 de setembro de 1783, em Paris, na França, no chamado Tratado de
Paris. Com sua assinatura, a Grã-Bretanha concordou com o fato de que os Estados
Unidos eram um país independente.
3. CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO AMERICANA

Com os Estados Unidos se tornando um país independente, através de


conflitos e guerras, é de suma importância saber quais foram as consequências
causadas pela mesma que acabaram influenciando o mundo e que permanecem até
nos tempo atuais, e por esse motivo que ela foi intitulada de “Revolução Americana”,
pois foi um episódio na história da humanidade que jamais tinha acontecido. Dentre
as influências temos:

3.1. A reputação da Inglaterra e do rei George III foi abalada

Nessa época a Inglaterra era considerada um dos maiores territórios da


Europa, e com maior poder centralizado na mesma, e com essa derrota, eles tiveram
seu prestigio desvalorizado.

3.2. Provou ser possível fazer valer a soberania popular

A Independência dos Estados Unidos influenciou e mostrou para o mundo que


a junção e o trabalho em equipe das pessoas conseguem tornar o que elas desejam
realidade, isso porque muitos dos países da Europa ainda estavam no absolutismo
(poder que centraliza o poder na mão do Estado, sem a participação da sociedade), e
por tanto elas não tinham ideia que poderiam se dá bem caso fossem contra um
governo absoluto.

3.3. Inspiração para outras colônias

Essa independência foi um exemplo para diversos países conseguirem a


independência, temos como exemplo a Inconfidência Mineira, onde Minas Gerais
tentou ser um país independente (porem deu errado), diversas colônias espanholas e
portuguesas.
3.4. Forte influencia para a Revolução Francesa

A conquista da Independência dos Estados Unidos foram essências para a


Revolução da França, pelo motivo da França ter enviada tropas francesas para os
EUA na guerra entre a Grã-Bretanha (13 colônias contra a Inglaterra) com a missão
de apoiar as 13 colônias, e por tanto elas voltaram com os mesmos ideais dos Estados
Unidos, ou seja, ideias iluministas (lembrando que nessa época a França era uma
Monarquia Absolutista). Um outro motivo que influenciou fortemente na Revolução
foram os prejuízos que a França obteve na guerra que ajudou os Estados Unidos, e
apenas os camponeses que pagavam impostos, enquanto que o clero e a nobreza
não pagavam, e esses problemas econômicos foram credenciais a população se
revoltarem e criarem a Revolução Francesa.

3.5. França e Espanha recuperaram seus territórios

Com o envolvimento da França e Espanha na guerra da Independência, os


países tinham interesses em enfraquecer o território Britânico, e como consequência
eles poderiam recuperar seus territórios que foram tomados pela Inglaterra na Guerra
dos Sete Anos. E com a derrota dos ingleses, eles foram obrigados a devolver
Senegal, algumas ilhas no Atlântico e algumas terras na América, para os franceses.
Os espanhóis, que também lutaram ao lado dos colonos, receberam de volta
Minorca, uma ilha no Mediterrâneo, e territórios na Flórida.

3.6. Igualdade

A Independência foi crucial para a questão da igualdade entre os povos, pois


naquela época (século XVIII) o absolutismo estava no seu auge, e portanto, a
sociedade era dominada pelos nobres e reis, e com a ideia do Iluminismo, os Estados
Unidos pôs esse ideal em prática. Essa questão foi revolucionaria para aquela época,
pois passaram-se anos que a ideia de “se você nasceu pobre, morrerá pobre” sem
nenhuma chance de mudar seu “destino”. Vale ressaltar que esse ideal foi efetuado
não perfeitamente, pelo fato de depois da independência apenas os WASP, que eram
os brancos, anglo-saxões e os protestantes terem entrado na história da participação
da revolução, e apenas eles tinham direito ao voto, mostrando que na prática a ideia
de igualdade sem restrições e direitos iguais não foi posta.
4. REFERÊNCIAS

BRASIL ESCOLA. Guerra dos Sete Anos. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerra-dos-sete-anos.htm. Acesso em: 10 jul.
2021.

BRASIL ESCOLA. O que foi a Revolução Americana?. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/historia/o-que-foi-revolucao-americana.htm.
Acesso em: 10 jul. 2021.

ESCOLA BRITANNICA. Guerra de Independência dos Estados Unidos. Disponível


em: https://escola.britannica.com.br/artigo/Guerra-de-Independ%C3%AAncia-dos-
Estados-Unidos/480590. Acesso em: 10 jul. 2021.

MUNDO EDUCAÇÃO. Independência dos Estados Unidos. Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/independencia-dos-estados-
unidos.htm. Acesso em: 10 jul. 2021.

TODA MATÉRIA. As Treze Colônias e a Formação dos Estados Unidos.


Disponível em: https://www.todamateria.com.br/as-treze-colonias-e-a-formacao-dos-
estados-unidos/. Acesso em: 10 jul. 2021.

WIKIPEDIA. Atos Intoleráveis. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Atos_Intoler%C3%A1veis. Acesso em: 10 jul. 2021.

YOUTUBE. RESUMO DE HISTÓRIA: INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS UNIDOS!


REVOLUÇÃO AMERICANA. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=VCXJJ7vBO9w. Acesso em: 10 jul. 2021.

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