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Introdução
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dia 22 de abril de 2020. O que foi visto ali nas gravações que
foram divulgadas, tratava-se de um acinte a qualquer institucio-
nalidade. O povo, apático e temeroso, pode ver e ouvir inúmeras
agressões aos servidores públicos, defesa da prisão dos minis-
tros do STF e declarações de que o governo deveria aproveitar
o “momento de tranquilidade” no tocante à cobertura de im-
prensa que estava focada na Covid-19, para então os ministérios
poderem ir “passando a boiada e mudando todo o regramento”
que fosse interessante ao mesmo a aos interesses econômicos de
pecuaristas, madeireiros e garimpeiros. Se já não fosse suficien-
temente imoral um ministro de estado considerar a Covid-19
um “momento de tranquilidade”, a reunião seguiu e nada foi
discutido no tocante aos mortos ou à dor de suas famílias, ou
sequer foram propostas medidas para tentar reduzir o avanço
da pandemia, que já contabilizava 2.906 mortos naquela data.
Tudo isso, ocorrendo em meio a uma sucessão de trocas de
ministro da saúde, onde o médico Luiz Henrique Mandetta, após
várias discordâncias com o governo federal, já havia sido subs-
tituído pelo também médico Nelson Teich, que ficou no cargo
entre 17 de abril e 15 de maio de 2020, saindo por motivos seme-
lhantes ao seu antecessor. A partir desse momento, o Ministro da
Saúde passa em caráter provisório, para as mãos do general da
ativa, Eduardo Pazuello, sob o argumento de ser especialista em
logística. Infelizmente, erros primários de envios de cilindros para
diferentes Estados da União, aliado ao trágico evento das mortes
em Manaus por falta de oxigênio, semanas após o ministério da
saúde ter estado lá, divulgando o chamado “Tratamento Preco-
ce”, à falta de vacinas e insumos em tempo hábil, à tentativa de
se confiscar vacinas obtidas por governos estaduais, entre outras
medidas, mostraram o despreparo logístico do general intendente
que assumiu a pasta da saúde do país (Sinpro, 2020). Tal fato
culminou na instauração de uma Comissão Parlamentar de In-
quérito (CPI) para se investigar as irregularidades do Ministério
da Saúde na gestão da pandemia e o que se investigou apontou
os indícios de uma série de interesses econômicos escusos, per-
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Referências
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