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Curso: DIREITO Data: ___/____/_____

Disciplina: Direito Civil I – Pessoas e Bens Período: 1º


Professor(a): Deuciane Laquini de Ataide Valor: 10,0 pontos Nota:________

Aluno (a): ____________________________________________________________


TIPO DE PROVA: ( x ) PARCIAL - Peso 3 ( ) OFICIAL - Peso 7 ( ) SEGUNDA CHAMADA - Peso 10 ( ) EXAME FINAL - Peso 10 ( )

Respostas a atividade – Parcial 2

1- A
Bens móveis: São bens suscetíveis de momento próprio ou de remoção por força alheia, sem que tal
movimento ou remoção altere sua substância essencial ou sua distinção econômica social

Exemplos: Animais (semoventes)

Bens imóveis: São aqueles que não podem ser removidos sem que sua essência se destrua. Dividido em
quatro categorias. São elas:

 Por natureza: o solo e suas adjacências naturais,

Exemplos: Arvores e frutos pendentes, o espaço aéreo e o subsolo.

 Por acessão física: Tudo aquilo que o homem incorpora permanentemente no solo.

Exemplos: Sementes (lançadas ao solo) e edifícios.

 Por acessão intelectual: Tudo aquilo que se mantém intencionalmente no imóvel para sua exploração
ou comodidade,

Exemplos: Ar condicionado de gaveta, extintor de incêndio.

 Por determinação legal: São aqueles compreendidos no art. 80 do CC.

1-B
Bens fungíveis: São aqueles que podem ser substituídos por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade

Exemplos: Alimentos em gerais, metais preciosos.

Bens infungíveis: São bens que não podem ser substituídos por outro da mesma espécie, qualidade e
quantidade

Exemplos: Um animal reprodutor, uma jóia de família

1-C
Bens consumíveis: São bens moveis cujo uso importa destruição de sua substância. Em outras palavras, os
bens consumíveis desaparecem com o consumo, deixam de existir.

Exemplos: Alimentos, cosméticos e etc.


Bens inconsumíveis: São os que não deixam de existir apesar do uso.

Exemplos: Casa, carro, roupas e etc.

1-D
Bens divisíveis: São divisíveis os bens que se podem fracionar em porções distintas, formando cada qual, todo
perfeito, sem que tal fracionamento importe em alteração de sua substância, diminuição considerável de seu
valor e prejuízo para o uso que se destinam.

Exemplo: Um terreno

Bens indivisíveis: São bens que não podem partir sem alterar sua substância ou seu valor econômico. Eles se
dividem por:

 Natureza: Que não podem ser fracionado sem se destruir ou sem alteração considerando seu valor.

Exemplo: Automóvel

 Convenção: São aquelas que por natureza são divisíveis, mas que as partes condicionam indivisíveis

Exemplo: Saca de café

 Por força de lei: Imóveis urbanos que não podem ser divididos se não por força de lei, ficam ilegais
(situação irregular)

 Econômica: Economicamente individuais.

Exemplo: Fazenda com criação extensiva de gado de corte.

1-E
Bens singulares: São os bens individualizados.

Exemplos: Um livro, um apartamento

Bens coletivos: São aqueles considerados em seu conjunto, podem constituir universalidades de fato, quando
uma pluralidade de bens pertencentes e a uma pessoa, tiver destinação unitária.

Exemplos: Biblioteca, coleção de selos, ou universalidades de direitos, quando um conjunto de


bens recebe um ordenamento jurídico um tratamento unitário, como herança.

2 – Bens móveis e imóveis por determinação legal.


Imóveis: Trata-se de bens incorpóreos, imateriais que não são em si, moveis ou imóveis. O legislador, no
entanto para maior segurança nas relações jurídicas os considera imóveis. A lei considera os direitos sob
imóveis, servidões, uso fruto, uso habitação, rendas constituídas sobre imóveis, penhor, hipoteca alem da
propriedade.

Exemplo: Herança.

Móveis: São bens incorpóreos ou imateriais que adquiriu qualidade de bens móveis por expressa previsão de
lei.

Esses bens são enumerados no art. 83 do CC , a saber.

I – As energias que tenham valor econômico.

II – Os direitos reais sobre objetos moveis e ações correspondentes.

III – Os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações.

Exemplos: Créditos, direitos de autor, etc.

3-A
Frutos: São as utilidades produzidas periodicamente por uma coisa, se subdividem em:

 Naturais

Exemplo: Filhotes de animais, os frutos das arvores, o leite de uma vaca.

 Industriais

Exemplo: em relação ao leite (laticínio), a produção de uma fabrica em relação a matéria prima

 Civis

Exemplo: Salário, juros, lucros e alugueis

3-B
Produtos: São utilidades que se extraem de uma coisa diminuindo-lhe a quantidade.

Exemplos: Como as pedras de uma pedreira

3-C
Rendimentos: Os frutos civis, as prestações periódicas em dinheiro decorrentes das concessões do uso e
gozo.

Exemplos: Aluguel de um apartamento.

3-D
Pertenças: São bens que não constituem partes integrantes de outro bens, mas que se destinam, de modo
duradouro, ao uso, ao serviço, ou ao embelezamento destes. Pertenças não apenas os bens que otimizam a
função econômica de outros, estando a serviço de sua finalidade econômica.

Exemplos: Um trator destinado a uma melhor exploração da propriedade agrícola; as máquinas


utilizadas numa fábrica, etc.

3-E
Benfeitoria: E toda obra o despesa realizado em uma coisa móvel ou imóvel, com efeito de conservá-la,
melhorá-la , ou embelezá-la. Dividi-se e três categorias:

 Benf. Necessária: Utilizada para conservar


 Benf. Útil: Utilizado para otimizar o uso da coisa, aumentando ou facilitando.
 Benf. Voluntaria: De mero deleite, recreio, aformoseamento, que não otimizam o uso habitual da
coisa, ainda que a torne mais agradável ou aumente-lhe o valor

4- Bens públicos e particulares.


Bens públicos: São os pertences às pessoas jurídicas de direitos publicas interno.

Bens particulares: São os pertences das pessoas de direito privado sejam físicas ou jurídicas.

5- Classificação de bens públicos.


 Bens de uso comum do povo:

Exemplo: Praias, rios, praças e etc.

 Bens de uso especial aplicados a estabelecimentos Federais, Estaduais ou Municipais:

Exemplo: Edifícios

 Bens dominicais:

Exemplo: Patrimônio do Estado

6- Bem de família e suas conseqüências para o direito.


Bens de família: É todo bem imóvel que por força de lei ou da própria vontade do dono se torna
impenhorável ou inalienável, ficando reservado para residência da família

 Conseqüências para o direito:

“Nada mais é do que a pretensão conferida pelo ordenamento jurídico ao mínimo de patrimônio que o ser
humano tenha (Andre Barros)”

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