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História

Ver artigo principal: História militar do Brasil


Ver também: Armada Imperial Brasileira, Lista de golpes de Estado no Brasil,
Ditadura militar brasileira e Lista de mortos e desaparecidos políticos na ditadura
militar brasileira

Declaração da Independência do Brasil pelo Imperador Pedro I em 7 de setembro de


1822.

Marinha do Brasil durante a Batalha de Riachuelo, na Guerra do Paraguai


Desde 1648 as Forças Armadas brasileiras têm sido invocadas a lutar em defesa da
soberania brasileira e para suprimir rebeliões civis.[carece de fontes] Os
militares brasileiros também intervieram por quatro vezes para derrubar o governo
brasileiro através de um golpe de Estado.[15] Abaixo uma lista de alguns dos
acontecimentos históricos, incluindo golpes militares, dos quais as Forças Armadas
do Brasil participaram:

Batalha dos Guararapes (1648): a decisiva vitória brasileira que ajudou a terminar
com a ocupação holandesa. Devido a essa batalha, o ano de 1648 é considerado como o
ano da fundação do Exército Brasileiro.[16]
Noite da agonia (1822): monarca Pedro I manda o Exército invadir o plenário da
Assembleia Constituinte.
Guerra da Independência do Brasil (1822–1824): uma série de campanhas militares que
tinham como objetivo consolidar a soberania brasileira e pôs fim à resistência
portuguesa.
Guerra Cisplatina (1825–1828): um conflito armado em relação a uma área conhecida
como Banda Oriental ou "costa leste", entre as Províncias Unidas do Rio da Prata e
o Império do Brasil, no rescaldo da emancipação das Províncias Unidas da Espanha.
Guerra do Prata (1851-1852): o Império brasileiro e seus aliados entraram em guerra
contra o ditador Juan Manuel de Rosas da Confederação Argentina.
Guerra do Uruguai (1864–1865): intervenção brasileira no Uruguai. Com o apoio da
Argentina, as forças imperiais depuseram o presidente Atanasio Aguirre do cargo e
colocaram Venâncio Flores em seu lugar.[17]
Guerra do Paraguai (1864–1870): mais de 200 mil brasileiros lutaram nesse conflito,
[16] que é considerado como o mais grave da história brasileira, este foi o
conflito onde as Forças Armadas estiveram mais envolvidas e onde mais tropas foram
perdidas.[18]
Golpe de Três de Novembro (1891): marechal Deodoro da Fonseca dissolve o Congresso
Nacional, que é cercado pelo Exército.
Guerra de Canudos (1893–1897): a pior rebelião do Brasil, os insurgentes derrotaram
as três primeiras forças militares enviadas para sufocar a rebelião.[16]
Proclamação da República (1889): fim do Império do Brasil, este foi o primeiro
golpe de Estado realizado pelos militares brasileiros contra o chefe-de-estado.[16]
Brasil na Primeira Guerra Mundial: o Brasil entrou na Primeira Guerra Mundial em
1917 ao lado da Tríplice Entente. O esforço do Brasil na Primeira Guerra Mundial
ocorreu principalmente na campanha do Atlântico, com uma pequena participação na
guerra terrestre.
Revolução de 1930: segundo golpe militar contra o governo, em que o presidente
Washington Luís foi substituído por Getúlio Vargas, que se tornou o presidente
provisório.[15]
Golpe de 1937: Getulio Vargas, que governava democraticamente desde 1934, com apoio
e vigia dos militares, lança um autogolpe e se torna o ditador do Estado Novo.
Brasil na Segunda Guerra Mundial (1942–1945): o Brasil declarou guerra à Alemanha
nazista em agosto de 1942[15] e em 1944 enviou a chamada Força Expedicionária
Brasileira (FEB) com 25.334 soldados para lutar na Itália fascista.
Fim do Estado Novo (1945): o então presidente Getúlio Vargas é deposto por generais
e, mais tarde, o general Eurico Dutra foi eleito presidente.[15]
Movimento de 11 de Novembro (1955): golpe preventivo de militares e em apoio do
Congresso para permitir a posse de Juscelino Kubitschek.
Golpe de Estado de 1964: presidente João Goulart é destituído do cargo, levando a
uma ditadura militar que durou até 1985.[15]
Emissão do AI-12 (1969): Junta Governativa Provisória de 1969 impediu o vice-
presidente Pedro Aleixo de ascender ao cargo de presidente do Brasil.
Segundo fontes internacionais, o Brasil já possui secretamente a tecnologia para a
produção de uma bomba atômica.[19] O ex-ministro Alberto Mendes Cardoso, ex-chefe
da Casa Militar e do Gabinete de Segurança Institucional no governo de Fernando
Henrique Cardoso, confirmou que o Brasil já domina o conhecimento e se quisesse,
poderia dirigir a tecnologia à construção da bomba nuclear.[20] A Marinha do Brasil
através de seu programa nuclear e o Exército Brasileiro através de seu Instituto
Militar de Engenharia já adquiriram tecnologia suficiente para que assim que o
governo brasileiro desejar, construir a bomba atômica mais poderosa entre todas, a
bomba atômica termonuclear.[21][22]

Com a Nova República, as forças armadas brasileiras se apresentam em um novo


contexto. A América do Sul é um continente relativamente pacífico em que as guerras
são um evento raro; como resultado, o Brasil não tem seu território invadido desde
1865, durante a Guerra do Paraguai.[23] O Brasil é o único país, além da China e da
Rússia, que tem fronteiras terrestres com dez ou mais nações e, mas não tem
disputas territoriais com qualquer um dos seus vizinhos e nem rivalidades,[24] como
acontece entre Chile e Bolívia.[25][26]

São 15 735[27] ou 16 880 quilômetros de fronteiras terrestres[28] e 7 367


quilômetros[29] de litoral para serem patrulhados e defendidos. Em geral, as forças
armadas têm de defender 8,5 milhões de quilômetros quadrados, sendo 4,4 milhões
quilômetros quadrados de terra[30] das águas territoriais — ou de Amazônia Azul,
como a Marinha brasileira costumam chamá-las.[31] Para atingir esta missão de forma
adequada, quantidades significativas de poder humano e de financiamento têm de ser
disponibilizadas

Um soldado da MINUSTAH na favela de Cité Soleil, em Porto Príncipe, Haiti.


Desde a década de 1990 o Brasil tem tentado deslocalizar as suas forças, de acordo
com esta exigência de segurança nacional. Entre 2003 e 2008, a 2.ª Brigada
Infantaria Selva,[32] o 3.º Batalhão Infantaria, o 19.º Batalhão Logístico e a 22.ª
Pelotão de Polícia do Exército foram transferidos pelo Exército do Estado do Rio de
Janeiro para a região amazônica.[33] Além disso, o 1.º Regimento de Carros de
Combate e o 3.º Regimento de Carros de Combate também foram realocados do estado do
Rio de Janeiro para as cidades de Santa Maria, no Rio Grande do Sul e Ponta Grossa,
no Paraná, respectivamente.[33] Apesar desses esforços, os estados do Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo continuam a concentrar mais de 49 mil
soldados.[33] Em maio de 2008, a Marinha anunciou planos para reposicionar as suas
forças em todo o país.[33]

Além disso, construiu uma tradição de participação em missões de paz da ONU, como
no Haiti e Timor-Leste.[34]

Em junho de 2020, Sérgio Xavier Ferolla, ex-presidente do Superior Tribunal Militar


(STM), criticou a proximidade de membros das Forças Armadas do Brasil ao Governo
Jair Bolsonaro, afirmando que tal atitude prejudica a imagem das instituições.[35]

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