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Aula Teórica Nº 2 PMVCL - Parasitas
Aula Teórica Nº 2 PMVCL - Parasitas
Microbiológicos
Aula n.º 2
Parasitologia-noções básicas
Ciências Biomédicas Laboratoriais – 2º ano PMVL
Docente: Angela Rodrigues
Parasitologia
Fungos parasitas
Parasitas de diversos tipos
Atropode
– carraça
ou
carrapato
Parasitas intestinais
Geografia das parasitoses
Factores de disseminação
de parasitas
Diferenças socioeconomicas entre as diversas
regiões;
Limitada receptividade ao desenvolvimento
higienico – sanitário;
Diversidade de usos e costumes
Falta de colaboração mútua entre educadores
sanitários e epidemiologistas…
Factores que influenciam os padrões epidemiológicos das parasitoses
Parasita
Organismo que vive dentro ou sobre outro
organismo de quem retira nutrientes.
O “dano” provocado é muitas vezes difícil de
avaliar.
Parasitismo
Associação entre populações de duas espécies
em que o mais pequeno (parasita) é
fisiologicamente dependente do maior
(hospedeiro).
Tipos de parasitas
Hospedeiros intermediários:
são os seres vivos que servem,
normalmente de hospedeiro
temporário mas essencial para a
realização do ciclo de vida do
parasita, mas no qual o parasita
não atinge a maturidade sexual
Hospedeiros naturais: hospedeiros que não são prejudicados pelo
parasitismo, garantem a continuidade da espécie e actuam como
fonte de infecções para o homem e outros animais;
Hospedeiros anormais: hospedeiros para os quais o parasita não
possui mecanismos de adaptação com o desenvolvimento
suficiente para manterem o equilibrio biológico, tornando-se
propícios a danos;
Hospedeiros de transporte são hospedeiros nos quais o parasita não
desenvolve qualquer fase do ciclo vital, mas permanece activo até
ser normalmente ingerido pelo hospedeiro definitivo. Refugio
temporário e veículo do parasita.
PSEUDOPARASITAS
Não causam danos ao hospedeiro. Podem ser detectados em exame
coproparasitológico.
Ex: alguns quistos de protozoários
vectores
BIOLÓGICO
O agente etiológico faz um ciclo
propagativo e/ou evolutivo
Ex.: plasmódio e anopheles
Vector
Propagativo
O parasita multiplica-se no
vector
Propagativo evolutivo
Multiplicação e evolução
Evolutivo
Apenas evolução
Bactérias e vírus: multiplicam
Protozoários: evoluem ou
multiplicam e evoluem
reservatórios
Animais parasitados que servem de fonte de transmissão
(ratos, carnívoros selvagens parasitados com Trichinella spp.,
cães parasitados com Leischmania spp).
Fonte: Wikipedia
Classificação de Parasitas
OBRIGATÓRIOS
Não sobrevivem fora do hospedeiro
Ex.: Enterobius vermicularis (helminta), alguns protozoários, vírus
FACULTATIVOS
Livres, mas em contacto com o hospedeiro evoluem.
Ex.: fungos
Alimentação
ESTENOTRÓFICO
Alimenta-se de apenas um tipo
de alimento
Ex: sangue
EURITRÓFICO
Alimenta-se de várias substâncias
Ex: Taenia solium - quimo intestinal
Ancylostoma duodenale - quimo Ancylostoma caninum
e sangue Fonte: Bayer pet . Site
oficial
Especificidade parasitaria
Oioxenos,
especificidade do
parasita quando só
admite uma
espécie de
hospedeiro
(iteração
Plasmodium
falciparum/Homem)
Estenoxenos, admitem espécies afins (algumas
.
espécies de Plasmidium parasitam primatas)
Eurixenos, parasitam muitas espécies de hospedeiros
(Toxoplasma gondii pode parasitar células de grande
número de mamíferos e de aves).
Classificação quanto ao tipo
FITOPARASITAS
bactérias, fungos
ZOOPARASITAS
artrópodes, helmintas
e protozoários
Contacto com o homem
PERMANENTE
Constantemente em contacto com o hospedeiro
Ex: Ascaris lumbricoides, Enterobius vermicularis
PERIÓDICOS
Parte de seu ciclo é de vida livre e parte é dentro do
hospedeiro
Ex: Necator americanus e Ancylostoma duodenale (vida
livre: larva / dentro do hospedeiro: adulto)
TEMPORÁRIO
insectos hematófagos
REMITENTE
em constante contacto com o hospedeiro e
temporariamente alimenta-se de sangue
Ex: piolho, pulga
INTERMITENTE
só entra em contacto com o hospedeiro no momento de se
Componentes básicos do
ciclo parasitário
Crescimento e
Desenvolviment
o
Transmissão Reprodução
Tipo de Ciclo
MONOXENO:
Completa seu ciclo em apenas 1 hospedeiro, não
tem larva
HETEROXENO:
Necessita de mais de 1 espécie para completar o
seu desenvolvimento
Ex.: Taenia saginata, Echinococus granulosus, Plasmodium
AUTOXENO:
2 fases (larva e adulto) ocorrem no mesmo
hospedeiro
Ex: Hymenolepsis nana
PORTAS DE ENTRADA
1. Número de Exemplares
2. Capacidade de multiplicação dos parasitas no hosp.
Ex: P. falciparum tem maior capacidade de multiplicação que o P.
vivax
3. Dimensões
4. Localização
5. Virulência: relacionada com a estirpe.
Ex: P. vivax é menos virulento que P. falciparum
6. Vitalidade:
Enterobius vermicularis - 18 meses; Taenia saginata - 20 a 30 anos
7. Associações parasitárias:
Ex: Entamoeba hystolitica - tem a sua acção facilitada pela
dilaceração da parede do Intestino por outros microorganismos
FACTORES dO HOSPEDEIRO
1. Pré - patente
2. Patente
1. Incubação
2. Sintomático
3. Latente
(não há comprovação diagnóstica)
4. Recaídas
(diminui a resistência imunológica, voltam os parasitas)
5. Convalescença
Taxonomia parasitaria
Entamoeba
Amibas
hystolitica
Criptosporidium
Esporozoários Plasmodium
Toxoplasma
Protozoários
Giardia
Trichomonas
Flagelados
Trypanosoma
Leishmania
Ciliados Balantidium
Nemátodos
Nematelmintas Intestinais e
Filárias
Metazoários Schistosomas
Tremátodos e Fascíola
hepática
Platelmintas
Céstodos Ténias