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ITENS DIRETOS

1. Cite e explique as 3 dimensões que caracterizam o AMBIENTE


OPERACIONAL.
R: Física, humana e informacional. A dimensão física consiste na influência
que o terreno e as condições meteorológicas exercem sobre as operações. A
dimensão humana indica a influência exercida pelos aspectos sociais,
políticos e culturais sobre as operações. A dimensão informacional indica os
sistemas utilizados para difundir, produzir e atuar sobre a informação.
2. Explique como ocorre o escalonamento da crise, explicando o significado de
cada uma das “fases” do escalonamento.
R: O escalonamento da crise se inicia com a paz, passando pela crise, chegando
até a guerra. Esse escalonamento se dá através das condições e capacidades
inimigas no teatro de operações. O tempo de paz é caracterizado pela ausência
de crises, lutas no ambiente interno de um Estado ou em suas relações
internacionais.
A crise consiste na ruptura do equilíbrio existente entre 2 ou mais partes. A
guerra é o conflito em seu grau máximo, momento em que um ator tenta impor
sua vontade sobre outro através da força militar.
3. Cite 3 características das OCCA
As características são: Uso limitado da força; coordenação com outros órgãos
governamentais e/ou não governamentais; execução de tarefas atípicas; combinação de
esforços políticos, militares, econômicos, ambientais, humanitários, sociais, científicos e
tecnológicos;

4. Cite e explique 3 princípios de emprego das operações interagências.


Coordenação – atuação combinada entre agentes estatais
Integração – coordenação sinérgica dos atores empregados no amb op
Cooperação
Complementariedade – soma de esforços e capacidades
Elasticidade – capacidade de desdobramento das operações e execução de
tarefas atípicas
5.Quais são os Fatores de êxito das operações Interagencias (ações “6c”); explique de
maneira sucinta cada um desses fatores.
Compreender
Cooperar
Coordenar
Concessões
Consenso
Comunicar-se
6. Qual são os amparos legais da atuação do EB nas Atribuições Subsidiárias.
7. Nas ações na Faixa de Fronteira, quais são os ilícitos transfronteiriços e ambientais
que o EB atua contra?
Tráfico de drogas/pessoas, tentativa de entrada/saída de drogas, armas e ilícitos. Além
disso, transporte de vetores proibidos pela fiscalização epidemiológica.
8. Aborde 5 premissas básicas para atuação em GVA.

9. Cite 3 crimes eleitorais


10. Cite 5 atividades que não deve realizar durante uma operação de GVA.
11. Como funciona a questão da conduta e disciplina por ocasião das missões sob a
égide de organismos internacionais? Explique o acordo do Status das Forças.

ITENS CONTEXTUALIZADOS

1.
25.000 militares do Exército apoiam o 2º turno das eleições 2018
No dia 28 de outubro de 2018, o Exército Brasileiro, seguindo o previsto na
legislação e a fim de contribuir para a garantia do segundo turno do pleito eleitoral
2018, desencadeia a “Operação Eleições 2018 – 2º turno”, em quase todo o território
nacional, com missões de Garantia da Votação e da Apuração (GVA).
Tropas de seis dos oito Comandos Militares de Área estarão envolvidas na
operação: na área do Comando Militar da Amazônia (CMA), a garantia do pleito
eleitoral acontecerá em 18 municípios do Estado do Acre, 32 do Amazonas e 1 de
Roraima; o Comando Militar do Norte (CMN) atuará nos Estados do Maranhão, Pará,
Amapá e Tocantins, em um total de 108 municípios; o Comando Militar do Nordeste
(CMNE) garantirá o pleito eleitoral nos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte e
Bahia, totalizando 152 municípios; o Comando Militar do Leste atuará no Estado do
Rio de Janeiro, em um total de 25 localidades, otimizando os meios que já estão sendo
empregados nas ações de apoio ao Plano Nacional de Segurança Pública em operações
de GLO, que tiveram início em meados de 2017; o Comando Militar do Oeste (CMO),
na Região Centro-Oeste do país, nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,
empregará meios militares em 23 municípios; e o Comando Militar do Planalto (CMP),
na região central, empregará efetivos que garantirão o pleito eleitoral no Estado do
Tocantins, nas 15 cidades autorizadas pelo TSE.

1.1 – Sabendo que a Operação Eleições 2018 – 2º turno pode ser enquadrada como uma
Operação de Cooperação e Coordenação com Agências, uma vez que a Força foi
solicitada para apoiar um evento relevante para o país e sua atuação está regulada por
legislação específica, apresente 03 (três) características deste tipo de operação.

1.2 - A Operação Eleições 2018 – 2º turno possui características e princípios de


emprego Específicos das operações no ambiente interagências. Sendo assim, cite 02
(dois) princípios de emprego no ambiente interagências e explique cada um deles.

2.
Buscando atender as demandas existentes em um Ambiente Operacional
complexo, o Brasil desencadeou ações subsidiárias coordenadas com os trabalhos da
Operação Acolhida. Conhecendo as legislações que amparam o emprego dos órgãos de
segurança federais nas ações na Faixa de Fronteira e amparado pelas Atribuições
Subsidiárias do Exército Brasileiro, responda os itens abaixo.
2.1 - Analisando o fragmento do texto a seguir, aponte as ações do Exército na faixa de
fronteira, citando o amparo legal, duas ações que podem ser executadas e um exemplo
de crime transfronteiriço de valor humanitário.
“Paralelamente aos esforços humanitários e devido ao aumento do fluxo fronteiriço, o
governo do Brasil também sentiu a necessidade de intensificar a presença de tropas na
fronteira Brasil-Venezuela, principalmente na região do município de Pacaraima. Assim,
o aumento do número de militares do Exército Brasileiro nessa região tem permitido o
incremento das ações fiscalizatórias na fronteira e o combate efetivo aos crimes
transfronteiriços”.
2.2 - Levando em conta a complexidade operacional e legislativa das missões
desencadeadas no Amplo Espectro dos Conflitos, exponha uma visão comparativa entre
as Operações na Faixa de Fronteira e as Operações de Garantia da Lei e da Ordem.

3.

3ª SITUAÇÃO PARTICULAR - EXTRATO DE REPORTAGEM

Missão das Nações Unidas para estabilização do Haiti (MINUSTAH)


Em 2004, o Brasil assumiu a liderança da força militar internacional na
MINUSTAH, à frente de contingentes de vários países, no contexto da ausência do
poder no país, decorrente da partida do presidente Jean-Bertrand Aristide.

Após o terremoto, em 12 de janeiro de 2010, o Brasil aumentou sua participação,


com um contingente de cerca de 2 mil militares. Apoiou – ao lado de Canadá, União
Europeia, Estados Unidos, França e Espanha – a realização do processo eleitoral de
2011, quando Michel Martelly foi eleito presidente.

Ao longo de 13 anos, cerca de 37.500 militares das Forças Armadas brasileiras


(incluindo 213 mulheres) e 550 de Nações Amigas integraram as tropas da
MINUSTAH. Além disso, a liderança do componente militar da missão sempre esteve
sob responsabilidade de um Oficial-General do Exército Brasileiro (EB).

As tropas brasileiras tiveram as missões de:

– contribuir para a manutenção do ambiente seguro e estável no Haiti;

– cooperar com as atividades de assistência humanitária e de fortalecimento das


instituições nacionais; e

– realizar operações militares de manutenção da paz na sua área de responsabilidade.

Tropas de outros países também integraram a MINUSTAH: Japão, Chile, Nepal,


Jordânia, Uruguai, Paraguai, Coréia do Sul, Sri Lanka, Argentina, Bolívia, Guatemala,
Peru, Filipinas e Equador. Na estrutura da missão, também trabalharam outros países,
como Canadá, Estados Unidos e França.

3.1 Baseando-se no Acordo do Status das Forças, explique como se dá a jurisdição


criminal e disciplinar das tropas brasileiras em missões humanitárias da ONU. (03
escores)

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