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Trabalhador formal - com carteira assinada - poderá receber auxílio emergencial.

Saiba em quais circunstâncias o trabalhador com carteira assinada pode solicitar o auxílio

emergencial.

Aprovado pela Câmara e pelo Senado, o auxílio emergencial de R$ 600 foi distribuído

como uma renda emergencial básica destinada às pessoas que ficaram sem rendimentos em razão

da pandemia de Covid-19, como vendedores ambulantes, feirantes e outros trabalhadores

informais.

Até o final do ano 2020, o auxílio emergencial não poderia ser pago para trabalhadores

que têm a carteira assinada, ou seja, que têm um registro formal de trabalho de acordo com a

CLT.

No entanto, para 2021 o Ministério da Cidadania abriu exceção para aqueles

trabalhadores que foram afetadas com a supressão ou suspensão de salário devido à crise

sanitária. A Medida Provisória 1.039/2021 introduziu um parágrafo único ao artigo sexto para

garantir que, quem tem contrato de trabalho mas está sem receber há três meses ou mais,

poderá requerer e receber o auxílio emergencial.

A MP que renovou o auxílio determina que “não são considerados empregados formais

os que deixaram de receber remuneração há três meses ou mais, ainda que possuam contrato de

trabalho formalizado”. O objetivo da regra é proteger os trabalhadores prejudicados pela falta de

receita das empresas em razão da emergência de saúde pública.

Atenção: apenas não receber os três últimos salários, tão somente, não garante o direito

ao recebimento do auxílio emergencial. O Dataprev também irá analisar as outras exigências


para o recebimento do auxílio. Se o trabalhador se enquadrar no caso e atender a todas as outras

regras, será aprovado.

Os trabalhadores formais que estejam sem receber salário há três meses ou mais, e

preencherem todos os critérios e ainda assim tiverem o benefício recusado, poderão recorrer da

decisão através do próprio pedido administrativo em aberto ou judicialmente.

Em nota, o Ministério da Cidadania afirmou que o controle de fiscalização dos dados do

governo permite que o novo benefício seja direcionado para quem mais precisa. Este ano, o

ministério espera atender 45,6 milhões de pessoas, 22,6 milhões a menos do que no auxílio

emergencial de R$ 600, no ano passado.

Mas para 2021 o valor é menor: R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) a serem pagos

em quatro parcelas mensais para, no máximo, dois integrantes de uma mesma família. A mulher

provedora de família monoparental terá direito a receber R$ 375,00 (trezentos e setenta e cinco

reais) a título do Auxílio Emergencial 2021.

Este telejornal traz informações sobre o auxilio-emergencial para 2021.

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