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Forças Armadas do Brasil

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Forças Armadas do Brasil
Forcas armadas.jpg
Símbolo do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas
País Brasil
Ramos Flag of the Brazilian Navy.svg Marinha do Brasil
Flag of the Brazilian Army.png Exército Brasileiro
Coat of arms of the Brazilian Air Force.svg Força Aérea Brasileira
Lideranças
Comandante Supremo Presidente Jair Bolsonaro
Ministro da Defesa Walter Souza Braga Netto
Idade dos militares 18 a 45 anos
Conscrição serviço militar obrigatório
Disponível para o
serviço militar 53 350 703 (2010 est.) homens, idade ,
53 433 919 (2010 est.) mulheres, idade
Apto para o
serviço militar 38 993 989 (2010 est.) homens, idade ,
44 841 661 (2010 est.) mulheres, idade
Chegando a idade
militar anualmente 1 733 168 (2010 est.) homens,
1 672 477 (2010 est.) mulheres
Pessoal ativo 334 500
Pessoal na reserva 1 652 500 (2017)
Despesas
Orçamento US$ 29,3 bilhões (2017)
Percentual do PIB 1,5% (2014)
Indústria
Fornecedores nacionais Agrale
Avibrás
CBC
Embraer
EMGEPRON
Helibrás
IMBEL
INACE
Mectron
Taurus
Fornecedores estrangeiros Alemanha
Flag of Spain.svg Espanha
Estados Unidos
França
Israel
Itália
Reino Unido
Rússia
Suécia
Artigos relacionados
História História militar do Brasil
Classificações Hierarquia militar
Forças Armadas do Brasil (FA),[1] constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela
Força Aérea, são instituições nacionais brasileiras, permanentes e regulares, que
têm como missão constitucional zelar pela defesa da Pátria, pela garantia dos
poderes constitucionais e, por iniciativa destes, da lei e da ordem.[2] Como o
Brasil adota o serviço militar obrigatório, sua força militar é uma das maiores do
mundo com efetivo calculado em mais de 1 600 000 homens em idades de reservista por
ano.[3] As polícias militares e os corpos de bombeiros militares estaduais e
distritais são descritos como forças reservas e auxiliares constitucionais do
Exército Brasileiro.[2] As forças armadas são forças federais subordinadas ao
Ministério da Defesa.[4] O Comandante Supremo das Forças Armadas é o Presidente da
República.[5]

O Brasil é a segunda maior força militar da América (atrás apenas dos Estados
Unidos), a maior força da América Latina e do Hemisfério Sul.[6] Segundo a Global
Firepower, eram 334 500 militares na ativa (ready-to-fight) em 2021 e o Brasil é a
nona potência militar mundial.[7] Sem sérias ameaças externas ou internas, as
forças armadas estão à procura de um novo papel.[carece de fontes] Elas estão
expandindo sua presença na Amazônia por meio do programa Calha Norte. Em 1994,
tropas brasileiras juntaram-se às forças de manutenção da paz das Nações Unidas
(ONU) em cinco países. Os soldados brasileiros estiveram no Haiti de 2004 até 2017,
liderando a Missão de Estabilização das Nações Unidas (MINUSTAH).[8]

As Forças Armadas são a instituição na qual o brasileiro mais confia, de acordo uma
pesquisa de opinião feita em 2014 pela Fundação Getulio Vargas[9] e pelo Datafolha.
[10] Em junho de 2017 a pesquisa do Datafolha apontou que 40% dos brasileiros diz
confiar muito nas Forças Armadas do Brasil.[11] Os militares brasileiros,
especialmente os do Exército, tornaram-se mais envolvidos em ações ou programas
cívicos, educacionais, de saúde e de construção de estradas, pontes e ferrovias em
todo o país.[12][13] Nesse sentido, duas perspectivas disputam a definição dos
objetivos das forças armadas brasileiras (mas também no restante da América do
Sul): de um lado, o conceito de segurança humana direciona para atuações internas
(crime organizado e terrorismo) a partir de fomentos oriundos de instituições
hemisféricas (como a Organização dos Estados Americanos) e borrando distinções
entre força militar e força policial; do outro, o conceito de cooperação
dissuasória direciona para atuações externas (questões tradicionais de soberania
territorial, defesa de recursos naturais) conforme estimula(va)m o Conselho de
Defesa Sul-Americano e documentos nacionais como o Estratégia Nacional de Defesa.
[14]

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