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O Brasil é a segunda maior força militar da América (atrás apenas dos Estados
Unidos), a maior força da América Latina e do Hemisfério Sul.[6] Segundo a Global
Firepower, eram 334 500 militares na ativa (ready-to-fight) em 2021 e o Brasil é a
nona potência militar mundial.[7] Sem sérias ameaças externas ou internas, as
forças armadas estão à procura de um novo papel.[carece de fontes] Elas estão
expandindo sua presença na Amazônia por meio do programa Calha Norte. Em 1994,
tropas brasileiras juntaram-se às forças de manutenção da paz das Nações Unidas
(ONU) em cinco países. Os soldados brasileiros estiveram no Haiti de 2004 até 2017,
liderando a Missão de Estabilização das Nações Unidas (MINUSTAH).[8]
As Forças Armadas são a instituição na qual o brasileiro mais confia, de acordo uma
pesquisa de opinião feita em 2014 pela Fundação Getulio Vargas[9] e pelo Datafolha.
[10] Em junho de 2017 a pesquisa do Datafolha apontou que 40% dos brasileiros diz
confiar muito nas Forças Armadas do Brasil.[11] Os militares brasileiros,
especialmente os do Exército, tornaram-se mais envolvidos em ações ou programas
cívicos, educacionais, de saúde e de construção de estradas, pontes e ferrovias em
todo o país.[12][13] Nesse sentido, duas perspectivas disputam a definição dos
objetivos das forças armadas brasileiras (mas também no restante da América do
Sul): de um lado, o conceito de segurança humana direciona para atuações internas
(crime organizado e terrorismo) a partir de fomentos oriundos de instituições
hemisféricas (como a Organização dos Estados Americanos) e borrando distinções
entre força militar e força policial; do outro, o conceito de cooperação
dissuasória direciona para atuações externas (questões tradicionais de soberania
territorial, defesa de recursos naturais) conforme estimula(va)m o Conselho de
Defesa Sul-Americano e documentos nacionais como o Estratégia Nacional de Defesa.
[14]