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Gerente e de Obras
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
AULA 02
1.3 Registros.................................................................................................................. 5
1.4 Reservatório............................................................................................................. 6
3 ATIVIDADE 02.a......................................................................................................... 19
4 APÊNDICE .................................................................................................................. 20
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1 INSTALAÇÃO E MATERIAIS
Tubulações Suspensas
São fixadas por suportes e/ou abraçadeiras no teto. Utilizadas tanto para água fria como
para esgoto. Os suportes devem estar bem fixados no teto para evitar movimentação excessiva
da instalação.
Tubulações Enterradas
Soldáveis em PVC
Para instalação de sistemas de água fria. As tubulações e conexões são unidas por solda
com adesivo plástico, chamada também de junta soldável.
Comercializado em tubos de 3 e 6 m;
Sua pressão máxima é de 75 m.c.a.;
DN entre 20 e 110 mm;
Temperatura máxima de 20 ºC;
Instalações permanentes;
Embutidos em alvenaria ou aparentes em locais cobertos.
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Roscáveis em PVC
Para instalação principalmente de sistemas de esgoto, mas também comum para água
fria. A união dos elementos é realizada com fita veda-rosca.
Comercializado em tubos de 6 m;
Sua pressão máxima é de 75 m.c.a.;
DN entre ½” e 2”;
Temperatura máxima de 20 ºC;
Instalações provisórias ou que necessitem de desmonte frequente;
Paredes com espessuras maiores que as soldáveis.
1.3 Registros
a) Registro de Gaveta:
ocorrer desgaste da peça, e somado a pressão da água podem ocorrer vazamentos. Logo, em
caso de vazamentos, é um dos primeiros pontos a se verificar.
a) Registro de Pressão:
1.4 Reservatório
De acordo com a NBR 14800, “a base de assentamento da caixa d'água deve ser rígida,
plana, isenta de irregularidades, com área superior à do fundo do reservatório e capaz de
suportar o peso da caixa d'água cheia”. É importante que, independente do material da caixa
d’água, essas recomendações sejam seguidas para garantir a segurança e o bom abastecimento.
Obs.: caso a bacia sanitária seja sem caixa de descarga, ela deve ser alimentada por uma coluna
AF exclusiva (devido seu alto consumo). Neste caso não é usado registro de pressão, apenas
um registro gaveta, que deve ser instalado próximo a bacia sanitária. Para bacia com caixa de
descarga , sua alimentação pode ser em conjunto com os demais aparelhos (ver esquemas
isométricos nas pág. 17 e 18 da apostila 1).
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Exemplo de aplicação:
Dimensionar a instalação de água fria para uma residência unifamiliar, com três quartos,
sendo uma suíte.
Na aula 01 realizamos a estimativa das vazões pelo método dos Pesos Relativos. Cada
item sanitário tem um “peso” determinado pela tabela 1, e a somatória dos pesos de um
ambiente é utilizada para calcular a demanda provável pela equação 𝑄 = 0,3√𝛴𝑃.
𝑄 =𝑣∙𝐴
𝐴 = 𝜋 ∙ 𝑑2/4
10
𝑙
3
𝑄 = 0,3 ∙ √2,0 = 0,42 → 4,2 ∙ 10−5 𝑚 /𝑠
𝑠
𝑑2
4,2 ∙ 10−5 = 3 ∙ 𝜋 ∙
4
𝑑 = 0,00134 𝑚 = 1,0 𝑚𝑚
andar ΣP Q DN ΣP Q DN ΣP Q DN ΣP Q DN ΣP Q DN
Observe que para a coluna AF5 os pesos e vazões são somados no 1º andar, pois essa
tubulação precisa de um diâmetro que comporte o fluxo de água dos ambientes C e F. Para as
demais colunas a vazão e DN são os mesmos até o barrilete.
BANHEIRO (C)
Item Pesos
1 BS c/ C.D. 0,3
1 LV 0,3
1 CH 0,4
ΣP 1
COZINHA (F)
Item Pesos
2 PI (pia) 1,4
1 FI (filtro) 0,3
ΣP 1,7
O barrilete é um sistema que tem uma tubulação principal de abastecimento (trecho 1-2
da figura) que por sua vez tem várias derivações afim de abastecer todos os pontos de consumo.
Ao separar as tubulações por trechos, é possível visualizar o caminho do fluxo de água e que
vazões esse trecho tem de atender. O passo a passo seria:
DN
Trecho ΣP Q (l/s) d (m) (mm) obs.
Na tabela acima, a coluna de observações informa quais colunas de água fria são
alimentadas pelo trecho estudado. O trecho 4-3, por exemplo, alimenta as colunas AF1 e AF2,
logo, seu DN tem de ser suficiente para a vazão dessas duas colunas, e é calculado com a
somatória dessas vazões. Já o trecho 3-2 tem de alimentar 3 colunas, AF1 AF2 e AF3, sua vazão
é maior, tanto que DN desse trecho resultou maior que do trecho 4-3.
Esse raciocínio é aplicado até chegar no trecho 1-2, que tem vazão igual a somatória de
todas as colunas AF. A vazão, neste caso, é calculada simplesmente pela soma dos pesos dos
trechos 2-3 e 2-5.
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Perda de Carga
A perda de carga ao longo de um tubo vai depender de seu diâmetro interno, das peças
instaladas e de seu comprimento total. A perda de carga é determinada primeiramente de forma
separada, pelos seguintes itens:
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a) Tubos:
b) Conexões:
Cada tipo de conexão tem uma perda de carga diferente, que depende diretamente do
diâmetro da tubulação. As tabelas A.2 e A.3 da NBR 5626/98 nos fornece essa perda expressa
em comprimentos equivalentes dos tubos (em metros de tubo).
c) Registros:
Fechamento (ou gaveta): apresentam baixa perda de carga, que para efeitos de cálculo
pode ser desprezada.
∆ℎ = 8 ∙ 106 ∙ 𝐾 ∙ 𝑄² ∙ 𝜋−2 ∙ 𝑑4
Onde
Rotina de cálculo
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