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HISTÓRIA DE PERNAMBUCO

PARA: PMPE/CBMPE
BANCA: AOCP
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO.
GUERRA DOS CABANOS (1835).
Foi um movimento sangrento durante o período REGÊNCIAL no Brasil, onde as camadas mais humildes se juntaram as
elites agrárias da região entre Pernambuco e a atual Alagoas, onde seus principais líderes eram indígenas, negros e
pobres, que reivindicavam o retorno do imperador ao Brasil.
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO.
PERIODO REGÊNCIAL

Foi de 1831 a 1840,

Em 1824 Dom Pedro outorga uma constituição com o poder moderador,

Desgastes com a população e exercito,

Guerras da cisplatina,

Morte de Dom João em Portugal

1829 crise econômica que gera a quebra do banco do brasil


HISTÓRIA DE PERNAMBUCO.
PERIODO REGÊNCIAL

Foi de 1831 a 1840,

Regências instáveis (Governo instável sem moral)

Problemas sociais (série de conflitos)

Diferença entre Cabanada e Cabanagem ( Não confundir)

CABANAGEM ACONTECE NA PROVÍNCIA DO GRÃO-PARÁ EM 1835 A 1840


HISTÓRIA DE PERNAMBUCO.
CABANADA
O que foi?

A Cabanada, também conhecida como Guerra dos Cabanos, foi uma revolta popular ocorrida entre 1832 e 1835 em
Pernambuco e Alagoas. Teve como principal objetivo a restituição do poder do imperador D. Pedro I, que havia abdicado
em 1831.

Os cabanos, compostos principalmente por índios e escravos foragidos, foram liderados por Vicente de Paula. Viviam nas
florestas, na divisa entre Pernambuco e Alagoas. Foram chamados de cabanos pelas tropas oficiais, pois viviam em
cabanas às margens de rios da região.
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO

A revolta se desenvolveu entre o norte de Alagoas e sul de Pernambuco, em meados de 1832. Levantes ocorreram em
Panelas de Miranda (PE) e na região da praia de Barra Grande (hoje Maragogi) (AL).
Panelas situa-se na mesorregião do Agreste de Pernambuco e na micro região do Brejo do Estado. Distância é de 50 km
de Caruaru e cerca de 201 km da capital do estado Recife
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO.
CABANADA
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO.
CABANADA
Foi de 1832 - 1835,

- Províncias de Pernambuco e Alagoas;


- Pessoas Humildes que moravam em cabanas;
- Movimento conservador ( queria a volta de Dom Pedro I)(Restaurador)
- Movimento social – Revolta Popular e luta escravista;
- Tinha como Líder: Vicente Ferreira de Paula;
- Classes: sertanejos, Índios, escravos;
- Atuavam fazendo pilhagem ( saques, roubos em propriedades rurais)
- Viés político;
- restauradores
- 4 anos de luta;
- Bispo D. João Marques Perdigão foi o Pacificador;
- promessa de anistia e rendição de algumas lideranças;
- Ajuda social para os envolvidos;
- Criação da Guarda negra;
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO.
CABANADA
Principais causas da Cabanada:

- Os cabanos defendiam a volta de D. Pedro I ao poder.

- Defendiam suas terras nas florestas, que constantemente eram invadidas por proprietários rurais e comerciantes de
madeiras.
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO

Em 1834, o falecimento de D. Pedro I desanima os revoltosos, que acabam cercados na mata por tropas inimigas em
número de 4000 homens, aproximadamente. Em 13 de maio de 1834 ocorre a chegada das tropas que visavam abafar a
revolta. Houve então a definição da manobra de sítio aos revoltosos e a ordem de evacuação. No local permanecem
apenas os fiéis à causa e os escravos a preferirem a luta e a morte à escravidão.
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CABANADA
Fim e consequências principais

Em 1835, forças militares dos governos da região (cerca de 4 mil soldados) foram enviados ao local onde estavam os
cabanos. Centenas de revoltosos foram presos e alguns mortos em combate. Lavouras e residências (cabanas) foram
queimadas e destruídas.

O líder Vicente de Paula conseguiu fugir. Os revoltosos que haviam sido presos foram anistiados.
HISTÓRIA DE PERNAMBUCO

Com a promessa do governo de anistia aos revoltosos que se entregassem, aumenta a deserção e a força do movimento
diminui paulatinamente até a rendição em 29 de maio de 1835. Vicente de Paula foge e se envolve com a política e, mais
tarde, em outra revolta, agora em Pernambuco, a REVOLUÇÃO PRAIEIRA de 1849. Capturado em 1850, permanece preso
até 1861.
A Cabanada, portanto, se insere na história brasileira como mais uma página de revolta popular contra o governo,
exemplo da readequação social e política brasileira do período imperial e na luta contra a escravidão.

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