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Coronavírus
Professor
DANUZIO NETO
Coronavírus
NOVO CORONAVÍRUS
(SARS-COV-2)
Coronavírus
SURTO INICIAL
Coronavírus
Fonte: https://twitter.com/secomvc/status/1235655625050189824
Coronavírus
Questão para fixar
Gabarito: B
RESOLUÇÃO:
A COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença respiratória
aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-
CoV-2). Ou seja:
• SARS-CoV-2 é o nome do coronavírus;
• COVID-19 é o nome da doença causada por este vírus.
O anúncio do nome oficial da nova doença (covid-19) ocorreu em 11 de fevereiro
de 2020, por Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS. Foi a partir deste
momento também que o novo coronavírus passou a ser chamado de SARS-CoV-2.
Coronavírus
A doença foi identificada pela primeira vez em WUHAN, na província de
Hubei, na China, em 1º de dezembro de 2019. Esta cidade chinesa possui 11
milhões de habitantes, aproximadamente o mesmo tamanho da população da
maior cidade do Brasil, São Paulo.
O primeiro caso de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus só foi
reportado pelas autoridades chinesas para a OMS em 31 de dezembro de 2019.
Na ocasião, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu um comunicado
sobre uma série de casos de pneumonia de origem desconhecida em Wuhan. Os
primeiros casos confirmados tinham principalmente ligações com o MERCADO
ATACADISTA DE FRUTOS DO MAR DE HUANAN, que, dentre outros produtos,
vendia animais vivos.
A propósito, a coordenação mundial do monitoramento e do combate à
pandemia ficou a cargo da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma agência
especializada da Organização das Nações Unidas (ONU).
Coronavírus
Fique atento a esses detalhes, já que eles já foram cobrados em prova.
Questão para fixar
(IBADE - IDAF-AC - 2020)
Autoridades sanitárias da China confirmaram neste sábado (18 de janeiro), quatro
novos casos da misteriosa pneumonia viral detectada (...), na região central do país. O
surto da doença, iniciado em dezembro, é causado por um tipo de coronavírus
semelhante ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars).
(G1, 18/01/2020. Disponível em: < https:// https://glo.bo/3bhs4c2>. Adaptado)
O surto da misteriosa doença teve início na cidade de:
a) Pequim.
b) Wuhan.
c) Xangai
d) Dongguan
e) Nanjing
Coronavírus
Gabarito: B
RESOLUÇÃO:
A doença foi identificada pela primeira vez em WUHAN, na província de Hubei,
na China, em 1º de dezembro de 2019. Os primeiros casos confirmados tinham
principalmente ligações com o MERCADO ATACADISTA DE FRUTOS DO MAR
DE HUANAN, que, dentre outros produtos, vendia animais vivos.
Coronavírus
Ao isolarem o novo coronavírus, o SARS-CoV-2, os cientistas chineses
concluíram que este tinha 70% da sua sequência genética semelhante ao do SARS-CoV,
coronavírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave, que surgiu em 2003.
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PRIMEIROS CASOS
Coronavírus
Os primeiros casos suspeitos do novo coronavírus foram notificados em 31 de
dezembro de 2019, com os primeiros sintomas aparecendo algumas semanas antes,
em 1 de dezembro de 2019. Inicialmente, não havia uma certeza de que se tratava de
uma nova doença. Por isso, esta ainda não tinha um nome próprio e era identificada
pelos médicos chineses, onde a doença surgiu, como uma espécie de pneumonia.
O MERCADO ATACADISTA DE FRUTOS DO MAR DE HUANAN foi fechado
em 1 de janeiro de 2020 e as pessoas com os sintomas foram isoladas. Mais de 700
pessoas, incluindo mais de 400 profissionais de saúde, que entraram em contato
próximo com casos suspeitos, foram então monitoradas. Com o desenvolvimento de
um teste de PCR de diagnóstico específico para detectar a covid-19, foram
confirmadas 41 infecções em Wuhan.
A primeira morte causada pela COVID-19 ocorreu em 11 de janeiro de 2020.
No dia 9 deste mês, foram anunciadas, pela OMS e pelas autoridades chinesas, as
primeiras análises sequenciais do vírus.
Coronavírus
Atenção!
Apesar de os primeiros casos do novo coronavírus terem surgido em dezembro de 2019, foi
apenas em 20 de janeiro de 2020, após várias declarações em contrário, que a Comissão
Nacional de Saúde da China confirmou que o novo coronavírus pode ser transmitido entre
seres humanos.
Até então, vários profissionais de saúde já tinham sido infectados.
Logo em seguida, a OMS, que também não confirmava a possibilidade de transmissão
entre seres humanos, passou a alertar a comunidade internacional sobre esta possibilidade.
Na ocasião, havia ainda preocupações de haver um número grande infecções devido à alta
temporada de viagens da China por causa do Ano-Novo Chinês, que em 2020 aconteceu no dia
25 de janeiro.
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Saiu na mídia
CHINA FINALIZA CONSTRUÇÃO DE HOSPITAL COM MIL LEITOS EM DEZ DIAS
A China anunciou hoje (3) que finalizou a construção de um hospital com mil leitos para
doentes do novo coronavírus, que já causou 362 mortos e mais de 17 mil infetados naquele país e
no estrangeiro.
Em Wuhan, capital daquela província, no centro da China, o novo hospital foi concluído em
apenas dez dias, enquanto um segundo hospital com 1,5 mil camas continua em construção.
As restrições em Wuhan, onde começou o surto de pneumonia viral, foram reforçadas. As
autoridades decidiram que apenas um membro de cada família pode sair à rua para compras
essenciais de dois em dois dias.
O reínicio das aulas foi adiado na província chinesa de Hubei, centro do surto do coronavírus.
A China aumentou hoje para 362 mortos e mais de 17 mil infetados pelo surto de pneumonia
provocado pelo novo coronavírus (2019-nCoV), detetado em dezembro passado, em Wuhan
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Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-02/china-finaliza-construcao-de-hospital-com-
mil-leitos-em-dez-dias (acesso em 24/08/2020)
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EXPANSÃO GLOBAL
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A partir de meados de janeiro de 2020, ocorrem os primeiros casos confirmados
de COVID-19 fora da China continental.
A cronologia do novo coronavírus revela uma rápida disseminação mundial, que
pressionou a OMS a decretar decretou Emergência de Saúde Pública de Âmbito
Internacional (PHEIC) no fim de janeiro.
O primeiro caso confirmado fora da China aconteceu na Tailândia, no dia 13 de
janeiro. Depois, no Japão (16 de janeiro); Coreia do Sul (20 de janeiro); Taiwan e Estados
Unidos (21 de janeiro); Hong Kong e Macau da China (22 de janeiro); Cingapura (23 de
janeiro); França, Nepal e Vietnã (24 de janeiro); Malásia e Austrália (25 de janeiro);
Canadá (26 de janeiro); Camboja (27 de janeiro); Alemanha (28 de janeiro); Finlândia,
Emirados Árabes Unidos e Sri Lanka (29 de janeiro); Itália, Índia e Filipinas (30 de
janeiro); Reino Unido (31 de janeiro).
Nos meses seguintes, a doença continuou se espalhando por diversos países,
tendo o seu primeiro caso confirmado no Brasil no dia 25 de fevereiro.
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Gabarito: A
RESOLUÇÃO:
A pretexto de combater o Covid-19, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Mihály
Orbán, obteve plenos poderes do parlamento para governar por decreto, por
tempo ilimitado. Com isso, ficaram suspensas todas as garantias democráticas
definidas pelos tratados assinados com a União Europeia.
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COMO É TRANSMITIDO
Coronavírus
COMO SE PROTEGER
Coronavírus
CORONAVÍRUS
x
LIXO DOMÉSTICO
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Pessoas que estão em isolamento domiciliar ou quarentena por suspeita ou
infecção pelo SARS-CoV-2 precisam tomar alguns cuidados com o lixo produzido em
casa, como:
• Separar uma lixeira de uso exclusivo da pessoa infectada ou suspeita no
cômodo reservado para ela;
• Usar, preferencialmente, sacos hermeticamente fechados;
• Higienizar pontos de contatos, como alças e tampas de lixeiras.
Todo o resíduo tem que ser individualizado. Se a pessoa não tiver um saco
hermeticamente fechado, ela precisa amarrar muito bem o saco de lixo e só depois
disso descartá-lo em uma lixeira comum.
Quem estiver infectado não pode ter contato com o exterior do saco, apenas
descartar seus resíduos dentro dele. A pessoa não infectada deve retirar o saco do cesto
pelo lado de fora e fechá-lo de forma que não vaze ar nem líquidos, para que o vírus
fique dentro do saco de lixo, segundo orientações de profissionais da área de saúde.
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MEIO AMBIENTE E
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
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CULTURA
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Uma das consequências mais visíveis da pandemia foi o cancelamento de
cerimônias religiosas, eventos esportivos, festivais de música, estreias de cinema,
conferências e outros grandes eventos.
Em Roma, por exemplo, o Vaticano cancelou as cerimônias da Semana Santa. Ao
redor do mundo, muitas dioceses recomendaram aos fiéis que se mantivessem em casa
em vez de assistir à missa. Não apenas no catolicismo, mas várias foram as cerimônias
que foram realizadas por meio de streams e da televisão.
Papa fazendo oração na Praça de São Pedro vazia
Durante os momentos mais
dramáticos da pandemia de COVID-
19 na Itália, o Papa Francisco realizou
algumas cerimônias sem a presença
do público. Algumas imagens são
marcantes e emblemáticas sobre o
momento pelo qual o mundo viveu.
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No calendário esportivo mundial, a pandemia causou as mais significativas
alterações desde a Segunda Guerra Mundial. A maior parte dos grandes eventos
esportivos de 2020 foram cancelados ou adiados, incluindo:
- A Liga dos Campeões da UEFA de 2019–20;
- A Premier League de 2019–20;
- O Campeonato Europeu de Futebol de 2020;
- A Temporada da NBA de 2019–20; e
- A temporada da NHL de 2019–20.
Gabarito: D
RESOLUÇÃO:
A alteração mais relevante no calendário esportivo aconteceu com os Jogos
Olímpicos de Verão que iriam acontecer em Tóquio, no Japão, em meados de
2020. O Comitê Olímpico Internacional (COI), porém, decidiu adiar o evento para
2021 (23 de julho a 8 de agosto).
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EDUCAÇÃO
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Gabarito: D
RESOLUÇÃO:
No curso da pandemia de covid-19, a UNESCO recomendou o ensino à distância
e plataformas e recursos educacionais abertos, a fim de que escolas e
professores alcançassem os alunos, ainda que de forma remota.
Neste contexto, de ensino remoto, houve um estreitamento nas relações entre
família e escola, tendo em vista que a residência dos alunos virou sala de aula.
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AS VARIANTES
Coronavírus
Com o desenvolver da pandemia, o mundo passou a ter uma nova preocupação
a mais: as novas variantes. Além do alto potencial de transmissão, essas diferentes
“versões” do vírus têm maior capacidade de driblar os anticorpos, o que pode
prejudicar a eficácia das vacinas.
Atualmente, existem milhares de variantes do vírus que causa a covid-19
circulando no mundo. No caso da Delta, ou B.1.617.2, identificada pela primeira vez na
Índia em dezembro de 2020, o vírus passou por alterações genéticas que o permitiram
ser mais transmissível.
A variante P.1 do Sars-CoV2, identificada pela primeira vez no Amazonas no
fim de 2020, é uma das chamadas VOCs (sigla utilizada para descrever formas do vírus
com mutações que podem causar estrago do ponto de vista de saúde pública). Em
comparação ao vírus “original”, a P.1 tem 17 mutações únicas, incluindo três mutações
no domínio RBD da proteína Spike, que liga o coronavírus às células humanas.
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Além dessas, podemos citar ainda duas linhagens identificada pela primeira
vez nos Estados Unidos:
• A B.1.526, identificada pela primeira vez em NovaYork; e
• A CAL.20C, no sul da Califórnia.
PANDEMIA E AS NOVAS
RELAÇÕES DE TRABALHO
Coronavírus
Talvez ainda seja cedo para fazermos uma avaliação dos impactos mais
profundos trazidos pela pandemia para as novas formas de trabalho. De qualquer
forma, já temos alguns sinais do que poderá ocorrer.
O CEO do Twitter, Jack Dorsey, por exemplo, falou que, talvez, os trabalhadores
da empresa nunca mais precisem voltar para o escritório. Uma declaração forte e que
pode ser o prenúncio do que iremos presenciar nos próximos anos.
Apesar do desemprego crescente durante o auge da pandemia, o cenário
poderia ter sido muito pior se o espalhamento da doença tivesse ocorrido em outros
momentos da nossa história. A covid-19 surgiu num momento em que o Brasil e o
mundo estão mais conectados, o que é um alívio para várias categorias de profissionais
e de empresas.
Coronavírus
Na década de 1990, por exemplo, o mundo não tinha a infraestrutura para
fazer conversas (online) com câmeras boas e de fazer transmissões de dados em
velocidade. Ainda que haja espaço para melhorar nestes segmentos, principalmente
em relação à estabilidade das conexões, o certo é que o cenário encontrado hoje em
nosso país minimiza, pelo menos, os efeitos drásticos que a pandemia causa na vida
de trabalhadores e empresas.
Para melhorar ainda mais a capacidade instalada na transmissão de dados, e
aproveitando o número reduzido de pessoas nas ruas, alguns países aproveitaram
para investir na expansão de infraestrutura para atender a demanda crescente por
tecnologia.
Alcançando a mesma produtividade do mundo pré-pandêmico, em que os
escritórios cheios era a regra em muitos ambientes de trabalho. O cenário atual fará
com que muitas empresas e negócios a repensem custos, ao perceber a diminuição
relativa das estruturas físicas.
Coronavírus
Para algumas pessoas, a realidade trazida pela pandemia não alterou a sua
rotina profissional. São exemplos desse mundo que “não parou”:
• Profissionais de saúde,
• Limpeza,
• Vigilantes,
• Motoristas de transporte coletivo,
• Coletores de lixo,
• Varredores de rua, e
• Bancários
CRISE FINANCEIRA
E PANDEMIA
Coronavírus
A crise financeira provocada pela pandemia de covid-19 fez os consumidores
serem mais cautelosos na hora da compra, já que o momento foi de ponderar a real
necessidade dos gastos do dia a dia.
Em situações de crise, o consumidor utiliza mecanismos de defesa, como a busca
por produtos e serviços substitutivos. Por exemplo, tudo aquilo que a pessoa pode fazer
em casa, como limpar, lavar e realizar pequenos consertos, ela fará. Desta forma, durante
a pandemia, a população esteve mais ocupada com tarefas pessoais e doméstica. Este
comportamento evitou gastos extras, tão preocupantes em momentos de crise.
Diante deste cenário, quando o ato de comprar se tornava “inevitável”, o
consumidor o fez de maneira mais lenta, pois pesquisou mais atentamente antes de
tomar qualquer decisão. Com uma menor quantidade de dinheiro disponível, ele procurou
maximizar a satisfação das suas necessidades. Em uma crise, o consumidor não se
permite tomar riscos que normalmente tomaria em situação de prosperidade e de maior
certeza econômica. Ele deixa de adquirir produtos que considera supérfluos e procura
marcas mais baratas naquilo que não consegue produzir por conta própria.
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Além de todos esses fatores, houve uma percepção geral, naqueles que
precisaram ficar em casa, de que não ir para a rua acarreta numa diminuição dos gastos, o
que colabora nas finanças pessoais. Ou seja, o consumidor acabou por perceber que é
possível encontrar novas soluções para a sua vida financeira. Gastos com alimentação fora
de casa, transporte e festas foram cortados e, assim, houve grande economia quando se
compara com os orçamentos mensais que tinham sido realizados no passado recente.
Várias pessoas passaram a transformar objetos e roupas em vez de comprar algo
novo, atitudes que acabavam sendo esquecidas na correria do dia a dia dos tempos ditos
normais.
As restrições econômicas e sanitárias impostas pela pandemia, porém, também
provocaram efeitos negativos na economia. A inadimplência subiu, o que fará com que,
mesmo com a retomada, o consumidor visite supermercados, shoppings e restaurantes
com menor frequência em comparação com o período antes da pandemia.
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A pandemia de covid-19 criou uma crise financeira que já foi batizada pelo
Fundo Monetário Internacional (FMI) de O GRANDE CONFINAMENTO. E ela será, ao
que tudo indica, a pior desde a Grande Depressão de 1929. Com essa “certeza” em
mente, os economistas agora se debruçam sobre um problema: qual forma gráfica
essa crise terá?
Para responder a essa questão, os economistas recorrem ao alfabeto para
explicar visualmente os possíveis cenários de recuperação, já que as letras ajudam na
visualização do gráfico da taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) ao longo
do tempo.
As letras mais usadas são: V, W e U.
Coronavírus
Esse cenário será mais provável de acontecer se houver uma retomada ágil e
abrupta da economia, o que pode não ocorrer se a pandemia continuar avançando
rapidamente em alguns países.
O cenário em V depende da suspensão das restrições ao distanciamento social
ou da disponibilidade de uma vacina ou tratamento que seja eficaz à doença.
Os cenários mais prováveis e que são esboçados pelos economistas, porém,
não são tão otimistas.
Para sabermos exatamente como a economia se sairá dessa situação, porém,
vamos precisar acompanhar o que vai acontecer também ao longo de 2021.
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Recuperação em U
A turbulência do W
Recessão em L
No Brasil, várias previsões já foram feitas para 2020, já que todas ficam
rapidamente obsoletas.
A previsão de 14 de abril do FMI (Fundo Monetário Internacional) é de que a
economia despenque 5,3% em 2020 (contra uma previsão anterior, de janeiro, de
crescimento de 2,2%).
Na América do Sul, o Banco Mundial prevê que a economia (descartando-se a
Venezuela do cenário) caia 4,6% em 2020 e cresça 2,6% em 2021, o que caracterizaria
uma recessão em forma de U.
Com economias fortemente ligadas ao desempenho da China e dos países do
G7, os países da América do Sul terão uma capacidade de resposta à crise que
dependerá, em grande parte, da velocidade como as nações mais ricas se recuperarão.
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Teme-se ainda que os países do subcontinente possam sofrer a segunda fase
da crise, quando empresas que não conseguirão se custear. Este cenário levará a
demissões de trabalhadores e em famílias e empresas que não conseguirão pagar
impostos. Com a demanda em queda, as finanças públicas vão sofrer e os bancos que
atualmente são considerados sólidos podem se ver afetados pela alta inadimplência.
Inicialmente, as necessidades financeiras dos países da América do Sul são
basicamente para atender as emergências médicas e para ajudar quem não pode
trabalhar, que é informal e vive do dia a dia. Mas com o pouco espaço fiscal que esses
países possuem serão necessárias medidas mais extraordinárias para apoiar a
atividade econômica ou para impedir uma crise financeira – o que pode representar
grandes riscos.
A América do Sul teve a "vantagem" de a epidemia ter chegado um pouco
mais tarde quando se compara com a Ásia e a Europa, o que lhe deu uma margem de
aprendizado com os demais países.
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TECNOLOGIA E CORONAVÍRUS
Coronavírus
Os impactos do coronavírus na produção de produtos tecnológicos
A maneira como o coronavírus alcançou todas as regiões do globo acabou por
impactar o mundo da tecnologia, o que provocou um efeito cascata em todos os tipos de
negócios — como combustíveis, alimentos e farmacêuticos. Ou seja, todos se viram diante de
uma luta para minimizar os reflexos negativos da nova doença.
Em um mundo cada vez mais globalizado, em que a cadeia de produção industrial
costuma se dividir entre vários países, as doenças acabam se disseminando de maneira global
e numa velocidade assustadoramente rápida. Assim, além dos impactos na saúde, os
negócios também acabam sendo influenciados, o que exige das empresas um bom preparo
para lidar com todas as contingências.
No caso do coronavírus, que começou na China, o primeiro mercado afetado foi o da
tecnologia, tendo em vista que boa parte da cadeia global de suprimentos desse setor é
produzida no país. Como efeito colateral, algumas das gigantes da área precisaram cancelar
eventos, adaptar-se a uma nova rotina de trabalho e calcular a desaceleração da sua
performance.
Coronavírus
A Apple, por exemplo, que depende de fábricas em Shenzhen, na China, alertou seus
investidores sobre a queda do fornecimento de iPhones, em virtude do avanço do vírus.
Outra companhia que fez algo parecido foi a Microsoft, já que os fornecedores de
hardware dos seus laptops também foram atingidos por fechamentos e funcionamentos
parciais de fábricas chinesas.
Tudo isso porque, para tentar manter os funcionários seguros e evitar um cenário
mais drástico, as organizações apostaram no teletrabalho, a fim de evitar aglomerações.
Assim, os organizadores da MWC Barcelona, feira anual de telecomunicações que
acontece na Espanha, optaram por cancelar a edição de 2020 do evento. Por outro lado, a
RSA — conferência de segurança em São Francisco —, decidiu manter o evento, mas
algumas empresas de peso como IBM, AT&T e Verizon optaram por não comparecer.
A repercussão do coronavírus é um problema para a produção industrial, pois afeta
todo um planejamento e operações do dia a dia, sobretudo daquelas que não podem ser
realizadas remotamente.
Coronavírus
Inteligência Artificial
No mundo pós-pandemia, a inteligência artificial (IA) também será cada vez mais
uma tendência de mercado. No próprio combate ao coronavírus, a IA já se mostrou uma
ferramenta importante para entender a dinâmica da pandemia e, com isso, traçar planos
de ação para minimizar os impactos da doença.
Ao longo do tempo, podemos ter outras pandemias como a de covid-19. Para se
precaver e pensar em alternativas antes do problema acontecer, é preciso lidar com um
volume absurdo de dados, estratificar, analisar, compreender e traçar cenários de maneira
rápida e assertiva. Essas habilidades, no volume necessário, tornam-se impossíveis para a
capacidade humana natural. E é assim que que a IA passa a ter um valor inestimável.
Mas além da Covid-19 ou da área da saúde, muitos outros setores podem aproveitar
tudo o que essa tecnologia tem para oferecer, independentemente da área de atuação.
Coronavírus
A luz UV-C
IMPACTOS DA
QUARENTENA NA SAÚDE
Coronavírus
Em 2020, vimos nossa realidade ser transformada pela pandemia do novo
coronavírus (SARS-CoV-2), que foi responsável pelo surgimento de uma doença
contagiosa e letal, sem vacinas ou tratamentos eficazes até o momento. Neste
cenário, para proteger a população, a principal recomendação dos órgãos de saúde foi
a quarentena. Esta medida foi considerada essencial para evitar a contaminação em
massa e a superlotação dos hospitais. O isolamento social, porém, tornou-se um fator
de instabilidade emocional para muitos, sendo uma das alternativas a realização de
sessões de terapia remotas.
O novo coronavírus afetou intensamente a vida de bilhões de pessoas ao redor
do globo, ao confrontá-las com uma nova realidade em que algumas palavras
passaram a fazer parte do nosso vocabulário, como confinamento e distanciamento
social. A nova realidade levou à perda da rotina e à redução nas atividades físicas.
Coronavírus
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-
03/populacao-pobre-tera-dificuldades-em-isolamento-afirma
Coronavírus
Algumas questões preocuparam imensamente grande parte da população
brasileira desde que o confinamento se tornou tema central no debate público. Elas
escancararam, mais uma vez, as grandes desigualdades sociais do nosso país e os diversos
brasis que existem dentro do nosso território nacional:
• Como se preocupar com o equilíbrio emocional quando a geladeira está vazia?
• Quando as contas chegam, e não se pode sair para trabalhar, o que fazer?
• Como “ficar em casa” quando não se tem uma?
• Como cuidar da higienização quando metade dos brasileiros não possuem
sequer acesso a saneamento básico?
Saiu na imprensa
População pobre terá dificuldades em isolamento, afirma infectologista
IBGE mostra alto índice de aglomeração em residências carentes
A situação dos brasileiros mais pobres durante a pandemia do novo coronavírus “é uma
grande preocupação” do médico Marco Aurélio Sáfadi, diretor do Departamento de Infectologia
da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e diretor do Departamento de Pediatria da Faculdade
de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. “Com mais de 30 anos de experiência, eu
nunca trabalhei com tanta ansiedade”, desabafa.
Coronavírus
De acordo com o Sáfadi, Estado e sociedade devem agir para garantir “blindagem dos
idosos”. Ele defende medidas já tomadas, como o confinamento compulsório das pessoas em
casa, a interrupção de atividades, como aulas, e o fechamento do comércio nas cidades. “De
fato as restrições de circulação desempenham um papel importante”. Ele pondera que a
ampliação da testagem da população, já feita em outros países, também seria efetiva. “A partir
dali, o indivíduo passa a tomar mais cuidados”, acredita o médico.
Em sua visão, a infecção causada pelo novo coronavírus será mais branda entre as crianças
do que nas faixas etárias mais avançadas. No entanto, elas poderão involuntariamente
“desempenhar um papel importante na dinâmica da transmissão”, explica Sáfadi. O
especialista alerta para a situação de localidades densamente ocupadas com residências de
poucos cômodos e muitos moradores.
“É inexorável que a doença vá se alastrar. Como pedir isolamento a uma família onde cinco
dormem no mesmo cômodo?”, pergunta o médico. Segundo o estudo Sínteses dos Indicadores
Sociais do IBGE, de 2019, 5,6% do conjunto da população e 14,5% da população abaixo da linha
da pobreza dormem em cômodos com mais de três pessoas. Conforme critério do Banco
Coronavírus
Mundial, são considerados pobres pessoas que têm rendimento domiciliar per capita
inferior a US$ 5,5 por dia, aproximadamente R$ 27,50.
O IBGE informa que uma parcela significativa de brasileiros mora em condições que
trazem dificuldades para o controle de epidemias. Segundo dados do instituto, 12% da
população reside em locais com ao menos uma inadequação. Além da alta densidade de
pessoas na mesma residência, “a utilização de materiais não-duráveis nas paredes externas do
domicílio” e “a ausência, no domicílio, de banheiro de uso exclusivo dos moradores – ou seja,
um cômodo com instalações sanitárias e para banho”.
Mais de 37% dos brasileiros residem em moradias onde falta ao menos um serviço de
saneamento básico. Entre os mais pobres a situação é pior: a taxa sobe para 60% da população.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-03/populacao-pobre-tera-dificuldades-em-isolamento-afirma
Coronavírus
QUESTÕES COMENTADAS
PELO PROFESSOR
Coronavírus
1. (GUALIMP - Prefeitura de Conceição de Macabu/RJ - 2020)
O Governo da China isolou neste ano a cidade de Wuhan, deixando 11 milhões de
habitantes em quarentena para evitar a propagação do recém-descoberto coronavírus
2019-nCoV. Segundo as autoridades, o surto já causou 26 mortes e mais de 890
diagnósticos de contaminação e foi detectado em ao menos outros 16 países, incluindo
Cingapura,Tailândia, Coreia do Sul, Japão,Taiwan e Estados Unidos.
(FONTE:https://brasil.elpais.com/internacional/2020-01-21/novo-virus-chines-tem-contaminacao-entre-humanos.html –
ADAPTADO)
De acordo com as informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), como esse
vírus se manifesta?
a) Provoca sintomas parecidos com o de uma pneumonia.
b) Através de hemorragias na pele, nariz e anal.
c) Através de sintomas neurológicos como convulsões, visão dupla e cefaleia.
d) Provoca sintomas como uma intoxicação alimentar – diarreias e vômitos.
Coronavírus
Gabarito: A
RESOLUÇÃO:
Os primeiros casos suspeitos do novo coronavírus foram notificados em 31 de
dezembro de 2019, com os primeiros sintomas aparecendo algumas semanas
antes, em 1 de dezembro de 2019. Inicialmente, não havia uma certeza de que se
tratava de uma nova doença. Por isso, esta ainda não tinha um nome próprio e
era identificada pelos médicos chineses, onde a doença surgiu, como uma
espécie de pneumonia.
Coronavírus
2. (PS Concursos - Prefeitura de São João do Sul/SC - 2021)
Os dois primeiros casos da nova variante do novo coronavírus vinda do exterior foram
confirmados pela Secretaria do Estado de São Paulo em 4 de janeiro de 2021. Essa
nova cepa é considerada bem mais contagiosa, e já foi registrada em vários outros
países. A variante é chamada de B.1.1.7 e estudo publicado em dezembro descreve
que os primeiros dois casos foram detectados em 20 e 21 de setembro,
respectivamente, no(a):
a) Reino Unido
b) Estados Unidos
c) Índia
d) China
e) Austrália
Coronavírus
Gabarito: A
RESOLUÇÃO:
A variante P.1 do Sars-CoV2, identificada pela primeira vez no Amazonas no fim de 2020,
é uma das chamadas VOCs (sigla utilizada para descrever formas do vírus com mutações
que podem causar estrago do ponto de vista de saúde pública). Em comparação ao vírus
“original”, a P.1 tem 17 mutações únicas, incluindo três mutações no domínio RBD da
proteína Spike, que liga o coronavírus às células humanas.
Além dessa variante, outras também causam preocupação, como as seguintes:
• P.2, identificada pela primeira vez no Rio de Janeiro;
• B.1.1.7, identificada pela primeira vez no Reino Unido; e
• B.1.351, identificada pela primeira vez na África do Sul.
Além dessas, podemos citar ainda duas linhagens identificada pela primeira vez nos
Estados Unidos:
• A B.1.526, identificada pela primeira vez em NovaYork; e
• A CAL.20C, no sul da Califórnia.
Coronavírus
Gabarito: A
RESOLUÇÃO:
No curso da pandemia de covid-19, a UNESCO recomendou o ensino à distância
(EAD) e plataformas e recursos educacionais abertos, a fim de que escolas e
professores alcançassem os alunos, ainda que de forma remota.
Neste contexto, de ensino remoto, houve um estreitamento nas relações entre
família e escola, tendo em vista que a residência dos alunos virou sala de aula.
No Brasil, na chamada 1ª onda da pandemia, houve suspensão de aulas da rede
pública e privada em todo o país. A medida serviu para evitar aglomerações e
deslocamentos. Sem aulas, estabelecimentos de ensino adotaram a educação a
distância (EAD).
Coronavírus
RESOLUÇÃO:
A COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença respiratória
aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-
CoV-2). Ou seja:
• SARS-CoV-2 é o nome do coronavírus;
• COVID-19 é o nome da doença causada por este vírus.
RESOLUÇÃO:
O anúncio do nome oficial da nova doença (covid-19) ocorreu em 11 de fevereiro de
2020, por Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da Organização Mundial da Saúde,
a OMS. Foi a partir deste momento também que o novo coronavírus passou a ser
chamado de SARS-CoV-2.
Em 2020, com a pandemia de covid-19, a OMS, uma das mais importantes agências
especializadas da Organização das Nações Unidas (ONU), ficou ainda mais
conhecida.
Coronavírus
OBRIGADO!