Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Bibliografia Paralela
Bibliografia Paralela
2. Sobre a “recente” área dos Estudos de Imagem e sobre a tradição europeia (sobretudo franco-
alemã) de historiografia vs. norte-americana, selecionei a seguinte bibliografia:
Programa
1. Investigar sob a condição dos nomes: Imagem, imaginação, imitação, real, virtual, ideia, simulacro,
etc. Contexto e enquadramento: filologia, filosofia e história das imagens. Ver, ler e interpretar/imaginar.
Um mundo dentro de um mundo: as imagens e a arte; as imagens e o pensamento. A metafísica de
Platão. Mimésis: cópia e simulacro. Real e virtual. O fundamento do visível e do invisível. A 'Verdade' e
o poder do falso. Regimes ontológicos das imagens. Analogismo, Naturalismo, animismo e totemismo.
A antropologia: morte e imagem. Dupla face; contradição simultânea entre presença e ausência, entre
passado e presente; entre forma e emoção. Os tempos e a ‘migração’ das imagens.
2. Imago e imitação. Breve história: do paleolítico até à 'realidade virtual'. O regime das similitudes e das
dissimilitudes. A forma e a força das formas. Diferentes estatutos jurídicos, éticos, estéticos e políticos
das imagens. Da linhagem à livre permutação. Imagem-contacto, efígie, ícone, ídolo e símbolo.
3. Questões de método. O Atlas das imagens. A relação, o movimento e a montagem das imagens. o
papel da memória; a tensão psíquica. Determinação e sobre-determinação. Permanência e dinâmicas
de transformação. As formas e os conteúdos. Metamorfose e emoção. Aby Warburg e a metodologia
warburgiana. O formalismo, a empatia, a antropologia, o arquivo e o atlas. As noções de Nachleben, de
Polaritat e pathosformeln. Iconologia de intensidades. Anacronismo e heterogeneidade dos tempos.
Albert Cossery (1913-2008) nasceu no Cairo e viveu em Paris desde 1945, no mesmo modesto
quarto de hotel. Escritor egípcio de língua francesa foi amigo de Camus, Henry Miller, Giacometti,
entre outros. Publicou o seu primeiro livro em 1940 e, depois disso apenas oito títulos – porque
o autor, adepto da indolência e profeta do prazer e da preguiça, sempre fez questão de não
ultrapassar as suas médias: uma linha por semana, um livro de oito em oito anos. Contemplado
em 1990 com o Grande Prémio da Francofonia, atribuído pela Academia Francesa ao conjunto
da sua obra, e em 2000 com o Prémio Mediterrâneo.
Está editado em Portugal pela Antígona.