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Organização

As Forças Armadas do Brasil são divididos em três ramos: Marinha do Brasil,


Exército Brasileiro e Força Aérea Brasileira.[2] A Polícia Militar do Brasil
(polícia estadual) ao lado do Corpo de Bombeiros Militar são descritos como uma
força auxiliar e de reserva do Exército.[2] Todos os três ramos militares são parte
do Ministério da Defesa.[36] A Marinha do Brasil, que é considerada a força mais
antiga, inclui o Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil e a Aviação Naval Brasileira.

Serviço militar obrigatório


Segundo a publicação CIA World Factbook de 2008, é requerido o serviço militar
obrigatório no Brasil entre 19 e 45 anos e com duração do serviço de 9 a 12 meses.
A idade para o serviço voluntário é entre 17 e 45 anos e uma percentagem crescente
das tropas são de profissionais voluntários de "tempo de serviço". Os efetivos
militares brasileiros, de acordo com os cálculos de 2005 são de 45 586 000 homens
(com idades compreendidas entre os 19 e 49 anos) e 45 728 000 mulheres (com idades
entre os 19 e 49 anos) disponíveis para o serviço militar, estas 33 119 000 homens
(com idades compreendidas entre os 19 e 49 anos) e 38 079 000 mulheres com idades
compreendidas entre os 19 e 49 anos de idade estão disponíveis para servir ao
Exército. Uma análise realizada em 2005 indicava que 1 785 000 de pessoas do sexo
masculino, com idades compreendidas entre os 18 e 49 anos e 1 731 000 mulheres com
idades compreendidas entre os 19 e 49 anos de idade, alcançam anualmente a idade
para o serviço militar.[37]

Os homens do Brasil devem fazer o serviço militar obrigatório de doze meses, uma
vez que completem 18 anos. No entanto, a maioria dos alistados são dispensados sem
a necessidade do serviço. Normalmente, este serviço é coordenado de forma a
fornecer bases militares perto da casa do recruta.[37]

Desde o início da década de 1980, as mulheres estão autorizadas a servir nas forças
armadas. O Exército Brasileiro foi o primeiro exército da América do Sul que
aceitou as mulheres em tropas de carreira, mas somente na Marinha e na Aviação
(Corpo Feminino de Reserva). Em 2006, formou-se a primeira turma de mulheres
pilotos de aviação.[37]

A extinção da obrigatoriedade, como também a ampliação do alistamento e, pela


Estratégia Nacional de Defesa, mudanças no critério de seleção (menos a auto-
seleção), são discutidas no país. Ao mesmo tempo, a alternativa ao serviço militar
obrigatório, a quem declare objeção de consciência, existe somente em lei de 1991,
mas não na prática.[38][39]

Quanto ao início do serviço militar obrigatório, em 2005 foi divulgado um vídeo


onde novatos da 2.ª Companhia de Fuzileiros de Curitiba são recebidos com vários
tipos de trotes. De acordo com a vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais,
Cecília Coimbra, "Isso que aconteceu no Paraná é um cotidiano nos treinamentos
militares, não só nos batalhões de polícia especial, polícias militares e em alguns
seguimentos das Forças Armadas".[40][41]

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