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A MINUSTAH COMO OPORTUNIDADE DE PROJEÇÃO INTERNACIONAL PARA

O BRASIL

1 INTRODUÇÃO

Entre os cinco maiores do mundo em território e população (IBGE, 2017), nona


maior economia do planeta (FUNAG, 2017), detentor de grande potencial de recursos
naturais como minérios, petróleo, fauna, flora e sem turbulências étnicas ou religiosas.
Único país da América do Sul com participação eficaz na Segunda Guerra Mundial e
com uma liderança notável no Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). O Brasil possui
um histórico de protagonismo na América do Sul, fato evidenciado por inúmeras
situações, como as diversas participações em missões de paz da Organização das
Nações das Unidas (ONU). É dessa forma que o Brasil pode ser interpretado por parte
da comunidade mundial.
Isto posto, é perceptível a importância de tais missões, com ênfase na recente
Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH), na qual as
Forças Armadas Brasileiras se mostraram eficientes e eficazes, obtendo resultados
positivos.
Apesar da unanimidade da importância da missão, analisa-se o ponto de vista
de alguns críticos no sentido de que a missão não teria surtido o efeito que se
imaginaria.
Percebe-se, também, que a citada missão, conduzida no período de abril de
2004 a outubro de 2017, favorece o surgimento de outras missões de relevância, como
já houve em 2018, possibilitando ao Brasil maiores anseios e perspectivas no âmbito
da ONU, bem como ratifica qualidades do país no cenário internacional.
Dessa forma, existe alguma situação concretizada ou em andamento,
independente da área, no biênio 2017-2018, relacionada à América do Sul ou ao Brasil
propriamente dito, na qual seja possível ele utilizar como fator de projeção
internacional?
Destarte, em que pese a crise institucional econômica, política e ética pela qual
passa o país e, considerando a delimitação de tema para este trabalho, pode-se
afirmar que o sucesso da MINUSTAH propicia condições para trazer à tona a condição
hegemônica do Brasil na América do Sul e sua projeção internacional no âmbito da
ONU.
Obviamente, a exploração do contexto da missão no sentido de o país ratificar
o seu papel hegemônico no subcontinente América do Sul e tornar-se ator global
depende de vontade política e da situação do país em outras áreas. O que se destaca
são as condições criadas pelo cumprimento eminente da MINUSTAH. Logo, afirmação
como a citada abaixo deve ser objeto de reflexão sobre o real papel da MINUSTAH:

No campo da política mundial, multilateral e no Conselho de Segurança, a


MINUSTAH consolidou e trouxe novas lições [...]. Para um país classificado
como “potência emergente”, a contribuição para as missões representa uma
manifestação da vontade e da capacidade de contribuir efetivamente para a
paz e segurança globais. (FONTOURA, UZIEL, 2018, p. 9, grifo nosso).

2 A IMPORTÂNCIA DAS MISSÕES DA ONU PARA AS FORÇAS ARMADAS


BRASILEIRAS

Desde o primeiro efetivo brasileiro de maior vulto a ser empregado em missões


da ONU, Batalhão Suez em 1956, que o país mostrou ter vocação para tal.
Posteriormente, sucederam-se outros engajamentos com envio de tropa para países
como Moçambique e Timor Leste. Porém, a primeira atuação como país comandante
e protagonista, deu-se com a MINUSTAH.
Durante o oitavo ano da execução da MINUSTAH, em 2011, a Marinha
Brasileira engajou-se no inédito Comando da Força Tarefa Marítima (FTM) da Força
Interina das Nações Unidas do Líbano (UNIFIL), com um efetivo brasileiro de 277
homens, missão que continua até os dias atuais, conforme dados oficiais (DEFESA,
2018). É provável que a MINUSTAH, na época, já com relativo sucesso em
andamento, tenha influenciado a ONU a escolher mais uma Força Brasileira.
As duas Forças Armadas, Exército e Marinha, em razão dessas participações
recentes em missões internacionais, elevaram seu nível de preparo e emprego, em
muitos aspectos. Já a FAB necessita de uma participação em missões similares e
assim evoluir operacionalmente e doutrinariamente, por meio do emprego de seus
vetores aéreos em operações reais de combate.
Embora a missão no país caribenho tenha sido de emprego eminentemente de
Força Terrestre, é importante registrar os transportes logísticos efetuados pela
Marinha do Brasil e Força Aérea Brasileira na missão.

É importante destacar que o planejamento conjunto permitiu que o Brasil


alcançasse um primeiro feito notável. Todo o pessoal e material do
contingente foi movimentado para o Haiti utilizando exclusivamente meios de
transporte orgânicos de suas Forças Armadas. Os navios da Marinha e os
aviões da Força Aérea asseguraram plena capacidade de transporte,
permitindo assim que o Brasil desse ao mundo, já nos momentos preliminares
da missão de paz, uma clara demonstração de organização, profissionalismo
e capacidade de projeção de poder. (BRAGA, 2018, p. 37, grifo nosso).

Alguns analistas questionam sobre o porquê de empregar as Forças Armadas


no exterior, se no país há tantos problemas sociais, econômicos e de segurança
pública. Em atenção ao questionamento, sabe-se que o país já vem empregando os
militares em muitas tarefas de cunho social e na segurança pública por meio das
ações de Garantia de Lei e da Ordem (GLO), além da atual intervenção federal no
Estado do Rio de Janeiro. Deve-se compreender que por meio dessas experiências
internacionais, o país terá melhores Forças de Defesa ao seu dispor, inclusive, para
uso interno.
O legado de uma missão de tal magnitude (MINUSTAH) é imensurável para
suas Forças de Defesa, já que se consolidam doutrinas e equipamentos são
verificados em combate real. Além do mais, o aspecto psicossocial do efetivo se torna
muito elevado.
Ressalta-se a expertise adquirida pelas Unidades de Engenharia, pois
realizaram muitas manutenções, construções e reconstruções de edificações, pontes
e estradas. Ações que foram muito necessárias pelo fato de o país ter sido atingido
severamente por furacões e terremotos, bem como por algumas enchentes. “Os
furacões Isaac e Sandy atingiram o país em 2012 e fizeram com que o ano de 2013
fosse novamente de reconstrução.” (PIMENTEL, REIS, 2016, p. 6).
Uma aplicação oriunda da expertise obtida na MINUSTAH ocorreu durante os
grandes eventos realizados no Brasil nos últimos anos: Conferência Rio + 20, Copa
do Mundo de Futebol, Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, Jornada Mundial da
Juventude, bem como nas Operações de GLO conduzidas recentemente no país. Nos
supramencionados eventos, foi priorizado o emprego de militares que participaram da
missão na ilha caribenha, por terem experiência em combate urbano contra forças
irregulares, que é uma nova forma de ameaça aos estados constituídos.
Indubitavelmente, após a missão, percebeu-se, em particular, o aumento da
capacidade da Força Terrestre e incremento na motivação do aspecto psicossocial da
tropa e o despertar do país, no sentido de direcionar parte de sua atenção para a área
de segurança e defesa, criando expectativas para aquisições de projetos e materiais.
3 A MISSÃO SEM LEGADO NA ÓTICA DE CRÍTICOS

Na ótica de um fato isolado, a missão pode ser visualizada por alguns como de
simples execução e com fim em si mesma, já que existe a argumentação de que o
Haiti não teve seus indicadores socioeconômicos elevados da forma como alguns
esperavam. Para esses, a Força Internacional de Estabilidade comandada pelo Brasil
limitou-se às atividades repressivas, sem transformar suas estruturas sociais, já que
a pobreza ainda possui índices alarmantes, conforme se atesta da leitura a seguir:

[...] o Haiti permanece com níveis de renda, educação e saúde em situação


não muito diferente da observada no início da intervenção, apesar da imensa
rede de atores e de recursos prometidos para a reconstrução e
desenvolvimento, principalmente a partir do terremoto de 2010. Com um
Índice de Desenvolvimento Humano variando entre 0,447 e 0,493 durante
todo o período da intervenção, o Haiti continua a figurar entre os países
menos desenvolvidos do mundo e como o mais pobre das Américas.
(BLANCO, OLIVEIRA, 2017, p.3).

De fato, a economia haitiana sobrevive de doações da ONU e de países


desenvolvidos e da fraca economia informal. Contudo, afirmar que a missão não
atingiu seus objetivos porque o país continua com altos níveis de pobreza, carece,
provavelmente, de um olhar mais crítico e aprofundado para a real situação do país
em 2004.
À época, o país estava totalmente abalado por gangues que disseminavam
ondas de violências generalizadas, bem como graves desrespeitos aos direitos
humanos, sem eleições típicas de um Estado de Direito. Havia, também, um quadro
extremamente grave com diversas mazelas sociais e econômicas. Cabe ressaltar que
o propósito majoritário era eliminar as ondas de violências nas quais o país estava
imerso e contribuir para melhoraria de suas estruturas democráticas.
O Brasil concluiu a MINUSTAH com sucesso, mostrando à comunidade
internacional sua capacidade de organizar muitas estruturas internas daquele país.
Minimizou os altos índices de criminalidade que o país apresentava, extirpando as
gangues que lá existiam, devolvendo o país com maior sensação de segurança a sua
população tão sofrida. A atuação brasileira possibilitou a ocorrência de eleições
transparentes e confiáveis, bem como melhorou o Haiti em níveis socioeconômicos,
que antes eram baixíssimos.
As ações, afetas à melhoria dos níveis sociais e econômicos, foram seriamente
prejudicadas pelos fenômenos naturais de furacões, enchentes e terremotos lá
ocorridos, o que corroborou para não haver melhorias significativas nos indicadores e
sim discreta melhoria. E quanto a tais ações, elas não eram a prioridade da missão,
conforme se observa na leitura abaixo:

[...] as intervenções militares empregadas no Haiti tiveram dentre seus


objetivos assistirem a restauração de um governo democrático legítimo, a
reorganização das forças armadas e o treinamento da força policial haitiana
visando solucionar problemas de instabilidade política e segurança pública.
(PIMENTEL, REIS, p. 604. 2016; APUD FAGANELLO, 2013; BRACEY,
2011).

4 PROJEÇÕES INTERNACIONAIS PROPORCIONADAS PELO ÊXITO DA


MINUSTAH

Sabe-se que para um país ser considerado uma potência é necessário ter uma
economia forte, estabilidade interna e reduzidos níveis de desigualdades sociais. Além
disso, é fundamental que esse país escolha e mostre à comunidade internacional
como ele deseja e deve ser visto no plano global, no aspecto de proporcionar proteção
às suas riquezas e a sua soberania de uma forma geral, por meio de capacidade
dissuasória e efetiva, nível “hard power”. O Brasil, há tempos, apresenta suas relações
internacionais no nível “soft power”, por suas características de priorizar o diálogo e a
negociação.
Nas relações internacionais, [...]: “hard power” é baseado na utilização de
meios estruturais (isto é, militares ou econômicos) para influenciar o
comportamento ou interesses de outros; e “soft power” refere-se à
capacidade de alcançar as metas de uma nação por meio da coação e da
atração, em vez da coerção ou do pagamento. (MALAMUD, 2011, p. 3, APUD
NYE, tradução nossa, grifo nosso).

Ser um país indicado pela ONU, para estabilizar determinada região, significa
mais que uma mera indicação ou participação num evento internacional. Evidencia,
necessariamente, a credibilidade no país condutor das ações, e a valorização de suas
Forças Armadas.
Tal percepção internacional de confiança é aumentada, principalmente, se a
missão for concluída com êxito, como foi o caso do Brasil no Haiti, após treze anos de
árduo trabalho. Demonstrou possuir efetivo e logística em condições de preparo e
emprego adequados a grandes desafios, bem como denotou uma capacidade de
gerenciamento e liderança, pois coordenou dezenas de países, como Argentina,
Colômbia, Uruguai, Chile, todos vizinhos, assim como outros países dos demais
continentes. Ressalta-se o reconhecimento obtido no seu subcontinente ao exercer
tal liderança.

[...] exibiu atributos de liderança ao sinalizar a adoção de uma nova política externa
para seus vizinhos, trabalhando em conjunto com seus principais parceiros na
América do Sul, demonstrando sua capacidade de projetar poder no
exterior e demonstrando que poderia legitimar uma intervenção militar aos
olhos de outros países da região. (MALAMUD, 2011, p.10, tradução nossa,
grifo nosso).

As Forças Armadas brasileiras emergem da MINUSTAH fortalecidas


internacionalmente e em condições de cumprir futuras missões de vulto similar ou
maior, fato que é extremamente positivo para a geopolítica brasileira.
O Brasil se projetou como país apto a servir à ONU na reconstrução de nações
com fragilidades estruturais, ratificando, em nível mundial, sua postura “soft power”
por meio de influência e cooperação. Porém, o fortalecimento de suas Forças permite
que ele sinalize, em um futuro próximo, a adoção de uma postura mais respeitada
militarmente, não chegando a atingir o “hard power”, em nível internacional, mesmo
que o cenário analisado seja a América do Sul.
Cabe ressaltar que, desde a proximidade do término da MINUSTAH, o cenário
se desenhava para o surgimento de uma oportunidade para atuar como protagonista
em nome da ONU, fortalecendo a bandeira da projeção internacional no cenário
geopolítico, como país com capacidade militar de intervenção e negociação.
A expectativa de uma próxima missão foi efetivada, no final de 2017, com o
convite da ONU ao Brasil para conduzir a Missão Multidimensional Integrada das
Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) e,
também, para participar na Missão das Nações Unidas na República Democrática do
Congo (MONUSCO).
Os movimentos atuais da política externa e da defesa no sentido de manter
o envolvimento militar brasileiro em outras missões no continente africano
[...] definidas como missões de estabilização [...] continuam a definir o papel
do Brasil como provedor da paz, mantendo o país dentro da distribuição de
trabalho consagrada pelo modelo de intervenção dominante. (BLANCO,
OLIVEIRA, 2016, p. 4, grifo nosso).

Esse convite coroou o esforço do país e reforçou sua imagem


internacionalmente, propulsionando o país a aspirações mais altas no cenário
internacional. Apesar do reconhecimento e prestígio obtidos com a missão, o governo
brasileiro não logrou, de imediato, o aproveitamento do êxito quando, recentemente,
abril de 2018, argumentou não possuir recursos financeiros iniciais exigidos para o
envio de tropas para o continente africano.
Foi lamentável a oportunidade desperdiçada, como se observa na fala do Gen
Elias Rodrigues Martins Filho, Comandante indicado para a MONUSCO, em vídeo
para o Centro de Comunicação Social do Exército Brasileiro: “infelizmente, por conta
da capacidade financeira do país, do momento que vivemos hoje, não foi possível
neste momento, o Brasil enviar essas tropas.” (FILHO, 2018, grifo nosso).
A despeito dessa afirmação e da percepção do cenário, infere-se que a missão
abriu portas para a inserção internacional do Brasil como ator da ONU e considerando
prováveis mudanças na política do país, já num futuro próximo, tais oportunidades de
projeção criadas pela MINUSTAH tendem a ser aproveitadas pelo Brasil.
É importante ratificar que o país vem retomando sua liderança natural no cone
sul, posição que estava debilitada em virtude da fraca liderança exercida pelo governo
brasileiro nos últimos cinco anos, principalmente. Essa retomada torna propício o
aproveitamento da oportunidade proporcionada pela missão.
Ainda como aspecto projetado, não se pode deixar de comentar a ratificação
da imagem do Brasil como país que enfatiza os direitos humanos, a manutenção e a
promoção da paz, conforme tipificado no Art. 4º da Constituição Federal de 1988, por
meio dos princípios que norteiam suas relações internacionais.
O Brasil sempre apresentou essa característica de ter militares bons
combatentes e também receptivos e carismáticos quando em atuação humanitária.
Viés que foi evidente na atuação da tropa no Haiti e atestado por meio de relatos da
população haitiana, que foi muito ajudada durante os treze anos, em especial, durante
os estados de calamidade formados pelos fenômenos climáticos já citados e, ainda,
por surtos de cólera, que provocaram as mortes de milhares de pessoas.
Para trazer a estabilidade àquele país, teve que ser empregada a força com
firmeza, a fim de reprimir crimes e contravenções que violavam, rotineiramente, os
direitos humanos, como crimes de violência contra a mulher e crianças, lesão corporal,
crimes sexuais, homicídios, dentre outros.
Não admitir a magnitude da MINUSTAH, bem como não enxergar as
oportunidades de projeção para o Brasil em decorrência dela, é simplesmente ignorar
todos esses fatos discriminados acima. É não valorizar a estabilidade conquistada, a
democracia e a paz conquistadas para aquele país. “É nessa paz por meios pacíficos
que reside o grande potencial de uma atuação qualificada e singular do Brasil nos
esforços internacionais de construção da paz.” (BLANCO, OLIVEIRA, 2017, p. 5).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O prestígio em ser escolhido pela ONU para conduzir uma missão de


estabilidade em algum ponto do globo é fruto de um trabalho, de uma história de
sucesso nas participações das missões de paz. Porém, a responsabilidade de se
concluir uma missão na condição de condutor recai sobre os ombros desse país, pois
ao final da missão ele pode ser projetado internacionalmente de forma positiva, como
também pode herdar a imagem de um fraco interventor e negociador.
O Brasil soube aproveitar a MINUSTAH, missão de grande envergadura,
fortalecendo suas Forças Armadas em amplos aspectos, como preparo, emprego,
logística e psicossocial, bem como fortalecendo sua imagem como país humanitário.
E, principalmente, projetou-se junto à ONU, fato corroborado pelo convite para
Comandar a MINUSCA com suas tropas, consideradas qualificadas.
Embora não tenha havido o atendimento da solicitação da ONU por parte do
Estado Brasileiro, por motivos econômicos, cabe ratificar que as condições para
projeção do país estão abertas. Oportunidade que pode vir a ser abraçada em um
período próximo, considerando mudanças econômicas no país que já estão em curso,
e também, mudanças prováveis a ocorrer no cenário político próximo.
Assim, conclui-se que o sucesso no cumprimento da MINUSTAH, por meio da
atuação exemplar de suas Forças Armadas, propiciou ao Brasil condições para
projetar o país internacionalmente como competente interventor e negociador no
âmbito da ONU.
Foram anos de dedicação, de profissionalismo, de seriedade, para devolver um
país habitável, sem afrontas aos direitos humanos como antes havia de forma notória.
Na memória da população haitiana permanecerá a imagem humana e aguerrida do
soldado brasileiro.
Portanto, pode-se sintetizar a MINUSTAH com a seguinte argumentação: “A
presença militar brasileira no Haiti, por 13 anos, pode, indubitavelmente, ser
considerada uma epopeia muito bem sucedida, que correspondeu em sua plenitude
aos objetivos visualizados por seus idealizadores, em 2004”. (NETO, 2018, p. 18).
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