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DO SERVIÇO MILITAR
Claudionor Rocha
Consultor Legislativo da Área XVII
Segurança Pública e Defesa Nacional
ESTUDO
ABRIL DE 2023
RESUMO EXECUTIVO
Claudionor Rocha
O conteúdo deste trabalho é de exclusiva responsabilidade de seu autor.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 5
2 QUESTÕES TERMINOLÓGICAS ......................................................................10
3 ARCABOUÇO NORMATIVO...............................................................................12
4 DIREITO COMPARADO .....................................................................................14
5 BASE DOUTRINÁRIA ..........................................................................................21
6 PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS ........................................................................ 29
7 SERVIÇO MILITAR NOS ÓRGÃOS MILITARES ESTADUAIS .................... 50
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 58
9 REFERÊNCIAS .................................................................................................... 62
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1 INTRODUÇÃO
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Forças Armadas, sendo 3 mil para a Marinha, 7 mil para a Aeronáutica e 80 mil para o
Exército1.
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Tal registro, que pode ser feito on-line2, não significa que o indivíduo
esteja se tornando militar, nem que esteja se alistando para o serviço junto às Forças
Armadas, muito menos que ele será convocado, uma vez que ninguém foi convocado
desde 19733.
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4 Países que não possuem forças armadas: Costa Rica, Liechtenstein, Samoa, Islândia, Andorra, Dominica,
Tuvalu, Vaticano, Granada, Kiribati, Santa Lúcia, Ilhas Salomão, Ilhas Marshall, Palau, Vanuatu, Panamá,
Mônaco, Maurícia (Ilhas Maurício), São Vicente e Granadinas, e Nauru. Disponível em:
<https://www.terra.com.br/amp/story/noticias/educacao/paises-que-nao-possuem-forcas-
armadas,e61e4904c21dc78519c5b6ef5ad0b26fzkyyp90e.html>. Acesso em 22 mar. 2023.
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2 QUESTÕES TERMINOLÓGICAS
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Sabe-se que a lei, isto é, a norma legal, em tese, possui como atributos
principais, dentre outros, a generalidade, a permanência e a autoexecutoriedade. Desses
atributos, a autoexecutoriedade pressupõe a desnecessidade de uma ordem para que a lei
seja cumprida, isto é, seu conteúdo é autossuficiente, após a aprovação, promulgação e
publicação, ressalvadas as normas que requeiram regulamentação.
7 Lei Complementar nº 95, de 26 de fevereiro de 1998 (Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a
consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e
estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona). Vide art. 9º, bem como seu
regulamento, art. 18, § 1º. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp95.htm>.
Acesso em 1º mar. 2023. As normas mencionadas neste trabalho, mesmo tendo sido referenciadas, podem
ser facilmente localizadas nos Portais da Câmara dos Deputados (<http://www2.camara.leg.br>), módulo
‘Legislação’ (permitindo acesso à proposição geradora) e do Senado Federal (<www.senado.leg.br>),
módulo ‘Atividade Legislativa/Legislação/ Pesquisa de Legislação’, assim como nos portais governamentais
da Presidência da República (<www.planalto.gov.br>), módulo ‘Acervo/Legislação’ e da Rede de
Informação Legislativa e Jurídica (<www.lexml.gov.br>), opção ‘Legislação’. Veja também Como Pesquisar
Legislação no Portal da Câmara.
8 Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/LIM556compilado.htm>. Acesso em: 1º
mar. 2023.
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Pode empregar, contudo, os termos ‘faculta’, ‘permite’ etc. Embora a norma possa impor
deveres (coerção), ela o faz de forma que o administrado fica livre para cumpri-los, sob a
pena de sanção (coação). Quanto aos direitos-deveres, há o dever (de fazer) e o direito
(de como fazer). Faculdade é tudo que se pode fazer por não estar estabelecido em lei, no
sentido de admitir – pois às vezes a lei é redundante, ao positivar o que não é proibido –,
vedar ou até penalizar. Isso porque a própria norma constitucional, ao tratar dos direitos
e deveres individuais e coletivos, no título dos direitos e garantias fundamentais,
estabelece que “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em
virtude de lei” (art. 5º, inciso II).
3 ARCABOUÇO NORMATIVO
9 Outra dificuldade semântica, visto que a ação voluntária pode não ser espontânea, isto é, há a adesão do
agente ao ato, mas essa adesão pode ser por indução de outrem, não algo oriundo da própria vontade
(espontâneo).
10 Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm>. Acesso em: 8
mar. 2023.
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agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no
intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização
nacional; (...)”.
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4 DIREITO COMPARADO
aprovisionamento. Os estados da Alemanha não estão autorizados a manter forças armadas próprias, já que
a Lei Fundamental da Alemanha estipula que as questões de defesa são de única responsabilidade do
governo federal. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Bundeswehr>. Acesso em: 21 mar. 2023.
19 Disponível em: <https://www.bundeswehr.de/en/about-bundeswehr/ranks-and-careers/voluntary-
military-service>. Acesso em: 21 mar. 2023.
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poderes e aos serviços policiais, bem como para aquisição de casa própria. A lei incentiva
províncias e municipalidades a concederem benefícios semelhantes. Os voluntários têm
facilidade para ingresso nas escolas militares e contam o tempo de serviço para
aposentadoria. O voluntário pode prosseguir na carreira militar até os 28 anos de idade.
Na Austrália uma pessoa não deve ser convocada para servir nas Forças
Navais Cidadãs ou na Força Aérea Cidadã, a menos que tenha se oferecido para servir
além dos limites da Austrália. Entretanto, no serviço de defesa os homens são
compulsoriamente alistáveis e sujeitos à prestação do serviço militar nas Forças Militares
Cidadãs, dos 18 aos 26 ou 30 anos de idade, conforme o caso, podendo se voluntariar aos
17 anos. O serviço é prestado por 176 dias durante os cinco anos após o alistamento.
a família, sendo muitas vezes a única que trabalha, como o órfão de pai que sustenta a mãe e irmãos
menores, por exemplo.
22 Disponível em: <http://classic.austlii.edu.au/au/legis/cth/num_act/nsa195121951200/>. Acesso em: 21
mar. 2023.
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Quem estiver sujeito e não se inscrever deixa de ser elegível para ajuda de
estudante com base na lei de muitos Estados, para formação profissional federal, ou para
mar. 2023.
25 Disponível em: <https://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE-A-2001-4711>. Acesso em: 21 mar. 2023.
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seleção a um emprego federal. Pode ser processado e pode ficar sujeito a multa de até
US$250.000 e pena de prisão de até cinco anos. Se for imigrante para os EUA, não será
elegível para cidadania. Se nunca se registrou e lhe estão sendo negados benefícios
federais ou estaduais, poderá ainda assim conseguir obtê-los. Para tanto, deve apresentar
provas de que não evitou intencionalmente o registro.26
Nas Filipinas, o assunto é tratado pelo meticuloso Republic Act no. 7077,
June 27, 1991.27 O Serviço é prestado por homens entre 18 e 35 anos, por um período de
24 meses, sendo 6 de treinamento e 18 de serviço ativo. Há reservistas de primeira,
segunda e terceira categorias, conforme a idade, de 18 a 35 anos, de 36 a 51 anos e com
mais de 51 anos, respectivamente.
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30 São “amparo de família” os cidadãos que tenham a seu exclusivo cargo cônjuge, ascendente, descendente,
irmão ou sobrinho incapacitados, ou com menos de dezoito anos de idade, desde que não emancipados, ou
ainda pessoa que os tenha criado e educado, e que comprovadamente não tenham meios de prover à sua
manutenção. Equivalem aos arrimos de família na tradição brasileira.
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5 BASE DOUTRINÁRIA
2023.
34 Disponível em: <https://www.gov.br/defesa/pt-br/assuntos/copy_of_estado-e-
defesa/pnd_end_congresso_.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2023.
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29 mar. 2023.
37 Nesse trabalho o autor lamenta que a instituição do serviço civil alternativo tenha ficado no papel, embora
previsto na Lei nº 8.239, de 4 de outubro de 1991, que disciplina a prestação do serviço civil alternativo,
conhecida como LPSA, regulamentada pela Portaria nº 2.681-Cosemi, de 28 de julho de 1992
(http://dsm.dgp.eb.mil.br/phocadownload/Legislacao/Servico_Militar_Inicial/Portarias/Ministerio_da_D
efesa/portaria nr 2.681-cosemi de 28 de julho de 1992.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2023.
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38 Esclarecemos que as objeções não são dirigidas ao estudo dos autores, mas à concepção por eles
colacionada, advinda do pensamento militar predominante.
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6 PROPOSIÇÕES LEGISLATIVAS
39 O nome mencionado é sempre do autor intelectual do texto, primeiro signatário da PEC, cuja apresentação
exige a assinatura de, no mínimo, um terço dos membros da Câmara dos Deputados (171) ou do Senado
Federal (27), nos termos do art. 60, inciso I da Constituição. PL podem ser assinados por apenas um
parlamentar.
40 Neste trabalho, devido à quantidade, optamos por não mencionar a referência a cada proposição, cujo
conteúdo e tramitação podem ser obtidos no Portal da Câmara dos Deputados (<ww2.camara.leg.br>).
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I – as mulheres;
II – os eclesiásticos;
III – os que prestarem serviço nas Polícias Militares,
Corpos de Bombeiros e outras corporações encarregadas da
segurança pública, na forma da lei.
§ 3º A isenção prevista nos incisos I e II do § 2º não exclui
a prestação de serviços alternativos, na forma da lei.”
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41 Com a devida vênia, não compartilhamos desse entendimento nos termos em que foi fundamentado. Ora,
a mera circunstância de as forças militares estaduais serem forças auxiliares e reserva do Exército, não
permite qualquer ilação de que somente poderiam prestar serviço militar nessas instituições da reserva os
recém-licenciados das Forças Armadas. Sequer é requisito para ingresso em tais forças a prestação do
serviço militar inicial, mas, como noutras entidades, a mera comprovação de regularidade (quitação) com o
serviço militar.
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Artigo único. É dada nova redação aos arts. 143 e 144, § 5º,
que passam a vigorar com as seguintes redações:
“Art. 143 O Serviço Militar é voluntário na forma da lei.
§ 1º Às Forças Armadas, às Polícias Militares e Corpos de
Bombeiros Militares competem, na forma da Lei:
I - a formação do reservista brasileiro;
II - a atribuição de serviço alternativo aos que, em tempo
de paz, após alistados, alegarem imperativo de consciência,
entendendo-se como tal o decorrente de crença religiosa e de
convicção filosófica ou política, para se eximirem de atividades de
caráter essencialmente militar.
§ 2º As mulheres e os eclesiásticos, se o desejarem, ficam
isentos do Serviço Militar voluntário, em tempo de paz, sujeitos,
porém, a outros encargos que a lei lhes atribuir.
Art. 144 .......................................................................
........................................................................................................
§ 5º As Polícias Militares cabem a polícia ostensiva, a
preservação da ordem pública e a formação dos seus
reservistas: aos Corpos de Bombeiros Militares cabem, além
das atribuições definidas em lei, a prevenção e o combate ao
incêndio urbano e florestal, a execução de atividades de
defesa Civil e a formação dos seus reservistas." [sem destaques
no original]
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Bastaria, portanto, uma PEC facultar essa medida aos Estados. À eventual
contestação de que se poucos Estados adeririam à faculdade estabelecida pela PEC e, por
conseguinte poucos reservistas seriam formados, contrapomos duas justificativas: 1)
como ainda não existe essa espécie de formação de reservistas, qualquer contingente
assim formado viria a se somar à clássica reserva das Forças Armadas; 2) ao formarem
seus próprios reservistas, os Estados teriam uma reserva de disponibilidade para ações de
emergência nas áreas de defesa civil e enfrentamento a calamidades.
45 Como as polícias militares e corpos de bombeiros militares do Distrito Federal são mantidos pela União,
cabe ao governo federal dispor a respeito. Nos Municípios não há esses órgãos. “Art. 21. Compete à União:
(...) XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar
do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços
públicos, por meio de fundo próprio; (...)”.
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46 Vide Decreto nº 88.540, de 20 de julho de 1983 (“Regulamenta a convocação de Polícia Militar prevista no
artigo 3º do Decreto-lei nº 667, de 02 de julho de 1969, alterado pelo Decreto-lei nº 2.010, de 12 de janeiro
de 1983”). Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/atos/decretos/1983/d88540.html>.
Acesso em: 29 mar. 2023. Vide também o Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 (“Aprova o
regulamento para as policias militares e corpos de bombeiros militares (R-200)”). Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d88777.htm>. Acesso em: 29 mar. 2023.
47 Veja, por hipótese, a Lei nº 13.500, de 26 de outubro de 2017, de conversão da Medida Provisória nº 781,
de 2017 (Altera a Lei Complementar nº 79, de 7 de janeiro de 1994, para dispor sobre a transferência de
recursos financeiros do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), a Lei nº 11.473, de 10 de maio de 2007,
para permitir a prestação de serviços, em caráter excepcional e voluntário, à Secretaria Nacional de
Segurança Pública (Senasp), na qual se inclui a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), e as Leis nº
8.666, de 21 de junho de 1993, e 10.826, de 22 de dezembro de 2003; e revoga a Medida Provisória nº 755,
de 19 de dezembro de 2016). Disponível em <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2017/Lei/L13500.htm>. Acesso em: 29 mar. 2023.
48 Dispõe sobre as normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.
49 “Dispõe sobre as transferências de recursos da União aos órgãos e entidades dos Estados, Distrito Federal
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brasileiros são chamados para a prestação do Serviço Militar, quer inicial, quer sob outra forma ou fase”.
54 “Dispõe sôbre a prestação do Serviço Militar pelos estudantes de Medicina, Farmácia, Odontologia e
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razão de sua destinação constitucional, formam uma categoria especial de servidores da Pátria e são
denominados militares. § 1° Os militares encontram-se em uma das seguintes situações: (...) b) na
inatividade: I - os da reserva remunerada, quando pertençam à reserva das Forças Armadas e percebam
remuneração da União, porém sujeitos, ainda, à prestação de serviço na ativa, mediante convocação ou
mobilização; (...)”. Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6880.htm>. Acesso em:
29 mar. 2023. Pela técnica legislativa atual, a alínea é subordinada ao inciso. Vide Lei Complementar nº 95,
de 26 de fevereiro de 1998 (“Dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis,
conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a
consolidação dos atos normativos que menciona”). Disponível em:
<https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp95.htm>. Acesso em: 31 mar. 2023.
56 Lei nº 6.880, de 1980: “Art. 6º São equivalentes as expressões “na ativa”, “da ativa”, “em serviço ativo”,
“em serviço na ativa”, “em serviço”, “em atividade” ou “em atividade militar”, conferidas aos militares no
desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade militar ou
considerada de natureza militar nas organizações militares das Forças Armadas, bem como na Presidência
da República, na Vice-Presidência da República, no Ministério da Defesa e nos demais órgãos quando
previsto em lei, ou quando incorporados às Forças Armadas”. (Redação dada pela Medida Provisória nº
2.215-10, de 31.8.2001)
57 “Art. 3º (...) § 3º Os militares temporários não adquirem estabilidade e passam a compor a reserva não
remunerada das Forças Armadas após serem desligados do serviço ativo. (Incluído pela Lei nº 13.954, de
2019)
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reserva não remunerada, nos termos do disposto nos arts. 117 e 122 da Lei nº 6.880, de
1980, o mesmo ocorrendo com os militares que solicitam licenciamento do serviço ativo,
o que equivale à exoneração aplicada aos civis.
58 “Aprova o Regulamento para o Corpo de Oficiais da Reserva do Exército – R-68”. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/D4502.htm>. Acesso em: 30 mar. 2023.
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59 “Aprova o regulamento para as policias militares e corpos de bombeiros militares (R-200)”. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d88777.htm>. Acesso em: 30 mar. 2023.
60 “Reorganiza as Polícias Militares e os Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, dos Território e do
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61 Art. 42. Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com
base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. § 1º
Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, além do que vier a ser fixado
em lei, as disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§ 2º e 3º, cabendo a lei estadual
específica dispor sobre as matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos oficiais conferidas pelos
respectivos governadores. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98) Art. 142. (...) §
3º (...) X – a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras
condições de transferência do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remuneração, as
prerrogativas e outras situações especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades,
inclusive aquelas cumpridas por força de compromissos internacionais e de guerra.
62 Disponível em: <https://www.ipsm.mg.gov.br/arquivos/legislacoes/legislacao/leis/LEI_5.301.pdf>.
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da saúde das pessoas, das inspeções sanitárias e de todas medidas que visem a
manutenção de um ambiente livre de riscos e contaminações de doenças”.
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23 mar. 2023.
65 Dá nova redação ao Regulamento de Documentos de Viagem a que se refere o Anexo ao Decreto n o 1.983,
condenatória com trânsito em julgado.” (Resolução nº 23.669, de 14 de dezembro de 2021 - Dispõe sobre
os atos gerais do processo eleitoral para as Eleições 2022). Disponível em:
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62
9 REFERÊNCIAS
ARPINI, Soel. Serviço militar obrigatório: uma reflexão sobre alguns aspectos
(in)constitucionais. Boletim Científico da Escola Superior do Ministério Público da União, Brasília,
n. 27, p.45-75, 2008, trimestral. Disponível em
<https://escola.mpu.mp.br/publicacoes/boletim-cientifico/edicoes-do-
boletim/boletim-cientifico-n-27-abril-junho-de-2008/servico-militar-obrigatorio-uma-
ref-lexao-sobre-alguns-aspectos-in-constitucionais>. Acesso em: 7 mar. 2023.
<https://www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2021/resolucao-no-23-669-de-14-de-dezembro-de-
2021>. Acesso em: 23 mar. 2023.
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67
ROCHA, Fernando Carlos Wanderley; PIRES, Sérgio Fernandes Senna. Serviço militar
obrigatório versus serviço militar voluntário – o grande dilema. Disponível em:
<http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/11380>. Acesso em: 8 mar. 2023.
Cadernos Aslegis. Brasília, v. 8, n. 24, p. 61-100, set/dez 2004, edição então
quadrimestral. Texto digitalizado disponível em:
<https://www.aslegis.org.br/files/cadernos/2004/Caderno24/6.pdf>. Acesso em: 8
mar. 2023.
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