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A E ssênci a do Cr i st i ani sm o de Lu dwi g Andr eas F euer bach ,

seu At eí sm o Ant r opol ógi co e a F i l osof i a da E ducação

UN I V E R SI D AD E EST A D U A L D O CE A R Á – UECE
CENTRO DE HUMANI DADES
BACHARELADO EM FILOSOFIA
HISTÓRIA DA FILOSOFIA VI

A ESSÊNCIA DO CRISTIANISMO DE LUDWIG ANDREAS FEUERBACH,


SEU ATEÍSMO ANTROPOLÓGICO E A FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

José Walden Lins Melo Filho 1

1. Introdução
Já a partir do primeiro capítulo do livro “A Essência do
Cristianismo”, Ludwig Andreas Feuerbach diferencia o homem do animal,
quando diz que “os animais não têm religião” (FEUERBACH 2, 2007, p.
35). Com isso busca explicar o que seria essa diferença primordial entre
eles, qual seja, o homem tem consciência racional, tem como objeto seu
próprio gênero, ao contrário dos animais. Afirma que a consciência
humana é rigorosa e já a dos animais é intuitiva.

“ Po r isso t e m o a n im a l ap e n a s u m a vid a sim p le s, m a s o h o m em


u m a d u p la : n o a n im a l é a vid a in t e r io r id ê n t ica à e xt e r ior – o
h o m e m p o ssu i u m a vid a in te r i o r e um a e xt er io r ” . (I d e m , 2 0 07 ,
p. 35)

Feuerbach antropologiza a Trindade cristã 3 em razão, coração


e vontade, e que nada mais é do que a própria unificação do homem.
Diferente da concepção de Spinoza, que concebe Deus como a própria
Natureza, Feuerbach o vê como criação humana.

A f ilo so f ia p r im e ir a d e Ar ist ó t e le s e n q u a n t o “ t e o r ia do se r
e n q u a n t o se r” , é d e se n vo lvid a a p ar t ir d e ce r ta s ca t eg o r ia s
co m o a d ist in çã o e n tr e o n e ce ssá r io e o po ssí ve l, e n t r e o f in it o
e o in f in it o , p e r f e ito e im p er f e it o , a cide n t a l e su b st a n cia l. Est e s
m e sm o s pr o b lem a s f or a m ap r o pr ia d o s e am p lia d o s pe la

1
Gr aduando do cur so Bachar el ado em F i losof i a na Uni ver si dade E st adual do Ceará –
UE CE , sob or i ent ação do Pr of. Ruy de Car val ho Rodr i gues Juni or na di sci pl i na Hi st ór i a da
F i l osof i a VI . E -m ai l : wal den. l i ns@al uno. uece. br
2
F E UE RBACH, Ludwi g Andr eas. A E ssênci a do Cr i st i ani sm o. P etr ópol i s: E di t or a Vozes,
2007. Di sponí vel em : ht t ps: / / m ar cosf abionuva. f i l es. wor dpr ess. com / 2011/ 08/ a -es sc3aanci a -
do-cr i st i ani sm o. pdf ( Acessado em 20/ 0 6/ 2021) .
3
P ai , F i l ho e E spí r i t o S ant o.
1
A E ssênci a do Cr i st i ani sm o de Lu dwi g Andr eas F euer bach ,
seu At eí sm o Ant r opol ógi co e a F i l osof i a da E ducação

f ilo so f ia cr ist ã , q u e lh e s a tr ib u i car á te r t e o lóg ico e o s u t iliza m


co m o f u nd a m en t o p ar a a d e f in ição e d ist in çã o d o s lim it e s e nt r e
De u s e a s cr ia t u ra s, e n tr e o cr ia d o e o n ã o - cr ia d o . Sp ino za f a z
u so d e co n ce it o s d a tr a d içã o a r ist oté lica e e sco lá st ica , ma s
co n st r ó i em se u sist em a um a m e ta f í sica la r g a me n t e d ist in t a e m
r e la çã o a se u s p r ed e ce sso r e s. En q ua n t o n a Esco lá st ica o se r
d e De u s é t id o co m o a n á log o a o ser d o s e n te s, ist o é , De u s e
a s cr ia t ur a s n ã o sã o n o m e sm o se n t id o , o u se ja , n ã o p o ssue m
a s m e sm a s pr o pr ie d a d e s e n ã o d ivid em a m e sma e ssê n cia , em
Sp in o za , De u s é ca u sa im a ne n t e d a r e a lid a d e e , po r isso, a s
cr ia t u r a s d e t êm cer t a s pr o pr ie d a d es d a d ivin da d e a lé m d e
d ivid ir e m , co m e la , a lgo d e su a e ssê n cia . Pa r a co n st r u ir su a
t e se so br e a im a nê n cia , Sp ino za f a z u so d e t r ê s co n ce it o s q u e ,
co m sig n if ica do s d if er e n t e s, se r e f e re m à m e sm a co isa : De u s,
Su b st â n cia e Na t ur e za . ( PUG L I ESE 4, 2 0 0 9 , p . 8 1 )

O tema central da tese do aut or diz que os atributos concedidos


a Deus na verdade são humanos, e assim justifica ele ser a existência
divina uma criação do homem, tentando mudar a concepção teológica
por uma justificativa antropológica .

É sa b id o q u e q u a n do F e u e rb a ch com e ça a in tr o d u zir so br e a
r e lig iã o e le af ir m a q u e é a e ssê n cia d e De u s, a e ssê n cia d o
p r ó p r io h om e m , e só é po ssí ve l con h e ce r De u s a t r a vé s do
h o m e m e co n he ce r o h o me m a t r a vé s d e De u s. De u s é a
m a n if e st a ção d o s se n t ime n t o s m a is í n t im o s d o s h o me n s, e
e sse s se n t im e n to s sã o e xt er io r izad o s a t r a vé s d a r e lig iã o .
( CARNEI RO 5, 2 0 1 9, p . 4 0) .

2. A Razão

Para Feuerbach, em concordância com o que diz Lima Filho 6


(2017, p. 41), a razão é como um a espécie de consciência que o homem
tem com faculdade de transcender o “eu” e ter como objeto um “outro”,
sendo assim uma espécie de “eu” para “si” mesmo.

4
P UGLI E S E, Nast assj a S ar am ago de Ar auj o. Deus, Nat ur eza e S ubst ânci a: E st udos sobr e
S pi noza e a E scol ást i ca. Revi st a Conat us: F i l osof i a de S pi noza/ Uni ver si dade E st adual do
Cear á, Cent r o de Hum ani dades. – V. 3, nº 5. F or t al eza: E d. da Uni ver si dade E st adual d o
Cear á, 2009. I S S N: 1981 -7517 ( i m pr essa) e -I S S N: 1981 -7509 ( el etr ôni ca) Li nk:
ht t ps: / / r evi st as. uece. br / i ndex. php/ conat us/ ar t i cl e/ vi ew/ 1734/ 1498 ( Acessado em
20/ 0 6/ 2021) .
5
CARNE I RO , Br ena de Cast r o Nunes. O At eí sm o Ant r opol ógi co de Ludwi g F euerbach no
l i vr o A E ssênci a do Cr i st i ani sm o. UNE SP , 2019. Di sponí vel em :
ht t ps: / / www. m ar i l i a. unesp. br / Hom e/ Revist asE l et r oni cas/ F I LOGE NE S E / o -at ei sm o -
ant r opol ogi co -de-l udwi g -f euer bach -no -l i vr o -a-e ssen ci a -do -cr i st i ani sm o. pdf ( Acessado em
20/ 0 6/ 2021) .
6
LI MA F I LHO , José E dm ar. T ese de Dout or ado: Ant r opol ogi a, É t i ca e P ol í t i ca em “A
E ssênci a do Cr i st i ani sm o” de Ludwi g F euer bach. F or t al eza: Uni ver si dade F eder al do
Cear á – UF C, 2017. Di sponí vel em : ht t p:/ / www. r eposi t or i o. uf c. br / handl e/r i uf c/ 21856
( Acessado em 20/ 06/ 2021) .
2
A E ssênci a do Cr i st i ani sm o de Lu dwi g Andr eas F euer bach ,
seu At eí sm o Ant r opol ógi co e a F i l osof i a da E ducação

Com isso, Lima Filho afirma que o homem faz uso de uma
capacidade int erna ao pensar, permitindo -lhe refletir sobre sua própria
essência e sobre si mesmo como indiví duo que cai sob um gênero
específico.

Diz FEUERBACH (op. cit., p. 36), explicando sobre a tríade


razão, amor e vontade: “a força do pensamento é a luz do conhecimento,
a força da vontade é a energia do caráter, a força do coração é o amor.
Razão, amor e vontade são perfeições, são os mais altos poderes ...”

O autor procura justificar a dif erença de consciência entre o


homem e o animal afirmando que é a essência do homem que realiza o
gênero, a própria humanidade , e que é exclusiva a ele a tríade razão,
vontade e coração.

3. O Coração

Feuerbach, essencialmente material ista, se satisfaz apenas


com objetos sensíveis, que podem ser vistos e sentidos, concebe o
coração como cheio de fraquezas, carente, amplo de anseios e paixões.
Para ele o coração não fala a linguagem da razão. Entretanto, procura
justificar uma correspondência entre o coração e a raz ão, dizendo que
ambos têm no objeto o que lhes é essencial.

4. A Vontade

Feuerbach reconhece que a vontade é um atributo essencial do


homem. Contudo, a apresenta em uma perspectiva negativa, ou seja, que
tem uma limitação da qual não consegue desenvencilhar. Q ue essa
limitação coincide com a do próprio espírito humano , sendo o mundo o
seu limite, ainda que em seu ato deseje ser ilimitada.

Na não aceitação da mortalidade, o homem expressa seu desejo


de não limitação da sua vontade. Baseado nessa premissa Feuerbac h
desenvolve sua concepção de liberdade, vinculada à de vontade. “A
verdadeira liberdade é soment e a que se rege pela contemplação do
universo, pela natureza”. (FEUERBACH, op. cit., p. 162).

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A E ssênci a do Cr i st i ani sm o de Lu dwi g Andr eas F euer bach ,
seu At eí sm o Ant r opol ógi co e a F i l osof i a da E ducação

O autor admite que a liberdade dos sentidos é apenas a


liberdade espirit ual, considerando que toda existência que realmente é
uma existência, é a determinada, a existência qualitativa.

5. A falsa essência teológica da religião

Feuerbach diz que, baseado nos elementos que constituem a


essência humana, pode ser deduzido como conteúdo antropológico a
essência da religião cristã e seus elementos doutrinários, tais como, fé
e crença em milagres. Também que a religião é a primeira con sciência,
porém indireta, que o homem tem de si. Que o homem religioso é
inconsciente de si não reconhecendo que a oposição entre divino e
humano é apenas ilusória.

Para ele, o predicado é a verdade do sujeito, isto é, o sujeito é


unicamente o predicado pe rsonif icado. Diz que o homem tem predicados
naturais, portanto, concretos; e que Deus tem predicados abstratos,
sendo assim sujeito abstrato. Com isto deduz que a religião, seja qual
for, tem abstração em seu alicerce.

De a co r d o com F e ue r b a ch , r e lig iã o é a co n sciê n cia d o in f in ito


e só o s h u m a n o s t ê m e ssa co n sciên cia , q u e e st á r e la cio n ad a à
in f in it u d e d a con sciê n cia h u m an a , po is n ã o se p o d e p e n sar
a q u ilo q u e lhe é e st ra n h o . Por é m , é ne ce ssá r io sa be r q ue o q ue
f u n d a m en t a o h om e m n ã o é a p e n a s a con sciê n cia , m a s sim ,
t a m b é m , pr in cí p io s co m o a r a zão , a vo n t a d e e o cor a çã o , o u
se ja , a t r in d ad e d ivina d o h om e m , est e só é o q u e é a t r a vé s
d e sse s f un d a me n t o s, q u e sã o in er e n t e s a o se r h u ma n o .
( CARNEI RO , o p . cit . , p . 3 7) .

Entretanto, afirma que o Deus Cr istão tem atributos humanos,


sendo o homem afastado da corporeidade. Que Deus é um tipo de
projeção da tentação humana, que quer ser imortal, ilimitado. Chega
então à conclusão de que é semelhante a dizer que o homem tem o Deus
que quer ter, para superar a morte e a imperfeição, a corporeidade e a
natureza. Para Feuerbach, Deus então é uma necessidade do coração
humano.

A co n sciê n cia d e De u s é a co n sciên cia q u e o h o me m t em d e si


m e sm o ; o co n h e cim e n t o d e De u s é o co n h e cim e n t o q ue o
h o m e m t e m d e si m e sm o . Pe lo Deu s co n h e ce s o ho m e m e vice -

4
A E ssênci a do Cr i st i ani sm o de Lu dwi g Andr eas F euer bach ,
seu At eí sm o Ant r opol ógi co e a F i l osof i a da E ducação

ve r sa p e lo h om e m co n h e ce s o seu De u s; a mb o s sã o a m e sm a
co isa . ( F EUERBACH , o p . cit . , p . 4 4) .

6. Considerações Finais

Chagas 7 (2011, p. 74), apud RAWIDOWICZ (1964, p. 113)


observa que “religião atribui a seu Deus realidade, apenas na medida em
que ela dá a ele sensibilidade” . E justifica afirmando que a doutrina cristã
confirma isso quando diz que “Deus é amor e do amor tem enviado seu
filho primogênito”. E lin kando diz ainda que o filho (Jesus Cristo) é a
segunda pessoa da divindade (Trindade cristã – Pai, Filho e Espírito
Santo), representando aqui o gênero do homem.

Feuerbach diz que não o amor de Deus para o homem, mas, sim
o amor do homem para si mesmo , como valor absoluto é o fundamento
da religião cristã. Que a religião, na fé da encarnação, reconhece que
Deus não é estranho ao homem, ou seja, não é indiferente frente àqueles
que o adoram e o amam, porque ele mesmo , o homem, é já um deus
humano. Com isto, novamente afirma ser Deus uma criação t eológica
humana.

Considerando a tese de Feuerbach, toda a criação se deve


verdadeiramente a um processo natural evolutivo. Todavia, não explica
como esse processo pode ter se dado antes do surgiment o do próprio
universo físico, uma vez que para ocorrer algum processo evolutivo há
necessidade de uma força motriz. E nesse caso, qual teria sido a força
motriz? Como o nada pode dar origem a alguma coisa? Observando que
o nada em si não tem nem existência próp ria, o que impossibilitaria de
gerar qualquer força que fosse.

Contudo, levando em consideração o fato de Ludwig Feuerbach ,


decorrente de seu ateísmo antropológico, ter tido a iniciativa de fazer
uma análise do cristianismo e suas influências na cultura ocidental, e
assim desenvolvido uma crítica que influenciou sua filosofia em direção
à reforma da filosofia e que funda a filosofia do futuro, e por alguns

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CHAGAS , E duar do F. A Aver são do Cr ist i ani sm o à Nat ur eza em F euer bach. Goiâni a:
P hi l ósophos – Revi st a de F i l osof i a, j ul / dez 2011. Di sponí vel em :
ht t ps: / / www. r esear chgat e. net / publ i cat i on/ 279490909_A_AVE RS AO_DO_CRI S T I ANI S MO
_A_NAT URE Z A_E M_F E UE RBACH ( Acessado em 30/ 0 6 / 2021) .
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autores também denominada como filosofia da religião , que até na


contemporaneidade tem sido estudad a, desenvolvida e discutida pelos
filósofos da atualidade.

O fato de Feuerbach ter se contraposto à crença dogmática


cristã amplamente difundida no ocident e muito provocou outros
pensadores, principalmente filósofos, em outras possibilidades para a
definição de Deus.

Considerando que qualquer processo racional evolutivo possui


três fases, quais sejam, tese, antítese e síntese, o fato de Feuerbach ter
desenvolvido, podemos assim dizer, uma antítese sobre a concepção da
existência de Deus, ou sua causa necessariamente antropológica,
provoca nova síntese. E assim sucessivamente o processo se repet e
continuamente, dando desenvolvimento a novas concepções. E todas
influem no processo educacional, pois contribuem na concepção de
novos pensamentos e até crenças.

Não defendemos ou condenamos aqui a validade ou veracidade


da concepção de Feuerbach. Todavia, sendo ela qual fosse, faz parte do
processo de desenvolvimento de novos pensamentos.

Finalmente, se considerarmos a educação filosófica no plano


cultural, compreendemos que ela poderá vir a forjar uma síntese , tendo
implícitas as fases de t ese e antítese, entre as dimensões da consciência
e da autoconsc iência. E nesse plano há de se reconhecer o mérito de
Feuerbach para a própria Filosofia da Educação.

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A E ssênci a do Cr i st i ani sm o de Lu dwi g Andr eas F euer bach ,
seu At eí sm o Ant r opol ógi co e a F i l osof i a da E ducação

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia ; 6ª ed., 4ª tiragem. São


Paulo: Editora WMF Martins Fontes Ltda, 2018.

CARNEIRO, Brena de Castro Nunes. O Ateísmo Antropológico de Ludwig


Feuerbach no livro A Essência do Cristianismo. UNESP, 2019. Disponível
em: https://www.marilia.unesp.br/Home/RevistasEletronicas/FILOGENESE/o -
ateismo-antropologico-de-ludwig-feuerbach-no-livro-a-essencia-do-
cristianismo.pdf (Acessado em: 20/06/2021).

CHAGAS, Eduardo F. A Aversão do Cristianismo à Natureza em


Feuerbach. Goiânia: Philósophos – Revista de Filosofia, jul/dez 2011.
Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/279490909_A_AVERSAO_DO_CRI
STIANISMO_A_NATUREZA_EM_FEUERBACH (Acessado em: 30/06/2021).

Dicionário Priberam da Língua Portuguesa , 2018. Disponível em:


https://dicionario.priberam.org (Acessado em 20/06/2021).

FEUERBACH, Ludwig Andreas. A Essência do Cristianismo. Petrópolis:


Editora Vozes, 2007. Disponível em:
https://marcosfabionuva.files.wordpress.com/2011/08/a -essc3aancia -do-
cristianismo.pdf (acessado em 20/06/2021).

JAPIASSÚ, Hilton. MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia ;


3ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001.

LIMA FILHO, José Edmar. Antropologia, Ética e Política em “A Essência


do Cristianismo” de Ludwig Feuerbach. Fortaleza: Universida de Federal do
Ceará – UFC, 2017. Disponível em:
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/21856 (Acessado em 20/06/2021).

MARTINS, José Ricardo. A Religião Sob Um Outro Olhar : Comentário


sobre o livro “A Essência do Cristianismo” de Ludwig Feuerbach.
Administradores.com, 2008. Disponível em:
https://administradores.com.br/artigos/a -religiao-sob-um-outro-olhar-ludwig-
feuerbach-e-a-essencia-do-cristianismo (Acessado em 29/06/2021).

PUGLIESE, Nastassja Saramago de Araujo. Deus, Natureza e Substância:


Estudos sobre Spinoza e a Escolástica. Revista Conatus: Filosofia de
Spinoza/Universidade Estadual do Ceará, Centro de Humanidades. – V. 3, nº
5. Fortaleza: Ed. da Universidade Estadual do Ceará, 2009. ISSN: 1981 -7517
(impressa) e -ISSN: 1981-7509 (eletrônica) Link:
https://revistas.uece.br/index.php/conatus/article/view/1734/1498 (Acessado
em 20/06/2021).

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