Você está na página 1de 9

ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA DE ALAGOAS - DISCIPLINA HISTÓRIA E

CULTURA INDÍGENA DE ALAGOAS


ARTESÃ+ATO: transformações a partir da colaboração de povos indígenas em Maragogi
Professor Amaro Hélio Leite da Silva
Aluna Elenice Nogueira Santos
Este artigo objetiva compreender a colaboração de povos indígenas e as transformações
ocorridas a partir destas, na região norte de Alagoas. Comparando informações trazidas pela
ilustração destes povos através da imagem e da escrita. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica
e de notas de aulas pelas quais serão registradas ocorrências da participação dos povos
indígenas na constituição da região norte de alagoas. A importância deste trabalho se dá
através da promoção da memória histórica e cultural e a valorização da identidade cultural. A
partir dessa valorização pode ser considerada a possibilidades de uma inovação social em uma
comunidade criativa para o município de Maragogi. Para tanto serão apresentados à relação
dos povos indígenas primeiros da região com os colonizadores, com a cabanada, e as
produções artesanais dos dias atuais.

Maragogi é um município alagoano situado no litoral norte faz divisa com o estado de
Pernambuco. A cidade tem uma história datada ainda antes do ano 1000, “tendo como registro
na sua cultura primeira a dos antigos habitantes os povos tupis, tapuias, caetés” (SILVA. A.
2021). Mais adiante no século XVI com a chegada dos exploradores europeus a formação
histórica da região tem a cultura artesanal no trabalho agrícola canavieiro e a religiosa
introduzida com a construção da igreja de São Bento. O território o qual pertence Maragogi
marcou a História do Brasil com a resistência dos moradores na desarticulação da tentativa
holandesa de invasão ao estado de Alagoas e renovada a Guerra dos Cabanos 1832-1840 que
contou com a colaboração fundamental de povos indígenas.
Na atualidade, as praias e os passeios às piscinas naturais, chamadas de galês são os
principais atrativos locais, o que atraiu também redes hoteleiras com famosos resorts.
Considerado como o Caribe brasileiro por causa das belezas naturais comparadas com as da
América Central, o município é um dos mais requisitados destino turístico do Brasil. Os
serviços ligados ao turismo são à base da economia do município.
A renda familiar dos moradores das comunidades maragogienses, até os anos 80 do
século XX foi sustentada por costumes tradicionais (aquicultura, agricultura e pesca).
O estudo justifica-se por promover a memória histórica cultural da região, e através
desta promoção aponta para valorização da produção artesanal fincada na memória da história
cultural do povo maragogiense.
As possibilidades que o turismo oferece para o artesanato, e uma questão a impactar
na qualidade de vida, sustentabilidade e da integração social da população é a produção de
souvenires, as lembrancinhas vendidas para turistas. Tendo em vista uma produção cultural
rica e dinâmica como a da região: se levar em conta os festejos ligados à agricultura,
aquicultura e religiosidade que tecem o modo de vida das pessoas.
A História de Alagoas é um marco na História do Brasil, especialmente no tocante da
participação indígena, entretanto nas escolas em Maragogi, mesmo com a Lei nº 11.645, que
instituiu a obrigatoriedade do ensino de história e culturas indígenas na educação básica. O
que é ensinado é o básico da cultura indígena brasileira como se esta fosse uniforme.
Reforço aqui à questão do ensino sobre a cultura local, uma vez que retrato a cidade de
Maragogi, e esta tem uma população jovem que é à força de trabalho do município. E ainda
sendo que o foco da minha pesquisa é o trabalho com o artesanato. Artesanato tradicional, o
qual com conhecimento através do ensino da história local pode ser melhor compreendido.

Novamente cito aqui uma observação que tenho feito ao longo da minha pesquisa: a
história contata nas escolas e que reverbera aos quatro cantos é marcado pelo olhar, pela
ilustração e pela fala racista, preconceituosa e pejorativa no que se refere aos grupos culturais.
Ação que suplantam tais culturas e que moldaram e ofuscaram a visibilidade da historia
alagoana.

Fato este que pode ser compreendido ao se visualizar o monumento em homenagem


aos Cabanos em Maragogi (FIGURAS 1,2 e 3), Praça dos Cabanos. Centro, Maragogi traz a
representação do homem indígena em especial, em ponto de atacar ou de ameaçar, enquanto o
homem com as fisionomias afrodescendentes aparece estar conformado, a esperar o mando
com a arma que lhe é inerente a sua condição, a enxada para o laboro. A imagem da escultura
pouco revela sobre a incansável busca pela liberdade e pela integração social dos povos
negros nem tão pouco dos indígenas.
Figura 1 imagem representa o homem mestiço ou branco. Figura 2 imagem representa a etnia indígena. Fonte:
Fonte: registro da autora 2019 registro da autora

Figura 3, imagem representa o homem da etnia negra. . Fonte: registro da autora

Sobre a escrita pejorativa, Dirceu Lindoso assinala que “que a função desses primeiros
historiadores de nossa província foi a de elaboração de uma ideologia estamental”.
(LINDOSO, p. 89, 2015), porém pela observação feita anteriormente pode-se avaliar que
alguns historiadores do presente ainda elaboram seus trabalhos naquelas mesmas convicções,
levando em conta que a representação dos Cabanos no monumento, foi produzida
recentemente retrataria um fato histórico.

A historiografia descrita pelo rigor científico apresenta as etnias defendendo-se de


ataques e de extermínio, fazendo parcerias com acordo na maioria das vezes desvantajoso,
outras vezes buscando a dignidade inerente à pessoa humana.

O Brasil é considerado um país miscigenado por ter uma formação cultural múltipla.
Uma questão importante de se ressaltar é a fala e escrita do termo “miscigenação” e “Nação
mestiça”. Para o negro, Kembele Munanga assevera que o termo teria sido incutido no
imaginário brasileiro de forma mais ideológica do que biológica segundo Munanga (1997).

Ainda para o autor é o mito da democracia racial que matem o racismo consciente ou
inconsciente marcando a educação. Munanga 2008 salienta que isto vai implicar na “(...)
destruição da identidade racial e étnica dos grupos dominados, ou seja, o etnocídio” (idem,
p.190).
A mesma relação de mestiçassem dos chamados morenos ou mulatos também estaria
para caboclo segundo Almeida (2008, p. 122). O autor pontua que o indígena “passe a ter sua
própria existência negada porque agora já era miscigenado”. Luís Savio de Almeida reforça
dizendo que “os índios iam sumindo, também, pela miscigenação. Chegar-se-ia ao ponto de
argumentar: o tipo estava desaparecendo (Idem p.9, 1995). Os termos ligados à miscigenação
e mestiçagem teriam a ver com a “politica de assimilação, que consistia na destruição das
tradições culturais através da europeização, com o objetivo de formar um povo que melhor
colaborasse com os interesses dos colonizadores, (...)”. (FREIRE, p.23,2020).
Trazendo o entendimento de Dirceu Lindoso é possível entender um pouco mais as
marcas de violência e luta historicamente construída e perdida por estes povos. Lindoso
assevera que “A sociedade alagoana se revela estruturada em práticas econômicas que lhe
marcara uma fisionomia específica” (LINDOSO p. 35-36, 2015).
Dirceu Lindoso (2008) coloca luz nas contribuições culturais de costumes e tradição
local comungada por negros, indígenas e europeus. O autor traz ainda uma reflexão sobre o
processo histórico do estado de Alagoas em que se discute a conjuntura estrutural do estado
que transformou o vilão em herói e vice versa Com o desaparecimento do indígena e sua
cultura, o que foi posto através da mistura com o branco, parece ter sido muito bem elaborado
pelos donos do poder, para estes a mistura garantiria ao indígena a dignidade e o afastaria de
serem totalmente selvagens, bárbaros, bestiais entre outros termos pejorativos.

Muito do que se sabe sobre a relação indígena com os colonizadores, vem de uma
escrita e de uma fala histórica infamante que colocara as etnias suplantadas como as negras e
as indígenas como povos violentos, e para estes últimos ainda segundo Silva. A, (p.53, 2016)
pesa a heresia por causa da antropofagia contra a Igreja Católica.

Pouco é falado sobre a cordialidade pelas quais alguns povos atendiam os


colonizadores, segundo Freire (p.12, 2020) “Algumas nações tupis se relacionavam e faziam
alianças através dessa tradição (sic) cunhadismo, realizada através do casamento”. Em outros
momentos, a relação foi conflituosa, dado as animosidades étnicas e disputas de territórios
dos povos indígenas e ao hábito da supremacia europeia de usar de mão de obra escrava, os
europeus aprisionaram povos indígenas para suprir sua necessidade de “acumulação”.
A escravização, o trabalho forçado, as doenças, a perda de territórios, o extermínio
de etnias, a desestruturação sociocultural, a discriminação, entre outras violências
cometidas contra os povos indígenas, durante e depois da colonização, são sentidas
até hoje entre os diferentes povos e comunidades remanescentes. (FREIRE,
p.17,2020)
Historiógrafos de Alagoas que vão dar conta da historia indígena da luta, da injustiça e
da resistência. É por estes historiadores que este trabalho busca o entendimento sobre os feitos
dos indígenas alagoanos. O trabalho debruça sobre as etnias e suas produções. Entendendo
que o termo que se pode utilizar nestes escritos é a multiplicidade cultural. Esta
multiplicidade deve ser observada para além das matrizes africana, europeia e indígena. Pode
e deve-se abrir o olhar para o conhecimento e para os diferentes grupos étnicos aos quais os
indígenas pertencem e observar as culturas indígenas.

De acordo com os Estudos Especiais Indígenas, feito com informações compiladas


do censo IBGE 2010 sobre os povos indígenas do Brasil, além dos povos
pertencentes aos troncos linguísticos Tupis (156.073 indivíduos) e Macro-jê
(129.431), existem etnias pertencentes a outras famílias não classificadas em troncos
(216.480): Aruak, Karib, Pano, Tukano, Arawá, Katukina, Makú (Nadahup),
Nambikwára, Txapakúra, Yanomami, Bóra, Guaikutú, Múra, Samúko, Chiquito,
Jabuti e Witóto – todas as famílias são subdivididas em etnias. (FREIRE, p.12,2020)

Existe ainda segundo Amaro Hélio Leite, Professor/coordenador do curso


Especialização de História de Alagoas-IFAL, um número muito grande de povos indígenas
oriundos das etnias supracitadas em Alagoas tais como Xucuru-Kariri, Wassu-Cocal,
Jeripancó, Kalancó, Koiupan Ká, Karuazu, Katokim, Pankararu de Delmiro Gouveia, Kariri-
Xocó, Aconaã, Karapotó, Tingui-Botó, (SILVA. A, 2021). Estes grupos, ainda para Silva, tem
contribuição impar na formação cultural do Estado. Sendo que a participação não se limita a
região da mata, como faz acreditar o imaginário popular, mas que tem as marcas para além
delas, como é o caso dos grupos étnicos do Sertão.

Ao buscar as contribuições indígenas o olhar se fixa no modo e no resultado da


produção artesanal que vai da agricultura as de utensílios. Freire salienta que no período
colonial “os indígenas trabalhavam na construção de prédios, na agricultura, na caça, na
coleta, na produção de cestos e utensílios de barro, entre outras atividades – tanto para
consumo interno como até para comercialização – assim, algumas missões evoluíram 1(sic) de
maneira a conquistar autossuficiência”. (FREIRE, p.15,2020). O interesse deste trabalho é
reconhecer o tipo de artesanato, de alguns povos, que é produzido desde o século XIX até a
atualidade.

Os índios Kariri-xocó, no município de Porto Real do Colégio, por exemplo, tem uma
produção artesanal (FIGURA 4) que tem valor de obras de arte. Em entrevista para a Agência

1
Não utilizo a palavra “evoluíram” quando retrato as culturas, pois acredito que utilização
configura na determinação de culturas menor ou maior.
Alagoas, (2019) os indígenas relatam que homens e mulheres deixam as comunidades para
vender a produção cultural em outras cidades e estados para manter as famílias com o
dinheiro arrecadado. Os grupos participam de workshop em galerias e shoppings da capital. O
mesmo acontece com os grupos da etnia Xucurus Cariris, do município de Palmeira dos
Índios que tem exposto constantemente os trabalhos artesanais (Figura 5) em shoppings em
Maceió.

Figura 5 Artesanato Indígena Xucurus


Figura 4 Artesanato Indígena Kariri-xocó Fonte: Facebook, 2021. Cariris fonte: Kaio Fragoso, 2018.

Neste trabalho além de buscar a produção artesanal o interesse é a possibilidade de


inserção da produção no nicho do turismo do município de Maragogi.

Geograficamente medido, como mostra a Figura 6, os povos indígenas mais próximos


do município de Maragogi é o Wassu-Cocal da etnia Kariri que fica no município de Matriz
de Camaragibe.
Figura 6 Localização das etnias indígenas de Alagoas. Fonte: SEPLAG, 2017; FUNAI, 2018; (apud Lima et al, p. 139, 2018)

Até o momento não foi possível reunir material para confirmar a participação de povos
Wassu-Cocal na formação do município de Maragogi no passado e qualquer ligação com a
atualidade. E não foram encontrados utensílios artesanais confeccionados por eles para trazer
para esta apresentação. Muita dificuldade foi encontrada para checar os registros de artefatos
indígenas produzidos na região norte alagoana do passado ou da atualidade.

Acredito que uma pesquisa determinada por um tempo específico para finalização,
seja um empecilho para a busca deste registro. A pesquisa vai continuar, pois o
reconhecimento da produção artesanal indígena passa a fazer parte do pré-projeto de
doutorado no qual pretendo abordar o artesanato em busca da integração social da região
norte alagoana especialmente em Maragogi.

Alguns exemplares foram encontrados na internet reunidas para o Evento Alagoas


feito à mão, materiais produzidos pelo grupo Xucurus Cariris, e no Facebook na página do
grupo da etnia Kariri-xocó, estes dos municípios de Palmeiras dos Índios e do município de
Porto Real do Colégio respectivamente.

A “politica de assimilação” citada anteriormente parece ainda está em vigor no


município de Maragogi. Quando se observa as lojas de artesanato na orla da cidade, pode-se
perceber que pouco do que é vendido traz a história da cidade ou da região em si. Muito
pouco a contribuição indígena é percebida nos artefatos. Os produtos encontrados são vindos
de outras regiões que de uma produção chinesa com elementos cosmopolitas e que consiste na
destruição produção cultural e artesanato regional.
Sobre as exaltações feitas nos parágrafos anteriores também são abordadas em outros
trabalhos, ainda assim estão sendo registradas as observações da difícil lida de trabalhar a
cultura indígena e africana e especialmente porque a penumbra continua no presente,
dificultando o reconhecimento e a influência positiva destes povos na formação Histórica de
Maragogi.
REFERÊNCIAS

AGÊNCIA ALAGOAS. Artesanato Indígena Xucurus Cariris. disponível em:


encurtador.com.br/qyAKT acesso em 21/08/2021

Artesanato Indígena Kariri Xocó disponível em: encurtador.com.br/jnpuK acesso em


21/08/2021

ALMEIDA, Luiz Savio de. A formação histórica de alagoas (I): rotas de acumulação do
açúcar. Maceió: EDUFAL: Imprensa Oficial Graciliano ramos. 2018.

___________. Luiz Savio de. Memorial Biographico do Capitão de Todas as Matas. Recife:
Tese de Doutorado em História /UFPE, 1995. p.9 (Capítulo 7).

___________. Luiz Savio de. Manuel Correia de Andrade: os empobrecidos e a terra.


Economia política do desenvolvimento Maceió, vol. 3, Edição Especial, p. 9-44, ago. 2010.

___________. Luiz Savio de. SILVA, Amaro Hélio Leite da. Índios do Nordeste: etnia,
política e história. Maceió: Edufal 2008.

BARBOSA, Ana Mae. Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998.

______. Ana Mae. O ensino da Arte e do Design quando se chamava desenho: reforma
Fernando de Azevedo. Educ. Foco. Juiz de Fora, v. 18, n. 2, p. 19-52, jul. / out. 2013.

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.

BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 7 ed. São Paulo: Perspectiva. 2011.

BRASIL. Lei 11.645/08 de 10 de Março de 2008. Diário Oficial da União, Poder Executivo,
Brasília

KASPARY, M. A. (2012). Desenvolvimento turístico e desenvolvimento local no município


de Maragogi, Alagoas. Dissertação. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e
Urbanismo, Universidade Federal de Alagoas.

FREIRE, Adriana Cirqueira. Etnias indígenas alagoanas [Ebook]. Maceió/ AL:


Editora, 2020.

LIMA, Lucas Gama. Indígenas, Terra e Território em Alagoas: Uma Análise


Geográfica da Atualidade da Resistência. Revista de Geografia (Recife) V. 36, No.1,
2019
LINDOSO, Dirceu. Interpretação da Província: estudo da cultura alagoana. 2. ed. rev e ampl.
Maceió: EDUFAL, 2008a.

______. Dirceu. Lições de etnologia geral: introdução ao estudo de seus princípios seguido
de dois estudos da etnologia brasileira. Maceió: EDUFAL, 2008b.

______.Dirceu. Interpretação da Província: Estudo Da Cultura Alagoana. Maceió: Edufal .


2015.
______.Dirceu. A utopia armada. Rebeliões de pobres nas matas do Tombo Real (1832-
1850). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.

SILVA, Amaro Hélio Leite da. História e Cultura dos Povos Indígenas de Alagoas. Curso de
Especialização em História de Alagoas. 10 jul. 2021, 21 ago. 2021. Notas de Aula.

SILVA, Amaro Hélio Leite da. COLÔNIA MILITAR LEOPOLDINA: “DAS MATAS
INCULTAS” ÀS “MATAS CIVILIZADAS” (1851 - 1867) . 2016. Tese (Doutorado) Centro de
Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História Programa de Pós-graduação em
História. Universidade Federal de Pernambuco. 2016.

MUNANGA, Kabenguele. Superando o racismo na escola. Brasília, MEC, 2005.

MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o Racismo na Escola. Brasília: Ministério da


Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2008.

MANZINI, E. Design para inovação social e sustentabilidade: comunidades criativas,


organizações colaborativas e novas redes projetuais. Rio de Janeiro: E-Papers, 2008a.

MANZINI, E.; VEZZOLI; C. O desenvolvimento de produtos sustentável. 1 ed. 2 reimpr. São


Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008b.

Você também pode gostar