Mecânicos: Baseiam-se na multiplicação do
deslocamento através de mecanismos de alavanca.
Fator de amplificação de 300 a 2000.
Desvantagens: Problemas de montagem, devem ser
montados com pressão à peça, de modo que não
haja escorregamento nem danos; Apenas para
aplicações estáticas; Cutelo tende a se desgastar,
alterando o fator de amplificação.
Óptico: Princípio de funcionamento: difração de
uma luz monocromática. Existe compensação de
temperatura se as lâminas forem do mesmo
material da peça em análise.
Acústico: Princípio de funcionamento: freqüência
de vibração de um arame de aço. Uma das bobinas
eletromagnéticas é usada para manter o arame
vibrando em sua freqüência natural; a outra é usada
para captar esta freqüência. Um EE de referência é
utilizado. Os dois EE são colocados próximos entre
si para compensar os efeitos de temperatura e a
tensão no arame do EE de referencia é regulada
para que vibre na mesma freqüência. Após
aplicação do carregamento na peça, a freqüência do
EE de referencia é reajustada para que ambos
voltem a vibrar na mesma freqüência e a leitura no
cabeçote micrométrico é proporcional à
deformação.
Elétricos resistivos: Trabalha-se com o limite
mínimo de resistência de 100 ohms para minimizar
ocalor gerado pelo sensor e sobrecarga na fonte. Os
EE elétricos eram muito grandes. A partir da
década de 50, foram produzidos os EE do tipo folha
ou lâmina, cuja configuração de grade é obtida a
partir de uma folha metálica através de um processo
de ataque químico. O filme metálico é aderido a
uma folha de plástico que serve de suporte e
isolante entre o EE e a peça em estudo. Este suporte
trás marcas que facilitam a instalação. A precisão
da indicação da deformação pelo EE está
fortemente relacionada com o emprego de técnicas
corretas de montagem e com o adesivo empregado.
Procedimento de preparo do EE: Tratamento da
superfície da amostra; marcação do local onde será
colado o EE; Escolha de adesivos; colagem do EE;
pressão de contato e cura; resistência do EE
verificação de isolamento; ligação do EE;
tratamento a prova de umidade; ligação de circuito
e conexão do aparelho de medição.
Características do E: Linearidade, histerese e
zero-drift do sistema dependem do nível de
deformação, da adequação do adesivo utilizado, do
grau de deformação a frio do material do EE e do
material do suporte. Compensação de variação de
temperatura: Sensibilidade do material varia (para
temperatura ambiente é desprezível); comprimento
da grade varia; comprimento da base varia;
resistência varia.
Limites de deformação dependem do comprimento
do EE, da liga, do material da base, do adesivo.
Dissipação de calor: A potencia a ser dissipada
depende da tensão aplicada e da resistência do EE.
Depende: do tamanho do EE; da configuração de
grade; do suporte; do adesivo; do material do corpo
de prova; do volume do corpo de prova; da
proteção contra ambiente.
Potenciometro Resistivo: converte deslocamento
mecânico (translação ou rotação) em um sinal
elétrico, através da variação de comprimento.
Consiste de uma resitencia com um contato móvel.
O elemento resistivo é alimentado com uma tensão,
e a tensão de saída é idealmente uma função linear
de deslocamento.
Transdutor indutivo; Transformadores lineares
diferenciais variáveis (LVDT): Baseiam-se no
princípio de variação de indutância e fornecem um
sinal elétrico de saída proporcional à posição de um
núcleo no interior de bobinas. O LVDT consiste de
3 bobinas dispostas simetricamente, no interior das
quais se move numa barra magnética que gera uma
trajetória para o fluxo magnético entre as bobinas.
A posição da barra ou núcleo controla a indutância
mútua entre a boina primária e as duas bobinas
secundárias.
Quando uma excitação ac é aplicada à bobina
primária, tensões são induzidas nas duas bobinas
secundarias, que são instaladas em série e opostas.
Quando o núcleo está exatamente entre as duas
bobinas sec., as tensões induzidas são iguais e
opostas, conseqüentemente a tensão de saída é nula.
Quando o núcleo se move da posição central,
ocorre um desbalanceamento das indutâncias
mútuas entre as bobinas primária e secundárias e
aparece uma tensão de saída, que varia linearmente
com o deslocamento do núcleo e o sentido do
movimento pode ser determinado pelo sinal da
tensão de saída.
Vantagens: Excelente precisão, sensibilidade e
linearidade; resolução; baixo atrito; eliminação de
Movimentos transversais; resistência mecânica; boa
isolação elétrica e ambiental.
Desvantagens: Tamanho; massa; susceptíveis a
interferências magnéticas.
Sensor de Proximidade: São sensores que alteram
sua indutância devido a aproximação de materiais
Magnéticos ou condutivos. Basicamente consistem
de uma bobina excitada por uma tensão ac de alta
freqüência. O campo magnético gerado por esta
bobina induz correntes parasitas nos materiais
magnéticos ou condutores que se aproximam da
bobina. Isto faz com que o campo magnético seja
alterado e este altera a amplitude da tensão de
excitação. Principal desvantagem é a pequena
distancia necessária entre o objeto de interesse e a
extremidade da bobina da ordem de 0,5 a 5mm. Sua
faixa linear é da ordem de 1 a 2mm.
Vantagens: Boa sensibilidade, excelente resolução,
curva de resposta em freqüência totalmente plana
desde 0 até aprox. 100kHz.
Tacômetros de pulso: são transdutores de
proximidade que geram um ou mais pulsos
elétricos a cada giro de um eixo.
Sensores de relutância variável: Geram uma
pequena tensão elétrica quando sofrem variação no
campo magnético. O desempenho do sensor
depende: das dimensões do núcleo e bobina;
dimensões dos dentes e gaps, gap entre dentes 2 a 3
vezes a dimensão do dente; distancia entre o sensor
e o dente < 1mm.
Vantagens: Baixo custo não necessita de
alimentação elétrica; Desvantagens: Sinal muito
baixo para rotações baixas, relação sinal/ruído
baixa.
Sensores de Efeito Hall: Consiste de um elemento
plano de material semicondutor através do qual se
passa uma corrente elétrica. Um imã permanente é
colocado sobre este elemento, de tal modo que se
tenha um campo magnético perpendicular. Surge
então uma tensão elétrica na superfície do elemento
Hall perpendicular à corrente e esta tensão elétrica
é detectada como sinal de saída do sensor. Possuem
melhor repetibilidade e exatidão que os anteriores.
Sensores magnetoresistivos: Construção similar à
do Efeito Hall, porém são passivos, requerendo
circuitos Para detectar a variação de resistência.
Transdutores capacitivos: um movimento de
translação ou rotação pode ser utilizado de várias
formas para alterar a capacitância de um capacitor.
Esta variação de capacitância pode ser convertida
em um sinal elétrico por meio de um circuito.
Apresentam facilidade de construção e alta
sensibilidade com pequenos deslocamentos.
Medição de variação de distância, de área e do
meio entre as placas.
Transdutores ultrasônicos: um cristal
piezoelétrico emite sinais senoidais de freqüência
ultrasonica. Esse trem de pulso reflete-se em
qualquer objeto e volta ao emissor. Nos intervalos
entre os sinais, o transmissor se comporta como
receptor e é sensibilizado pela energia refletida. O
sinal assim obtido é amplificado e usado para
desabilitar um contador de tempo que foi disparado
quando o sinal foi emitido.
A distancia do transdutor ao objeto é igual a
velocidade do som no meio, multiplicado pela
metade do tempo decorrido entre a emissão do
pulso e sua volta. A distancia é fornecida em
corrente ou tensão.
Desvantagem: Depende da velocidade de
propagação do som no meio em função de fatores
externos, como por exemplo a temperatura.
Transdutores digitais: o termo digital implica na
discretização do sinal de posição, isto é, a resolução
do sistema fica limitada ao mínimo incremento que
o sistema digital permitir. Funcionam através de
leds. Uma peça dentada ou perfurada pode ser
usada para interromper periodicamente a luz dentro
da abertura do sensor. Para que o sistema tenha
condições de diferenciar uma posição da outra, é
necessário um contador e pulsos.
Tacômetro: São dínamos de corrente contínua que,
ao serem acionados por um eixo em rotação, geram
uma tensão proporcional à velocidade angular do
eixo.
Tacômetro de pulso: Um gerador de pulsos produz
um número conhecido de pulsos por volta completa
do eixo no caso de medida angular ou por unidade
de comprimento da peça em movimento de
translação. A velocidade obtida é a velocidade
média do eixo ou da peça durante o período de
amostragem. Este tempo deve ser dimensionado em
função da exatidão desejada na medição de
velocidade.
Tubo de pitot: É usado para determinar
indiretamente a velocidade de escoamento de
fluídos incompressíveis através da medição de
grandezas relacionadas à velocidade.
Venturi: usado para medir vazões de tubulações. A
especificação é feita pelos diâmetros do tubo e da
garganta.
Para obter resultados precisos, o Venturi deve ser
procedido de um trecho de tubo reto de pelo menos
10 diâmetros de comprimento.
Placa de orifício: Pode-se utilizar um orifício para
medir vazão num escoamento através de uma
tubulação.
Um orifício de borda delgada provoca uma
contração do jato ajusante da abertura do orifício.
Rotâmetro: É um medidor com área variável
constituído de um tubo transparente cuja seção
aumenta gradualmente e de um flutuador, mais
pesado que o fluído, que é deslocado para cima
pelo escoamento ascendente do fluído. O tubo
possui uma escala de modo que se pode ler a vazão
diretamente. O flutuador pode ter pesos diferentes
para diferentes fluídos.
Vertedouros: Pode se medir vazão em canais
através de uma obstrução que faz com que o fluído
retorne e escoe sobre ou através da mesma.
Determina-se a vazão medindo-se a altura da
superfície da água a montante.
São construídos de chapas metálicas ou de outro
material, de tal modo que o jato passe livremente ao
deixar a face montante.

Anemômetro a fio quente: Medem velocidades ou

flutuações de velocidades em um ponto de um
fluído. São fabricados de platina ou ligas de platina.
A medição da velocidade é feita indiretamente
através da relação entre potência fornecida ao
sensor e a velocidade do fluído na direção normal
do sensor.

Sensores a Efeito Dopler: O oscilador gera uma

freqüência desejada, injeta este sinal no
amplificador de potência, que o transmite através
do transdutor. O sinal emitido propaga-se no meio,
reflete-se no alvo e retorna, sensibilizando o
transdutor do receptor. O sinal recebido é
amplificado e demodulado. Da demodulação
obtém-se um sinal que contém a diferença das
freqüências, que é o que necessita nesse caso.
Passando o sinal por um filtro, eliminando-se as
componentes de freqüência mais alta, obtendo
apenas um sinal de freqüência igual ao desvio
Dopler. Passando esse sinal por um conversor de
freqüência para tensão, obtem-se um sinal
proporcional à freqüência, que é proporcional a
velocidade. Para determinação quantitativa da
velocidade é preciso conhecer o ângulo entre a
trajetória do alvo e a onda incidente.