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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA DO AMAZONAS.
IFAM CAMPUS MAUÉS.
HISTÓRIA
ORIENTADORA: PROF° KÁTIA CRISTINA TRIGUEIRO
AFONSO.

COMPONENTES: EDVALDO LIMA


EZEQUIEL
PABLO VINÍCIUS
MAUÉS-AM
2023
INTRODUÇÃO
 A Cabanagem Foi uma revolta popular
que aconteceu entre os anos de 1835 e
1840 na província do Grão-Pará (região
norte do Brasil, atual estado do Pará).
Seu nome derivou se, pois grande parte
dos revoltosos era formada por essas
pessoas pobres que moravam em cabanas
nas beiras dos rios da região, por isso
essas pessoas eram chamada de cabanos.
CONTEXTO HISTÓRICO
No inicio do Período Regencial, a situação da população
pobre do Grão-Pará era pessíma. Mestiços e índios
viviam na miséria total. Sem trabalho e sem condições
adequadas de vida, os cabanos sofriam em suas pobres
cabanas às margens dos rios. Tal fato agravou ainda mais
a situação que provocou o sentimento de abandono e
miséria passada por vários habitantes com relação ao
Governo geral e, ao mesmo tempo, levou ao surgimento
de muita revolta.

Os comerciantes e fazendeiros da região também


estavam descontentes, pois o governo regencial havia
nomeado para a província um presidente que não
agradava a elite local. Gravura representando a dominação dos cabanos sobre a cidade de Belém, capital
do Pará.

Dentre as Revoltas Regenciais, destaca-se a Cabanagem,


já que foi a única em que o povo conseguiu subir ao
poder, pelo menos por um curto período.
CAUSAS E OBJETIVOS
Embora por causas diferentes, os cabanos (índios
e mestiços, na maioria) e os integrantes da elite
local (comerciantes e fazendeiros) se uniram
contra o governo regencial nesta revolta. O
objetivo principal era a conquista da
independência da província do Grão-Pará.

Os cabanos pretendiam obter melhores condições


de vida (trabalho, moradia, alimentação). Já os
fazendeiros e comerciantes, que lideraram a
revolta, pretendiam obter maior participação nas
decisões administrativas e políticas da província.

Cabanas onde vivia a população pobre da província do Grão-Pará


A REVOLTA
Com início em 1835, a Cabanagem gerou uma sangrenta guerra entre os
cabanos e as tropas do governo central. Com um movimento organizado
pelo fazendeiro Félix Clemente Malcher e Francisco Vinagre tomando a
capital da província, Belém, e prendeu e executou o presidente, Bernado
Lobo de Sousa. Então os cabanos instalaram um novo governo chefiado
por Malcher.

Desacordos entre Francisco Vinagre, líder das tropas do novo governo, e


o novo presidente eram comuns, ja que estes eram identificado com os
interesses do grupo denominante derrotado. Logo, aproveitando-se de
seu poder militar, Vinagre tentou tomar o governo, mas foi preso.

Em resposta, Antônio Vinagre, irmão de Francisco, assassinou Félix


Malcher e colocou Francisco Vinagre na liderença do novo governo.

Nesse novo período, o líder popular Eduardo Angelim, ficava famoso


entre os revoltosos.
A REVOLTA
Paralelamente, houve o enfraquecimento da revolta, visto que
grande parte da elite deixara a causa. Percebendo tal fraqueza, o
governo regencial, juntamente com mercenários estrangeiros
contratados, retomou o poder.
No entanto, a ampla adesão popular do movimento fez com que
outra tomada ocorresse. Com um exército de 3 mil homers
liderado por Angelim, os cabanos retomaram a capital e
proclamaram um republicano independente, controlado pro
aquele.

Angelim, apesar de ser de classe média, favorecia em desmaia


as Camadas populares. Tal atitude causou estranhamento e fez
com que outros líderes deixassem o movimento.

Porém, tanto a falta de apoio político no interior da província


quanto de outras províncias, juntamente com a escassez de
recursos, prejudicaram a estabilidade da república popular.
Logo, com sucessivas investidas militares imperiais, o
movimento cabano foi se enfraquecendo.

Em 1836, Eduardo Angelim foi capturado pelas autoridades do


governo imperial.
FIM DA REVOLTA
Entre 1836 e 1840, o movimento continuou
ativo, por meio de guerrilhas, no interior da
Amazônia, porém os conflitos foram
controlados.

Sangrentas batalhas fizeram com que tal


revolta ficasse marcada por sua violência.
De uma população de cerca de 100.000
habitantes, aproximadamnete 30.000 foram
exterminados.

Além disso, Belém ficou destruída, com


vários prédios e casas queimadas.

Termina- se, assim, a Cabanagem, a única Vista partial de Belém à época do conflito
revolta regencial onde o povo conseguiu,
por um breve período tempo, manter
movimento de oposição so governo.
Eduardo Angelim, um dos líderes da revolta Mapa das revoltas regenciais
CABANAGEM EM MAUÉS
REFERÊNCIAS
 https://pt.slideshare.net/OdeteMachado1/cabanagem-histria

 https://m.facebook.com/folhade.maues/photos/a.54415273235
0585/908533099245878/?type=3&locale=pt_BR
 https://www.todamateria.com.br/cabanagem/

 https://youtu.be/QMkBd27vbCs?si=J6GjV2oYGUCIuXVd

 https://youtu.be/KVSR1N0GQk8?si=0vxMBBRM4V7i6ZYR

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