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QUANDO A AMIZADE VENCE O CAOS

Marcos 6.1-44
- Rejeição em Nazaré (um profeta sem honra)
1. Tendo saído dali, Jesus foi para a sua terra, e os seus discípulos o acompanharam.
2. Chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga, e muitos, ouvindo-o, se
maravilhavam, dizendo: — De onde lhe vem tudo isso? Que sabedoria é esta que lhe foi
dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
3. Não é este o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão?
As suas irmãs não vivem aqui entre nós? E escandalizavam-se por causa dele.
4. Jesus, porém, lhes disse: — Nenhum profeta é desprezado, a não ser na sua terra,
entre os seus parentes e na sua casa.
5. Não pôde fazer ali nenhum milagre, a não ser curar uns poucos doentes, impondo-
lhes as mãos.
6. E admirava-se da incredulidade deles. Jesus percorria as aldeias vizinhas, ensinando.

- O envio dos doze (missão dos peregrinos)


7. Chamou os doze e passou a enviá-los de dois em dois, dando-lhes autoridade sobre os
espíritos imundos.
8. Ordenou-lhes que não levassem nada para o caminho, exceto um bordão; nem pão,
nem sacola, nem dinheiro;
9. e que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas.
10. E recomendou-lhes: — Quando vocês entrarem numa casa, fiquem ali até saírem
daquele lugar.
11. Se em algum lugar não quiserem recebê-los nem ouvi-los, ao saírem dali sacudam o
pó dos pés, em testemunho contra eles.
12. Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse.
13. Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com
óleo.

- O fermento de Herodes, o assassinato de João


14. Isto chegou aos ouvidos do rei Herodes, porque o nome de Jesus havia se tornado
conhecido. E alguns diziam: "João Batista ressuscitou dentre os mortos e, por isso,
forças miraculosas operam nele."
15. Outros diziam: "É Elias." Ainda outros diziam: "É profeta como um dos antigos
profetas."
16. Herodes, porém, ouvindo isto, disse: — É João, a quem eu mandei decapitar, que
ressuscitou.
17. Porque o próprio Herodes havia mandado prender João e amarrá-lo na prisão, por
causa de Herodias, mulher do seu irmão Filipe, com a qual Herodes havia casado.
18. Pois João lhe dizia: “Você não tem o direito de viver com a mulher do seu irmão”.
19. Herodias odiava João Batista e queria matá-lo, mas não conseguia fazer isso.
20. Porque Herodes temia João, sabendo que era homem justo e santo, e o mantinha
em segurança. E, quando o ouvia, ficava perplexo, embora gostasse de escutá-lo.
21. Chegando uma ocasião favorável, em que Herodes, no dia do seu aniversário, deu
um banquete às autoridades, aos oficiais militares e às pessoas importantes da Galileia,
22. a filha de Herodias entrou no salão e, dançando, agradou a Herodes e aos seus
convidados. Então o rei disse à jovem: — Peça o que quiser, e eu lhe darei.
23. E fez este juramento: — O que você me pedir eu lhe darei, mesmo que seja a metade
do meu reino.
24. Ela saiu e foi perguntar à mãe: — O que pedirei? A mãe respondeu: — A cabeça de
João Batista.
25. No mesmo instante, voltando apressadamente para junto do rei, disse: — Quero que,
sem demora, o senhor me dê num prato a cabeça de João Batista.
26. O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à
mesa, não quis negar o pedido da jovem.
27. E, enviando logo o executor, mandou que lhe trouxessem a cabeça de João. Ele foi e
o decapitou na prisão,
28. e, trazendo a cabeça num prato, a entregou à jovem, e esta, por sua vez, a entregou à
sua mãe.
29. Os discípulos de João, logo que souberam disto, vieram, levaram o corpo dele e o
colocaram num túmulo.
Mateus 14.12
Então vieram os discípulos de João, levaram o
corpo e o sepultaram; depois, foram e
anunciaram isso a Jesus.

30. Os apóstolos voltaram à presença de Jesus e lhe relataram tudo o que tinham feito e
ensinado.
31. E ele lhes disse: — Venham repousar um pouco, à parte, num lugar deserto. Isto
porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem muitos os que iam e
vinham.
32. Então foram de barco para um lugar deserto, à parte.

33. Muitos, porém, os viram sair e, reconhecendo-os, correram para lá, a pé, de todas as
cidades, e chegaram antes deles.
34. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque
eram como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.
35. Como já era bastante tarde, os discípulos se aproximaram de Jesus e disseram: —
Este lugar é deserto, e já é bastante tarde.
36. Mande essas pessoas embora, para que, indo pelos campos ao redor e pelas aldeias,
comprem para si o que comer.
37. Jesus, porém, lhes disse: — Deem vocês mesmos de comer a eles. Mas eles
disseram: — Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?
38. E Jesus lhes disse: — Quantos pães vocês têm? Tratem de descobrir! Eles foram se
informar e responderam: — Cinco pães e dois peixes.
39. Então Jesus lhes ordenou que todos se assentassem, em grupos, sobre a relva verde.
40. E eles o fizeram, repartindo-se em grupos de cem e de cinquenta.
41. Jesus, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os
abençoou. Depois partiu os pães e os deu aos seus discípulos para que os distribuíssem.
E também repartiu os dois peixes entre todos.
42. Todos comeram e se fartaram,
43. e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe.
44. Os que comeram os pães eram cinco mil homens.

INTRODUÇÃO
A amizade de Deus, o Amigo surpreendente
Vivemos em um mundo de ovelhas sem pastor
Vivemos em um mundo com poucos pastores, e não me refiro apenas aos que como nós
exercemos o ofício. Mas o trabalho pastoral que cabe a toda igreja, o trabalho de
cuidarmos uns dos outros.

I. AS CENAS DO CAOS
- Jesus rejeitado em sua terra (6.1-6)
- Missão dos peregrinos sob aviso de rejeição (6.7-13)
- O ápice da rejeição: o assassinato de João (6.14-29)

Cenário: Galileia, Nazaré, outras aldeias

Marcos situa a introdução à passagem da multiplicação dos pães logo após o


relato da morte de João Batista. Se tomarmos Mateus 14.12, poderemos inferir que é
também neste cenário que os discípulos de João anunciam a Jesus o assassinato de seu
mestre. Mateus e Marcos narram o convite de Jesus aos seus discípulos, para que
buscassem um lugar a parte, um lugar deserto (6.31).

II. AS CONSEQUÊNCIAS DO CAOS


Caos interno: cansaço, fome, tristeza, luto
Humanidade e vulnerabilidade de Deus

30. Os apóstolos voltaram à presença de Jesus e lhe relataram tudo o que


tinham feito e ensinado.
31. E ele lhes disse: — Venham repousar um pouco, à parte, num lugar
deserto. Isto porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem
muitos os que iam e vinham.
32. Então foram de barco para um lugar deserto, à parte.

III. OVELHAS SEM PASTOR


Ver a multidão
Discernir a condição: ovelhas sem pastor (muitas ovelhas e poucos pastores
Ensinar muitas coisas

Compaixão:
- Amor derramado
- O desejo de fazer com que a dor do outro diminua
- Ir ao encontro da dor do outro

33. Muitos, porém, os viram sair e, reconhecendo-os, correram para lá, a pé,
de todas as cidades, e chegaram antes deles.
34. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se
dela, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E começou a
ensinar-lhes muitas coisas.
35. Como já era bastante tarde, os discípulos se aproximaram de Jesus e
disseram: — Este lugar é deserto, e já é bastante tarde.
36. Mande essas pessoas embora, para que, indo pelos campos ao redor e
pelas aldeias, comprem para si o que comer.
37. Jesus, porém, lhes disse: — Deem vocês mesmos de comer a eles. Mas
eles disseram: — Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de
comer?

IV. O MILAGRE DA PROVISÃO


O milagre que brota da compaixão
“ainda há ovelhas sem pastor”
Todos comeram e se fartaram
+ doze cestos cheios

Provisão:

O convite ao milagre é o convite a relação. Jesus mostrando também aos seus discípulos
que o caminho dos peregrinos será um caminho de provisão! Um caminho, um
caminhar que não estará isento do caos, da rejeição, mesmo a rejeição das pessoas que
amamos. Um caminhar que não estará livre da opressão dos poderes deste mundo. Um
caminhar que também apresentará efeitos colaterais no meio do caos. Fome, cansaço,
tristeza profunda e luto... Mas Ele nos convida a ver a providência.
A ver que Deus tem seu caminho na tormenta (Nm 1.3).
Que Ele supre as nossas necessidades
Que Ele vencerá o caos, em nós e ao redor de nós!
Com sua amizade, apesar de tudo.

37. Jesus, porém, lhes disse: — Deem vocês mesmos de comer a eles. Mas
eles disseram: — Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de
comer?
38. E Jesus lhes disse: — Quantos pães vocês têm? Tratem de descobrir! Eles
foram se informar e responderam: — Cinco pães e dois peixes.
39. Então Jesus lhes ordenou que todos se assentassem, em grupos, sobre a
relva verde.
40. E eles o fizeram, repartindo-se em grupos de cem e de cinquenta.
41. Jesus, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o
céu, os abençoou. Depois partiu os pães e os deu aos seus discípulos para que
os distribuíssem. E também repartiu os dois peixes entre todos.
42. Todos comeram e se fartaram,
43. e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe.
44. Os que comeram os pães eram cinco mil homens.

1. A importância do grupo de apoio, aprendizado e desafios


2. A necessária mudança de estilo de vida (prioridades)
3. Não existe atalho
4. Aprender reconhecer os ritmos e ajustes de expectativas (planos)
5. Definir que vozes terão influência sobre você
6. Foco, evitar as distrações (temas, conversas, eventos, etc.)
7. Aprender da experiência dos outros (olhos e ouvidos atentos)
8. O segredo da constância – o valor dos pequenos passos Zacarias 4.10
9. Não viver das glórias passadas – nova prova uma nova preparação
10. Verificação contínua
11. Minha visão do futuro disciplina o meu presente

Mateus 14:1-36
1. Por aquele tempo, o tetrarca Herodes soube da fama de Jesus
2. e disse aos que o serviam: — Este é João Batista. Ele ressuscitou dos mortos, e, por
isso, forças miraculosas operam nele.
3. Porque Herodes, havendo prendido João, o amarrou e pôs na prisão, por causa de
Herodias, mulher do seu irmão Filipe.
4. Pois João lhe dizia: "Você não tem o direito de viver com ela."
5. Embora Herodes quisesse matá-lo, tinha medo do povo, porque consideravam João
como profeta.
6. Mas, quando chegou o dia do aniversário de Herodes, a filha de Herodias dançou
diante de todos e agradou a Herodes.
7. Este prometeu, com juramento, dar-lhe o que ela pedisse.
8. Então ela, instigada por sua mãe, disse: — Dê-me, aqui, num prato, a cabeça de João
Batista.
9. O rei ficou triste, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa,
ordenou que o pedido fosse atendido.
10. Assim, deu ordens para que João fosse decapitado na prisão.
11. A cabeça foi trazida num prato e dada à jovem, que a levou à sua mãe.
12. Então vieram os discípulos de João, levaram o corpo e o sepultaram; depois, foram e
anunciaram isso a Jesus.
13. Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco para um lugar deserto, à parte.
Ao saberem disso, as multidões vieram das cidades seguindo-o por terra.
14. Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os
seus enfermos.
15. Ao cair da tarde, os discípulos se aproximaram de Jesus e disseram: — Este lugar é
deserto, e já é tarde. Mande as multidões embora, para que, indo pelas aldeias, comprem
para si o que comer.
16. Jesus, porém, lhes disse: — Não precisam ir embora; deem vocês mesmos de comer
a eles.
17. Mas eles responderam: — Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes.
18. Então Jesus disse: — Tragam esses pães e peixes aqui para mim.
19. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, pegando os cinco pães
e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois, tendo partido os
pães, deu-os aos discípulos, e estes deram às multidões.
20. Todos comeram e se fartaram, e ainda recolheram doze cestos cheios dos pedaços
que sobraram.
21. E os que comeram eram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças.
22. Logo a seguir, Jesus fez com que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante
dele para o outro lado, enquanto ele despedia as multidões.
23. E, tendo despedido as multidões, ele subiu ao monte, a fim de orar sozinho. Ao cair
da tarde, lá estava ele, só.
24. Entretanto, o barco já estava longe, a uma boa distância da terra, açoitado pelas
ondas; porque o vento era contrário.
25. De madrugada, Jesus foi até onde eles estavam, andando sobre o mar.
26. Os discípulos, porém, vendo-o andar sobre o mar, ficaram apavorados e disseram:
— É um fantasma! E, tomados de medo, gritaram.
27. Mas Jesus imediatamente lhes disse: — Coragem! Sou eu. Não tenham medo!
28. Então Pedro disse: — Se é o Senhor mesmo, mande que eu vá até aí, andando sobre
as águas.
29. Jesus disse: — Venha! E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas e foi até
Jesus.
30. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a afundar, gritou: —
Salve-me, Senhor!
31. E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, o segurou e disse: — Homem de pequena
fé, por que você duvidou?
32. Subindo ambos para o barco, o vento cessou.
33. E os que estavam no barco o adoraram, dizendo: — Verdadeiramente o senhor é o
Filho de Deus!
34. Estando já no outro lado, chegaram à terra de Genesaré.
35. Quando as pessoas daquela terra o reconheceram, mandaram avisar em todos
aqueles arredores e lhe trouxeram todos os enfermos.
36. E pediam-lhe que ao menos pudessem tocar na borda da sua roupa. E todos os que
tocavam nela ficaram curados.

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