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Como será abaixo narrado nos autos, a parte autora tentou inúmeras
conciliações, mediante correspondências e trocas de telefones, porém as
mesmas restaram infrutíferas.
DOS FATOS
No ano de ___, o ente público ambiental , por meio de seu corpo técnico de
fiscais ambientais, vistoriou área na qual a parte ré iniciou projeto de
loteamento de terras, no Município de _____________, conforme documentos
anexos.
DO DIREITO
Ao silenciar e ampliar sua obra invadindo a mata ciliar sem a devida Licença
Ambiental, a parte ré pratica infração ambiental grave, pois viola os Termos do
Embargo Ambiental acostado no processo administrativo, motivo pelo qual, o
Poder Judiciário, em atenção ao que discorre o artigo 225 da Constituição
Federal, deve determinar a demolição imediata do loteamento irregularmente
construído. Não se trata de mero capricho do órgão ambiental, mas de uma
precaução e necessidade essencial para manter a sobrevida da área de
preservação ambiental e proteção ao eco sistema. Observe ilustre julgador, sem
a efetiva demolição da obra, a área ambiental do entorno poderá ser extinta,
perdendo sua característica original, o que afetará a biodiversidade, além do
claro prejuízo para as atuais e futuras gerações.
Com isso, torna-se imprescindível que esse MM. Juízo se digne determinar que
a parte ré, no prazo razoável de 30 (trinta) dias, proceda a obrigação de demolir
seu loteamento irregular, demolição esta que deve ser custeada pela própria
parte ré e, na hipótese de inércia contumaz dentro do trintídio, que o Poder
Público possa realizar a demolição informada, com posterior cobrança
destinada a parte requerida referente às despesas efetuadas.
Portanto, há dano ambiental e necessidade de urgente demolição da obra
(Loteamento Irregular), pois a parte ré além de permanecer inerte amplia sua
obra agravando a possibilidade da morte da área ambiental protegida.
PEDIDOS
Data e assinatura.
Data da conclusão/última revisão: 30/04/2020