O documento descreve dois tipos de fontes de energia: não renováveis, que são finitas, como petróleo e carvão, e renováveis, que se renovam constantemente, como hidrelétrica, solar e eólica. O documento também fornece informações sobre um estudante chamado José Lucas do N Camelo matriculado no curso de Economia da Energia.
O documento descreve dois tipos de fontes de energia: não renováveis, que são finitas, como petróleo e carvão, e renováveis, que se renovam constantemente, como hidrelétrica, solar e eólica. O documento também fornece informações sobre um estudante chamado José Lucas do N Camelo matriculado no curso de Economia da Energia.
O documento descreve dois tipos de fontes de energia: não renováveis, que são finitas, como petróleo e carvão, e renováveis, que se renovam constantemente, como hidrelétrica, solar e eólica. O documento também fornece informações sobre um estudante chamado José Lucas do N Camelo matriculado no curso de Economia da Energia.
• não renováveis: As fontes de energia que pertencem a este grupo são finitas ou esgotáveis. Para a maioria delas, a reposição na natureza é muito lenta, pois é resultado de um processo de milhões de anos sob condições específicas de temperatura e pressão. Quanto mais se usa destas fontes, menos se terá de seu estoque total. São exemplos de fontes não renováveis de energia: petróleo, carvão mineral, gás natural e nuclear. As fontes de energia não renováveis também são conhecidas como fontes de energia convencionais, quando formam a base de suprimento (fornecimento) de energia; • energias renováveis: As fontes de energia que pertencem a este grupo são consideradas inesgotáveis, pois suas quantidades se renovam constantemente ao serem usadas. São exemplos de fontes renováveis: hídrica (energia da água dos rios), solar (energia do sol), eólica (energia do vento), biomassa (energia de matéria orgânica), geotérmica (energia do interior da Terra) e oceânica (energia das marés e das ondas). Resenha crítica 1 Combustíveis fósseis: O texto do Hélder Queiroz descreve detalhadamente o que é, como surgem e a cadeia produtiva específica do petróleo e gás natural. Além de descrever tecnicamente questões inerentes a cada setor. Primeiro, ele descreve as características e especificidades da indústria do petróleo: estrutura de custos: cita a vantagem competitiva absoluta dos países do Oriente Médio; mostra também que a formação dos preços do petróleo não segue a lógica do modelo de mercados competitivos; o conceito de reservas e recursos, essenciais para o setor por identificar os limites de produção de petróleo; coloca a ideia de lucros extraordinários, comuns no setor cartelizado; de vantagens competitivas na indústria explicam o tipo de padrão concorrência entre as firmas e as disputas geopolíticas mundiais pelo acesso e controle das regiões que dispõem das melhores reservas; a presença de cartéis como marca da estrutura de mercado da indústria. Depois ele destaca a questão dos custos. Novamente não há o que questionar aqui a análise é descritiva e de técnica apurada, de quem conhece, não opinativa. Depois, o autor descreve da mesma maneira a evolução do setor de petróleo. Nessa parte ele faz uma analogia interessante da corrida do petróleo com as antigas corridas ao ouro. Chamando o petróleo de “ouro negro”. Destaca o início desorganizado, mas posteriormente marcado por uma maior sistematicidade, técnica e tecnologia -- característica principal do setor nos tempos atuais. Depois passa detalhar sobre a formação do cartel internacional a regulação da taxa de crescimento da oferta de petróleo e controle de preços exercido por esse cartel – ainda hoje o cartel OPEP+ existe e decide o nível de produção e indiretamente os preços do produto. A OPEP era uma reação às Sete Irmãs -- antigo cartel formado por empresas dos países ricos, que comandavam o setor. Daí em diante, o texto dá uma aula história a partir da questão do Petróleo. Descreve os choques de Petróleo, iniciador de uma crise mundial em meados dos anos 70; a guerra do Iraque. A conclusão que se tira do texto é que o setor de Petróleo é um setor crucial estratégico. Que flutuações nesse setor implicam grandes desdobramentos geopolíticos e econômicos, além de ter grande influência para a questão da inflação no mundo inteiro – como pode se ver hoje. Como Luiz Claudio Cardoso coloca em seu livro sobre o assunto: “Petróleo foi e ainda é sinônimo de poder”. Ademais, que esse setor é um setor cartelizado implicando ineficiência na alocação dessa commodity e até uma certa dependência dos países demandantes dela em relação aos interesses desse cartel no passado e atualmente. Sobre o setor de gás natural o livro do Hélder Queiroz novamente visa fazer uma análise descritiva e técnica do setor mundial e depois nacional. Entre os destaques dessa descrição, além da minucia na descrição da cadeia produtiva do setor de GN e da questão dos transportes desse combustível, está a evidenciação feita em relação ao fato de o gás natural ter sido visto como um produto secundário em relação ao petróleo por muito tempo. Um dos motivos foi a questão da careza para transportá-lo. Não obstante, e devido ao aumento do preço do petróleo ao longo do tempo, sobretudo a partir dos anos 70, tem-se o aumento do consumo. Até hoje o consumo vem aumentando, tanto que se esperava um aumento de 85% do consumo entre 1995 e 2020. As vantagens ambientais e energéticas do uso do gás natural e a concentração das reservas nos países da OPEP e na Rússia são outros destaques interessantes da descrição. Desse último ponto decorrem consequências geopolíticas interessantes e similares a questão do petróleo. O aumento do consumo dessa fonte pode implicar aumento da dependência em relação a esses países. Este ano mesmo houve um problema na Europa oriundo do fato de que lá há uma dependência dessa fonte que vem da Rússia, mais de 40% de todo o GN usado na Europa vem de lá. A Rússia não é lá muito esforçada em agradar os demais, a consequência é a dificuldade de negociação. Especialistas e jornalistas na Europa acusaram a Gazprom, ou melhor a Rússia, de ter aumentado a escassez, ou seja, diminuído a oferta e aumentado os preços, de energia no continente, segundo reportagem da DW. No fim das contas, portanto, a relação entre Rússia e Europa tem sido tensa – devido a esse fato de a Rússia sempre buscar meios de se tornar mais influente no cenário internacional. Este exemplo evidencia o relatado sobre o aumento da dependência e influência em relação a esses países produtores. Pode-se notar, então, que a questão vai muito além de uma simples equação entre custos e retornos oriundos do uso ou não uso de uma outra fonte energética. A questão política entra em cena e é o mais importante na tomada de decisão, muitas vezes. Porque, por exemplo, se a Europa escolhesse ter o gás natural como fonte principal, implicaria maior dependência em relação à Rússia e isso desencadearia várias outras consequências geopolíticas, econômicas e em relação aos direitos humanos. Além do mais é bom se destacar a emergência da necessidade em relação à diminuição do uso de combustíveis fósseis no mundo. Isso ainda é um pouco utópico, já que se pode notar uma dependência do carbono na maioria dos países, sobretudo nos de economia mais dinâmicas. Essa dependência do carbono fica mais evidenciada ainda pelo resultado, ou melhor: não resultado, da COP26. E mais uma vez: a questão política pesa e muito na tomada de decisão sobre esses assuntos. No entanto, países como o Brasil demonstram ser possível conciliar os dois, uma vez que o Brasil é uma potência econômica, ainda que com limitações em termos de competitividade, mas mesmo assim tem uma matriz energética majoritariamente limpa. No Brasil as principais fontes segundo o EPE, 55% das fontes de energia ainda são de fontes não renováveis. No mundo esse percentual é de quase 86%! Dessa forma, há um longo caminho, de discussões, acordos e cobrança, no que se refere a questão das energias não renováveis -- sobretudo destes dois combustíveis fósseis. Alternativas energéticas surgem a cada dia, cabe a países como o Brasil tomar a dianteira do processo o mais rápido possível, de forma a se adiantar cada vez mais em relação aos outros. Por que uma coisa é certa: os países terão de dar esse passo rumo à descarbonização de suas matrizes. E isso pode ser uma oportunidade para o Brasil, que conseguirá fazer uma transição energética muito mais suave que os demais. Resenha energias renováveis: A emergência relatada em relação a contenção do uso de fontes não renováveis implica o aumento da necessidade de dar atenção a esses tipos de energia limpa. O texto disponibilizado sobre esse tipo de energia, destaca a questão dos biocombustíveis. O tipo de biomassa em destaque no texto é o oriundo da cana de açúcar, porém existem outros: de base florestal, óleos e gorduras e de resíduos rurais e urbanos. Segundo Zilmar José de Souza, gerente de bioeletricidade da União da indústria de Cana de açúcar," a biomassa em geral representou em outubro deste ano 9% da matriz elétrica, com 15 GW instalados -- mais do que uma Itaipu. Foi a quarta principal fonte da matriz elétrica, atrás da hídrica [60%], eólica [11%] e gás natural [9,4%]". Para além da biomassa, no entanto, existem outras fontes renováveis muito fortes no Brasil e que têm alta de tendência de crescimento como: a eólica, sobretudo offshore, já que têm maior eficiência em termos de geração energética, segundo especialistas; temos também um grande potencial em termos de energia solar, que cresceu muito no Brasil este ano. Tal energia é dividido em dois segmentos principais no Brasil. As usinas de grande porte, responsáveis pela geração centralizada e, uma mais recentemente em expansão também pela compra direta de grandes consumidores de energia elétrica no mercado livre; além, é claro, da famosíssima hidrelétrica, que é gigante no país e corresponde por mais da metade da geração de energia. Daqui já se conclui o porquê do Brasil ser uma potência em termos de uso de energia limpa. O que é facilitado pela riqueza natural existente. Agora vou finalmente destacar a discursão do texto, Biocombustíveis e Mudanças Climáticas – Interfaces e Potencialidades Temos que o enfoque do autor é traçar o cenário nacional em relação à utilização dos biocombustíveis, em especial da biomassa, no Brasil, de forma a influenciar na tomada de decisão do estado quanto a políticas para o setor. Primeiro ele descreve a questão do uso no Brasil desse combustível. Assim, refere a alta na participação desse combustível para a matriz energética, comparativamente a outros países. Conclui neste ponto que os dados “reafirmam a posição histórica do Brasil: uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta”. O autor, então, continua, e tenta detalhar as etapas do biocombustível até o seu efetivo uso. Destacando a tapa primário, a Agrária. O faz por esta ser “sem dúvida a de maior conflito e risco, as demais são abordadas resumidamente nos casos do etanol e biodiesel, contemplando suas principais barreiras e oportunidades, além da percepção do setor produtivo brasileiro.” O autor depois diz que o Brasil objetiva ser “centro produtor de agroenergia e de tecnologias para o etanol”. Aqui ele coloca um plano não de um governo, mas nacional grande destacando essa vontade que é bem estruturada e possível já que o país tem todos os recursos necessários para tal. Tanto as necessidades agrícolas como de conhecimento necessários. O autor posteriormente procurar fornecer ao leitor uma visão com relação ao setor sucroalcooleiro. O destaque nesta parte é a evidenciação do fato de “O etanol já está consolidado no mercado como combustível, e sua demanda deve manter-se crescente”. O que é estimulante para o setor e deve propiciar o aumento da produção para este fim nos próximos anos. O próximo passo é apresentar algumas tecnologias do setor. Depois fala dos desafios no Brasil e no mundo, sendo o principal e destacado a questão do efeito do uso do biodiesel e suas misturas nos motores de Ciclo Diesel. O ciclo de diesel é a questão da combustão causada pela mistura de ar com combustível. O autor depois destaca o grande potencial que o setor tem dado também o contexto descrito na resenha anterior relacionado a emergência de renovação das fontes de energia que devem passar das hiper poluentes atuais para as renováveis -- se a humanidade quiser sobreviver. E a questão do crédito de carbono. Diz que os biocombustíveis “apresentam um grande potencial para geração de Reduções Certificadas de Emissão – RCEs (ou “créditos de carbono), assim como no âmbito de outros mercados de carbono não vinculados ao Protocolo (as “Reduções Verificadas de Emissão”)”. Antes do final, ele destaca as preocupações, que devem ser superadas e as oportunidades do setor. Tais como: 1) A produção do biocombustível pode acarretar o deslocamento da produção de alimentos, levando a um aumento gradativo do preço das terras e, por consequência, dos alimentos no mercado internacional; 2) A demanda crescente por terras para a produção de biodiesel pode aumentar a pressão sobre florestas, expandindo as áreas desmatadas. Para no final, ele concluir dizendo que o Brasil tem um grande potencial no setor; que os desafios devem ser superados, já que as oportunidades, inclusive em termos de diminuição das emissões, são grandes demais no setor; e que outros desafios vêm pela frente, como as barreiras à entrada nos mercados internacionais, mas mesmo o país deve avançar no setor. Dados do EPE corroboram a tese do autor. Neles há a evidência de uma perspectiva, do período atual até 2050, de um contínuo aumento com ganhos de produtividade, mesmo sem aumento do desmatamento. Com resíduos agrícolas e a cana-de-açúcar ainda sendo as principais fontes.