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Química geral e
estequiometria
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SISTEMA COC DE ENSINO
Direção-Geral: Sandro Bonás
Direção Pedagógica: Zelci C. de Oliveira
Direção Editorial: Roger Trimer
Gerência Pedagódica: Luiz Fernando Duarte
Gerência Editorial: Osvaldo Govone
Gerência Operacional: Danilo Maurin
Gerência de Relacionamento: Danilo Lippi
Ouvidoria: Regina Gimenes
Conselho Editorial: José Tadeu B.
Terra, Luiz Fernando Duarte, Osvaldo
Govone e Zelci C. de Oliveira
PRODUÇÃO EDITORIAL
Autoria: Luiz Eduardo G. Dias
Editoria: Fábio M. Agostinho e Mauricio T. Hayashi
Coordenação editorial: Luzia H. Fávero F. López
Assistente Editorial: George R. Baldim
Projeto gráfico e direção de
arte: Matheus C. Sisdeli
Preparação de originais: Marisa A. dos Santos
e Silva e Sebastião S. Rodrigues Neto
Iconografia e licenciamento de texto:
Cristian N. Zaramella, Marcela Pelizaro
e Paula de Oliveira Quirino.
Diagramação: BFS bureau digital
Ilustração: BFS bureau digital
Revisão: Flávia P. Cruz, Flávio R. Santos,
José S. Lara, Leda G. de Almeida e
Maria Cecília R. D. B. Ribeiro.
Capa: LABCOM comunicação total
Fechamento: Matheus C. Sisdeli
CAPÍTULO 02 SUBSTÂNCIAS 10
1. Substância Pura 10
2. Mistura 11
3. Sistemas homogêneos e heterogêneos 14
4. Fenômenos (transformações) 14
5. Separação de misturas heterogêneas 15
6. Separação de misturas homogêneas 17
CAPÍTULO 04 GASES 25
1. Introdução 25
2. Transformações gasosas 26
3. Equação geral dos gases 27
4. Hipótese de Avogadro 28
5. Condições normais de temperatura e pressão (CNTP ou TPN) 28
6. Volume molar (Vm) 28
7. Equação de Clapeyron 28
8. Densidade dos gases 29
9. Misturas gasosas 30
10. Pressão parcial 31
11. Difusão e Efusão gasosa 31
EXERCÍCIOS PROPOSTOS 49
Capítulo 01 51
Capítulo 02 57
Capítulo 03 88
Capítulo 04 105
Capítulo 05 142
Capítulo 06 148
Capítulo 07 155
GABARITO 177
Teoria
Química geral e estequiometria Química
C. Propriedades específicas
da matéria
2. Propriedades da matéria São propriedades que permitem identificar
PV-13-11
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Química Química geral e estequiometria
EXERCÍCIO RESOLVIDO
01. ENEM Com base no texto e na análise realizada pelo
Certas ligas estanho-chumbo com composição técnico, as amostras que atendem às normas
específica formam um eutético simples, o que internacionais são:
significa que uma liga com essas características a. I e II.
se comporta como uma substância pura, com b. I e III.
um ponto de fusão definido, no caso 183 oC. Essa c. II e IV.
é uma temperatura inferior mesmo ao ponto de
fusão dos metais que compõem esta liga (o es- d. III e V.
tanho puro funde a 232 oC e o chumbo puro, e. IV e V.
a 320 oC), o que justifica sua ampla utilização na Resolução
soldagem de componentes eletrônicos, em que
o excesso de aquecimento deve sempre ser evi- Multiplicando-se as porcentagens apresenta-
tado. De acordo com as normas internacionais, das na tabela pelas respectivas densidades dos
os valores mínimo e máximo das densidades materiais, estanho e chumbo, encontram-se as
para essas ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, densidades das ligas formadas nas proporções
respectivamente. As densidades do estanho e em massa:
do chumbo são 7,3 g/mL e 11,3 g/mL, respec-
tivamente. Densidades das
Amostra % de Sn % de Pb
ligas (g/mL)
Um lote contendo 5 amostras de solda estanho-
-chumbo foi analisado por um técnico, por meio I 0,60 0,40 8,90
da determinação de sua composição percentual II 0,62 0,38 8,82
em massa, cujos resultados estão mostrados no
quadro a seguir. III 0,65 0,35 8,70
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Química geral e estequiometria Química
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Química Química geral e estequiometria
CAPÍTULO 02 SUBSTÂNCIAS
Na análise de um determinado material, perce- Quando não há mais fase sólida, a temperatu-
be-se que este apresenta massa, ocupa um de- ra volta a subir e, com aquecimento contínuo,
terminado volume, podendo-se até sentir sua a temperatura continua a subir até que o líqui-
textura. É possível perceber seu cheiro, seu bri- do chegue a 100 oC, momento no qual o líqui-
lho e também sua cor. Sabe-se que a avaliação do começa a ferver (novamente, um patamar
dessas características só é possível em estrutu- constante de temperatura – linha horizontal
ras macroscópicas (vistas a olho nu ou não). Isso no gráfico). Durante todo o processo de ebu-
quer dizer que, quando são analisados sistemas lição, a temperatura permanece constante em
macroscópicos, deve-se crer que nesse sistema 100 oC, só voltando a subir quando não houver
existe uma quantidade muito grande de estru- mais fase líquida.
turas elementares que, para a constituição de Temperatura (°C)
um corpo, são as moléculas. Assim, como cada
a
corpo (porção definida da matéria) precisa ne-
gu
eá
cessariamente ser constituído por uma quan-
rd
po
tidade muito grande de moléculas, define-se
Va
Ebulição (cte.)
substância como o agrupamento de moléculas, 100 L+V
podendo essas serem iguais ou diferentes.
ida
líqu
Substância → Agrupamento de moléculas
ua
Ág
Fusão (cte.)
Dessa forma, um corpo sempre será constituí- 0 S+L
do por substâncias!
lo
Ge
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Química geral e estequiometria Química
2. Mistura
Quando um sistema é constituído por molé-
culas diferentes (vários componentes), temos
C = 0,67 nm
Fim da Vapor
ebulição
Início da
ebulição Intervalo da ebulição
Líquido L+V
Diamante (C(diam.)) Fim da
fusão
Distribuição tetraédrica na forma de treliças Início Intervalo da fusão
da fusão Sólido S+L
O Cgr é menos energético que o Cd, logo é mais
estável. Tempo (minutos)
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Química Química geral e estequiometria
Gelo 96 °GL).
Água Temperatura
Mistura
Limalha de ferro PE azeotrópica
constante Ebulição
Saiba que componente é cada substância (tipo
de molécula) participante da mistura. Fusão
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Química geral e estequiometria Química
EXERCÍCIO RESOLVIDO
01. ENEM Resolução
Em nosso cotidiano, utilizamos as palavras “ca- Pelo senso comum, conforme citado no texto,
lor” e “temperatura” de forma diferente de recebendo calor, a água deveria sempre elevar
como elas são usadas no meio científico. Na sua temperatura, fato esse que não se verifica
linguagem corrente, calor é identificado como na fervura da água.
“algo quente” e temperatura mede a “quanti- Resposta
dade de calor de um corpo”. Esses significados,
no entanto, não conseguem explicar diversas A
situações que podem ser verificadas na prática.
Do ponto de vista científico, que situação prá-
tica mostra a limitação dos conceitos corri-
queiros de calor e temperatura?
a. A temperatura da água pode ficar cons-
tante durante o tempo em que estiver
fervendo.
b. Uma mãe coloca a mão na água da ba-
nheira do bebê para verificar a tempe-
ratura da água.
c. A chama de um fogão pode ser usada
para aumentar a temperatura da água
em uma panela.
d. A água quente que está em uma caneca
é passada para outra caneca a fim de
diminuir sua temperatura.
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Química Química geral e estequiometria
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Química geral e estequiometria Química
Exemplos
Cozimento dos alimentos, queima de combus- Sifão
tíveis, ferrugem etc.
Líquido
Queima +
Líquido
Papel Cinza
D. Decantação
Líquido É o processo usado para separar as fases de
+ misturas heterogêneas pela ação da gravida-
sólido de, já que as fases apresentam densidades di-
ferentes.
Líquido
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Química Química geral e estequiometria
Óleo
(menos denso)
Água
(mais denso)
Béquer
Água
Observação
Para acelerar a sedimentação, faz-se uso de
uma centrífuga. Em laboratórios clínicos, a
parte sólida do sangue (hemácias, plaquetas e E. Filtração
glóbulos brancos) é separada da parte líquida É o processo de separação das fases de uma
(soro ou plasma) por meio de centrífugas. Nela, mistura heterogênea (sólido-líquido ou sólido-
o sangue gira em alta velocidade e o material -gasoso) por meio de uma superfície porosa
mais denso se deposita rapidamente. denominada filtro. Esse retém a fase sólida em
sua superfície, permitindo a passagem somen-
te da fase líquida ou gasosa.
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Método de centrifugação
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Química geral e estequiometria Química
Filtração simples – sólido e líquido a mistura com um solvente que dissolva ape-
nas um dos componentes. Em seguida, filtra-se
Exemplo
e, por evaporação do solvente, recupera-se o
Água e areia componente sólido dissolvido.
A areia fica retida no papel de filtro e é deno- Exemplo
minada resíduo. A água que atravessa o filtro
Mistura de sal e areia
é o filtrado.
• Dissolução – solubilização do sal
Bastão • Filtração – isolamento da areia
• Vaporização – isolamento do sal
G. Separação magnéti ca
É o processo utilizado para separar misturas
sólido-sólido, quando um dos componentes é
Resíduo atraído por um ímã.
Funil Exemplo
Mistura de limalha de ferro e enxofre
Béquer
ímã
Filtrado
Limalha
Filtração à pressão reduzida ou de ferro
fi ltração a vácuo – sólido e líquido
É utilizada para acelerar o processo de filtra- Mistura
ção quando a mistura sólido-líquido é muito limalha de Enxofre
pastosa (como é o caso da mistura de água e ferro e enxofre
farinha de trigo) ou quando o líquido tem alta
viscosidade. 6. Separação de misturas
Funil de homogêneas
Büchner
A. Desti lação
É o método de separação dos componentes
Kitassato de uma mistura homogênea, constituída por
sólido e líquido ou por dois ou mais líquidos.
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A trompa d´água (ou uma bomba de vácuo) Desti lação simples – sólido e líquido
produz rarefação do ar no interior do kitassato, Processo de separação utilizado para separar
diminuindo a pressão interna, fazendo com que os componentes de uma mistura homogênea
o líquido do funil de Büchner seja sugado, atra- constituída de um sólido e um líquido.
vessando rapidamente o papel de filtro, acele-
rando assim a filtração. Exemplo
Mistura água e sal
F. Dissolução fracionada – sólido
A solução entra em ebulição no balão, mas so-
e sólido mente o líquido se vaporiza e caminha pelo con-
É um processo de separação utilizado para se- densador. Ao entrar em contato com as paredes
parar dois ou mais sólidos. Consiste em tratar frias, condensa-se, voltando ao estado líquido.
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Química Química geral e estequiometria
Saída
de água
Desti lação fracionada – líquido e Balão Entrada
líquido Mistura de água
É utilizada para separar os componentes de a ser Líquido mais
uma mistura homogênea constituída por dois destilada Fonte volátil que já
ou mais líquidos. Por aquecimento da solução, (água e éter) de calor foi destilado
os líquidos vão se destilando à medida que va-
porizam. Quanto maior for a diferença entre A destilação fracionada é o método utilizado
os pontos de ebulição dos componentes, mais na destilação do petróleo.
Gás
combustível
Gasolina de
aviação
Gasolina
comum
A temperatura aumenta
Querosene
Óleo diesel
Petróleo Óleo
bruto combustível
Óleos
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lubrificantes
Parafinas
Forno de Asfalto
vaporização
do petróleo
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Química geral e estequiometria Química
EXERCÍCIO RESOLVIDO
02. ENEM Resolução
Em visita a uma usina sucroalcooleira, um A etapa I corresponde à separação magnética,
grupo de alunos pôde observar a série de pro- na qual são removidos os objetos metálicos; a
cessos de beneficiamento da cana-de-açúcar, etapa II corresponde à extração do caldo açu-
entre os quais se destacam: carado; a etapa III corresponde à filtração, na
I. A cana chega cortada da lavoura por qual resíduos sólidos são separados da fase
meio de caminhões e é despejada em líquida.
mesas alimentadoras que a conduzem Resposta
para as moendas. Antes de ser esmaga-
C
da para a retirada do caldo açucarado,
toda a cana é transportada por esteiras
e passada por um eletroímã para a reti-
rada de materiais metálicos.
II. Após se esmagar a cana, o bagaço se-
gue para as caldeiras, que geram vapor
e energia para toda a usina.
III. O caldo primário, resultante do esma-
gamento, é passado por filtros e sofre
tratamento para transformar-se em
açúcar refinado e etanol.
Com base nos destaques da observação dos
alunos, quais operações físicas de separação
de materiais foram realizadas nas etapas de
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beneficiamento da cana-de-açúcar?
a. Separação mecânica, extração, decan-
tação
b. Separação magnética, combustão, fil-
tração
c. Separação magnética, extração, filtra-
ção
d. Imantação, combustão, peneiração
e. Imantação, destilação, filtração
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Química Química geral e estequiometria
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Química geral e estequiometria Química
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Química Química geral e estequiometria
Exemplos correspondem
6,02 · 1023 átomos 27 g
à massa de
12 g C (MAC = 12 u) contêm 6,02 · 1023 átomos
de C.
27 g Al (MAAl = 27 u) contêm 6,02 · 1023 átomos B. Massa molar de uma substância
de Al. A massa molar de uma substância é a massa
56 g Fe (MAFe = 56 u) contêm 6,02 · 10 áto-
23 em gramas de 1 mol de moléculas da referida
mos de Fe. substância. A massa molar de uma substância
é numericamente igual à sua massa molecular
expressa em gramas.
6. Conceito de mol
Exemplos
De acordo com a União Internacional de
Química Pura e Aplicada (IUPAC), mol é a 01. CO2 (MAc = 12 u; MAo = 16 u)
quantidade de matéria de um sistema que MM = 1 · 12 + 2 · 16
contém tantas entidades elementares quan- MM = 12 + 32 = 44 u
tos são os átomos contidos em 0,012 kg de 1 mol de
carbono-12. moléculas de CO2
As entidades elementares podem ser átomos,
moléculas, íons, elétrons etc. contém pesa
Unindo o conceito de mol com o número de correspondem
Avogadro, temos: 6,02 · 1023 moléculas 44 g
à massa de
1 mol contém 6,02 · 1023 partículas. 02. NaCl (MANa = 23 u; MACl = 35,5 u)
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MF = 1 · 23 + 1 · 35,5
Exemplos
MF = 23 + 35,5 = 58,5 u
1 mol de laranjas → 6,02 · 1023 laranjas
1 mol de
1 mol de moedas → 6,02 · 1023 moedas fórmulas de NaCl
1 mol de moléculas → 6,02 · 1023 moléculas
contém pesa
1 mol de átomos → 6,02 · 1023 átomos
correspondem
1 mol de íons → 6,02 · 1023 íons 6,02 · 1023 fórmulas 58,5 g
à massa de
1 mol de elétrons → 6,02 · 1023 elétrons
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Química geral e estequiometria Química
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Química Química geral e estequiometria
EXERCÍCIO RESOLVIDO
01. Fuvest-SP Resolução
O aspartame, um adoçante artificial, pode ser m
Aspartame: n = ⇒
utilizado para substituir o açúcar de cana. Bas- M
tam 42 miligramas de aspartame para produzir 42 ⋅ 10 −3
a mesma sensação de doçura que 6,8 gramas ⇒n= = 1, 4 ⋅ 10 −4 mol
300
de açúcar de cana. Sendo assim, quantas ve-
zes, aproximadamente, o número de molécu- m 6, 8
Açúcar: n = ⇒ n = = 2, 0 ⋅ 10 −2 mol
las de açúcar de cana deve ser maior do que o M 340
número de moléculas de aspartame para que nAçúcar 2, 0 ⋅ 10 −2
tenha o mesmo efeito sobre o paladar? Portanto ∴ = ≅ 140
nAspartame 1, 4 ⋅ 10 −4
Dados:
Resposta
Massas molares aproximadas (g/mol)
D
açúcar de cana: 340
adoçante artificial: 300
a. 30
b. 50
c. 100
d. 140
e. 200
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Química geral e estequiometria Química
CAPÍTULO 04 GASES
1. Introdução O estado em que se apresenta um gás, sob o
ponto de vista macroscópico, é caracterizado
Uma substância no estado gasoso apresenta
por três variáveis: pressão, volume e tempera-
características muito sensíveis para sua condi-
tura. São denominadas variáveis de estado de
ção, quando comparadas às características en-
um gás, por serem as condições de um sistema
contradas nos outros estados físicos, os quais
gasoso que podem sofrer alteração em seus
possuem análises mais precisas e determina-
valores. Assim, caracterizam-se como:
das. Pode-se comparar os três estados físicos,
avaliando suas apresentações em função do Temperatura
recipiente que os contém:
Pode ser considerada como a medida do grau de
agitação térmica ("energia") das partículas que
Forma Volume
constituem uma substância. Como um gás é ex-
Gasoso Variável Variável tremamente sensível a qualquer tipo de influên-
Aumento de
Líquido Variável Constante ratura nas suas medidas, a escala kelvin (K).
Como, no Brasil, a escala usual é a escala Cel-
Sólido Constante Constante
sius (uma escala relativa), também chamada
de centígrada (°C), é necessária sempre a con-
Todo gás é constituído de partículas (moléculas) versão das unidades para kelvin.
que estão em contínuo movimento desordena-
do em decorrência da grande energia cinética T(K) = T(°C) + 273
contida nelas. Essa característica energética fez
com que fosse criada uma teoria que determi- Volume
na as propriedades de um gás: a teoria cinética
dos gases. O volume ocupado por qualquer substância é
definido como sendo o espaço ocupado por
Teoria cinética dos gases essa substância. No caso dos gases, o volume
• As moléculas de uma substância no es- de uma dada amostra é determinado pelo vo-
tado gasoso apresentam a maior quan- lume do recipiente que a contém. As unidades
tidade de energia em relação aos ou- usuais de volume são: litro (L), mililitro (mL),
tros estados físicos. metro cúbico (m3) e centímetro cúbico (cm3).
• Por apresentarem grande energia, 1 m3 = 1.000 L
movimentam-se aleatoriamente e de 1 dm3 = 1 L
forma desordenada, ocupando todo o 1 L = 1.000 mL
volume do recipiente que as contém. 1 mL = 1 cm3
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Química Química geral e estequiometria
V1 = V V2 = 2 V
T = cte
T1 = T T2 = 2 T
V1
V1
V1
2 T
T1 2 T1
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Química geral e estequiometria Química
P⋅ V
V = cte = cons tan te ⇒ para determinada massa
T
fixa de gás
Consequentemente, as três transformações
P1 = P P2 = 2 P gasosas podem ser relacionadas a fim de se
obter uma única equação válida para qualquer
T1 = T T2 = 2 T transformação gasosa.
Isotérmica (T = cte)
A lei de Charles/Gay-Lussac pode ser represen-
tada por um gráfico temperatura x pressão. P1 ⋅ V1 = P2 ⋅ V2
Nesse gráfico, a abscissa representa a tem-
peratura absoluta de um gás, e a ordenada, a Isobárica (P = cte)
pressão exercida. V1 V2 P ⋅ V P ⋅ V
=
1 1
= 2 2
Graficamente, encontra-se a seguinte análise: T1 T2 T T2
1
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P
Isocórica (V = cte)
P1 P2
=
T1 T2
2 P1
Observação
P1 Essas equações são utilizadas somente para
substâncias no estado gasoso e em quantida-
de constante. A temperatura deve ser na esca-
T la kelvin, obrigatoriamente.
T1 2 T1
27
Química Química geral e estequiometria
bos ocuparão o mesmo volume, visto que os são. Esse valor é diretamente dependente de
tamanhos individuais de suas moléculas serão T e P e, dessa maneira, pode variar conforme
desprezíveis em relação à dimensão de seus esse gás muda suas condições.
respectivos espaços alcançados. Essa proposta
é relatada pela hipótese de Avogadro: Vm = 22,4 L/mol
1 mol de CNTP
Um mesmo número de moléculas de moléculas
gases quaisquer ocupará o mesmo volume gasosas CA
quando elas estiverem submetidas às mes- Vm = 24,6 L/mol
mas condições de temperatura e pressão.
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Química geral e estequiometria Química
P⋅ V m
= cons tan te ⇒ para determinada massa d=
T V
fixa de gás,
Como o volume de um gás (e consequente-
verifica-se que a equação geral dos gases é es- mente a densidade) é dependente da tempe-
tabelecida para uma quantidade fixa de mo- ratura e da pressão, o cálculo da densidade
léculas gasosas. Isso significa que, se houver pode ser realizado utilizando-se as informações
alteração na quantidade de moléculas, as va- dessas condições, a partir da equação de Cla-
riáveis de estado também sofrerão alteração. peyron:
Consequentemente, também são dependen-
P ⋅ V = n⋅R ⋅ T
tes do número de mols (n).
P⋅ V m
Assim, como é diretamente proporcio- P⋅ V = ⋅R ⋅ T
T M
nal a n, é lançada uma constante de proporcio- m
P ⋅M = ⋅R ⋅ T
nalidade k para que a igualdade seja estabele- V
cida. Dessa forma: m
como d =
P⋅ V V
= n⋅k
T P ⋅M = d⋅R ⋅ T
Reorganizando os fatores, temos uma equação Portanto, conclui-se que, para qualquer con-
que relaciona pressão, volume e temperatura dição de temperatura e pressão, a densidade
para uma determinada quantidade, em mols pode ser calculada por:
(n), de moléculas.
P ⋅M
P·V=n·R·T d=
R⋅T
em que:
P = pressão, em atm ou mmHg Notas:
V = volume, em litros (L) a. Comumente, a densidade é calculada
m contando com a unidade g/mL. Todavia,
n = quantidade em mols, em mol (mol): n =
M nesse caso, o cálculo estabelecido pela
R = constante universal dos gases densidade requer a unidade g/L.
• quando a pressão for dada em atm b. Observa-se que, conhecendo-se qual é
→ R = 0,082 atm · L · mol–1 · K–1 o gás, é possível determinar a sua den-
• quando a pressão for dada em mmHg sidade apenas com os dados de tempe-
→ R = 62,3 mmHg · L · mol–1 · K–1 ratura e pressão, sem a necessidade de
saber a massa da amostra ou o volume
T = temperatura absoluta, em kelvin (K)
ocupado.
PV-13-11
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Química Química geral e estequiometria
Observação Mistura
Esse mecanismo é muito utilizado para realizar
Para uma mistura gasosa (sem a ocorrência de
a comparação entre um gás e o ar atmosférico.
reação química), é possível estabelecer a se-
Como o ar é constituído por uma mistura gasosa,
guinte relação: a quantidade total de molécu-
faz-se a relação utilizando-se uma massa molar
las gasosas no recipiente da mistura é igual à
média do ar atmosférico, que é de 28,9 g/mol!
soma das quantidades de moléculas gasosas
dar = 28,9 g/mol de cada um dos gases.
Solo
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Química geral e estequiometria Química
Como a quantidade em mols de cada gás não 11. Difusão e efusão gasosa
varia, podemos escrever:
nN = nN Difusão gasosa
2 2
Inicial Mistura É a capacidade que cada gás possui de se dis-
seminar por toda a extensão do volume de um
Utilizando a equação de estado, temos: outro sistema gasoso. Em razão dessa proprie-
31
Química Química geral e estequiometria
dade, todas as misturas gasosas são homogê- ma de um perfume quando abrimos o frasco
neas, não apresentando, portanto, superfície ou mesmo quando percebemos o cheiro de-
de separação. sagradável quando abrimos uma lata de lixo.
Assim, é em virtude da difusão gasosa que so- Contudo como saber de qual cheiro seremos
mos capazes de identificar rapidamente o aro- impregnados primeiro?
EXERCÍCIO RESOLVIDO
01. ENEM Resolução
As áreas numeradas no gráfico mostram a com- De acordo com o gráfico, teremos:
posição em volume, aproximada, dos gases na 100
atmosfera terrestre, desde a sua formação até 90
os dias atuais. 80
Composição/%
70
100 60 I II IV
90 50
80 40
Composição/%
70 30
60 I II IV
20
50 10 III V
40 VI
0
30 5 4 3 2 1 0
20 5% Tempo (bilhões de anos)
10 III V Data atual
VI
0
5 4 3 2 1 0
Tempo (bilhões de anos) Resposta
Data atual E
I. Metano e hidrogênio
II. Vapor-d´água
III. Amônia
IV. Nitrogênio
V. Gás carbônico
VI. Oxigênio
The Random House Encyclopedias,
3rd ed., 1990. Adaptado.
32
Química geral e estequiometria Química
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Química Química geral e estequiometria
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Química geral e estequiometria Química
EXERCÍCIO RESOLVIDO
01. Unicamp-SP Resolução
Numa balança improvisada, feita com um cabi- a. O sólido colocado em A e B era palha de
de, como mostra a figura abaixo, nos recipien- aço. Quando a palha de aço (ferro) é queima-
tes (A e B) foram colocadas quantidades iguais da, ela absorve oxigênio, aumentando a sua
de um mesmo sólido, que poderia ou ser palha massa.
de ferro ou ser carvão. b. Fe(s) + 1 2 O2(g) → FeO(s) ou
Foi ateado fogo à amostra contida no recipien-
2 Fe(s) + 3 2 O2(g) → Fe2 O3(s)
te B. Após cessada a queima, o arranjo tomou
a seguinte disposição:
Figura I Figura II
A
A B
B
Recipientes com
amostras
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Química Química geral e estequiometria
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Química geral e estequiometria Química
Veja que, para 100 g da substância X, encon- níveis, é necessário que se conheça a massa
tram-se 40 g de carbono, 6,7 g de hidrogênio e molecular da substância. Sabe-se, nesse caso,
53,3 g de oxigênio. que a massa molecular da glicose vale 180 u.
37
Química Química geral e estequiometria
100 g 40 g de C
72
180 g x n= =6
x = 72 g 12
100 g 6,7 g de H 12
C40%H6,7%O53,3% 180 u 180 g y n= = 12 C6H12O6
y = 12 g 1
100 g 53,3 g de O 96
180 g z n= =6
z = 96 g 16
EXERCÍCIO RESOLVIDO
01. UFRJ b. O sulfato de amônio pode ser obtido
O nitrogênio é um dos elementos mais impor- industrialmente pela reação do carbo-
tantes para o desenvolvimento das plantas. nato de amônio com o sulfato de cálcio.
Escreva a equação que descreve esta
Apesar dos processos naturais de fornecimen- reação química.
to desse elemento, a grande parte necessária
para a agricultura é suprida através da adição Resolução
de fertilizantes. Tais fertilizantes são comercia- a. 1. Porcentagem de nitrogênio em mas-
lizados sob forma de ureia, sulfato de amônio sa em cada fertilizante:
e nitrato de amônio. 28
Ureia: ⋅ 100 = 47%
A tabela a seguir apresenta os preços desses 60
fertilizantes por tonelada. 28
Sulfato de amônio: ⋅ 100 = 21%
Dados: Massas molares (g/mol): H = 1,0; 132
N = 14,0; O = 16,0; S = 32,0 28
Nitrato de amônio: ⋅ 100 = 35%
80
Preço do produto m
2. Preço dos fertilizantes por mol: n =
Produto Fórmula (expresso em reais M
Ureia: 106/60 = 16.667 mol
PV-13-11
por tonelada)
R$ 230,00/16.667 = R$ 0,0138 por mol
Ureia NH2CONH2 230,00 Sulfato de amônio: 106/132 = 7.576 mol
R$ 210,00/7.576 = R$ 0,0277 por mol
Sulfato de
amônio
(NH4)2SO4 210,00 Nitrato de amônio: 106/80 = 12.500 mol
R$ 335,00/12.500 = R$ 0,0268 por mol
Nitrato de
NH4 NO3 335,00 Ou seja, o mais barato é a ureia, que, além de
amônio
ter o menor custo por mol, apresenta a maior
a. Com base na proporção (em massa) de porcentagem de nitrogênio. (Comentário: em
nitrogênio em cada um dos fertilizan- seguida, o nitrato de amônio, e por fim, o mais
tes, indique qual deles é o mais barato? caro, o sulfato de amônio.)
Justifique. b. (NH4)2 CO3 + CaSO4 → (NH4)2 SO4 + CaCO3
38
Química geral e estequiometria Química
39
Química Química geral e estequiometria
Alguns conceitos sobre relações conceituais básicas se fazem essenciais para o desenvolvimento
de um cálculo estequiométrico. Assim, cabe salientar:
• Para os elementos
(gás)
pesa contém ocupa
1 mol de átomos ⇒ (MA)g ⇒ 6, 02 ⋅ 1023 átomos ⇒ 22, 4 L
Volume
CNTP
Isso quer dizer que 1 mol de átomos apresenta massa correspondente ao valor numérico da
atômica expressa em gramas, um valor numericamente igual à massa de 6,02 · 1023 átomos do re-
ferido elemento que, se estiverem no estado gasoso e nas CNTP, ocuparão um volume de 22,4 L.
• Para as substâncias
(gás)
pesa contém ocupa
1 mol de moléculas ⇒ (MM)g ⇒ 6, 02 ⋅ 1023 moléculas ⇒ 22, 4 L
Volume
CNTP
Isso quer dizer que 1 mol de moléculas apresenta massa corresponde ao valor numérico da massa
molecular expressa em gramas, um valor numericamente igual à massa de 6,02 · 1023 moléculas da
referida substância que, se estiverem no estado gasoso e nas CNTP, ocuparão um volume de 22,4 L.
No estado gasoso e nas CNTP: 1 mol sempre ocupa um volume de 22,4 L.
PV-13-11
40
Química geral e estequiometria Química
Proporção
1 mol 3 mol 2 mol
em mols
↓ ↓ ↓
Proporção
28 g 3·2g 2 · 17 g
em massa
↓ ↓
Proporção
6,0 · 1023 3 · 6 · 1023 2 · 6 · 1023
em moléculas
↓ ↓ ↓
Proporção em volume
22,4 L 3 · 22,4 L 2 · 22,4 L
(CNTP)
Proporção
1 mol 3 mol 2 mol 3 mol
em mols
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
46 g 3 · 32 g 2 · 44 g 3 · 18 g
em massa
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
6 · 1023 3 · 6 · 1023 2 · 6 · 1023 3 · 6 · 1023
em moléculas
↓ ↓ ↓ ↓
PV-13-11
Proporção em volume
É líquido. 3 · 22,4 L 2 · 22,4 L É líquido.
(CNTP)
41
Química Química geral e estequiometria
Proporção
1 mol 3 mol 2 mol 3 mol
em mols
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
46 g 3 · 32 g 2 · 44 g 3 · 18 g
em massa
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
6 · 1023 3 · 6 · 1023 2 · 6 · 1023 3 · 6 · 1023
em moléculas
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção em volume
É líquido. 3 · 22,4 L 2 · 22,4 L É líquido.
(CNTP)
Proporção
1 mol 3 mol 2 mol 3 mol
em mols
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
46 g 3 · 32 g 2 · 44 g 3 · 18 g
em massa
PV-13-11
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
6 · 1023 3 · 6 · 1023 2 · 6 · 1023 3 · 6 · 1023
em moléculas
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção em volume
É líquido. 3 · 22,4 L 2 · 22,4 L É líquido.
(CNTP)
42
Química geral e estequiometria Química
Proporção
1 mol 3 mol 2 mol 3 mol
em mols
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
46 g 3 · 32 g 2 · 44 g 3 · 18 g
em massa
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
6 · 1023 3 · 6 · 1023 2 · 6 · 1023 3 · 6 · 1023
em moléculas
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção em volume
É líquido. 3 · 22,4 L 2 · 22,4 L É líquido.
(CNTP)
Proporção
1 mol 3 mol 2 mol 3 mol
em mols
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
46 g 3 · 32 g 2 · 44 g 3 · 18 g
em massa
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
6 · 1023 3 · 6 · 1023 2 · 6 · 1023 3 · 6 · 1023
em moléculas
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção em volume
É líquido. 3 · 22,4 L 2 · 22,4 L É líquido.
(CNTP)
43
Química Química geral e estequiometria
Proporção
1 mol 3 mol 2 mol 3 mol
em mols
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
46 g 3 · 32 g 2 · 44 g 3 · 18 g
em massa
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção
6 · 1023 3 · 6 · 1023 2 · 6 · 1023 3 · 6 · 1023
em moléculas
↓ ↓ ↓ ↓
Proporção em volume
É líquido. 3 · 22,4 L 2 · 22,4 L É líquido.
(CNTP)
44
Química geral e estequiometria Química
EXERCÍCIO RESOLVIDO
01. ENEM
A eutrofização é um processo em que rios, lagos e mares adquirem níveis altos de nutrientes,
especialmente fosfatos e nitratos, provocando posterior acúmulo de matéria orgânica em de-
composição. Os nutrientes são assimilados pelos produtores primários e o crescimento desses é
controlado pelo nutriente limítrofe, que é o elemento menos disponível em relação à abundância
necessária à sobrevivência dos organismos vivos. O ciclo representado na figura seguinte reflete
a dinâmica dos nutrientes em um lago.
Fosfatos N2 (atmosfera)
(solo; detergentes; esgoto) nitratos (solo; esgoto) CO2 (atmosfera)
P N C
CO2 (geralmente limitados) (possivelmente limitados) (geralmente abundante)
NO 3– (O2 suficiente)
Microelementos
PO 43– Produtores primários
(Fe, Mn, Cu etc.)
Algas e outros organismos fixadores de
PV-13-11
Decomposição bacteriana
de resíduos vegetais e animais
Crescimento de peixes e
outros produtores secundários
(O2 suficiente) Processo de
envelhecimento
Sedimentação
de resíduos vegetais e animais
45
Química Química geral e estequiometria
NaOH impuro
80% pureza
mtotal = 200 g
Lembre-se: somente participa da reação a parte pura; a impureza é descartada (a menos que o
problema dê informações contrárias).
46
Química geral e estequiometria Química
47
Química Química geral e estequiometria
ANOTAÇÕES
PV-13-11
48
Exercícios Propostos
Química geral e estequiometria Química
Capítulo 01
01. FAAP-SP Dessas afirmações, são corretas somente:
No texto: “Um escultor recebe um bloco retan- a. I e II.
gular de mármore e, habilmente, o transforma b. I e III.
na estátua de uma celebridade do cinema”, c. I e IV.
podemos identificar matéria, corpo e objeto e,
a partir daí, definir esses três conceitos. d. II e III.
I. Matéria (mármore): tudo aquilo que e. III e IV.
tem massa e ocupa lugar no espaço. 04. Cesgranrio-RJ
II. Corpo (bloco retangular de mármore): Determinou-se o ponto de fusão de uma subs-
porção limitada de matéria que, por tância X e encontrou-se um valor menor que o
sua forma especial, se presta a um de- tabelado para essa substância. Isso pode sig-
terminado uso. nificar que:
III. Objeto (estátua de mármore): porção a. a quantidade de substância utilizada
limitada de matéria. na determinação foi menor que o
Assinale: necessário.
a. se somente a afirmativa I é correta. b. a quantidade de substância utilizada
b. se somente a afirmativa II é correta. na determinação foi maior que o
necessário.
c. se somente a afirmativa III é correta.
c. uma parte da substância não fundiu.
d. se somente as afirmativas I e II são
corretas. d. a substância contém impurezas.
e. se as afirmativas I, II e III são corretas. e. a substância está 100% pura.
02. PUCCamp-SP 05. Mackenzie-SP
Em garimpos onde o ouro é encontrado em pó, A dureza de um mineral reflete a resistência
para separá-lo da areia acrescenta-se mercú- deste ao risco. Uma das escalas utilizadas para
rio líquido que forma liga metálica com ouro. verificar a dureza de um mineral é a escala de
Para separar os metais, a liga é aquecida até Mohs.
evaporação completa do mercúrio. Esse pro-
cedimento é possível porque dos dois metais, Escala de Mohs
(minerais em ordem crescente de dureza)
o mercúrio tem:
a. menor densidade. 1 - talco 6 - ortoclásio
b. menor massa molar. 2 - gesso 7 - quartzo
PV-13-14
51
Química Química geral e estequiometria
Carbonato
ácido de 8 1,5
amônio 20 cm
52
Química geral e estequiometria Química
Etanol –117 78
Ponto de fusão Ponto de ebulição
Material
(°C) (1 atm) (°C) ( 1 atm)
Fenol 41 182
53
Química Química geral e estequiometria
A passagem do oxigênio líquido para oxigênio b. parte da água, ao passar pelos poros do
gasoso é uma transformação física: pote de barro, retira energia das molé-
a. exotérmica, classificada como fusão. culas do vapor d’água presentes fora do
pote. Neste processo, o vapor d’água,
b. exotérmica, classificada como ebulição. ao se condensar, absorve energia (ca-
c. endotérmica, classificada como lique- lor) das paredes do pote, esfriando-o.
fação. c. parte da água, ao atravessar os poros
d. endotérmica, classificada como eva- do pote de barro, reage com as partí-
poração. culas constituintes do barro. Como esta
reação é endotérmica, absorve energia
e. espontânea, classificada como subli-
(calor) das paredes do pote, esfriando-o.
mação.
d. parte da água, ao atravessar os poros do
14. UNIR-RO pote de barro, reage com as partículas
Considere os pontos de fusão (PF) e de ebuli- constituintes do barro. Como esta rea-
ção (PE) das seguintes substâncias: ção é exotérmica, absorve energia (ca-
lor) das paredes do pote, esfriando-o.
e. a água, por ficar muito tempo “parada”
Material PF (1 atm, °C) PE (1 atm, °C) dentro do pote, perde energia cinética,
resfriando-se.
Etanol –117 78 16. UFSCar-SP
Clorofórmio –63 61 Balões de festa de aniversário deixados sob sol
forte podem estourar porque o volume do gás
Iodo 113,5 184 contido em seu interior aumenta com o aumen-
to da temperatura e acaba rompendo a superfí-
Éter etílico –116 34
cie do balão depois que esta se estica até um ta-
manho máximo. Isso ocorre porque o aumento
Analisando os dados da tabela e considerando da temperatura eleva a energia das partículas
28 °C e 1 atm, pode-se afirmar que o estado que, com maior movimento, passam a ocupar
físico de cada substância é, respectivamente: um volume maior, no caso das moléculas dos
a. Sólido, gasoso, gasoso, líquido gases contidos no balão. A variação da energia
das partículas com a variação da temperatura
b. Líquido, líquido, gasoso, sólido também causa a compactação, que reduz o vo-
c. Líquido, líquido, sólido, líquido lume de substâncias ao se solidificarem com o
d. Gasoso, gasoso, líquido, sólido abaixamento da temperatura, quando a energia
das partículas diminui. Com a água é diferente:
e. Líquido, líquido, gasoso, líquido
ao passar do estado líquido para o estado sóli-
15. UESPI do, com o abaixamento da temperatura ocorre
aumento de volume, por isso não se deve co-
PV-13-14
54
Química geral e estequiometria Química
55
Química Química geral e estequiometria
PV-13-14
56
Química geral e estequiometria Química
Capítulo 02
21. PUC-RS
A substância simples constituída somente por moléculas é:
a. o metano.
b. o cloreto de sódio.
c. o alumínio.
d. a amônia.
e. o ozônio.
22. UFU-MG
Observe os dados apresentados na tabela a seguir.
Substância Molécula
Amônia NH3
Hélio He
Fósforo branco P4
a. +
b. +
c. +
d. +
e. +
57
Química Química geral e estequiometria
26.
Dois béqueres iguais, de capacidade calorífica desprezível, contendo quantidades diferentes
de água pura a 25 °C, foram aquecidos, sob pressão constante de 1 atm, em uma mesma
chama. A temperatura da água em cada béquer foi medida em função do tempo de aque-
cimento, durante 20 minutos. Após esse tempo, ambos os béqueres continham expressivas
quantidades de água. Os resultados encontrados estão registrados nos gráficos a seguir.
Temperatura Temperatura
Patamar Patamar
Béquer A Béquer B
TA TB
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0
PV-13-14
Tempo/minuto Tempo/minuto
58
Química geral e estequiometria Química
a. 0 5 10 15 20
Temperatura
Gás
Tempo (minutos)
Líquido
b. a amostra é constituída por um único
tipo de molécula.
Sólido
c. o material se apresenta totalmente ga-
Tempo soso, a 98 °C.
d. o experimento foi realizado ao nível
c. do mar.
Temperatura
Gás
29. UFAC
O gráfico abaixo mostra a curva de aquecimen-
Líquido to para o clorofórmio, usualmente utilizado
Tempo como solvente para lipídeos.
100 E
d.
Temperatura
Sólido D
60
Gás 20 C
–20
Tempo B
–60 A
PV-13-14
–100
e.
Temperatura
Líquido
Analisando a curva, observa-se que a tempe-
Gás ratura de fusão, a temperatura de ebulição e o
estado físico do clorofórmio nos segmentos A
Tempo e D são, respectivamente:
a. 60 °C, –60 °C, sólido e gás.
28. UEMG b. –60 °C, 60 °C, sólido e líquido.
Um estudante aqueceu uma amostra de água c. –60 °C, 60 °C, sólido e mudança de lí-
quido para gás.
líquida por, aproximadamente, 18 minutos.
Durante o processo, ele mediu e anotou a d. 60 °C, –60 °C, líquido e gás.
temperatura da amostra, a cada 30 segundos. e. –60 °C, 60 °C, líquido e mudança de lí-
Com os dados obtidos, ele fez o gráfico, a se- quido para gás.
59
Química Química geral e estequiometria
60
Química geral e estequiometria Química
Chumbo 11,3
Ferro 7,8
Osso 2,0
Rômbico Monoclínico
Cortiça 0,3
A respeito do enxofre rômbico e do enxofre
Pedra 5,0 monoclínico, é correto afirmar que eles se
constituem em:
a. chumbo. a. formas alotrópicas do elemento quími-
co enxofre, cuja fórmula é S8.
b. ferro.
b. átomos isótopos do elemento químico
c. osso.
enxofre, cujo símbolo é S.
d. cortiça.
c. átomos isótopos do elemento químico
e. pedra. enxofre, cuja fórmula é S8.
35. ITA-SP d. formas alotrópicas do elemento quími-
Considere que sejam feitas as seguintes afir- co enxofre, cujo símbolo é S.
mações a respeito das formas cristalinas do e. formas isobáricas da substância quími-
carbono: ca enxofre, cujo símbolo é S.
I. As formas polimórficas do carbono são: 37. UFOP-MG
diamante, grafite e fulerenos. Nas CNTP, o carbono é sólido e pode existir
II. O monocristal de grafite é bom condu- como grafite ou como diamante, que são suas
tor de corrente elétrica em uma dire- formas mais importantes. Essas duas formas
ção, mas não o é na direção perpendi- do carbono têm:
cular à mesma. a. propriedades diferentes e as mesmas
III. O diamante é uma forma polimórfica estruturas cristalinas.
metaestável do carbono nas condições b. propriedades diferentes e estruturas
normais de temperatura e pressão. cristalinas diferentes.
IV. No grafite, as ligações químicas entre c. as mesmas propriedades e as mesmas
os átomos de carbono são tetraédricas. estruturas cristalinas.
Então, das afirmações acima, está(ão) corre- d. as mesmas propriedades e estruturas
PV-13-14
61
Química Química geral e estequiometria
62
Química geral e estequiometria Química
43. UEPG-PR
Estão representados abaixo quatro sistemas
diferentes, nos quais as figuras de mesma for-
ma e cor representam o mesmo elemento quí-
mico. Com base nessas informações, assinale
o que for correto.
Assinale a alternativa que corresponde ao mo-
delo correto para o sistema final, após uma rea-
ção química envolvendo as moléculas represen-
tadas no sistema inicial, acima descrito.
a.
(I)
b.
(II)
c.
(III)
d.
(IV)
PV-13-14
63
Química Química geral e estequiometria
T/°C B A
PV-13-14
100
C
80 Sólido Sólido + Líquido Líquido
60 Tempo (minutos)
40
Pode-se afirmar que o pó branco encontrado é:
20
a. uma substância simples.
0 2 4 6 8 10 t/min b. uma substância composta.
igura II c. uma mistura de cristais com tamanhos
diferentes.
a. o seu ponto de ebulição é de 60 °C. d. uma mistura de duas substâncias.
b. é constituída do material mais denso e. uma mistura de três substâncias.
entre os três.
64
Química geral e estequiometria Química
constante)
O diagrama (gráfico) da temperatura versus
tempo de aquecimento deve ter:
t a. dois patamares, um deles na tempera-
tura de 232 °C, o outro na temperatura
50. Unioeste-PR de 2.270 °C. Ao primeiro patamar cor-
responde a absorção de 536 cal.
Na pressão de 1 atm, a água pura entra em
b. dois patamares, um deles na tempera-
ebulição a 100 °C e o etanol puro a 78,4 °C.
tura de 232 °C, o outro na temperatura
Uma mistura contendo 95% de etanol e 5% de 2.270 °C. Ao segundo patamar cor-
de água atinge a ebulição a 78 °C na mesma responde a absorção de 536 cal.
pressão de 1 atm, destilando como se fosse c. somente um patamar na temperatura
uma substancia pura. Esse tipo de mistura é de 232 °C . A este patamar corresponde
denominada: a liberação de 536 cal.
65
Química Química geral e estequiometria
66
Química geral e estequiometria Química
56. Unimontes-MG
No processo de resfriamento de uma mistura de 40% de cádmio e 60% de bismuto, a cristalização
desses metais inicia-se a 270 °C e termina a 140 °C, quando a solução atinge a composição eutética. A
recristalização encontra-se corretamente representada através da curva:
a. T/°C c. T/°C
270 270
140 140
Tempo Tempo
b. T/°C d. T/°C
270 270
140 140
Tempo Tempo
57. Unesp
No campo da metalurgia é crescente o interesse nos processos de recuperação de metais, pois
é considerável a economia de energia entre os processos de produção e de reciclagem, além da
redução significativa do lixo metálico. E este é o caso de uma microempresa de reciclagem, na qual
se desejava desenvolver um método para separar os metais de uma sucata, composta de, aproxi-
madamente, 63% de estanho e 37% de chumbo, usando aquecimento. Entretanto, não se obteve
êxito nesse procedimento de separação. Para investigar o problema, foram comparadas as curvas
de aquecimento para cada um dos metais isoladamente com aquela da mistura, todas obtidas sob
as mesmas condições de trabalho.
T/ °C T/ °C T/ °C
Gás
1.749 Gás 2.602 Gás ∆
Considerando as informações das figuras, é correto afirmar que a sucata é constituída por uma:
a. mistura eutética, pois funde à temperatura constante.
b. mistura azeotrópica, pois funde à temperatura constante.
c. substância pura, pois funde à temperatura constante.
d. suspensão coloidal que se decompõe pelo aquecimento.
e. substância contendo impurezas e com temperatura de ebulição constante.
67
Química Química geral e estequiometria
Temperatura
D
(d) (e)
B
C
(b) (c)
A
(a)
Tempo
Tempo
(X) Os resultados obtidos permitem afirmar que:
I. no trecho A-B, está ocorrendo a ebuli-
ção da mistura.
Temperatura (°C)
68
Química geral e estequiometria Química
69
Química Química geral e estequiometria
69. UFES
ra homogênea?
Observe a representação dos sistemas I, II e III a. I, II, III e V d. II, III e V
e seus componentes. O número de fases em
cada um é, respectivamente: b. I e V e. II, III, IV e V
I II III
c. II, III e IV
72. FEI-SP
Assinale a alternativa onde encontramos uma
substância pura, uma mistura homogênea e um
sistema heterogêneo.
a. Açúcar, água doce, água do mar.
b. Leite, suco de laranja, feijoada.
Óleo, água e gelo Água gaseificada Óleo, gelo, água
e gelo salgada e granito c. Água destilada, água potável, água e gelo.
70
Química geral e estequiometria Química
71
Química Química geral e estequiometria
A cada um desses – (I), (II) e (III) – corresponde d. Três fases, sendo uma de gasolina sem
um tipo de transformação classificada, respec- etanol, outra de gasolina com etanol e
tivamente, como: uma terceira de solução salina.
a. física, física e química. e. Uma fase, visto que o etanol vai evapo-
rar quando misturado à solução salina
b. física, química e química.
e gasolina.
c. química, física e física.
79. UEM-PR
d. química, física e química.
Assinale o que for correto.
e. química, química e física.
01. Uma mistura de heptano com areia é
77. UFPE um exemplo de mistura homogênea.
Em quais das passagens destacadas a seguir 02. O soro fisiológico (que é constituído
está ocorrendo transformação química? de uma solução não saturada de sal e
açúcar comuns) é um exemplo de um
1. “O reflexo da luz nas águas onduladas
sistema homogêneo.
pelos ventos lembrava-lhe os cabelos
de seu amado”. 04. Uma mistura de manteiga com água fria
é um exemplo de mistura heterogênea.
2. “A chama da vela confundia-se com o
08. Sublimação é a mudança de estado físi-
brilho nos seus olhos”.
co de sólido para gás como também de
3. “Desolado, observava o gelo derreten- gás para sólido.
do em seu copo e ironicamente compa- 16. O método de separação que se baseia
rava-o ao seu coração”. na diferença de densidade se chama
4. “Com o passar dos tempos começou a decantação.
sentir-se como a velha tesoura enferru- 80. UEG-GO
jando no fundo da gaveta”.
Em um laboratório de química, um estudante
Estão corretas apenas: separou em frascos semelhantes três solven-
a. 1 e 2. d. 2 e 4. tes que utilizaria em seu experimento. Entre-
b. 2 e 3. e. 1 e 3. tanto, esqueceu de rotular esses frascos no
momento da coleta e, posteriormente, não
c. 3 e 4. tinha certeza a respeito do componente de
78. UEPB cada um deles. Mas, conhecendo a densida-
Um dos procedimentos para adulteração da de de cada um dos líquidos, para sanar sua
dúvida, efetuou o seguinte experimento. Adi-
gasolina é a adição de uma quantidade maior
cionou 3 mL de cada solvente em tubos de
de etanol do que a permitida pela legislação.
ensaios separados e, posteriormente, adicio-
Os postos de distribuição de combustíveis são
nou 1 mL de água. A análise dos resultados
obrigados, quando pedido pelo cliente, a fazer
permitiu a identificação inequívoca dos com-
PV-13-14
o teste para determinação do teor de álcool na ponentes presentes em cada frasco. Os resul-
gasolina, que se baseia na maior miscibilidade do tados observados para cada tubo de ensaio e
etanol em solução salina do que em gasolina. Se a tabela com as respectivas densidades dos
forem adicionadas em uma proveta partes iguais líquidos estão mostrados a seguir:
de gasolina comercializada no Brasil e solução
salina, quantas e quais fases serão observadas? Líquido Densidade a 25 °C (g · mL–1)
a. Três fases, sendo uma de gasolina, ou-
H2O 1,0
tra de solução salina e outra de etanol.
b. Duas fases, sendo uma de gasolina com CH3CH2OH 0,8
etanol e outra de solução salina com
Gasolina 0,7
etanol.
c. Duas fases, sendo uma da gasolina e HCCl3 1,5
outra da solução salina com etanol.
72
Química geral e estequiometria Química
73
Química Química geral e estequiometria
84. UTFPR
O diagrama a seguir representa as etapas de separação de uma mistura heterogênea, em seus
componentes finais.
Mistura heterogênea
Etapa 1
a. Água, 2 béqueres, bastão de vidro, funil, papel de filtro, argola de ferro, suporte metálico,
bico de bunsen, botijão de gás butano, tripé de ferro, fósforo, mufla e pinça metálica.
b. Água, 2 béqueres, bastão de vidro, funil, papel de filtro, argola de ferro, suporte metálico,
bico de bunsen, botijão de gás butano, tripé de ferro, fósforo e tela de amianto.
c. Água, 2 frascos de erlenmeyer, bastão de vidro, funil, argola de ferro, suporte metálico,
chapa aquecedora, tripé de ferro, tela de amianto, garras metálicas e espátula.
d. Água, 2 béqueres, proveta, espátula, funil, papel de filtro, trompa de vácuo, argola de
ferro, suporte metálico, bico de bunsen, botijão de gás butano, tripé de ferro, fósforo e
tela de amianto.
74
Química geral e estequiometria Química
– filtração;
trados na água do mar e os alcanos
– precipitação de íons Ca2+ sob forma existentes no petróleo são de natu-
de oxalato de cálcio monoidratado,
CaC2O4 · H2O, utilizando-se oxalato de reza dipolo permanente-dipolo per-
amônio, (NH4)2C2O4, como reagente; manente.
– filtração e secagem do oxalato de cálcio 05. As manchas de óleo são removidas da
monoidratado; superfície da água do mar pela utiliza-
– calcinação em mufla, produzindo-se 2,0 g ção de solventes apolares, a exemplo
de CaO como único resíduo sólido. do querosene e da gasolina.
75
Química Química geral e estequiometria
89. Unicid-SP
Em 1849, Usiglio identificou e quantificou as substâncias obtidas pela evaporação da água do
mar. A tabela a seguir mostra os resultados de seu trabalho.
Sais depositados durante a concentração da água do mar (gramas)*
Volume
Fe2O3 CaCO3 CaSO4 · 2 H2O NaCl MgSO4 MgCl2 NaBr KCl
(litros)
1,000 – – – – – – – –
0,316 – – – – – – – –
0,245 – – – – – – – –
0,1445 – – 0,5620 – – – – –
0,131 – – 0,1840 – – – – –
0,112 – – 0,1600 – – – – –
76
Química geral e estequiometria Química
Como pode ser observado na equação química do texto, a glicerina é um dos subprodutos do pro-
cesso de obtenção do biosiesel. Ela é um subproduto, pois não é um composto de interesse para
essa reação. Sabendo que a glicerina possui uma densidade bem mais elevada que o biodiesel,
qual processo que pode ser conduzido para separação da mistura glicerina/biodiesel?
a. Destilação fracionada
b. Decantação
c. Catação
d. Condensação
e. Eletrodeposição
(IV) Energia
elétrica O leite de caixinha e a saúde pública
O escândalo do leite ganhou as man-
Processo H2
NaOH(I)
eletrolítico
chetes dos jornais por conta das fraudes
praticadas na produção do leite longa
vida. Para se ter uma ideia, a adultera-
ção envolve a adição de 8% em massa de
NaClO(II) Cl2 HCl(III) compostos diversos, como água oxigena-
da, soda cáustica, ácido cítrico, citrato de
Disponível em: <http://www.caii.com.br/ctudo-produtos- sódio, sal e açúcar. A seguir, estão algu-
processo.html>. Acesso em: 10 jul. 2009. (Adaptado) mas dessas práticas:
O sal grosso obtido nas salinas contém impu- • Soro de queijo – é um subproduto da
rezas insolúveis em água. Para se obter o sal fabricação de diferentes tipos de queijo,
77
Química Química geral e estequiometria
em água está resumida na tabela a seguir: um procedimento para realizar essa separação.
97. UFR-RJ
Um dos critérios utilizados pelos químicos para classificar as substâncias leva em consideração, prin-
cipalmente, o tipo de elemento e o número de átomos desse elemento. Muitas propriedades são
decorrentes dessas combinações. A tabela a seguir contém propriedades de algumas substâncias.
Substâncias PF (°C) PE (°C) d(g/ml) Solubilidade em H2O
78
Química geral e estequiometria Química
a. Em que estado físico se encontra a gli- com água e pressionados contra uma folha
cerina num dia muito frio, com a tem- de papel especial, de modo a deixar amos-
peratura próxima a 0 °C? tras dos corantes em pontos igualmente
b. Uma mistura de eugenol e glicerina espaçados, sempre a 2 cm da base da fo-
pode ser separada por adição de água? lha. A seguir, a folha foi colocada em um
Justifique. recipiente com água, de forma a mergulhar
somente a base da folha de papel na água,
98. UFPA sem que o líquido tocasse os pontos colori-
Dentre as alternativas, escolha o processo dos. Após algum tempo, quando a água ha-
adequado para a separação de água e tetra- via atingido o topo da folha, observou-se a
cloreto de carbono, ambos não miscíveis. formação de manchas de diferentes cores,
a. Decantação aqui simbolizadas por diferentes formas e
tamanhos:
b. Filtração
c. Separação magnética
d. Dissolução fracionada
e. Liquefação
99. USF-SP
Considerando-se as aparelhagens esquema-
tizadas:
Laranja
Vermelha
Verde
Amarela
Cor do
marrom
Azul
2 cm
confeito
79
Química Química geral e estequiometria
103. UFG-GO
Um alambique é uma forma artesanal de realizar uma separação de misturas. O mesmo procedi-
mento pode ser realizado com vidrarias e equipamentos de laboratórios químicos.
a. Qual o nome da técnica de separação de misturas, que representa o processo que ocorre
no alambique?
b. Utilizando as vidrarias e os equipamentos representados acima, esquematize um aparelho
de laboratório para realizar o mesmo processo que ocorre no alambique.
104. UFF-RJ
Em 11 de novembro de 1999, trinta e três pessoas morreram em Salvador em razão da ingestão
de cachaça de fabricação clandestina. Segundo os médicos, os sintomas eram dor de cabeça,
hipertensão e vertigem. O que levou a crer que a cachaça tenha sido contaminada com metanol.
Um laboratório confirmou tal hipótese. Durante muito tempo, a única maneira de produzir me-
tanol era destilando a madeira a seco e na ausência de ar, daí o nome “álcool da madeira” que
alguns comerciantes inescrupulosos vendiam como sendo álcool etílico. Atualmente, é produzido
em escala industrial a partir do carvão e água, sendo monitorado pelos órgãos do governo a fim
de que não seja utilizado incorretamente.
80
Química geral e estequiometria Química
106. Unesp
Em nosso planeta, a maior parte da água encon-
tra-se nos oceanos (água salgada) e é imprópria
para consumo humano.
Um processo para tornar a água do mar potável
seria: “Promover a ____________ por ____________ Considere uma mistura constituída por água
ou osmose reversa e, em seguida, retificá-la, em sua forma líquida e cloreto de sódio dissol-
____________ sais ____________ adequadas”. vido. Ao final do processo de destilação sim-
Assinale a alternativa que permite preencher, ples dessa mistura, verifica(m)-se:
na sequência, as lacunas de forma correta. 01. presença de água no Erlenmeyer.
a. purificação … destilação … removendo 02. presença de cloreto de sódio no balão
… em proporções de destilação.
81
Química Química geral e estequiometria
metanol.
e.
a.
82
Química geral e estequiometria Química
83
Química Química geral e estequiometria
PV-13-14
84
Química geral e estequiometria Química
e. 24% O2
118. PUCCamp-SP
A obtenção do álcool etílico hidratado, a partir da cana-de-açúcar, pode ser representada pelo
esquema seguinte.
I II
Cana-de- Moagem e Aquecimento
Garapa Melaço
-açúcar separação para concentrar
do bagaço o açúcar
PV-13-14
III
Mosto Fermentação –
Transformação do açúcar
em álcool
IV
Separação dos
componentes
mais voláteis
Vinhoto Álcool
hidratado
85
Química Química geral e estequiometria
Sistema
trifásico
Processo mecânico
de separ ação X
SistemaB
SólidoA (mistura líquida heterogênea)
Si stemaC SistemaD
CO2(g) CaO(s) (monofásico)
PF = 16,3 °C (monofásico)
Processo de
separação Z PV-13-14
Água CaCO3(s)
86
Química geral e estequiometria Química
120. Unifesp
A fenolftaleína apresenta propriedades catárticas e por isso era usada, em mistura com a-lactose
monoidratada, na proporção de 1 : 4 em peso, na formulação de um certo laxante. Algumas das
propriedades dessas substâncias são dadas na tabela.
Solubilidade (g/100 mL)
25 a 25 °C
α-lactose · H2O 201 – 202 Praticamente solúvel
95 a 80 °C
Água
100 mL
Etanol 80 °C
350 mL
25 °C Lactose
Sólido Filtração
Agitar e
resfriar a Filtrado
Mistura Filtração 25 °C
(100 g) Agitar
F aleína
Evaporar até
Filtrado Filtração
começar a Agitar
cristalizar Filtrado
Água
100 mL
25 °C
Deseja-se separar e purificar essas duas substâncias, em uma amostra de 100 g da mistura. Com
base nas informações da tabela, foi proposto o procedimento representado no fluxograma acima.
a. Supondo que não ocorram perdas nas etapas, calcule a massa de lactose que deve se cris-
talizar no procedimento adotado.
b. Com relação à separação / purificação da fenolftaleína, explique se o volume de etanol
proposto é suficiente para dissolver toda a fenolftaleína contida na mistura. Usando seus
PV-13-14
conhecimentos sobre solubilidade do etanol em água, explique por que a adição de água
à solução alcoólica provoca a cristalização da fenolftaleína.
87
Química Química geral e estequiometria
Capítulo 03
121. UFPE mica média do neônio? (Massa atômica média
As massas atômicas são essenciais para os cál- do neônio na escala atual = 20,18 u)
culos da química. Se uma nova escala de massas a. 20,18/12 u d. 20,18 · 12 u
atômicas médias fosse definida, baseada na su- b. 12 u e. 12/20,18 u
posição da massa de um átomo de carbono-12
(12C) ser exatamente 1 u, qual seria a massa atô- c. 20,18 u
122. UFTM-MG
Uma amostra de cromo foi analisada com espectrômetro de massa, que determina a composição
isotópica de um elemento químico. O gráfico obtido mostra a constituição aproximada, em por-
centagem de átomos, dos 4 isótopos naturais desse elemento.
Isótopos estáveis de cromo
100
90 84
Abundância (%)
80
70
60
50
40
30
20
10 4 10
2
0
48 49 50 51 52 53 54 55 56
Massa atômica (u)
Como mostra o gráfico, dos isótopos de números 50 a 54, apenas o isótopo 51 não ocorre na na-
tureza. O cromo-51 é artificial, sendo produzido em reatores e cíclotrons e utilizado em medicina
nuclear e na marcação radioativa de células. Uma forma de produzi-lo é irradiar com prótons um
alvo metálico de certo elemento X, ocorrendo a reação nuclear representada por:
X + p → 51Cr + n
De acordo com os resultados do espectro de massa, o valor que mais se aproxima da massa atô-
mica do cromo é:
a. 51,7 u. c. 52,5 u. e. 53,5 u.
PV-13-14
b. 52,1 u. d. 52,9 u.
88
Química geral e estequiometria Química
89
Química Química geral e estequiometria
De acordo com a tabela mostrada e as proprie- 02. Para íons de mesma carga, quanto
dades dos isótopos, é incorreto afirmar que: maior quantidade de movimento de
a. a abundância relativa de amostras na- um íon analisado por espectroscopia
turais diferentes é a mesma. de massa, tanto maior será o raio de
curvatura da trajetória deste íon na re-
b. o número de nêutrons de todos os isó- gião de detecção do equipamento.
topos do Ca é igual a 22.
04. Íons de isótopos são distinguíveis por
c. o isótopo 48 do átomo de cálcio possui espectroscopia de massa.
o maior número de massa.
08. Íons de isóbaros são distinguíveis por
d. o núcleo do isótopo 40 é o que apre- espectroscopia de massa.
senta a maior estabilidade.
16. Íons de isótonos são distinguíveis por
132. UEPB modificado espectroscopia de massa.
O Brasil, querendo assumir uma projeção 134. Cesesp-PE
no cenário diplomático internacional, jun- Existem dois isótopos do rubídio que ocor-
tamente com a Turquia, fez um acordo com rem na natureza: 85Rb, que tem massa igual a
o Irã sobre o enriquecimento de urânio. De 84,91, e 87Rb, cuja massa é 86,92. A massa atô-
fato, o processo de enriquecimento de urâ- mica do rubídio é 85,47. Qual é a porcentagem
nio significa aumentar o teor do urânio-235, do 87Rb?
utilizado em fissão nuclear. Sabendo que as
a. 72,1%
proporções dos isótopos naturais do urâ-
nio são: 99,27% de urânio-238, 0,72% de b. 20,1%
urânio-235 e 0,0055% de urânio-234, qual c. 56,0%
a massa atômica do urânio enriquecido se d. 27,9%
as quantidades forem 70% de urânio-238 e e. 86,9%
30% de urânio-235?
135. UFSC
a. 237,1 g/mol
b. 238,03 g/mol A massa de um determinado elemento é 5/6
c. 237,1 u da massa de isótopo 12 do carbono. Qual sua
d. 238,03 u massa atômica?
e. 236,5 g/mol 136.
133. UEM-PR Sabendo que a massa atômica da prata é igual
O espectrômetro de massa é um equipa- a 108 u, podemos afirmar que um átomo de
mento capaz de determinar massas atômi- prata pesa:
cas e moleculares de íons, através da análise I. 108 g.
do movimento dessas partículas sob a ação
PV-13-14
II. 108 u.
de campos magnéticos uniformes e ortogo-
nais à direção de propagação desses íons. III. 108 vezes mais que o átomo de 12C.
Considere um espectrômetro de massa no IV. 108 vezes mais que 1/12 do átomo de
12 C.
qual a velocidade dos íons injetados na re-
gião do campo magnético é sempre a mes- V. 9 vezes mais que um átomo de 12C.
ma. Analise as alternativas abaixo e assinale
Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):
o que for correto.
01. Para íons de mesma massa, quanto a. I, III e V, apenas.
maior a carga do íon analisado por es- b. II, III e V, apenas.
pectroscopia de massa, tanto maior c. II, IV e V, apenas.
será o raio de curvatura da trajetória
deste íon na região de detecção do d. II e IV, apenas.
equipamento. e. I, apenas.
90
Química geral e estequiometria Química
137.
Massas
Isótopo Ocorrência (%)
O alumínio tem número atômico igual a 13 e atômicas
é constituído por um único isótopo, contendo
A 60 80 u
14 nêutrons.
Com base nessa informação, podemos afirmar B 20 84 u
que: C 20 88 u
I. A massa atômica do alumínio é 27 u.
II. O átomo de alumínio pesa 27 vezes
mais que 1/12 do átomo de 12C. 140. Fuvest-SP
III. O átomo de alumínio pesa 2,25 vezes A definição atual de massa atômica de um ele-
mais que o átomo de 12C. mento corresponde a:
IV. 12 átomos de alumínio pesam tanto a. 1 x (massa do átomo desse elemento:
quanto 27 átomos de 12C. massa do átomo C “doze”).
b. 12 x (massa do átomo desse elemento:
Estão corretas as afirmações: massa do átomo C “doze”).
a. I e IV, apenas. c. 1/12 x (massa do átomo desse elemen-
b. II, III e IV, apenas. to: massa do átomo C “doze”).
c. I, II e IV, apenas. d. 12/16 x (massa do átomo desse ele-
d. I, II e III, apenas. mento: massa do átomo C “doze”).
e. I, II, III e IV. e. 16/12 x (massa do átomo desse ele-
mento: massa do átomo C “doze”).
138.
141.
O cloro é formado dos isótopos 35Cl (75%) e 37Cl
Usando a tabela de massas atômicas, aproxi-
(25%).
mando, porém, os valores para os números
Com base nessa informação, podemos afirmar inteiros mais próximos, calcule as massas mo-
que: leculares das seguintes substâncias:
I. Um átomo de cloro pesa 35,5 u. a. C2H6
II. Um átomo de cloro pesa, em média, b. SO3
35,5 u. c. NH3
III. Não existe átomo de cloro com massa d. S8
35,5 u.
e. H2SO4
IV. Um átomo de cloro tem massa aproxi-
f. CaCO3
madamente igual a 35 u ou 37 u.
PV-13-14
g. NaHSO4
Estão corretas somente as afirmações:
h. Al2(SO4)3
a. I, III e IV.
i. (NH4)3PO4
b. II, III e IV.
j. Cu(NO3)2
c. II e IV.
k. Fe4[Fe(CN)6]3
d. I e IV. l. Na2SO4 · 10 H2O
e. II e III. m. H4P2O7
139. n. CuSO4 · 5 H2O
Calcule a massa atômica de um elemento X,
constituído dos isótopos A, B e C, cuja ocor-
rência e respectivas massas atômicas estão
indicadas na tabela a seguir:
91
Química Química geral e estequiometria
92
Química geral e estequiometria Química
93
Química Química geral e estequiometria
1. A constante de Avogadro, por ser uma Ca3(PO4)2 e 6,5 · 10–3 mol de Mg3 (PO4)2 está
grandeza determinada experimental- ingerindo:
mente, pode ter seu valor alterado em a. a dose correta de Mg e excesso de Ca e P.
função do avanço tecnológico. b. a dose correta de Ca e excesso de Mg e P.
2. Massas iguais de diferentes elementos c. excesso de Mg, Ca e P.
químicos contêm o mesmo número de
átomos. d. excesso de Mg e escassez de Ca e P.
e. a dose correta de P e Ca e excesso de Mg.
3. Entre os elementos químicos, o único
que, em princípio, não está sujeito a 156.
uma variação de massa atômica é o isó- Em 3,0 mol de H2SO4 e 5,0 mol de Br2, existem,
topo do carbono de massa 12,00 u. respectivamente:
155. (Dado: constante de Avogadro: 6,02 · 1023)
Dose diária recomendada para um adulto: a. 1,8 · 1024 moléculas e 3,01 · 1024 mo-
léculas.
Mg ........ 1,20 · 10–2 mol
b. 3,0 · 1023 moléculas e 5,0 · 1023 moléculas.
Ca ......... 1,95 · 10–2 mol
c. 1,8 · 1024 moléculas e 3,01 · 1024 átomos.
P ............ 2,60 · 10–2 mol d. 1,8 · 1024 átomos e 3,01 · 1024 moléculas.
Um indivíduo que toma diariamente um su- e. 6,02 · 1023 moléculas e 12,04 · 1023 mo-
plemento alimentar com 6,5 · 10–3 mol de léculas.
157. UnB-DF
Linus Pauling desenvolveu o conhecimento relativo a princípios fundamentais relacionados à na-
tureza das ligações químicas e à estrutura das moléculas, propiciando explicações em torno das
propriedades da matéria. A partir de 1936, juntamente com assistentes e colegas, dedicou-se
ao estudo das propriedades de sistemas vivos. Em 1960, introduziu a Medicina Ortomolecular,
termo utilizado por Pauling para denominar uma nova área do conhecimento, que consiste no
estudo de nutrientes, que inclui a administração de megadoses de minerais e vitaminas. Pauling
assegurou, em 1972, que a vitamina C poderia aliviar, prevenir e, em certos casos, curar o câncer,
o que gerou uma polêmica que dura até hoje. Tanto as vitaminas quanto os sais minerais agem
nos diferentes ciclos metabólicos do organismo, ajudando na produção de trifosfato de adenosi-
na (ATP), fonte mais comum de energia nos sistemas biológicos.
Trabalhos pioneiros, relacionados a enzimas que participam da conversão do ATP, cuja fórmula es-
trutural é apresentada abaixo, foram realizados por três cientistas laureados com o Prêmio Nobel
de Química, em 1997 – Boyer (EUA), Walker (Inglaterra) e Skou (Dinarmarca).
PV-13-14
94
Química geral e estequiometria Química
Esse Prêmio Nobel, pela natureza das pesqui- a. 8,0 kg. d. 16,0 kg.
sas envolvidas, ressalta a interdisciplinaridade b. 4,0 kg. e. 10,0 kg.
nos processos de produção de conhecimento,
c. 12,0 kg.
pois está inter-relacionado com bioquímica,
biologia etc. O conhecimento da linguagem 160. Fuvest-SP
química e da simbologia, em seus enunciados
fundamentais, é imprescindível para a com- A região metropolitana de São Paulo tem cerca
preensão das explicações propostas para os de 8.000 km2. Um automóvel emite diariamente
fenômenos estudados. A esse respeito, julgue cerca de 20 mol de CO. Supondo que esse gás se
os seguintes itens. distribua uniformemente por toda a área metro-
politana até uma altura de 10 km, quantas molé-
1. Na fórmula estrutural do ATP, é possível culas de CO emitidas por esse automóvel serão
identificar a presença de três anéis. encontradas em 1 m3 do ar metropolitano?
2. A partir da fórmula apresentada, con-
(Dados: número de Avogadro: 6 · 1023 molé-
clui-se que o ATP é uma substância
culas/mol)
composta.
3. Em cinco mol de moléculas de ATP, exis- 161. UFPR
tirão vinte e cinco mol de átomos de Este ano ocorreu um terrível acidente ambien-
nitrogênio e quinze mol de átomos de tal com o vazamento de petróleo no Golfo do
fósforo. México. O vazamento, que durou meses na
4. Em sua atividade no laboratório, um plataforma Deepwater Horizon, da British Pe-
químico pode medir diretamente, por troleum, pode ter derramado 4,5 milhões de
meio de balanças ou frascos volumétri- barris de petróleo no mar. Considerando que
cos, massas ou volumes, mas não exis- um barril corresponde a 159 litros e que a den-
te maneira de se medir diretamente a sidade do petróleo é de 0,88 kg . L–1, qual é a
quantidade de matéria de uma amostra quantidade de matéria (em mols) aproximada
de ATP ou de qualquer outra substância de carbono presente no petróleo derramado?
estudada. Assuma que a composição do petróleo é de
alcanos de fórmula geral CnH2n+2. (M (g.mol–1):
158. Vunesp H = 1,008; C = 12,01)
Estudos apontam que a amônia presente na Assinale a alternativa correta.
fumaça do cigarro aumenta os níveis de absor-
ção de nicotina pelo organismo. Nos cigarros a. 4,4 · 1010.
canadenses, por exemplo, os níveis de amônia b. 4,5 · 102.
(NH3) são por volta de 8,5 mg por cigarro. c. 6,02 · 1023.
O número aproximado de moléculas NH3 na d. 1,0 · 10200.
fumaça emitida pela queima de um cigarro ca- e. 4,6 · 106.
nadense é:
PV-13-14
162. FGV-SP
a. 1,2 · 1026 .
O rótulo de um pacote de batata frita indi-
b. 3,0 · 1026 . ca que o produto possui 5% do valor diário
c. 3,0 · 1023 . de referência (VD) de NaCl. Dadas as massas
d. 3,0 · 1020. molares em g · mol–1, Na+ = 23; Cl– = 35,5 e a
constante de Avogadro, 6,02 · 1023 mol–1, e
e. 1,2 · 1020.
sabendo-se que o VD definido pela Organiza-
159. UFR-RJ ção Mundial da Saúde para o NaCl é de 2,4 g,
Um balão de oxigênio contendo 3 · 1026 átomos quantos íons Na+ serão ingeridos se o conteú-
foi completamente utilizado por uma equipe do total desse pacote for consumido?
médica durante uma cirurgia. Admitindo-se a. 0,012. d. 31 · 1020.
que havia apenas gás oxigênio neste balão, a
b. 0,020. e. 20 · 1020.
massa utilizada do referido gás foi equivalente
a: (O = 16) c. 12 · 1020.
95
Química Química geral e estequiometria
96
Química geral e estequiometria Química
OH
O O
O OH
O
O
O
NH
OH
NH2 OH HO
Vitamina C
Aspartame
H
PV-13-14
N
Paracetamol 151
O
HO
O OH
Ácido O 180
acetilsalicílico
97
Química Química geral e estequiometria
98
Química geral e estequiometria Química
99
Química Química geral e estequiometria
100
Química geral e estequiometria Química
190.
Macroelementos essenciais, tais como Ca, P,
Na, Mg e K, são aqueles que o organismo ne- Gasolina nacional gera mais ozônio,
cessita em quantidades iguais ou superiores a diz estudo da USP
100 mg por dia. O ozônio troposférico não é elimi-
A quantidade mínima em mol de átomos de cál- nado diretamente pelos escapamentos dos
cio e de fósforo recomendada para um indivíduo carros. Ele resulta de uma reação química
consumir é, aproximada e respectivamente entre compostos orgânicos voláteis pre-
a. 4,0 e 3,1 sentes nos combustíveis, óxido nítrico
(NO), oxigênio do ar (O2) e a luz solar.
b. 2,5 e 3,2 Uma gasolina “suja”, como a paulista,
c. 0,40 e 0,31 possui 45% em massa de aromáticos, 30%
d. 2,5 · 10–3 e 3,2 · 10–3 em massa de olefinas e 1. 000 ppm (m/v)
e. 2,5 · 10–3 e 2,6 · 10–3 de enxofre (S), enquanto que a gasoli-
101
Química Química geral e estequiometria
102
Química geral e estequiometria Química
195. PUCCamp-SP
Na batalha contra o Mycobacterium tuberculosis, a principal bactéria causadora da tubercu-
lose, um grupo de pesquisadores brasileiros espera, em breve, fornecer um novo arsenal de
armas químicas: drogas sintéticas desenhadas para explorar os pontos fracos do patógeno. O
objetivo é matá-lo de forma mais rápida e menos tóxica ao homem.
Uma molécula com aparente potencial para atingir esse objetivo foi batizada informalmente de
IQG 607, um ferrocianeto associado à molécula da isoniazida (INH), droga que há 50 anos é o
carro-chefe no tratamento contra tuberculose.
A isoniazida corresponde a um derivado do ácido nicotínico, denominado também de isonicoti-
nil-hidrazina. Sua fórmula estrutural é:
N
C
O N NH2
Sabendo-se que:
Elemento Hidrogênio Carbono Nitrogênio Oxigênio
Massa molar
1 12 14 16
g · mol–1
196. Fuvest-SP
PV-13-14
103
Química Química geral e estequiometria
PV-13-14
104
Química geral e estequiometria Química
Capítulo 04
201. tório, é comprovada uma importante lei dos
Transforme em atm as seguintes pressões: gases, atribuída a:
a. 19 cmHg a. Charles.
b. 1.140 torr b. Gay-Lussac.
c. 304 mmHg c. Avogadro.
d. 380 cmHg d. Boyle.
e. 60,8 torr 206. PUC-RS
f. 152 mmHg Observe a análise das informações a seguir,
202. sobre o ar inspirado e o ar expirado por uma
Transforme em litros os volumes: pessoa em repouso.
a. 0,15 m3 Composição do ar inspirado e expirado
(aproximada)
b. 280 cm3
c. 40 dm3 Ar inspirado
Ar expirado
d. 25 mL (8 L/min)
e. 5 · 10–3 m3 Oxigênio 21,0% 16,4%
f. 2 · 103 cm3
Dióxido de
203. 0,03% 4,0%
carbono
Transforme em Kelvin (K) as temperaturas:
Variável
a. 273 °C Vapor de
(raramente Saturado
b. 0 °C água
saturado
c. 727 °C
Aproximadamente
d. – 23 °C Temperatura Variável
a do corpo
e. – 273 °C
Variáveis,
f. –100 °C Partícula de mas Poucas ou
204. UEG-GO poeira geralmente nenhuma
presentes
Um gás ideal:
a. pode sofrer transição de fase do estado Disponível em: <Fonte: http://library.thinkquest.
líquido para o estado gasoso. org/19347/frameless_respiratorysys.htm>.
b. pode sofrer transição de fase do estado Pela análise das informações, conclui-se que:
gasoso para o líquido.
PV-13-14
105
Química Química geral e estequiometria
207. UFRN
O material orgânico do lixo gera grande quantidade de metano (CH4), muito mais danoso à ca-
mada de ozônio do que o CO2. A solução ideal, que já começa a ser adotada em algumas cidades
do Brasil, é o aproveitamento do CH4 na geração de energia. A compressão do metano tem papel
importante, desde a produção até o consumo, para desenvolver as atividades de transporte, ar-
mazenagem ou alimentação de equipamentos.
Em um determinado processo de compressão, os valores de pressão e temperatura usados, para
uma massa fixa de CH4, são mostrados nas figuras (I), (II) e (III) abaixo:
1 atm 2 atm 4 atm
V1 V2 V3
(I) (II) (III)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Volume (L)
b. Considerando o volume do gás na figura (I) e o comportamento ideal do CH4 (PV = nRT),
calcule o número de mols de CH4 contidos nesse recipiente.
208. UEMS
Na cozinha, as panelas de pressão são bastante utilizadas por facilitarem o processo de cozimento
PV-13-14
dos alimentos. É correto afirmar que o cozimento em uma panela de pressão é mais rápido porque:
a. o material da panela de pressão tem alta condutividade térmica, o que ocasiona uma
transferência de calor mais eficiente.
b. na panela de pressão, a água entra em ebulição em uma temperatura menor do que em
uma panela aberta.
c. na panela de pressão, a pressão interna pode atingir valores maiores que a pressão at-
mosférica.
d. como a panela de pressão é um sistema adiabático perfeito, ocorre menos perda de calor
para o ambiente.
e. a válvula da panela de pressão impede que haja perda de calor para o ambiente, permitin-
do a obtenção de temperaturas maiores no seu interior.
106
Química geral e estequiometria Química
107
Química Química geral e estequiometria
108
Química geral e estequiometria Química
109
Química Química geral e estequiometria
110
Química geral e estequiometria Química
Um balão contendo gás metano, com volume em um dia quente, a uma temperatura de 27 °C.
igual a 4,9 L, foi retirado de um sistema de Supondo que o volume e o número de mol inje-
aquecimento, cuja temperatura era de 86 °C, tados sejam os mesmos, qual será a pressão de
e resfriado até a temperatura de 5 °C. Após calibração (em atm) nos dias mais frios, em que
este procedimento, realizado a uma pressão a temperatura atinge 12 °C?
constante, o volume do referido balão pas-
sou a ser de: Dado: considere 1 atm ≅ 15 lb/pol2
a. 0,28 L a. 1,90 atm
b. 1,22 L b. 2,11 atm
c. 2,45 L c. 4,50 atm
d. 3,79 L d. 0,89 atm
e. 4,90 L e. 14,3 atm
111
Química Química geral e estequiometria
bre um piso plano e horizontal, cuja pintura de um objeto, forma uma solu-
área de contato entre a bexiga e o
ção gasosa.
piso é 1,0 cm2 e a pressão no interior
da bexiga é de 2,0 atm. d. O número de moléculas de propano no
II. Com a situação descrita em (I), é colo- interior da embalagem é igual a 3,0 · 1021.
cado sobre a bexiga um corpo de mas- e. A massa de propelente existente no in-
sa M. A área de contato entre a bexiga terior da embalagem é 0,2 g.
e o piso se torna igual a 10 cm2 e é exa- 241. UFSC
tamente igual à área de contato entre
o corpo e a bexiga. Considere que a Suponha que 57 litros de um gás ideal a 27 °C e
face do corpo de massa M que toca a 1,00 atmosfera sejam simultaneamente aqueci-
bexiga é plana e possui área sempre dos e comprimidos até que a temperatura seja
maior do que a área de contato entre 127 °C e a pressão, 2,00 atmosferas. Qual o vo-
o corpo e a bexiga. lume final, em litros?
112
Química geral e estequiometria Química
a. 40,0 L
246. UFPE
b. 74,1 L
Uma certa quantidade de gás ideal ocupa 30 li-
c. 36,3 L
tros à pressão de 2 atm e à temperatura de 300 K.
Que volume passará a ocupar se a temperatura e d. 29,7 L
a pressão tiverem seus valores dobrados? e. 52,5 L
247. FRB-BA 252.
Um balão meteorológico com 50 L de gás hé- Certa quantidade de H2(g) ocupa um volume V
lio, a 20 °C e ao nível do mar, é lançado na at- a uma dada pressão e temperatura. Qual é o
mosfera. Ao atingir a estratosfera, a pressão volume ocupado pela mesma quantidade de
desse gás torna-se 0,4 atm e a temperatura, H2(g), em função de V, quando a pressão dimi-
–50 °C. Determine, em L, a capacidade que o nuir em 3/8 da inicial e a temperatura absoluta
balão deve ter antes do lançamento. se tornar igual a 5/8 da inicial?
113
Química Química geral e estequiometria
253. 257.
Reduza às condições normais de pressão e Temos 40 L de uma certa massa de gás sub-
temperatura 38 L de cloro que foram medidos metidos a 1,5 atm e 27 °C. Qual deve ser a
a 127 °C e à pressão 720 mm de mercúrio, e temperatura dessa massa de gás para que o
calcule o novo volume ocupado pelo gás. seu volume se reduza à metade e a pressão
passe para 4 atm?
254. FUR-RN
258. UFG-GO
No alto de uma montanha, o termômetro mar-
ca 15 °C e o barômetro, 600 mmHg. Ao pé da O motor de Stirling é um sistema que regenera
montanha, a temperatura é de 25 °C, e a pres- o ar quente em um ciclo fechado. As transfor-
são é 760 mmHg. A relação entre os volumes mações que ocorrem nesse motor podem ser
ocupados pela mesma massa de gás no alto da representadas, idealmente, pelas seguintes
montanha e no pé da montanha é: etapas:
1. O gás é aquecido a volume constante;
a. 2,1 d. 21
2. O gás se expande a uma temperatura
b. 1,5 e. 1,2 constante;
c. 12 3. O gás é resfriado a volume constante;
4. O gás se contrai a uma temperatura
255. constante.
O que acontece com a pressão de uma deter- Faça o diagrama pressão × volume para essas
minada massa de gás quando o seu volume etapas do motor de Stirling.
aumenta de 1/4 e a sua temperatura absoluta
se reduz de 1/4? 259. UFCG-PB
256. UFV-MG O volume de uma garrafa de ar usada para o
mergulho submarino é igual a 15 L. A pressão
Considere uma amostra de gás contida num do ar que ela contém é igual a 200 bars. O vo-
cilindro com pistão, nas condições normais de lume dos pulmões é suposto invariável. Consi-
temperatura e pressão (0 °C ou 273 K e 1 atm), dera-se que, durante o mergulho, um homem
conforme figura a seguir. Suponha que a pres- inala 1 L de ar a cada inspiração, à razão de 15
são sobre o gás seja dobrada (2 atm) e que a inspirações por minuto.
temperatura seja aumentada para 273 °C. Se o
gás se comporta como gás ideal, nessas novas A pressão do ar nos pulmões é de 2 bars numa
condições, a figura que melhor representa a profundidade de 10 m e de 4 bars numa pro-
amostra gasosa no cilindro com pistão é: fundidade de 30 m.
A garrafa é equipada com uma válvula de pres-
são, que permite abaixar a pressão do ar no in-
terior da garrafa até a pressão dos pulmões. O ar
verifica a lei de Boyle-Mariotte nestas condições.
PV-13-14
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Química geral e estequiometria Química
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Química geral e estequiometria Química
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Química Química geral e estequiometria
a. 1 · 10–2 mol
c. 18,0 L b. 2 · 10–2 mol
d. 20,5 L c. 4 · 10–2 mol
e. 36,0 L d. 8 · 10–3 mol
306. Fuvest-SP e. 8 · 10–4 mol
122
Química geral e estequiometria Química
123
Química Química geral e estequiometria
124
Química geral e estequiometria Química
nos anos 1980 sobre um lixão e, segundo a CE- aquecimento dos gases do interior do
TESB, o gás metano poderia subir à superfície balão, fazendo com que esses gases se
e, eventualmente, causar explosões. tornem menos densos que o ar.
a. Uma propriedade que garante a ascen- 328. UFG-GO
são do metano na atmosfera é a sua Balões voam por causa da diferença de den-
densidade. Considerando que os gases se sidade entre o ar interno e o externo ao ba-
comportam como ideais, e que a massa lão. Considere um planeta com atmosfera de
molar média do ar atmosférico é de 28,8 nitrogênio e um balão cheio com esse gás.
g · mol–1, justifique esse comportamento Demonstre, e explique, se esse balão vai flu-
do metano em relação ao ar atmosférico. tuar quando o ar interno estiver a 100 °C e o
b. Na época do acontecimento, veiculou- externo, a 25 °C. Admita o comportamento
-se na imprensa que, “numa mistura ideal dos gases, pressão de 1 atm e descon-
com o ar, se o metano se encontra den- sidere a massa do balão.
tro de um determinado percentual (5% Dado: R = 0,082 atm · L/K · mol
125
Química Química geral e estequiometria
b. .
05. A densidade absoluta do argônio, nas RT2 µ
CNTP, é de 1,7857gL–1.
330. UFPB µT2
c. .
Rpi V
75 mg de etano gasoso (C2H6) ocupam um vo-
lume de 90mL sob pressão de 1,0 atm a uma
3µVM
dada temperatura. d. .
2 RT
(H=1; C=12)
a. Calcule a temperatura do sistema.
b. Que massa do gás ocupará 600 mL se
a temperatura for 27 °C e a pressão,
1 atm?
126
Química geral e estequiometria Química
O2 NH3 He CO2
I II III IV
127
Química Química geral e estequiometria
Irritantes
pulmonares
Gase do vômito
Gases
lacrimogêneos
Gases
vesicantes
HD (gás
Cl (CH2)2S(CH2)2Cl 14 215 610 1.500
mostarda)
Gases
neurotóxicos
Analise os itens a seguir, relativos à ação dos gases tóxicos em campo de batalha.
I. A ocorrência de ventos fortes, ao mesmo tempo em que espalha o produto por uma área
maior, também o dilui em concentração; neste caso, os gases mais efetivos são os mais volá-
teis, pois uma quantidade menor de gás é suficiente para atingir concentrações letais.
II. Em épocas ou regiões muito quentes, as quantidades desses materiais necessárias para se
obter as concentrações letais são bem maiores do que as de regiões normais ou frias.
III. Para que uma substância seja utilizada como um gás de guerra é necessário que ela se
mostre eficaz em baixa dose; que ela seja estável, isto é, que não se decomponha durante
o transporte; e que a proteção à sua ação seja difícil.
a. Todas as afirmações estão corretas. d. Apenas I está correta.
b. Apenas II e III estão corretas. e. Apenas II está correta.
c. Apenas I e III estão corretas.
128
Química geral e estequiometria Química
rios utilizando o conhecimento químico. Hoje ses contidos nos recipientes, é incorreto afir-
estão se preparando para celebrar uma data mar que:
muito especial. a. a pressão do gás contido em C é maior
Rango, logo depois de servir o bolo, levou os do que a do gás contido em A.
convidados de volta ao bar. Lá, para entreter b. o argônio contido em D é o gás de
os convidados, Dina acomodou um ovo so- maior densidade.
bre um suporte plástico. Esse ovo tinha fitas c. o gás contido em C é mais denso do que
de vedação nas duas extremidades, tapando o contido em A.
pequenos furos. Dina retirou as vedações, d. a densidade do gás contido em A é
apoiou o ovo novamente no suporte plástico igual à do gás contido em B.
e levou um palito de fósforo aceso próximo a e. a pressão do gás contido em D é o do-
um dos furos: de imediato, ouviu-se um pe- bro da pressão do gás contido em A.
queno barulho, parecido a um fino assovio;
129
Química Química geral e estequiometria
130
Química geral e estequiometria Química
131
Química Química geral e estequiometria
132
Química geral e estequiometria Química
359. UCS-RS b.
Considerando que o ar atmosférico apresenta
Pressão
cerca de 22,4% de oxigênio em mol, conclui-se
que o número de mols de oxigênio gasoso em
1,0 L de ar, nas CNTP, é:
a. 1,0 · 10–2 Tempo de adição
b. 1,0 · 10–1 c.
c. 1,0 · 100
Pressão
d. 1,0 · 102
e. 1,0 · 103
360. Fuvest-SP
Tempo de adição
Na respiração humana, o ar inspirado e o ar
expirado têm composições diferentes. A ta-
bela a seguir apresenta as pressões parciais, d.
em mmHg, dos gases da respiração em de-
Pressão
terminado local.
Legenda
Qual é o valor de x, em mmHg?
Pressão total
a. 12,4 d. 56,5 Pressão de CO2
b. 31,7 e. 71,3
Pressão de NO2
c. 48,2
Pressão de N2
361. UFPE
PV-13-14
133
Química Química geral e estequiometria
134
Química geral e estequiometria Química
d. 0,41
Dados: massas molares em g · mol−1: He = 4; e. 0,10
O = 16
375. UEL-PR
a. 0,53 atm
Considere a mistura de 0,5 mol de CH4 e 1,5
b. 0,60 atm mol de C2H6, contidos num recipiente de 30,0
c. 0,69 atm litros, a 300 K.
d. 0,75 atm O número total de moléculas no sistema é:
e. 0,82 atm a. 2,0
372. FEI-SP b. 2,0 · 1023
Num recipiente de 44,8 litros, mantido a c. 6,0 · 1023
273 K, foram misturados 4 mols do gás hi- d. 9,0 · 1023
drogênio (H 2) e 6 mols do gás oxigênio (O2) e. 1,2 · 1024
135
Química Química geral e estequiometria
136
Química geral e estequiometria Química
137
Química Química geral e estequiometria
a. 1,1 mol
a. os três cilindros contêm massas iguais
b. 2,2 mol
de CO2.
c. 3,3 mol
b. os três cilindros contêm massas dife-
rentes de CO2. d. 4,0 –mol
c. o cilindro de menor volume contém e. 5,0 mol
menor massa de CO2. 390. UEL-PR
d. as massas de CO2 nos cilindros são in- Comparando-se os sistemas representados
versamente proporcionais às pressões. a seguir, de mesmo volume e à mesma tem-
e. as massas de CO 2 nos cilindros são peratura, em que P = pressão, conclui-se que
inversamente proporcionais aos vo- aquele que contém maior massa de gás é:
lumes. (H = 1; He = 4; N = 14; O = 16)
138
Química geral e estequiometria Química
139
Química Química geral e estequiometria
140
Química geral e estequiometria Química
Considere que se queira determinar a massa molar do HCl. Caso o algodão embebido de solução
aquosa de NH3(g) seja colocado no tubo um pouco antes do algodão que libera HCl(g) (e não simul-
PV-13-14
taneamente), como isso afetará o valor obtido para a massa molar do HCl? Explique.
141
Química Química geral e estequiometria
CAPÍTULO 05
401. UESPI Nos pratos da esquerda de cada balança são
A Teoria Atômica de Dalton pode ser expressa adicionados pesos de modo que os pratos fi-
em quatro postulados: cam em equilíbrio (mesmo peso) antes da
queima. Considere que as balanças estão ex-
1. Cada elemento é composto por partí- postas às condições ambiente e que nenhum
culas extremamente pequenas, deno- produto sólido escapa dos pratos após a
minadas átomos. queima. Assuma, ainda, que o papel seja um
2. Os átomos de um mesmo elemento são polímero cuja unidade polimérica é um mo-
idênticos entre si; os átomos de ele- nômero de fórmula mínima (C6H10O5)n e que
mentos diferentes têm propriedades a esponja de aço utilizada seja constituída uni-
diferentes. camente de átomos de ferro.
3. Nas reações químicas, os átomos de um Assinale a alternativa que apresenta o compor-
elemento não se transformam em outros tamento qualitativo mais provável da balança
tipos de átomos; nestas reações, não há após a queima de cada material:
nem criação nem destruição de átomos.
4. Os compostos se formam quando áto-
a.
mos de dois ou mais elementos se com-
binam; um certo composto tem sempre Restos
a mesma espécie de átomos e o mesmo Restos
da queima
número relativo de átomos. da esponja
da queima
do papel
A partir destes postulados, Dalton deduziu a
chamada:
a. Lei da Conservação da Massa.
b. Lei da Composição Constante.
c. Lei das Proporções Múltiplas. b.
Restos Restos
da queima da queima
d. Lei das Decomposições Radioativas. do papel da esponja
e. Lei da Quantização da Energia.
402. UEPB
Combustão
Um professor realizou um experi- c.
mento em um laboratório no qual ele quei-
mou papel amassado e esponja de aço,
PV-13-14
Restos Restos
respectivamente, em balanças artesanais, da queima da queima
conforme figura. do papel da esponja
Papel Esponja
de aço
d. Restos
da queima
do papel Restos
da queima
da esponja
142
Química geral e estequiometria Química
403. UEL-PR
Com papel Com palha de aço
Provoca-se reação da mistura formada por 10,0
g de hidrogênio e 500 g de cloro. Após a rea- a. A e B no mesmo nível A e B no mesmo nível
ção, constata-se a presença de 145 g de cloro b. A abaixo de B A abaixo de B
remanescente, junto com o produto obtido. A
massa, em gramas, da substância formada é: c. A acima de B A acima de B
a. 155 d. 490 d. A acima de B A abaixo de B
b. 290 e. 510
e. A abaixo de B A e B no mesmo nível
c. 365
404. UEL-PR 408. Unesp
46,0 g de sódio reagem com 32,0 g de oxigênio Quando um objeto de ferro enferruja ao ar, sua
formando peróxido de sódio. Quantos gramas massa aumenta. Quando um palito de fósforo
de sódio são necessários para se obter 156 g é aceso, sua massa diminui. Essas observações
de peróxido de sódio? violam a lei da conservação das massas? Justi-
a. 23,0 d. 78,0 fique sua resposta.
b. 32,0 e. 92,0 409. Fatec-SP
c. 69,0 A queima de uma amostra de palha de aço
produz um composto pulverulento de massa:
405. Unesp
a. menor que a massa original de palha
Aquecendo-se 21 g de ferro com 15 g de enxo- de aço.
fre obtém-se 33 g de sulfeto ferroso, restando
b. igual à massa original da palha de aço.
3 g de enxofre. Aquecendo-se 30 g de ferro
com 16 g de enxofre obtém-se 44 g de sulfeto c. maior que a massa original da palha de
ferroso, restando 2 g de ferro. aço.
Demonstre que esses dados obedecem às d. igual à massa de oxigênio do ar que
leis de Lavoisier (conservação da massa) e de participa da reação.
Proust (proporções definidas). e. menor que a massa de oxigênio do ar
que participa da reação.
406. FGV-SP
Ao dissolver-se um comprimido efervescen- 410. Mackenzie-SP
te em uma dada massa de água, ao término A tabela a seguir, com dados relativos à equa-
do processo observa-se uma diminuição da ção citada, refere-se a duas experiências reali-
massa do conjunto. A referida observação zadas. Então, podemos afirmar que:
contraria a lei de Lavoisier? Justifique a sua
PV-13-14
resposta. C + O2 → CO2
143
Química Química geral e estequiometria
144
Química geral e estequiometria Química
químicas e físicas ocorrem com a conserva- B). Sabendo que, no interior dos dois
ção da matéria. Outras leis químicas também cilindros, as condições de pressão e
foram propostas e, dentre elas, as ponderais, temperatura são as mesmas, qual dos
ainda válidas. dois cilindros contém a maior massa
Com base nas leis ponderais, pode-se afirmar gasosa? Explique.
que, segundo: c. A temperatura da chama do maçarico
é maior quando se utiliza a mistura de
I. a Lei da Conservação da Massa (Lavoi- oxigênio e acetileno do que quando
sier), 1,0 g de Ferro, ao ser oxidado pelo se usa a mistura de ar atmosférico
Oxigênio, produz 1,0 g de Óxido Férrico. e acetileno, mesmo estando os re-
II. a Lei da Conservação da Massa, ao agentes em proporção estequiomé-
se usar 16,0 g de Oxigênio molecu- trica nos dois casos. Considerando
lar para reagir completamente com as substâncias gasosas que recebem
o calor liberado na combustão, em
145
Química Química geral e estequiometria
cada caso, explique essa diferença de utilizada, é menor do que o consumido pela
temperatura. gramínea durante todo o seu crescimento.
VARGAS, 2010, p. 112.
Massa molar g · mol–1
A partir das informações do texto sobre o
O2 32 aproveitamento do capim-elefante, Pennise-
N2 28 tom purpureum, uma gramínea, na geração de
energia elétrica, é correto afirmar:
417. UFPE 01. O CO2(g), resultante da queima da bio-
massa de capim-elefante, é completa-
Massas iguais de metano, CH4, e hexa-fluoreto
de enxofre, SF6, foram introduzidas em reci- mente absorvido durante o crescimen-
pientes separados, de iguais volumes, à mes- to dessa gramínea.
ma temperatura. A massa molar do hexa-fluo- 02. A quantidade de CO2(g) produzida
reto de enxofre é maior do que a massa molar durante a combustão completa de
do metano. 1,0 kg de capim-elefante, em um forno
Na tentativa de descrever corretamente a rela- fechado, é igual à absorvida durante
ção de comportamento dos dois gases armaze- o crescimento de 1,0 kg dessa gramí-
nados nos respectivos recipientes, admitindo-se nea, em ambiente fechado, com base
comportamento ideal, podemos afirmar que: na Lei de Lavoisier.
00. ambos os recipientes contêm o mesmo 03. A energia calorífica resultante da com-
número de moléculas. bustão do capim-elefante e transporta-
01. as pressões exercidas pelos gases nos da pelo vapor de água é completamen-
dois recipientes são diferentes. te transformada em energia elétrica.
02. as quantidades de matéria dos dois ga- 04. O capim-elefante não necessita de
ses nos recipientes são diferentes. água para crescer durante o processo
03. as massas molares dos dois gases, a de fotossíntese.
uma dada temperatura e pressão, são 05. A coleta e a moagem são processos físicos
iguais. de separação, cujo objetivo é diminuir a
04. os volumes molares dos dois gases, a uma velocidade do processo endotérmico de
dada temperatura e pressão, são iguais. combustão do capim-elefante.
418. Uneb-BA 419. PUC-SP
O capim, do tipo elefante, foi impor-
tado da África há 100 anos para alimentar Querendo verificar a lei da Conservação das
o gado em períodos de estiagem. Resis- Massas (lei de Lavoisier), um estudante realizou
tente à seca e capaz de se desenvolver a experiência esquematizada abaixo:
mesmo em solos pobres, ele foi usado du- Solução de
PV-13-14
146
Química geral e estequiometria Química
b. A lei de Lavoisier não é válida para reações Durante um experimento, realizado em re-
em solução aquosa. cipiente fechado, foi colocado para reagir
c. De acordo com a lei de Lavoisier, a massa 1,00 g do referido metal, obtendo-se 1,40 g
dos produtos é igual à massa dos reagen- do seu óxido. Considerando-se que todo o
tes, quando estes se encontram na mes- oxigênio presente no frasco foi consumido,
ma fase de agregação. pode-se determinar que a massa de oxigê-
d. Para que se verifique a lei de Lavoisier, é nio presente no sistema inicial é x.
necessário que o sistema seja fechado, o Em outro recipiente fechado, foi colocado
que não ocorreu na experiência realizada. 1,50 g do referido metal em contato com
e. Houve excesso de um dos reagentes, o 1,20 g de oxigênio. Considerando que a re-
que invalida a lei de Lavoisier. ação ocorreu até o consumo total de pelo
420. PUC-SP menos um dos reagentes, pode-se afirmar
que a massa de óxido gerado é y.
Um determinado metal queima ao ar para
formar o respectivo óxido, um sólido de alta Sabendo que o metal em questão forma ape-
temperatura de fusão. A relação entre a massa nas um cátion estável e considerando que em
do metal oxidado e a massa de óxido formado todas as reações o rendimento foi de 100%,
está representada no gráfico a seguir. os valores de x e y são, respectivamente:
a. 0,40 g e 2,70 g
200
180 b. 0,40 g e 2,50 g
160 c. 0,56 g e 2,50 g
Massa do óxido (g)
147
Química Química geral e estequiometria
CAPÍTULO 06
421. Uncisal É correto o que se afirma somente em:
De uma amostra de 100 g de caldo de cana a. I.
submetida à secagem até massa constante, b. II.
restaram 28,0 g de matéria seca. c. III.
A quantidade de água dessa amostra de caldo d. I e II.
de cana é:
e. II e III.
a. 7,2 g
425. Uninove-SP
b. 2,8%
Considere as seguintes informações sobre o
c. 28,0%
ácido acetilsalicílico, conhecido como Aspiri-
d. 72,0% na® ou AAS®.
e. 720 mg Fórmula estrutural:
422. Unesp COOH
A porcentagem em massa de carbono no clo-
rofórmio, CHCl3, é: O CH3
b. Qual a porcentagem, em massa, de só- sos, pois o magnésio é necessário para o me-
dio contido no sal inorgânico? tabolismo de absorção do cálcio.
424. UFTM-MG A respeito do cloreto de magnésio, julgue as
Uma pessoa preparou uma mistura fertilizante afirmativas:
sólida constituída por 100 g de nitrato de po- I. A formação de 0,5 mol desse composto
tássio e 100 g de nitrato de amônio. Sobre essa requer 0,25 mol de Cl.
mistura, afirma-se que: II. A formação de 0,5 mol desse composto
I. confere cor violeta à chama do bico de requer 0,5 mol de Mg.
Bunsen. III. A massa molar desse composto é 95 g/mol.
II. origina solução aquosa fortemente bá- IV. Uma massa de 47,5 g desse composto
sica ao ser dissolvida em água. contém 12 g de Mg.
III. apresenta um teor de 90% em massa V. A composição percentual, em massa,
de nitrogênio. desse composto é 40,3% Mg e 59,7% Cl.
148
Química geral e estequiometria Química
Oxigênio 54,51
432. Unicamp-SP
Dado: M (ácido ascórbico) = 176,12 g · mol –1 Um balão contém 1,31 g de oxigênio gasoso,
Logo, a fórmula mínima desse composto é: O2, e outro balão, de mesmo volume, contém
1,72 g de hidrocarboneto gasoso, ambos à
a. CHO
mesma temperatura.
b. C2H2O2
Dados: H = 1, C = 12 e O = 16
c. C3H4O3
a. Qual a massa molecular do hidrocar-
d. C6H8O6 boneto?
b. Sabendo-se que a fórmula mínima do
hidrocarboneto é CH2, calcule sua fór-
mula molecular.
149
Química Química geral e estequiometria
150
Química geral e estequiometria Química
Um professor solicitou aos seus alunos que es- d. A massa molecular desse composto é
crevessem a fórmula molecular da sacarose e igual a 161 g · mol–1.
forneceu os seguintes dados: e. O percentual, em massa, de carbono nes-
Análise elementar da sacarose: se composto é, aproximadamente, 73%.
C = 42,1%; H = 6,4%; O = 51,6% 441. Mackenzie-SP
O bromato de potássio, ao ser aquecido, de-
Massas molares (g.mol–1):
compõe-se em brometo de potássio e gás oxi-
Sacarose = 342; C = 12; H = 1; O = 16. gênio. A equação dessa decomposição, corre-
tamente balanceada, é:
Um estudante apresentou a seguinte fórmula
molecular da sacarose: C144H22O176. a. KBrO3 → KBr + O3
b. 2 KBrO3 → 2 KBr + 3 O2
Essa resposta é:
c. 3 KBrO3 → KBr + 3 O2
a. correta, porque indica que na molécula
de sacarose o número de átomos de hi- d. KBrO3 → KBr + O2
drogênio é 8 vezes menor que o núme- e. 2 KBrO3 → KBr + 3 O2
ro de átomos de oxigênio. 442.
b. correta, porque indica que na sacarose Acerte os coeficientes, se necessário, das
a soma das massas de hidrogênio, car- equações a seguir.
bono e oxigênio é igual à massa molar
a. ...H2CO3 + ...Ca(OH)2 → ...CaCO3 + ...H2O
da sacarose.
b. ...H3PO4 + ...Fe(OH)2 → ...Fe3(PO4)2 + ...H2O
c. incorreta, porque a fórmula molecular
da sacarose tem que descrever as mas- c. ...H2SO4 + ...Al(OH)3 → ...Al2(SO4)3 + ...H2O
sas de C, H e O presentes em 100 g de d. ...Ag2SO3 + ...HCl → ...AgCl + ...H2O + ...SO2
sacarose. 443.
d. incorreta, porque a fórmula molecular Derramaram-se algumas gotas de ácido clo-
da sacarose tem que descrever a quan- rídrico em uma pia de mármore e observou-
tidade de átomos de C, H e O presentes -se uma leve efervescência. Esse fenômeno
em uma molécula de sacarose. pode ser representado pela equação não ba-
e. incorreta, porque a fórmula molecu- lanceada:
lar da sacarose tem que descrever a CaCO3 + HCl → CaCl2 + H2O + CO2
proporção mínima entre os átomos
de C, H e O presentes em um mol de Acertando-se os coeficientes da equação com
sacarose. os menores valores inteiros, a soma será:
a. 2
440. Unir-RO
b. 3
PV-13-14
151
Química Química geral e estequiometria
b. H2O2 luz
→ H2O() + O2 (g)
(aq) das.
d. somente 1 não está balancea-
c. H2O2 luz
→ 2 H2 O() + O2 (g)
(aq) da.
e. nenhuma está corretamente
d. 2 H2 O2
(aq)
luz
→ 2 H2 O() + O2 (g)
balanceada, porque os estados
físicos dos reagentes e produ-
luz
e. 2 H2O2 (aq)
→ 2 H2 O() + H2 (g) tos são diferentes.
453. UFSM-RS
450. UEL-PR
Considere as equações:
Na equação química que representa a transformação
I. Al2O3 + HCl → AlCl3 + H2O
de oxigênio diatômico em ozônio, quando o coeficien-
te estequiométrico do oxigênio diatômico é 1, o do II. SO2 + NaOH → Na2SO3 + H2O
ozônio é:
152
Química geral e estequiometria Química
153
Química Química geral e estequiometria
a. 25 460. Fuvest-SP
b. 22 Ácido nítrico é produzido pela oxidação de
c. 23 amônia com excesso de oxigênio, sobre um
d. 24 catalisador de platina, em uma sequência de
reações exotérmicas. Um esquema simplifi-
e. 21 cado desse processo é:
459. Fuvest-SP
NO
A sequência de reações: NH3 Ar
PV-13-14
154
Química geral e estequiometria Química
CAPÍTULO 07
461. Unesp 465. Fesp
O óxido nitroso, N2O, é conhecido como “gás O método mais usado em laboratório para a
hilariante” e foi um dos primeiros anestésicos obtenção do cloro é através da oxidação do
a serem descobertos. Esse gás pode ser obti- ácido clorídrico com permanganato de potás-
do pelo aquecimento cuidadoso de nitrato de sio. A equação abaixo representa a reação que
amônio sólido. ocorre nesse método.
a. Escreva a equação da decomposição 2 KMnO4 + 16 HCl → 5 Cl2 + 2 KCl + 2 MnCl2 + 8 H2O
por aquecimento do nitrato de amônio
Para se obterem 10 mols de cloro são necessários:
em óxido nitroso e água.
a. 5 mols de KMnO4 e 5 mols de HCl.
b. Calcule a massa de nitrato de amônio
necessária para se obterem 880 g de b. 1 mol de KMnO4 e 16 mols de HCl.
óxido nitroso. c. 8 mols de KMnO4 e 28 mols de HCl.
Dados: H = 1 ; N = 14 ; O = 16. d. 2 mols de KMnO4 e 30 mols de HCl.
462. UFBA e. 4 mols de KMnO4 e 32 mols de HCl.
Hidreto de sódio reage com água, dando hi- 466. UFF-RJ
drogênio, segundo a reação: O fósforo elementar é, industrialmente, obti-
NaH + H2O → NaOH + H2 do pelo aquecimento de rochas fosfáticas com
Para obter 10 mols de H2, são necessários: coque, na presença de sílica.
a. 40 mols de água. Considere a reação:
b. 20 mols de água. 2 Ca3(PO4)2 + 6 SiO2 + 10 C → P4 + 6 CaSiO3 + 10 CO
c. 10 mols de água. e determine quantos gramas de fósforo ele-
d. 15 mols de água. mentar são produzidos a partir de 31,0 g de
e. 2 mols de água. fosfato de cálcio.
463. UMC-SP Dados: massas molares (g/mol) → P = 31,0;
Ca3 (PO4)2 = 310,0
Dada a equação: 3 PbCl2 + Al2(SO4)3 → 3 PbSO4
+ 2 AlCl3, o número de mols de PbSO4 que serão a. 3,10 g
formados a partir de 3 mols de Al2(SO4)3 é igual a: b. 6,20 g
a. 1 c. 12,40 g
b. 2 d. 32,00 g
PV-13-14
c. 3 e. 62,00 g
d. 6
467. Unimep-SP
e. 9
Quantos mols de ácido sulfúrico devem reagir
464. FMU-SP com cloreto de bário, a fim de formar 0,50 mol
Na reação: 3 Fe + 4 H2O → Fe3O4 + 4 H2, o nú- do correspondente hidrogenossal?
mero de mols de hidrogênio produzidos pela
reação de 4,76 mols de ferro é: 2 H2SO4 + BaCl2 → Ba(HSO4)2 + 2 HCl
a. 6,35 mols a. 0,5
b. 63,5 mols b. 0,25
c. 12,7 mols c. 1,0
d. 1,27 mol d. 2,0
e. 3,17 mols e. 2,5
155
Química Química geral e estequiometria
156
Química geral e estequiometria Química
157
Química Química geral e estequiometria
158
Química geral e estequiometria Química
159
Química Química geral e estequiometria
e. I, II e III.
de um motor de geladeira. Essas explosões são,
muitas vezes, divulgadas erroneamente como 489. Unicamp-SP
explosões do botijão de gás. A reação de com-
bustão completa de um dos componentes do A Apolo 13, uma nave tripulada, não pôde
gás de cozinha é apresentada a seguir: concluir sua missão de pousar no solo lunar
devido a uma explosão num tanque de oxigê-
C3H8 + 5 O2 → 3 CO2 + 4 H2O nio líquido. Esse fato desencadeou uma série
A partir da equação acima, qual a massa de de problemas que necessitaram de soluções
oxigênio necessária para produzir a combus- rápidas e criativas. Um desses problemas foi
tão completa de 224 litros de propano nas o acúmulo de gás carbônico no módulo espa-
CNTP? cial. Para reduzir o teor desse gás na cabine da
a. 32 g d. 1.600 g nave, foi improvisado um filtro com hidróxido
b. 160 g e. 3.200 g de lítio que, por reação química, removia o gás
c. 320 g carbônico formado.
160
Química geral e estequiometria Química
490. Mackenzie-SP
Sabendo que Suponha dois motores idênticos em funcio-
2 C4H10 + 13O2 → 8 CO2 + 10 H2O, então o vo- namento, cada um deles movido pela queima
lume de ar, medido a 27 °C e 1 atm, necessário completa de um dos combustíveis, com igual
para a combustão de 23,2 g de gás butano, é: aproveitamento de energia gerada.
Dados: a. Escreva as equações químicas que re-
presentam a combustão completa de
1. Considerar a composição do ar (em vo-
cada um dos combustíveis.
lume):
b. Sabe-se que, para realizar o mesmo tra-
80% de N2 e 20% de O2
balho gerado pela queima de 10 litros
2. Constante universal dos gases = 0,082 de n-octano, são necessários 14 litros
atm · litro / mol · K de etanol. Nestas condições, compare,
3. Massa molar do butano = 58 g/mol através de cálculos, a poluição atmosfé-
a. 319,8 litros. rica por gás carbônico produzida pelos
dois combustíveis.
b. 116,4 litros.
c. 302,8 litros. 493. UFRJ
d. 127,9 litros. Recentemente, identificou-se um aumento
da concentração de metanal (formaldeído) no
e. 80,0 litros. ar da cidade do Rio de Janeiro, possivelmen-
491. Unicamp-SP te ocasionado por combustão incompleta em
A obtenção de etanol, a partir de sacarose motores de automóveis adaptados para uso
(açúcar) por fermentação, pode ser apresenta- de gás natural. Admita que o gás natural seja
PV-13-14
161
Química Química geral e estequiometria
lente isolante.
Considere que o volume de um mol de gás,
Os fulerenos são conhecidos como
moléculas semelhantes à bola de futebol. nas CNTP, corresponda a 22,4 litros. Nessas
Um fulereno é feito de 60 átomos de car- condições, de acordo com a equação química,
bono unidos de tal maneira que criam uma quando reagem 3 moles de NaN3, o volume de
esfera oca de 0,7 nm de diâmetro. nitrogênio gasoso que se obtém é, aproxima-
Outra estrutura de carbono é o nano- damente, de:
tubo, no qual os átomos de carbono estão li- a. 101 litros.
gados em forma de tubos, ocos como fulere-
nos, com diâmetros de uma a várias dezenas b. 202 litros.
de nanômetros. c. 56 litros.
Disponível em: <http: //www.cienciaviva. d. 45 litros.
org.br – Acesso em 13.3.2010>.
162
Química geral e estequiometria Química
163
Química Química geral e estequiometria
164
Química geral e estequiometria Química
165
Química Química geral e estequiometria
514. Cesgranrio-RJ
Tubo número 1 2 3 4 5
Os gases dióxido de enxofre e oxigênio, em
condições apropriadas, reagem para formar AgNO3
Quantidade de
trióxido de enxofre. Usando volumes iguais de matéria adicionada
4 6 8 12 14
reagentes, haverá excesso de um dos gases. = (10–3mol)
Indique a porcentagem, em volume, desse
Na3PO4
excesso em relação ao volume inicial dos re- Quantidade de
agentes: matéria adicionada 12 10 8 4 2
2 SO2 + 1 O2 → 2 SO3 = (10–3mol)
a. 25% O2 d. 75% O2
b. 25% SO2 e. 80% O2
Com base nessa tabela, é possível prever que
c. 50% O2
o tubo em que se formará a maior quantidade
515. Fuvest-SP de Ag3PO4 é o:
Qual a quantidade máxima de carbonato de a. tubo 1.
cálcio que pode ser preparada a partir da mis-
tura de 2 mols de carbonato de sódio e 3 mols b. tubo 2.
de cloreto de cálcio? c. tubo 3.
Dado: massa de um mol de carbonato de cál- d. tubo 4.
cio = 100 g e. tubo 5.
a. 100 g d. 400 g 518. UFPB
b. 200 g e. 500 g Gigantes reservas de petróleo fo-
c. 300 g ram encontradas recentemente no Brasil.
Essas reservas situam-se em regiões de
516. Mackenzie-SP
grandes profundidades em águas oceâni-
Conforme a equação abaixo equacionada: cas e abaixo de uma camada de sal, por
NaCl + AgNO3 → AgCl + NaNO3 isso, são denominadas de pré-sal. Com a
exploração dessas reservas, o Brasil au-
misturam-se 11,7g de cloreto de sódio e 34 g mentará significativamente a produção
de nitrato de prata, resultando em 1 litro, após de petróleo. Após a extração, o petróleo é
adição de água. A massa que se obtém do pre- transportado até as refinarias, onde pas-
cipitado branco vale: sará por uma série de processos de pu-
Dados: Ag = 108 ; Na = 23 ; Cl = 35,5 ; O = 16; rificação denominada de refino, em que
N = 14. o petróleo entra na fornalha, é aquecido
a. 2,87 g d. 45,7 g e segue para a torre de destilação, onde
PV-13-14
166
Química geral e estequiometria Química
523. Unimontes-MG
Potássio ––– As concentrações a seguir são relativas às
massas (mg) de alguns metais ou minerais
Sal light em 100 g de plantas medicinais estudadas:
aroeira e poejo.
Quantidade por
Constituinte Minerais
porção
167
Química Química geral e estequiometria
Em relação aos dados fornecidos, é incorreto com rendimento total, que massa desse metal
afirmar que: é obtida a partir de 100 kg desse minério?
a. a planta poejo apresenta maior teor de Massas atômicas (g/mol): zinco = 63,5; enxo-
minerais alcalinos. fre = 32,0
b. a planta poejo apresenta 5,14% a mais a. 95,5 kg d. 40,0 kg
de teor de cobre. b. 63,5 kg e. 32,0 kg
c. a planta aroeira tem maior teor de ma- c. 52,5 kg
téria (mol) de Ca.
527. Unesp-SP
d. a planta aroeira apresenta maior quan-
tidade de minerais. Uma moeda de prata de massa 5,40 g é dis-
solvida completamente em ácido nítrico con-
524. UECE centrado. À solução aquosa resultante adicio-
O gás cloro, descoberto em 1774 pelo sueco na-se solução aquosa de cloreto de sódio de
Carl Wilhelm Scheele, pode ser obtido através modo que toda a prata é precipitada como
de eletrólise da solução aquosa de cloreto só- AgCl. A massa obtida de AgCl é de 5,74 g. São
dio cuja reação global ocorre de acordo com a dadas as massas molares, em g/mol: Cl = 35,5
equação: e Ag = 108. A porcentagem em massa de pra-
ta na moeda é igual a:
2NaCl(aq) + 2H2O() → 2NaOH(aq) + H2(g) + Cl2(g)
a. 65%
Considerando que a solução de sal apresenta b. 70%
45% em massa de NaCl, a partir de cada 100 kg
da mencionada solução, as massas de hidróxi- c. 75%
do de sódio e cloro obtidas serão, aproxima- d. 80%
damente: e. 85%
a. 36,00 kg e 31,95 kg. 528. Fuvest-SP
b. 36,00 kg e 63,00 kg. O nitrogênio pode ser obtido pela decomposi-
c. 30,77 kg e 27,30 kg. ção térmica do nitrito de amônio.
d. 30,77 kg e 54,60 kg. Calcule o volume de nitrogênio obtido, nas
525. Fuvest-SP CNTP, pela decomposição de 12,8 g de nitrito
de amônio, supondo que o rendimento da re-
Em um acidente, um caminhão carregado ação seja de 80% (em massa).
de solução aquosa de ácido fosfórico tom-
bou, derramando cerca de 24,5 toneladas Dados:
dessa solução no asfalto. Quantas toneladas • massas atômicas: H = 1,0; O = 16; N = 14.
de óxido de cálcio seriam necessárias para • NH4NO2 → N2 + 2 H2O
reagir totalmente com essa quantidade de 529. UEL-PR
PV-13-14
ácido?
O rendimento do processo de obtenção do
Porcentagem em massa do H3PO4 na solução = formaldeído (contituinte da solução aquosa co-
80%; massas molares (g/mol): H3PO4 = 98, CaO = 56 nhecida como formol) a partir do metanol, por
a. 7,5 d. 21,0 reação com O2 em presença de prata como ca-
b. 11,2 e. 22,9 talisador, é da ordem de 90%, em massa. Sendo
assim, a massa do aldeído obtida pela oxidação
c. 16,8 de 3,2 kg de metanol é: (H = 1; C = 12; O = 16)
526. UEL-PR a. 0,90 kg d. 2,7 kg
A oxidação, pela ação do oxigênio do ar, de mi- b. 1,2 kg e. 3,2 kg
nério de zinco contendo 95,5% de ZnS produz c. 2,4 kg
óxido de zinco. A redução deste óxido, pelo
carvão, produz o metal livre. Dessa maneira, Dado: (CH3OH + 1/2 O2 → CH2O + H2O)
admitindo um processo de obtenção de zinco
168
Química geral e estequiometria Química
169
Química Química geral e estequiometria
Para responder à questão de número 536, uti- a reserva mínima estimada de petróleo da cama-
lize o texto a seguir. da de pré-sal de Tupi, é, aproximadamente:
O debate sobre a reserva de petróleo da ca- a. 3,52 · 108 toneladas.
mada pré-sal é um dos temas polêmicos nes- b. 3,52 · 1010 toneladas.
te segundo semestre de 2008, já que envolve c. 1,14 · 1011 toneladas.
política e economia. No início de setembro, foi
feita a coleta simbólica do óleo dessa camada, d. 4,40 · 1012 toneladas.
no campo de Jubarte, Espírito Santo. e. 4,40 · 1013 toneladas.
537. FGV-SP
O clorato de potássio, KClO3, é uma substância
bastante utilizada nos laboratórios didáticos
para obtenção de gás oxigênio, a partir da sua
Camada pós-sal 2.000 m decomposição térmica, gerando, ainda, como
resíduo sólido, o cloreto de potássio. Uma
3.000 m
amostra de 12,26 g de uma mistura de sais
Camada de sal de clorato e cloreto de potássio foi aquecida
4.000 m
obtendo-se 9,86 g de resíduo sólido (KCl).
Camada pré-sal 5.000 m Considerando-se que todo o clorato de potás-
sio contido na amostra de mistura de sais foi
6.000 m decomposto, então a porcentagem em massa
de KClO3 na amostra era inicialmente igual a:
7.000 m a. 20% d. 60%
b. 40% e. 80%
A estimativa da Petrobras é que as reservas de
Tupi, Bacia de Santos, variem entre 5 bilhões c. 50%
de boe (barris de óleo equivalente; 1 boe = 538. PUC-SP
159 litros) e 8 bilhões de boe. O petróleo des- Dados: Volume molar nas condições ambiente
sas reservas é considerado de excelente quali- = 25,0L
dade, pois apresenta 28° API.
Massa molar do CaCO3 = 100 g · mol–1
O grau API, escala higrométrica idealizada para
medir a densidade relativa de líquidos, é calcu- Massa molar do CO2 = 44 g · mol–1
lado pela expressão: Massa molar do HCl = 36,5 g · mol–1
0 API = 141, 5 O calcário é um minério de grande interesse
p − 131, 5 industrial para a produção de cimentos e vi-
dros. O principal componente desse mineral
é o carbonato de cálcio, cuja reação em meio
PV-13-14
170
Química geral e estequiometria Química
75% e o da etapa II é 100%, a massa de carbo- prendido (Cl2), atravessando uma solução de
nato de sódio, em kg, que pode ser produzida NaOH concentrada e a quente, produza 53,2
a partir de 234 kg de cloreto de sódio é: gramas de NaClO3?
a. 159 d. 318 4 HCl + MnO2 → MnCl2 + 2 H2O + Cl2
b. 212 e. 424 3 Cl2 + 6 NaOH → 5 NaCl + NaClO3 + 3 H2O
c. 283 a. 21,72 g
542. UnB-DF b. 130,5 g
Um aluno decidiu realizar um projeto de c. 213,12 g
Química para sua escola, investigando o teor
d. 420 g
de iodato de potássio em uma marca de sal.
Uma amostra de massa igual a 1,0 g do sal e. 522 g
de cozinha foi dissolvida em água e o iodo Dados: O = 16; Na = 23; Cl = 35,5; Mn = 55
foi precipitado na forma de iodeto de prata
171
Química Química geral e estequiometria
b. Para uma mesma quantidade de Uma das principais causas de poluição atmos-
KO2(s),remove-se maior massa de CO2(g) férica é a queima de óleos e carvão, que libera
que de água. para o ambiente gases sulfurados. A sequência
c. Para uma quantidade fixa de KO2(s) reacional abaixo demonstra um procedimento
remove-se maior número de mols de moderno de eliminação de anidrido sulfuroso,
H2O( ) que de CO2(g). que consiste em sua conversão a gesso.
d. Mais moléculas de substâncias no esta- SO2 + H2O → H+ + HSO3−
do gasoso são produzidas que consumi-
H+ + HSO3− + 1/2 O2 → 2H+ + SO24−
das, de acordo com as reações acima.
e. Este aparelho pode ser usado indefini- 2H+ + SO24− + Ca(OH)2 → CaSO4 ⋅ 2H2O
damente sem possibilidade de exaus- Gesso
tão do sistema. Dados: H = 1; O = 16; S = 32; Ca = 40
172
Química geral e estequiometria Química
do ferro são representadas por: do que a chuva ácida não é causada apenas pelo
2 C(g) + O2(g) → 2 CO(g) poluente SO2; que ela, na verdade, pode ser
considerada um fenômeno natural que ocorre
Fe2O3 + 3 CO(g) → 2 Fe(g) + 3 CO2(g) quando fortes descargas elétricas, normalmen-
O monóxido de carbono formado na primeira te em tempestades, fazem o gás nitrogênio rea-
reação é consumido na segunda. Consideran- gir com o gás oxigênio no ar, produzindo, numa
do apenas essas duas etapas do processo, cal- primeira etapa, monóxido de nitrogênio e, em
cule a massa aproximada, em quilogramas, de seguida, dióxido de nitrogênio, que, na presen-
carvão consumido na produção de 1 t de ferro. ça de água, produz ácido nítrico e ácido nitroso.
Dados: massas atômicas → Fe = 56; C = 12; O = 16. A fábrica concluiu sua defesa dizendo que o
ácido nítrico também ataca o mármore e es-
quematizou as reações a seguir:
173
Química Química geral e estequiometria
174
Química geral e estequiometria Química
560. Fuvest-SP
A decomposição térmica por aquecimento gradual e contínuo (ao ar) do acetato de manganês (II)
tetraidratado, sólido, ocorre em duas etapas.
°C
Mn (CH3COO)2 ⋅ 4H2O (s) 130
→ Mn (CH3COO)2(s) + 4 H2O(g)
350 ° C
Mn (CH3COO)2(s)
→ MnO(s) + (CH3 )2 CO(g) + CO2(g)
Certa massa do sal hidratado é aquecida nessas condições. Qual dos gráficos abaixo representa o
que ocorre com a massa (m) da fase sólida com o aumento da temperatura (t)?
m m m
a. c. e.
t t t
m m
d.
b.
t t
PV-13-14
175
Química Química geral e estequiometria
ANOTAÇÕES
PV-13-14
176
Química geral e estequiometria R: Química
177
Química R: Química geral e estequiometria
178
Química geral e estequiometria R: Química
Tubo 3: Está presente a gasolina, CaCl2(aq) + (NH4)2C2O4(aq) + H2O() → CaC2O4 · H2O(s) + 2 NH4Cl(aq)
substância composta por molé-
CaC2O4 · H2O(s) → CaO(s) + CO2(g) + CO(g) + H2O(g)
culas de natureza apolar, que
formam com a água (moléculas Ou seja:
polares) um sistema bifásico. Em
virtude de sua baixa densidade, 1 mol CaCO3(s) 1 mol CaO(s)
a gasolina ocupará a parte supe- 100 g 56 g
rior do tubo, conforme repre- x 2g
sentado na figura.
100 ⋅ 2
b. Nem todos os líquidos x= ≅ 3, 6 g CaCO3
indicados são substâncias puras. 56
A gasolina é uma mistura de hi- 5g 100%
drocarbonetos obtidos a partir 3, 6 g y
da destilação do petróleo em y = 72%
determinado intervalo de tem-
peratura. 88. 02
81. B 89. C
82. C 90. B
83. a. Espaço 1: areia 91. D
Espaço 2: óleo 92. C
b. Espaço 1: sedimenta- 93.
ção (decantação)
Espaço 2: decantação NaCl, AgCl, PbCl2,
(s) (s) (s)
84. E
85. B Água fria
86. A filtração
87. a. 1a filtração: O resíduo
sólido retido no filtro é forma- PbCl2(s) NaCl(aq) (Evaporação)
do por substâncias constituin- AgCl(s)
tes da concha, que são quimi-
camente resistentes ao ataque Água quente
do HCl e insolúveis em sua so- Filtração
lução. O filtrado conterá uma
PV-13-14
179
Química R: Química geral e estequiometria
xamos evaporar o solvente (H2O) para a obtenção do NaCl sólido. O álcool é solúvel em água
Os processos usados foram: dissolução fracionada e filtração. devido à sua parte polar
96. Adiciona-se água, agita-se. O nitrato de sódio dissolve-se. (– CH 2 – OH), ocorrendo pon-
Filtra-se. O carvão e o enxofre são retidos. Por vaporização, te de hidrogênio entre as
separa-se a água do nitrato de sódio. Adiciona-se dissulfeto de duas espécies.
carbono à mistura de carvão e enxofre. O enxofre se dissolve. A parte apolar do etanol
Filtra-se. O carvão fica retido. Por vaporização, separa-se o dis- (H3C – CH2) é responsável pela
sulfeto de carbono do enxofre. dissolução da fenolftaleína
97. a. Sólido por meio de forças de Van
der Waals entre as duas es-
b. Sim, pois a glicerina é solúvel em água e o eugenol não
pécies.
é solúvel em água.
A adição de água (bastante po-
98. A 100. D 102. A lar) na solução de fenolftaleína
99. A 101. C em etanol deixa o meio mais
polar, provocando a cristalização
103. a. Destilação da fenolftaleína. Esta é insolúvel
em solvente bastante polar.
Capítulo 03
b.
121. A
122. B
123 Massa de 23 átomos de
104. A 108. 19 (01 + 02 + 16)112. A oxigênio = 23 · 16
105. A 109. D 113. C Massa de 16 átomos de sódio
106. B 110. A 114. 01 = 16 · 23
107. D 111. D \ afirmação verdadeira.
124. B
115. a. Fermentação alcoólica ou fermentação. Destilação
fracionada. 125. E
b. A função da vidraria v1 (condensador) é condensar os 126. C
vapores que estão sendo destilados. O etanol forma menos pon- 127. E
tes de hidrogênio, comparado à água, fazendo com que o seu
ponto de ebulição seja menor e/ou a pressão de vapor e/ou a 128. a. Cl: p = 17
37
119. V, V, V, F, F, V, F b.
120. a. 100 g da mistura → 20 g f e 80 g l M ⋅ A1 ⋅ X + M ⋅ A 2 ⋅ Y
M⋅ A =
Lactose: 80 °C→ 80 g dissolvidos 100
25 °C → 25 g dissolvidos 34 , 97 ⋅ x + 36, 97 ⋅ (100 − x)
35, 45 =
100
Portanto, 55 g de lactose devem cristalizar. x = 76% (35 Cl)
b. Temos 20 g de fenolftaleína:
y = 24% (37 Cl)
100 mL — 6,7 g
350 mL — x 129. C
180
Química geral e estequiometria R: Química
MM = 98 u O = 16 · 9 = 144,0 160.
f. Ca = 40 · 1 = 40 H = 1 · 10 = 10,0
V = A ⋅ h ⇒ V = 8.000 ⋅ 10 = 8 ⋅ 104 km3
C = 12 · 1 = 12 MF = 249,5 u
V = 8 ⋅ 104 km3 = 8 ⋅ 1013 m3
O = 16 · 3 = 48 142. A 20 mol de CO = 12 ⋅ 1024 moléculas
MF = 100 u 143. I. Correta Portanto :
g. Na = 23 · 1 = 23 II. Correta
8 ⋅ 1013 m3 __________ 12 ⋅ 1024 moléculas
H=1·1=1 III. Correta
1 m3 __________ x
S = 32 · 1 = 32 144. A
x = 1, 5 ⋅ 1011 moléculas / m3
O = 16 · 4 = 64 145. A 161. A
MF = 120 u 146. E 162. C
181
Química R: Química geral e estequiometria
182
Química geral e estequiometria R: Química
P0 = 1 atm P1 = ?
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Volume
1 P
b. ≅ 0,5 mol = 1 ⇒ P1 = 1, 5 atm
300 450
208. C 210. A 212. B 227. C
209. D 211. C 228. C
213. a. Lei de Boyle – Mariotte – Transformação isotérmica 229. C
b. P1 V1 = P2 V2 230. B
1 · 10 = P2 · 2 231. E
P2 = 5 atm 232. B
214. D 233. A
234. D
215. D
183
Química R: Química geral e estequiometria
235. 20 248.
236. A P ⋅ V P' ⋅ V '
237. A =
T T'
238. C
239. 09 (01 + 08) 120 ⋅ 10 20 ⋅ 40
=
240. A 600 T'
241.
= 400 K = 127 °C
P ⋅ V P '⋅ V '
=
T T'
1 ⋅ 57 2 ⋅ V ' ∆T = T ' − T = 400 − 600 = 200 K (200 °C)
= V ' = 38 L
300 400 249.
242.
V0 = 6 L
P ⋅ V P '⋅ V ' P0 = 2 , 5 atm
=
T T' T0 = 300 K
1 ⋅ 500 P '⋅ 1 ⋅106
= V1 = V0 − 1 = 5 L (contração)
273 2.000
P1 = P0 + 0 , 5 = 3 atm (aumento de pressão)
243. E
T1 = ?
244.
2 ,5 ⋅ 6 3 ⋅ 5
= ⇒ T1 = 300 K
PT ⋅ VT PV ⋅ VV 300 T1
=
TT TV
1 ⋅ 24 , 6 100 ⋅ VV b. Transformação isotérmica
=
300 600 250.
245. C V0 = 60 mL V1 = ?
246. P0 = 0 , 8 atm P1 = 0 , 4 atm
P ⋅ V P' ⋅ V ' T0 = 200 K T1 = 400 K
=
T T' 0 , 8 ⋅ 60 0 , 4 ⋅ V1
=
P ⋅ 30 2 ⋅ P ⋅ V ' 200 400
=
2⋅T V1 = 240 mL
PV-13-14
T
V ' = 30 L
251. D
247. V0 = 10 L V1 = ?
P0 = 1 atm P1 = 0,25 atm
P ⋅ V P '⋅ V '
= T0 = 300 K T1 = 223 K
T T'
1 ⋅ 10 0,25 ⋅ V1
1 ⋅ 50 0 , 4 ⋅ V ' =
= 300 223
293 223
V1 = 29,7 L
V ' ≅ 95 L
184
Química geral e estequiometria R: Química
252. 256. D
P ⋅ V P′ ⋅ V ′ 3⋅P 5⋅P 257.
= P′ = P − =
T T′ 8 8 P1 ⋅ V1 P2 ⋅ V2
=
T1 T2
P ⋅ V 5 ⋅ P ⋅ V′ ⋅ 8 1, 5 ⋅ 40 4 ⋅ 20
= =
T 8⋅5⋅T 300 T2
V′ = V T2 = 400 K = 127 °C
258.
253.
O diagrama pressão × volume para as
V1 = 38 L
etapas do motor de Stirling pode ser de-
T1 = 127 °C = 400 K monstrado por:
P1 = 720 mmHg P
V2 = ?
2
T2 = 273 K
P2 = 760 mmHg 1 3
P1 ⋅ V1 P2 ⋅ V2
=
T1 T2 4
V
720 ⋅ 38 760 ⋅ V2
=
400 273
259. A
V2 = 24,57 L (CNTP) 260.
254. E
P ⋅ V P' ⋅ V '
T0 = 288 K T1 = 298 K =
T T'
P0 = 600 mmHg P1 = 760 mmHg 760 ⋅10 300 ⋅ V '
V0 = (alto da montanha) V1 = (pé da montanha) =
300 240
600 ⋅ V0 760 ⋅ V1 V ' ≅ 20, 31
=
288 298 261. A
V0 m 28 g –––
1 mol N2 ––– V 25 L
= 1,2
V1 x ––– 100 L · x = 112 g N2
255. 262. C
PV-13-14
P0 P1 263.
V0 v1 = v 0 + 1/ 4 ⋅ v 0 = 5/ 4 ⋅ V0 1 mol O2 32 g 22, 4 L (CNTP)
T0 T1 = T0 − 1/ 4 ⋅ T0 = 3/ 4 ⋅ T0 8 ⋅ 103 g x
5 x = 5, 6 ⋅ 103 L = 5, 6 m3
P0 ⋅ V0 P1 ⋅ 4 ⋅ V0
=
T0 3 264. C
⋅T
4 0 265.
3
P1 ⋅ ⋅ P0 1 mol ___ 22,4 L (CNTP) ___ 6,0 · 1023
5 moléculas
\ sua pressão se reduz a 3/5 da inicial.
56 · 10-3 L ___ x
x = 1,5 · 1021 moléculas
185
Química R: Química geral e estequiometria
266. D 268. B m
P⋅ V = ·R· T
267. C 269. E M
270. m
1 · 4 , 92 · 103 = ⋅ 0, 082 ⋅ 300
32
1 mol CO2 _____ 44 g _____ 25 L (Cond. ambientes )
x = 10 L m = 6,4 · 103 g O2
17, 6 g _____ x
294. D
271. E 273. B 275. E 295. E
272. A 274. C 296. E
276. De acordo com o texto, se o mesmo número de moléculas 297.
apresenta a mesma massa, é porque os dois compostos apresen-
tam a mesma massa molar. m
P ⋅ V = ⋅R ⋅ T
M
MH S = MFosfina = 34 g · mol -1 85
2 2 ⋅ 10 = ⋅ 0, 082 ⋅ 300
M
277. D M = 104 , 5 g /mol
278. D
M CClF3 = 104,5 g/mol
279. De acordo com a lei de Avogadro, o número de móleculas
será o mesmo. Aquele que fornecerá maior quantidade de ener- M C2Cl3F3 = 187,5 g/mol
gia é o butano, pois é o que contém a maior energia para o mes- Portanto, o gás citado é o CClF3
mo número de mols.
298. D 300. E
280. E 283. D
299. E 301. A
281. C 284. B
302.
282. E 285. C
m
P ⋅ V = ⋅R ⋅ T ⇒
286. 66 km M
287. a. n = 0,5 mol m
⇒ 3 ⋅ 8,2 = ⋅ 0, 082 ⋅ 300
b. m = 16 g 44
288. M = 16,0 g · mol–1 m = 44 g CO2
H
n = 9 ⋅ 1023 moléculas
O átomo de carbono possui 4 elétrons na camada de valência e
o átomo de hidrogênio tem somente um elétron. 304. C
305. C
289. B 290. A 291. C
306.
292. C
293. a. O2(g) é utilizado na respiração. m
P⋅ V = ⋅ R⋅ T
M
O3(g) nos protege, filtrando os raios utravioleta prove- 0, 8
nientes do Sol. 2 ⋅ 1,12 = ⋅ 0, 082 ⋅ 546
M
b. VO = 0,2 · Var
2
M = 16 g · mol−1
VO = 0,2 · 24,6
2
186
Química geral e estequiometria R: Química
x = 0,15 mol / m2 mO = 32 g
2
313. A
b. 1 átomoCl _________ 106 moléculas O3
314. C
1 mol Cl _________ 10 5 molO
3
315. Antes do acidente: P1 · 12.300 =
35, 5 g _________ 105 mol n1 · 0,082 · 250
2 Após o acidente: P2 · 12.300 = n2 · 0,082 · 250
x _________ ⋅ 0,15 mol
3
O número de moléculas que escaparam
35, 5 · 2 · 0,15
x= exercia uma pressão de 0,6 atm (exatamen-
105 ⋅ 3 te a queda de pressão observada), Portan-
x = 3, 55 ⋅ 10 −5 g Cl to:
(P1 – P2) 12.300 = (n1 – n2) · 0,082 · 250
308. D
0,6 · 12.300 = (n1 – n2) · 0,082 · 250
309.
a. 1 cm3 -------- 0,81 g n1 – n2 = 360 mol (perdidos)
1000 cm3 -------- x x = 810 g N2 1 mol C2H6 30 g
360 mol x
b. P ⋅ V = m ⋅ R ⋅ T
M
x = 10.800 g ou 10,8 kg
810 ⋅ 0,082 ⋅ 300
P= = 23,7 atm 316. A
28 ⋅ 30
P ′ = 1 + 23,7 = 24,7 atm 317. C
318. B
310. A
319.
311.
PA · VA = nO · R · TA ⇒ PA · VA = 0,125 · R · TA VB = ?
2 1,6 g CH4
PV-13-14
4 3 8,2L
PB · VB = nN · R · TB ⇒ · PA · VA = nN · R · TA 300 K
2 5 4 2
4 P · V 0 , 125 · R · T
⋅
A A
=
A P ⋅ V = P′ ⋅ V ′
5 3 nN · R · TA 0, 3 ⋅ 8,2 = 0,2 ⋅ (8,2 + VB )
PA · VA
4
2
12 1, 64 + 0,2 ⋅ VB = 2, 46
nN = · 0,125
2 20 0,2 ⋅ VB = 0, 82
nN = 0, 075 mol = 2,1 g de N2 VB = 4 ,1 L
2
P ⋅ V = n⋅R ⋅ T
312.
m ⋅ R ⋅ T 1, 6 ⋅ 0, 082 ⋅ 300
PA ⋅ VA = nA ⋅ R ⋅ TA P= = = 0, 3 atm
M⋅ V 16 ⋅ 8,2
PB ⋅ VB = nB ⋅ R ⋅ TB
187
Química R: Química geral e estequiometria
P = 1 atm MX 58
V = área ⋅ altura = 150 ⋅ 106 km2 ⋅ 3 ⋅ 10 −6 km (3mm)
c. dX , ar = = =2
Mar 29
V = 450 km3 = 4 , 5 ⋅ 1014 L
P ⋅ V = n⋅R ⋅ T 324. T = 300 °C + 273 = 573 K
1 ⋅ 4 , 5 ⋅ 1014 = n ⋅ 0, 082 ⋅ 293 d = 0,78 g/cm3
n = 1, 87 ⋅ 1013 mol
1 mol O3 ______ 48 g
x ≅ 9 ⋅ 1014 g = 9 ⋅ 1011 kgO3
1, 87 ⋅ 1013 mol O3 ______ x
321.
M 28
a. d = = = 1,25 g / L P ≅ 2.036 atm
22, 4 22, 4
325.
P ⋅ M 600 ⋅ 44
b. d = = = 1, 41 g / L P· V = n·R· T
R ⋅ T 62, 3 ⋅ 300
P· V 0, 004 · 4 ,1·104
n= =
MCH4 16 R· T 0, 082· 300
c. d = = =8
CH 4 , H2 MH2 2 n = 6, 67mols
1min_______ 0, 6 mol
MAr 40
d. dAr , ar = = = 1, 38 x _______ 6, 67mols
Mar 29
x = 11,1min
322. a. d = M M = 2, 5·22, 4 = 56 g/mol
22, 4 326. a. O gás metano apre-
MM = 56 u senta menor massa molar
P ·M 2· 56 (16,04 g · mol–1), assim, a sua
b. d = = = 2 , 5 g /L densidade relativa indicará
R· T 0, 082· 546
que ele é menos denso que o
MA 56 ar atmosférico e irá ascender
c. dA ,He = = = 14 na presença deste.
MHe 4
PV-13-14
188
Química geral e estequiometria R: Química
75. 10 −3 . 0, 082 Pn ⋅ 10 = 2 ⋅ 5 + 4 ⋅ 10
P.V.M Pn = 5 atm
m
b. P.V = . R.T m=
M R.T
1.600 .10 −3 . 30 346. PV = ΣnR.T
m= = 0, 73 g
0, 082.300 PV 6.82
Σn = =
RT 0, 082.300
331. D
10mol CH4 m
332. A Σn = 20mol n = M
10mol Etano (C H )
2 6
333. a. Por que ocorre aquecimento do ar no
interior do balão, diminuindo a densidade.
CH4: m = 10 . 16 = 160 g
b. Não. Á medida que o balões sobem,
há explosão da bexiga, pois a pressão externa C2H6: m = 10 . 30 = 300 g
diminui. mT = 160 + 300 = 460 g
334. A 347.
PV-13-14
335. B a.
336. B
337. a. a massa molar do CO2 é maior que a
do ar.
b. x = 133 L
c. O aumento da concentração de oxigê-
nio desloca o equilíbrio no sentido de forma-
ção de maus produto.
338. a. A equação química correspondente é:
2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(v)
189
Química R: Química geral e estequiometria
(V) ∑n ⋅ R ⋅ T
V=
(F) Tal afirmação refere-se à lei de Charles – P
Gay Lussac. m
n=
(F) A fração em volume do nitrogênio é igual M
78 ∑n = nCO2 + nH2 = 1 + 3 = 4 mols
a
100
(V) 4 ⋅ 0, 082 ⋅ 300
(F) R é denominado constante universal dos V= = 12 L
8,2
gases.
3
VH = V ⋅ xH = 12 ⋅ = 9 L
2 2 4
190
Química geral e estequiometria R: Química
369. C 385. D
370. C 386. E
371. A 387. A
372. E 388. 26 (02 + 08 + 16)
373.D 389. A
374. D 390. B
375. E 391. A
376. B 392. B
377. E 393. B
378. D 394. a. 1,6
379. a. P(atmosférica) no interior da aeronave: b. NH3 borbulhado em
água destilada fará com que a
2,2 · 104 Pa = pressão de O2. mesma apresente caráter bá-
Valor aceitável: 1 · 104 Pa a 6 · 104 Pa sico, uma vez que forma-se o
Como a pressão do O2 no interior da aeronave está hidróxido de amônio.
dentro da faixa aceitável (1 · 104 Pa < P(O2) < 6 · 104 Pa), o CO2 borbulhado em água desti-
piloto poderá sobreviver. lada fará com que a mesma apre-
b. P(total) 40 m = 5 · P(atmosférica) na superfície sente caráter ácido, uma vez que
forma-se o ácido carbônico.
P(O2) superfície (pressão parcial = 2,1 · 10 Pa (21% em
4
presença de outro gás. Consequentemente, a pressão total é 400. a. Pela lei de Graham, a
dada pela soma das pressões parciais dos gases, isto é, a pressão velocidade de difusão de um
total é o resultado da força exercida nas paredes pelo choque gás é inversamente proporcio-
das moléculas de todos os gases. nal à raiz quadrada de sua mas-
b. Um aumento da temperatura implica o aumento da ener- sa molar. Assim, como o anel
gia cinética média das moléculas. Então, se o gás for aquecido, as de sólido branco (NH4Cl) foi for-
mado a 6 cm da extremidade
moléculas irão colidir com as paredes do recipiente mais frequen- que apresenta o chumaço que
temente e com mais força e a pressão aumentará. liberava HCI(g), verifica-se que a
381. D amônia percorreu 9 cm ao lon-
go do tubo de vidro enquanto
382. D o HCl percorreu apenas 6 cm.
383. 23 (01 + 02 + 04 + 16) Conclui-se, então, que a amô-
nia tem maior velocidade de di-
384. D fusão por apresentar, portanto,
menor massa molar.
191
Química R: Química geral e estequiometria
= = = Lei de Pr oust
28 16 44 4 média ponderada entre as mas-
sas: 28 g/mol e 32 g/mol).
c. Como a proporção es-
406. A referida observação não contraria a lei de Lavoisier, por- tequiométrica utilizada para os
que o sistema estava aberto. dois casos é a mesma, quando
407. D utilizamos a mistura oxigênio
408. As observações não violam a lei da conservação das mas- puro e acetileno, tem-se uma
sas, pois os sistemas não se encontram fechados. quantidade maior de oxigênio
do que na mistura ar atmos-
409. C férico (oxigênio + nitrogênio
410. D – incombustível) e acetileno.
Assim, quanto maior a quanti-
411. C
dade de oxigênio, maior o ca-
412. B lor liberado na combustão.
192
Química geral e estequiometria R: Química
417. F, V, V, F, V 435. a.
418. 02 Cx Hy Oz
419. D
12x + 1y + 16z = 32,4
420. C
↓ ↓ ↓ ↓
Capítulo 06 37, 5% 12,6% 49,9% 100%
421. D
422. B 32,4 _____ 100% 37, 5 ⋅ 32, 4
Cx x= ∴ x=1
423. a. O sal orgânico apre- 12x
_____ 37,5% 100 ⋅12
senta cinco elementos quími-
cos diferentes.
b. 32,4 _____ 100% 32, 4 ⋅ 12, 6
Hy y= ∴ y =4
1y
_____ 12,6% 100
58, 5 g 100%
x = 39, 3% Na
23 g x
32,4 _____ 100% 32, 4 ⋅ 49, 9
424. A Oz z= ∴ z=1
16z
_____ 49,9% 16 ⋅ 100
425. C
426. B
427. 06
428. D
429. C
430. B
431. D b.
432. a.
nO = nHC 436. D
2
m m 437. D
=
M M 438. A
1, 31 1, 72 439. D
=
32 M
440. B
M = 42 g / mol
PV-13-14
441. B
MM = 42u
b. 442. a. 1, 1, 1, 2
CH2 = C + 2 ⋅ H = 12 + 2 ⋅ 1 b. 2, 3, 1, 6
CH2 = 14 c. 3, 2, 1, 6
d. 1, 2, 2, 1, 1
42
F.moléc = ⋅ CH2 443. E
14
F.moléc = 3 ⋅ CH2 = C3H6 444. D
433. D 445. E
434. E 446.
193
Química R: Química geral e estequiometria
194
Química geral e estequiometria R: Química
492.
b. P ⋅ V = n ⋅ R ⋅ T
a.
n ⋅ R ⋅ T 0,145 ⋅ 0, 082 ⋅ 773 C2H5OH() + 3 O2 →
V= =
P 1 → 2 CO2(g) + 3H2O(g)
V = 9,2 L
C 8 H18(l) + 25/2O2(g) →
486. D → 8 CO2(g) + 9 H2O(g)
487. P· V = n · R · T
mol
P· V b. Etanol : 14 L = 14 L · 17, 2 = 240, 8 mols
n= L
R· T C2H5OH → 2 CO2
2 · 50
n= = 4 , 06 mol N2 _____
0, 082 · 300 1mol 2 mols
_____
2 mol NaN3 ___ 3 mol N2 240, 8 x
x ___ 4 , 06 mol N2 ⇒ x = 481, 6 mols CO2
mol
x = 2, 7 mol (176 g) n − octano : 10 L = 10 L · 6,15
L
= 61, 5 mols
488. D C8H18 → 8 CO2
489.
a. CO2(g) + 2 Li(OH)(s) → Li2CO3(s)+H2O() 1mol _____ 8 mols
b. 61, 5 _____ y
⇒ y = 492 mols CO2
P· V = n·R· T Portanto, o n − octano é mais poluente.
P· V 2 · 1 · 60 · 103
n= = ≅ 50 mol CO2
R· T 100.0, 082 ⋅ 293
1mol CO2 ______ 2molsLiOH 493. PV = nRT
1mol CO2 ______ 2·24 g 150 · 82 = n · 0, 082 · 300
n = 500 mol de metano
50 mol CO2 ______ x
500 mol (CH4 ) ______ 100%
x = 2, 4 kgLiOH
x ______ 1%
490. A x = 5 mol de me tan o
CH4 + O2 → H2CO + H2O
491. detanol = 0, 8 g/cm3 = 0, 8 Kg / L
PV-13-14
x = 74 ,3
35Kg
195
Química R: Química geral e estequiometria
494. 506. a.
C6H12O6 + 6 O2 →
6 CO2 + 6 H2O
1h _______ 50 km
1 mol 6 mols
2h ______ x
180 g 6 ⋅ 32 g
x = 100 km x 216 g
180 ⋅ 216
x=
1L etanol _____ 10 km 6 ⋅ 32
x = 202, 5 g < 216 g
y _____ 100 km
∴ C6H12O6 está em excesso.
y = 10 L etanol
O2 é o reagente limit an te.
m
d= b. Massa residual, em gramas, do reagen-
v
∴m = d· v te em excesso.
kg c. 1 C6H12O6 6 CO2
m = 0, 8 · 10 L
L
∴8 kg = 8.000 g 1 mol 6 mols
C2H5OH(l) + 302(gg) → 2 CO2(g) + 3H2O(l) 180 g 6 mols
202, 5 g y
202, 5 ⋅ 6
1molC2H5OH ______ 2molsCO2 y=
180
46 gC2H5OH _____ 2 · 25LCO2 y = 6, 75 mol CO2
8.000 gC2H5OH ____ z P ⋅ V = n⋅R ⋅ T
8.695, 6 P ⋅ 0,2 = 6, 75 ⋅ 0, 082 ⋅ 300
z = 8. 695, 6 L ⇒ v = ≅ 8, 7m3
1.000 P = 830,25 atm
495. D 499. A
507. 01 508. 11
496. A 500. D
509.
497. C 501. B
Ca5(PO4)3F + 5 H2SO4 → 3 H3PO4 + 5 CaSO4 + HF
498. C 502. A
1 mol 5 mol
503. 504 g ------- 5.98 g
Na + H2O → 1 2 H2 + NaOH 50,45 g ------ x
PV-13-14
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Química geral e estequiometria R: Química
50, 45 ⋅ 3 ⋅ 98 537. C
y=
504 538. D
y = 29, 4 g H3PO4 539.
510. D 514. A
511. C 515. B
512. C 516. B
513. D 517. D
518. B
519. a. 3CaCO3(s) + 2H3PO4(aq) →
Ca3(PO4)2(s) 3H2O() + 3CO2(g)
b. CaCO3
540. A
c. 1 mol de Ca3(PO4)2(s)
541. A
520. A
542.
521. 17 kg de P
KIO3(aq) + 3 H2SO3(aq) → KI(aq) + 3 H2SO4(aq)
522. A 525. C
KI(aq) + AgNO3(aq) → AgI(s) + KNO3(aq)
523. A 526. B
524. C 527. D KIO3(aq) + 3 H2SO3(aq) + AgNO3(aq) →
528. 1 mol
544. B
545.
1 mol ZnS l 1 mol Zn
97 g l 65 g
x l 1 ton
x = 1,49 ton ZnS
533. A 546. C
534. B 547. B
535. D 548. A
536. A
197
Química R: Química geral e estequiometria
549. D 553.
550. A
(3x ) 6C(s) + 3 O2(g) → 6CO(g)
551.
n mol C2H5OH l 1 mol (C2H4)n (2 x ) 2Fe2 O3(s) + 6CO(g) → 4Fe(s) + 6CO2(g)
n ⋅ 46 g l 28 g ⋅ n 6C(s) + 3 O2(g) + 2Fe2 O3(s) → 4Fe(s) + 6CO2(g)
x l 5,6 ton 6 mols 4 mols
PV-13-14
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ANOTAÇÕES
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