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• A função sexual existe desde o princípio da vida, logo após o nascimento, e não só a partir da
puberdade como afirmavam as idéias dominantes.
1º estágio oral: vai desde o nascimento aos 12/18 meses de idade e as fontes de prazer são os
lábios, a boca e a língua. Estas se manifestam ao mamar, comer e morder.
2º estágio anal: Quanto ao estádio anal, podemos dizer que este vai dos 12/18 meses aos 3
anos de idade. As fontes de prazer são o ânus, no que diz respeito a reter ou expulsar, a
controlar e constata-se no asseio. Neste estádio o conflito pode ser no treino e
conseqüentemente provoca na personalidade a avareza, a obstinação, a ordem compulsiva e a
meticulosidade, isto no caso do retentivo anal, visto que, se verificar expulsivo-anal, constata-
se a crueldade, a destruição, a desordem e a desarrumação.
3º estágio falido: No que diz respeito ao estádio fálico, que vai dos 3 aos 5/6 anos de idade,
podemos referir que é muito importante, sendo que é neste estádio que se forma o superego.
As suas fontes de prazer são os órgãos genitais, sendo que a criança explora o próprio corpo e
o dos outros, tocando-os.
4º período de latência: vai dos 5/6 anos aos 12/13 anos de idade, caracteriza-se por uma
diminuição das atividades sexuais, isto é, há um “intervalo” na evolução da sexualidade.
Processam a ausência de interesses sexuais, presentes no estádio anterior, passando a
verificarem-se a curiosidade intelectual e o relacionamento social da criança. Neste estádio, as
características da personalidade consistem na aprendizagem social e no desenvolvimento da
consciência moral.
5º estágio genital: verifica-se depois da puberdade, podemos referir que começam a existir
contactos sexuais com outras pessoas, não existindo conflito, como também acontece no
estádio anterior. Objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas era
um objeto externo ao indivíduo — o outro.
O complexo de Édipo acontece entre 3 e 5 anos, durante a fase fálica. No complexo de Édipo,
a mãe é o objeto de desejo do menino, e o pai é o rival que impede seu acesso ao objeto
desejado. Ele procura então ser o pai para “ter” a mãe, escolhendo-o como modelo de
comportamento, passando a internalizar as regras e as normas sociais representadas e
impostas pela autoridade paterna. Posteriormente, por medo da perda do amor do pai, “desiste”
da mãe, isto é, a mãe é “trocada” pela riqueza do mundo social e cultural, e o garoto pode,
então, participar do mundo social, pois tem suas regras básicas internalizadas através da
identificação com o pai. Este processo também ocorre cora as meninas, sendo invertidas as
figuras de desejo e de identificação. Freud fala em Édipo feminino. Estes complexos são muito
importantes na formação da personalidade, visto que, da resolução dos mesmos, que se
baseia na independência por parte dos rapazes e das raparigas em relação aos pais; poderão
advir o orgulho ou a humildade, a sedução ou a timidez, a castidade ou a promiscuidade.