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Coronavírus

Coronavírus

Professor
DANUZIO NETO
Coronavírus

NOVO CORONAVÍRUS
(SARS-COV-2)
Coronavírus

SURTO INICIAL
Coronavírus

De acordo com o Ministério da Saúde, os coronavírus são uma grande família


de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado,
gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus que infectam animais podem
infectar pessoas, mas temos exemplos recentes desse tipo de transmissão, como o
MERS-CoV e SARS-CoV.
Em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus (SARS-
CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em
seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa.
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que
apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves.
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De acordo com a Organização Mundial de Saúde:


• Cerca de 80% dos pacientes com COVID-19 podem ser
ASSINTOMÁTICOS ou OLIGOSSINTOMÁTICOS (poucos sintomas); e
• Aproximadamente 20% dos casos requer atendimento hospitalar por
apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5%
podem necessitar de suporte ventilatório.

A COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença respiratória


aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-
2). Ou seja:
• SARS-CoV-2 é o nome do coronavírus;
• COVID-19 é o nome da doença causada por este vírus.
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Fonte: https://twitter.com/secomvc/status/1235655625050189824
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Questão para fixar

(IBADE - Prefeitura de Santa Luzia D`Oeste/RO - 2020)


“A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu nesta terça-feira (11/02/2020) o
nome da doença respiratória provocada pela infecção do novo coronavírus”
G1, 11/02/2020. Disponível em: < https://glo.bo/3gnXYpY> Adaptado
Qual é o nome oficial da doença causada pelo novo Coronavírus (Sars-Cov-2)?
a) Sars-19
b) Covid-19
c) Corona-19
d) Gripe-19
e) Influenza-19
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Gabarito: B

RESOLUÇÃO:
A COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença respiratória
aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-
CoV-2). Ou seja:
• SARS-CoV-2 é o nome do coronavírus;
• COVID-19 é o nome da doença causada por este vírus.
O anúncio do nome oficial da nova doença (covid-19) ocorreu em 11 de fevereiro
de 2020, por Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS. Foi a partir deste
momento também que o novo coronavírus passou a ser chamado de SARS-CoV-2.
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A doença foi identificada pela primeira vez em WUHAN, na província de
Hubei, na China, em 1º de dezembro de 2019. Esta cidade chinesa possui 11
milhões de habitantes, aproximadamente o mesmo tamanho da população da
maior cidade do Brasil, São Paulo.
O primeiro caso de uma pessoa infectada pelo novo coronavírus só foi
reportado pelas autoridades chinesas para a OMS em 31 de dezembro de 2019.
Na ocasião, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu um comunicado
sobre uma série de casos de pneumonia de origem desconhecida em Wuhan. Os
primeiros casos confirmados tinham principalmente ligações com o MERCADO
ATACADISTA DE FRUTOS DO MAR DE HUANAN, que, dentre outros produtos,
vendia animais vivos.
A propósito, a coordenação mundial do monitoramento e do combate à
pandemia ficou a cargo da Organização Mundial de Saúde (OMS), uma agência
especializada da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Fique atento a esses detalhes, já que eles já foram cobrados em prova.
Questão para fixar
(IBADE - IDAF-AC - 2020)
Autoridades sanitárias da China confirmaram neste sábado (18 de janeiro), quatro
novos casos da misteriosa pneumonia viral detectada (...), na região central do país. O
surto da doença, iniciado em dezembro, é causado por um tipo de coronavírus
semelhante ao da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars).
(G1, 18/01/2020. Disponível em: < https:// https://glo.bo/3bhs4c2>. Adaptado)
O surto da misteriosa doença teve início na cidade de:
a) Pequim.
b) Wuhan.
c) Xangai
d) Dongguan
e) Nanjing
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Gabarito: B

RESOLUÇÃO:
A doença foi identificada pela primeira vez em WUHAN, na província de Hubei,
na China, em 1º de dezembro de 2019. Os primeiros casos confirmados tinham
principalmente ligações com o MERCADO ATACADISTA DE FRUTOS DO MAR
DE HUANAN, que, dentre outros produtos, vendia animais vivos.
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Ao isolarem o novo coronavírus, o SARS-CoV-2, os cientistas chineses
concluíram que este tinha 70% da sua sequência genética semelhante ao do SARS-CoV,
coronavírus responsável pela Síndrome Respiratória Aguda Grave, que surgiu em 2003.
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Inicialmente, o vírus não mostrou a mesma gravidade do SARS, apesar de


ter apresentado uma taxa de contágio maior.
Em 22 de janeiro de 2020, foi discutido por um comitê de emergência
organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) se o surgimento da nova
doença constituía uma Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional
(PHEIC) – a medida é tomada quando um evento com implicações para a saúde
pública ocorre de maneira inesperada e supera as fronteiras do país inicialmente
afetado, demandando uma ação internacional imediata.
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Em 23 de janeiro de 2020, a OMS decidiu não declarar o surto uma PHEIC.


Poucos dias depois, em 30 de janeiro de 2020, porém, a OMS declarou o surto uma
PHEIC, declarando que "uma ação coordenada de combate à doença deverá ser
traçada entre diferentes autoridades e governos". Esta foi a sexta vez que essa
medida foi invocada pela OMS, desde a pandemia de H1N1, em 2009. As outras cinco
ocasiões foram:
• H1N1 (2009);
• Poliomielite (2014);
• Ebola (2014);
• Microcefalia associada ao zika (2016), devido à crise que se originou no
Brasil; e
• Ebola, novamente (2019).
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Na primeira semana de fevereiro de 2020, o número de mortes causado pelo
novo coronavírus ultrapassou 800 vítimas, superando a SARS, que matou 774 pessoas
em todo o mundo entre 2002 e 2003. Posteriormente, no mês de fevereiro, o número de
mortes subiu para mais de 1 400, e ultrapassou 3 000 em março.
Ainda não se sabe exatamente a origem do SARS-CoV-2, havendo controvérsias
inclusive entre institutos chineses. Segundo a Universidade de Agricultura do Sul da
China, o pangolim pode ter sido o hospedeiro intermediário do vírus, já que os genomas
das sequências de vírus estudadas no pangolim eram 99% idênticos aos dos pacientes
infectados pelo coronavírus em Wuhan. Já o Centro Chinês para Controle e Prevenção de
Doenças encontrou similaridade do novo coronavírus principalmente com a genética de
morcegos e cobras.
No início do surto da doença, inclusive, rodou na imprensa internacional a
imagem de uma chinesa se alimentando de uma sopa de morcego, o que “provaria” a
ligação do surgimento da doença a partir deste “hábito alimentar”.
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Como informa o texto a seguir, esta refeição, diferentemente do que foi
divulgado em redes sociais, não foi feita em Wuhan. A bem da verdade, nem na China
foi, mas em Palau. A possibilidade de o novo coronavírus ter surgido de morcegos,
porém, ainda não foi descartada.
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Cuidado com as notícias falsas!
A falsa ideia de que a sopa de morcego teria originado o coronavírus surgiu por meio de
vídeos, que supostamente mostravam chineses comendo esses animais voadores. Segundo o site
boatos.org, parceiro do Ministério da Saúde, um dos vídeos responsável pela fake news foi feito
por uma influenciadora digital, há mais de 4 anos, antes mesmo do surgimento do coronavírus.
O filme causou uma enorme polêmica e está hoje fora do ar. No vídeo, uma mulher chinesa
aparece mostrando um morcego cozido. Ela elogia o quitute, ao dizer que “tem gosto de frango”.
O problema é que o vídeo fez com que alguns internautas começassem a culpar os hábitos
alimentares dos chineses da cidade de Wuhan pelo surgimento e contágio do coronavírus.
Só que o mais preocupante é que a filmagem não foi feita em Wuhan (considerada o
epicentro da doença) - e nem sequer na China. Na verdade, o vídeo foi produzido em 2016, e
mostra a blogueira e apresentadora Mengyum Wang durante uma viagem a Palau, um
arquipélago no oceano Pacífico.
Wang se desculpou pelo filme, afirmando que estava "apenas tentando apresentar a vida das
pessoas locais". Segundo a própria blogueira, ela também não sabia que morcegos poderiam
transmitir o vírus.
Fonte: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/a-fake-news-por-tras-da-sopa-de-morcego-que-teria-originado-o-coronavirus.phtml
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Em 9 de março de 2020, o canal de notícias norte-americano CNN passou a
considerar o surto de covid-19 uma pandemia, já que o vírus já se espalhava em ritmo veloz
em todos os continentes, exceto na Antártida.
Após grande pressão internacional, porém, foi apenas no dia 11 de março de 2020
que a OMS declarou o surto como pandemia.
Os efeitos mundiais da pandemia foram muitos e diversos, sendo alguns exemplos
os seguintes:
• INSTABILIDADE SOCIAL e ECONÔMICA (queda do mercado global de ações);
• Corridas às compras;
• Xenofobia e racismo contra pessoas de descendência asiática, especialmente
chineses;
• Disseminação de informações falsas e teorias da conspiração sobre o vírus; e
• O fechamento de escolas e universidades em pelo menos 115 países,
afetando mais de 1,5 bilhão de estudantes.
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PRIMEIROS CASOS
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Os primeiros casos suspeitos do novo coronavírus foram notificados em 31 de
dezembro de 2019, com os primeiros sintomas aparecendo algumas semanas antes,
em 1 de dezembro de 2019. Inicialmente, não havia uma certeza de que se tratava de
uma nova doença. Por isso, esta ainda não tinha um nome próprio e era identificada
pelos médicos chineses, onde a doença surgiu, como uma espécie de pneumonia.
O MERCADO ATACADISTA DE FRUTOS DO MAR DE HUANAN foi fechado
em 1 de janeiro de 2020 e as pessoas com os sintomas foram isoladas. Mais de 700
pessoas, incluindo mais de 400 profissionais de saúde, que entraram em contato
próximo com casos suspeitos, foram então monitoradas. Com o desenvolvimento de
um teste de PCR de diagnóstico específico para detectar a covid-19, foram
confirmadas 41 infecções em Wuhan.
A primeira morte causada pela COVID-19 ocorreu em 11 de janeiro de 2020.
No dia 9 deste mês, foram anunciadas, pela OMS e pelas autoridades chinesas, as
primeiras análises sequenciais do vírus.
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Atenção!

Apesar de os primeiros casos do novo coronavírus terem surgido em dezembro de 2019, foi
apenas em 20 de janeiro de 2020, após várias declarações em contrário, que a Comissão
Nacional de Saúde da China confirmou que o novo coronavírus pode ser transmitido entre
seres humanos.
Até então, vários profissionais de saúde já tinham sido infectados.
Logo em seguida, a OMS, que também não confirmava a possibilidade de transmissão
entre seres humanos, passou a alertar a comunidade internacional sobre esta possibilidade.
Na ocasião, havia ainda preocupações de haver um número grande infecções devido à alta
temporada de viagens da China por causa do Ano-Novo Chinês, que em 2020 aconteceu no dia
25 de janeiro.
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No dia 20 de janeiro, a China registrou um aumento acentuado nos casos,


incluindo duas pessoas em Pequim e uma em Shenzhen.
Em 23 de janeiro de 2020, Wuhan foi colocada em quarentena, no qual todo o
transporte público dentro e fora de Wuhan foi suspenso.
No dia 24 de janeiro de 2020, Huanggang e Ezhou, próximas de Wuhan,
também foram colocadas em quarentena semelhante. Neste mesmo dia, o primeiro
caso do novo coronavírus foi confirmado na Europa, na França.
No dia 13 de fevereiro de 2020, Robert Redfield, diretor do Centros de Controle
e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), disse à CNN que a transmissão
assintomática do novo coronavírus é possível.
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Saiu na mídia
CHINA FINALIZA CONSTRUÇÃO DE HOSPITAL COM MIL LEITOS EM DEZ DIAS
A China anunciou hoje (3) que finalizou a construção de um hospital com mil leitos para
doentes do novo coronavírus, que já causou 362 mortos e mais de 17 mil infetados naquele país e
no estrangeiro.
Em Wuhan, capital daquela província, no centro da China, o novo hospital foi concluído em
apenas dez dias, enquanto um segundo hospital com 1,5 mil camas continua em construção.
As restrições em Wuhan, onde começou o surto de pneumonia viral, foram reforçadas. As
autoridades decidiram que apenas um membro de cada família pode sair à rua para compras
essenciais de dois em dois dias.
O reínicio das aulas foi adiado na província chinesa de Hubei, centro do surto do coronavírus.
A China aumentou hoje para 362 mortos e mais de 17 mil infetados pelo surto de pneumonia
provocado pelo novo coronavírus (2019-nCoV), detetado em dezembro passado, em Wuhan
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Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-02/china-finaliza-construcao-de-hospital-com-
mil-leitos-em-dez-dias (acesso em 24/08/2020)
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Apesar de a doença em pouco tempo ter alcançado escala global, a


Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou os esforços das autoridades
chinesas na gestão e contenção da epidemia. A OMS salientou o contraste com o
que aconteceu com a epidemia de SARS de 2002-2004, quando autoridades
chinesas foram acusadas de esconder a existência da então nova doença, o que
impediu, à época, que medidas de prevenção e contenção fossem tomadas em
tempo hábil.
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EXPANSÃO GLOBAL
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A partir de meados de janeiro de 2020, ocorrem os primeiros casos confirmados
de COVID-19 fora da China continental.
A cronologia do novo coronavírus revela uma rápida disseminação mundial, que
pressionou a OMS a decretar decretou Emergência de Saúde Pública de Âmbito
Internacional (PHEIC) no fim de janeiro.
O primeiro caso confirmado fora da China aconteceu na Tailândia, no dia 13 de
janeiro. Depois, no Japão (16 de janeiro); Coreia do Sul (20 de janeiro); Taiwan e Estados
Unidos (21 de janeiro); Hong Kong e Macau da China (22 de janeiro); Cingapura (23 de
janeiro); França, Nepal e Vietnã (24 de janeiro); Malásia e Austrália (25 de janeiro);
Canadá (26 de janeiro); Camboja (27 de janeiro); Alemanha (28 de janeiro); Finlândia,
Emirados Árabes Unidos e Sri Lanka (29 de janeiro); Itália, Índia e Filipinas (30 de
janeiro); Reino Unido (31 de janeiro).
Nos meses seguintes, a doença continuou se espalhando por diversos países,
tendo o seu primeiro caso confirmado no Brasil no dia 25 de fevereiro.
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No dia 2 de abril de 2020, menos de dois meses após haver a declaração de


pandemia pela OMS, o número de casos confirmados no mundo ultrapassou um
milhão. Na ocasião, mais da metade das pessoas infectadas estavam na Europa.
Poucos dias depois, em 15 de abril, o número de infectados pela doença já
ultrapassava dois milhões. Esses números, porém, revelam apenas uma parte do
total de contágios, tendo em vista que as políticas de realização de testes variam
entre os países, alguns contando apenas os pacientes hospitalizados, por exemplo.
No dia 25 de março, o governo de Narendra Modi (Índia), decretou o
confinamento da população (1,4 bilhão de habitantes) durante 21 dias, numa
tentativa de conter a pandemia. Este foi o maior lockdown do mundo.
O lockdown mais longo, porém, aconteceu na Argentina, que promoveu um
isolamento rígido durante mais de 200 dias seguidos.
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A pretexto de combater o Covid-19, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor
Mihály Orbán, obteve plenos poderes do parlamento para governar por decreto, por
tempo ilimitado. Com isso, ficaram suspensas todas as garantias democráticas
definidas pelos tratados assinados com a União Europeia.
Em 19 de março de 2021, no mundo, a pandemia já contava com 122,5
milhões de contaminados e 2,7 milhões de mortos por covid-19. À ocasião, o Brasil
contabilizava 288 mil vítimas fatais da doença.
Dentre todos os países, a Nova Zelândia foi considerada, no final de 2020,
como o país que melhor combateu o avanço da covid-19. O país se utilizou de
confinamento rígido, testagem em massa e comunicação eficiente com a população.
A grande responsável por este sucesso se deve à primeira-ministra do país, Jacinda
Ardern.
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Questão para fixar
(Avança SP - Câmara de Vinhedo/PR - 2020)
A pretexto de combater o Covid-19, o primeiro-ministro de um país europeu obteve
plenos poderes do parlamento para governar por decreto, por tempo ilimitado. Com
isso, ficam suspensas todas as garantias democráticas definidas pelos tratados
assinados com a União Europeia. Assinale a alternativa que apresenta corretamente
o nome de tal país:
a) Hungria.
b) Alemanha.
c) Bélgica.
d) Espanha.
e) Portugal.
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Gabarito: A

RESOLUÇÃO:
A pretexto de combater o Covid-19, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Mihály
Orbán, obteve plenos poderes do parlamento para governar por decreto, por
tempo ilimitado. Com isso, ficaram suspensas todas as garantias democráticas
definidas pelos tratados assinados com a União Europeia.
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QUAIS SÃO OS SINTOMAS


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De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas da COVID-19 podem variar de
um resfriado, a uma Síndrome Gripal-SG (presença de um quadro respiratório agudo,
caracterizado por, pelo menos dois dos seguintes sintomas: sensação febril ou febre
associada a dor de garganta, dor de cabeça, tosse, coriza) até uma pneumonia severa.
Sendo os sintomas mais comuns:
• Tosse • Alteração do paladar (ageusia)
• Febre • Distúrbios gastrintestinais (náuseas/vômitos/diarreia)
• Coriza • Cansaço (astenia)
• Dor de garganta • Diminuição do apetite (hiporexia)
• Dificuldade para respirar • Dispnéia (falta de ar)
• Perda de olfato (anosmia)
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Desde o início da pandemia de covid-19, há indícios de que a doença é um


pouco mais agressiva para os homens. Segundo a Organização Mundial de Saúde
(OMS), 63% das mortes na Europa ocorreram entre o sexo masculino.
Dados de maio de 2020, do Ministério da Saúde, mostram que 54,4% dos
hospitalizados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (uma das consequências
severas mais comuns da Covid-19) eram homens.
Contribuem para este quadro o fato de os homens serem mais reticentes
no autocuidado, além de fumarem e beberem mais. As pessoas do sexo
masculino também têm mais doenças crônicas como diabetes e hipertensão e
aderem menos ao tratamento delas.
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COMO É TRANSMITIDO
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De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão acontece de uma pessoa


doente para outra ou por contato próximo por meio de:
• Toque do aperto de mão contaminadas;
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Catarro;
• Objetos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres,
maçanetas, brinquedos, teclados de computador etc.
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COMO SE PROTEGER
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O Ministério da Saúde faz as seguintes recomendações de prevenção à COVID-19:


• Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão, ou
então higienize com álcool em gel 70%. Essa frequência deve ser ampliada
quando estiver em algum ambiente público (ambientes de trabalho, prédios e
instalações comerciais, etc), quando utilizar estrutura de transporte público ou
tocar superfícies e objetos de uso compartilhado.
• Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com a parte interna do
cotovelo.
• Não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção fácil com as mãos não
higienizadas.
• Se tocar olhos, nariz, boca ou a máscara, higienize sempre as mãos como já
indicado.
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• Mantenha distância mínima de 1 (um) metro entre pessoas em lugares
públicos e de convívio social. Evite abraços, beijos e apertos de mãos.
Adote um comportamento amigável sem contato físico, mas sempre com
um sorriso no rosto.
• Higienize com frequência o celular, brinquedos das crianças e outro
objetos que são utilizados com frequência.
• Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e
copos.
• Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados.
• Evite circulação desnecessária nas ruas, estádios, teatros, shoppings,
shows, cinemas e igrejas.
• Se estiver doente, evite contato próximo com outras pessoas,
principalmente idosos e doentes crônicos, busque orientação pelos
canais on-line disponibilizados pelo SUS ou atendimento nos serviços de
saúde e siga as recomendações do profissional de saúde.
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• Durma bem e tenha uma


alimentação saudável.
• Recomenda-se a utilização de
máscaras em todos os
ambientes. As máscaras de
tecido (caseiras/artesanais), não
são Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), mas podem
funcionar como uma barreira
física, em especial contra a saída
de gotículas potencialmente
contaminadas.
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CORONAVÍRUS
x
LIXO DOMÉSTICO
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Pessoas que estão em isolamento domiciliar ou quarentena por suspeita ou
infecção pelo SARS-CoV-2 precisam tomar alguns cuidados com o lixo produzido em
casa, como:
• Separar uma lixeira de uso exclusivo da pessoa infectada ou suspeita no
cômodo reservado para ela;
• Usar, preferencialmente, sacos hermeticamente fechados;
• Higienizar pontos de contatos, como alças e tampas de lixeiras.

Todo o resíduo tem que ser individualizado. Se a pessoa não tiver um saco
hermeticamente fechado, ela precisa amarrar muito bem o saco de lixo e só depois
disso descartá-lo em uma lixeira comum.
Quem estiver infectado não pode ter contato com o exterior do saco, apenas
descartar seus resíduos dentro dele. A pessoa não infectada deve retirar o saco do cesto
pelo lado de fora e fechá-lo de forma que não vaze ar nem líquidos, para que o vírus
fique dentro do saco de lixo, segundo orientações de profissionais da área de saúde.
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MEIO AMBIENTE E
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS
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Devido ao isolamento social e outros impactos da pandemia nas viagens, na


indústria e, consequentemente, no consumo de combustíveis fósseis, em muitas
regiões do globo registou-se uma diminuição na poluição do ar nos primeiros meses
da pandemia.
Apenas na China, os métodos para conter o avanço do vírus, como as
quarentenas e as restrições de viagens, resultaram numa diminuição de 25% nas
emissões de gases de efeito de estufa. Esta diminuição maciça se deveu à redução no
tráfego aéreo, refinamento de petróleo e consumo de carvão. Além da redução nas
emissões de CO2, houve ainda queda no uso de combustíveis fósseis, reduções na
geração de resíduos e uso de matéria prima nas indústrias.
Ou seja, para o meio ambiente, um dos efeitos do coronavírus foi o ar mais
limpo e a redução das emissões de gases que contribuem para as mudanças
climáticas.
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Entre 1 de janeiro de 11 de março de 2020, a Agência Espacial Europeia
observou um declínio acentuado nas emissões automóveis de óxido nitroso em regiões
do norte de Itália.
Apesar do declínio temporário nas emissões a nível global, a Agência
Internacional de Energia alertou que as retrações econômicas causadas pela pandemia
podem impedir ou atrasar o investimento das empresas em energia sustentável.
Outro efeito negativo do coronavírus sobre o meio ambiente foi o aumento na
geração de resíduos de saúde e domiciliares. A população que permaneceu em casa,
fazendo isolamento social, consumiu mais, consequentemente, gerou mais resíduos.
Boa parte dos municípios brasileiros, porém, não possui coleta seletiva de resíduos
recicláveis e nem aterros sanitários adequados para recebê-los. A coleta,
principalmente em cidades menores, é precária. Muitas vezes o resíduo acaba sendo
descartado em lixões a céu aberto ou em outros locais ilegais.
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Outro aspecto interessante é que, enquanto os seres humanos estavam em
confinamento, leões, ursos, coiotes, cervos, ovelhas, cabras e até perus já foram
avistados passeando nas ruas de várias cidades pelo mundo, como podemos
observar em algumas imagens a seguir.
Cervos em Londres Coiote em São Francisco, nos Estados Unidos
Foto: Reprodução/Facebook @peptalk2712

Foto: Becca Cook


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Um dos casos mais dramáticos dessa invasão ocorreu na Tailândia, onde centenas
de macacos invadiram as ruas do distrito de Lopburi.
Grandes grupos desses animais foram vistos correndo e brigando por bananas na
cidade. Isso ocorreu porque os turistas, normalmente, dão alimentos para os macacos. E na
falta deles, os bichos foram atrás de comida nos locais onde encontravam esses turistas.
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Nos Estados Unidos, aconteceu algo semelhante. Segundo o Centro para


Controle e Prevenção a Pragas (CDC), com os restaurantes fechados, havia menos
restos de comida nas ruas, o que levou ratos a atacar humanos e até outros ratos.
De acordo com Bobby Corrigan, pesquisador de roedores urbanos, em Nova
York existem colônias inteiras de ratos que dependem do funcionamento de
restaurantes para sobreviverem. Normalmente, estes animais se alimentam dos
restos descartados ao fim do dia pelos estabelecimentos. Sem essa fonte de
comida, os roedores ficaram desesperados e mais violentos.
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CULTURA
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Uma das consequências mais visíveis da pandemia foi o cancelamento de
cerimônias religiosas, eventos esportivos, festivais de música, estreias de cinema,
conferências e outros grandes eventos.
Em Roma, por exemplo, o Vaticano cancelou as cerimônias da Semana Santa. Ao
redor do mundo, muitas dioceses recomendaram aos fiéis que se mantivessem em casa
em vez de assistir à missa. Não apenas no catolicismo, mas várias foram as cerimônias
que foram realizadas por meio de streams e da televisão.
Papa fazendo oração na Praça de São Pedro vazia
Durante os momentos mais
dramáticos da pandemia de COVID-
19 na Itália, o Papa Francisco realizou
algumas cerimônias sem a presença
do público. Algumas imagens são
marcantes e emblemáticas sobre o
momento pelo qual o mundo viveu.
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No calendário esportivo mundial, a pandemia causou as mais significativas
alterações desde a Segunda Guerra Mundial. A maior parte dos grandes eventos
esportivos de 2020 foram cancelados ou adiados, incluindo:
- A Liga dos Campeões da UEFA de 2019–20;
- A Premier League de 2019–20;
- O Campeonato Europeu de Futebol de 2020;
- A Temporada da NBA de 2019–20; e
- A temporada da NHL de 2019–20.

A alteração mais relevante no calendário esportivo aconteceu com os Jogos


Olímpicos de Verão que iriam acontecer em Tóquio, no Japão, em meados de 2020. O
Comitê Olímpico Internacional (COI), porém, decidiu adiar o evento para 2021 (23 de
julho a 8 de agosto).
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A retomada de eventos esportivos ao redor do mundo aconteceu sem a presença


de público.
A indústria de entretenimento também foi fortemente afetada, já que várias
bandas tiveram de suspender ou cancelar apresentações ao redor do mundo.
Muitos teatros também suspenderam as suas atividades.
Neste cenário, alguns artistas passaram a fazer “lives” através da internet como
alternativa aos shows ao vivo, que foram proibidos em todo o Brasil durante um período.
Além dos royaltes e direitos autorais, a única fonte de renda dos artistas no Brasil
passaram ser as transmissões ao vivo, que eram patrocinadas por várias marcas.
As lives, assim, foram uma forma encontrada em meio ao isolamento social para
aproximar os fãs do seu público e de manter renda para os artistas, impossibilitados que
estavam de trabalhar no modelo tradicional de apresentações.
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Apesar de esse fenômeno ter sido internacional, o Brasil, com sete representantes,
domina a lista das dez lives musicais mais assistidas no mundo todo.
1 ; Marília Mendonça (Brasil) 8 de abril: 3,31 milhões
2 ; Jorge & Mateus (Brasil) 4 de abril: 3,24 milhões
3 ; Andrea Bocelli (Itália) 12 de abril: 2,86 milhões
4 ; Gusttavo Lima (Brasil) 11 de abril: 2,77 milhões
5 ; Sandy & Júnior (Brasil) 21 de abril: 2,55 milhões
6 ; Leonardo (Brasil) 1; de maio: 2,52 milhões
7 ; BTS (Coreia do Sul) 8 de abril: 2,31 milhões
8 ; Marília Mendonça (Brasil) 9 de maio: 2,21 milhões
9 ; Henrique & Juliano (Brasil) 19 de abril: 2,06 milhões
10 ; Bruno e Marrone (Brasil) 16 de maio: 2,05 milhões

*Os dados se referem ao pico de visualizações. Situação até março de 2021.


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Questão para fixar
(Avança SP - Câmara de Vinhedo/PR - 2020)
Como se sabe, em virtude do Covid-19, muitos eventos esportivos foram cancelados
ou adiados. No que se refere às Olimpíadas de Tóquio, que seriam realizadas entre
julho e agosto de 2020, o comitê organizador decidiu adiá-la para os meses de:
a) janeiro e fevereiro de 2021.
b) março e abril de 2021.
c) maio e junho de 2021.
d) julho e agosto de 2021.
e) setembro e outubro de 2021.
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Gabarito: D

RESOLUÇÃO:
A alteração mais relevante no calendário esportivo aconteceu com os Jogos
Olímpicos de Verão que iriam acontecer em Tóquio, no Japão, em meados de
2020. O Comitê Olímpico Internacional (COI), porém, decidiu adiar o evento para
2021 (23 de julho a 8 de agosto).
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EDUCAÇÃO
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Ao longo da pandemia, o fechamento temporário ou por tempo


indeterminado de escolas para controlar a pandemia já tinha deixado sem aulas
aproximadamente 1 bilhão de crianças e jovens ao redor do mundo.
Ainda que temporários, os fechamentos têm custos sociais e econômicos
elevados.
Ainda que as consequências da pandemia afetem a todos, o impacto é maior
em crianças e famílias carentes, não só pela interrupção das aulas, mas também pelo
comprometimento da nutrição, pela necessidade de cuidado doméstico com as
crianças e pelo custo econômico em famílias em que todos os membros precisam sair
para trabalhar.
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No curso da pandemia de covid-19, a UNESCO recomendou o ensino à


distância (EAD) e plataformas e recursos educacionais abertos, a fim de que escolas e
professores alcançassem os alunos, ainda que de forma remota.
Neste contexto, de ensino remoto, houve um estreitamento nas relações
entre família e escola, tendo em vista que a residência dos alunos virou sala de aula.
No Brasil, na chamada 1ª onda da pandemia, houve suspensão de aulas da
rede pública e privada em todo o país. A medida serviu para evitar aglomerações e
deslocamentos. Sem aulas, estabelecimentos de ensino adotaram a educação a
distância (EAD).
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Questão para fixar
(CETREDE - Prefeitura de Frecheirinha/CE - 2021)
A pandemia ocasionou o ensino remoto e as relações entre família e escola se
estreitaram porque a(as)(os)
a) pais não sabiam ensinar as tarefas escolares
b) alunos sentiam saudades do ambiente da sala de aula
c) professores precisavam dos pais para darem aula.
d) residência dos alunos virou sala de aula.
e) atividades de Educação Física precisavam da presença dos pais para
acontecerem.
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Gabarito: D

RESOLUÇÃO:
No curso da pandemia de covid-19, a UNESCO recomendou o ensino à distância
e plataformas e recursos educacionais abertos, a fim de que escolas e
professores alcançassem os alunos, ainda que de forma remota.
Neste contexto, de ensino remoto, houve um estreitamento nas relações entre
família e escola, tendo em vista que a residência dos alunos virou sala de aula.
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AS VARIANTES
Coronavírus
Com o desenvolver da pandemia, o mundo passou a ter uma nova preocupação
a mais: as novas variantes. Além do alto potencial de transmissão, essas diferentes
“versões” do vírus têm maior capacidade de driblar os anticorpos, o que pode
prejudicar a eficácia das vacinas.
Atualmente, existem milhares de variantes do vírus que causa a covid-19
circulando no mundo. No caso da Delta, ou B.1.617.2, identificada pela primeira vez na
Índia em dezembro de 2020, o vírus passou por alterações genéticas que o permitiram
ser mais transmissível.
A variante P.1 do Sars-CoV2, identificada pela primeira vez no Amazonas no
fim de 2020, é uma das chamadas VOCs (sigla utilizada para descrever formas do vírus
com mutações que podem causar estrago do ponto de vista de saúde pública). Em
comparação ao vírus “original”, a P.1 tem 17 mutações únicas, incluindo três mutações
no domínio RBD da proteína Spike, que liga o coronavírus às células humanas.
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Além dessa variante, outras também causam preocupação, como as seguintes:


• P.2, identificada pela primeira vez no Rio de Janeiro;
• B.1.1.7, identificada pela primeira vez no Reino Unido; e
• B.1.351, identificada pela primeira vez na África do Sul.

Além dessas, podemos citar ainda duas linhagens identificada pela primeira
vez nos Estados Unidos:
• A B.1.526, identificada pela primeira vez em NovaYork; e
• A CAL.20C, no sul da Califórnia.

Uma das principais preocupações destacadas por especialistas é a maior


transmissibilidade das variantes.
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Uma variante pode surgir a qualquer momento, em qualquer lugar do mundo.


Basta ela invadir uma célula, replicar, ter um acúmulo de mutações no seu material
genético e essas mutações melhorarem a capacidade do vírus de causar o processo
infeccioso. As variantes que têm esse “sucesso” se tornam mais predominantes.
As mutações são comuns. Se o vírus estiver circulando de forma descontrolada
entre as pessoas, o que tem aconteceu no Brasil no começo de 2021, há maiores
chances de surgirem variantes com vantagens evolutivas.
Quando a variação da sequência produz um vírus com características fenotípicas
distintas, a variante passa a ser denominada de cepa.
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Quando, por meio do sequenciamento genético e da análise filogenética,


uma nova variante é detectada como um ramo distinto em uma árvore
filogenética, temos uma nova linhagem.
Uma das grandes preocupações da pandemia, especialmente a partir do
segundo semestre de 2021, foi o surgimento da variante Delta.
Por ser altamente contagiosa, ela causou novos surtos em alguns países,
principalmente entre pessoas não vacinadas. Com isso, muitos governos voltaram
a impor restrições às suas populações.
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PANDEMIA E AS NOVAS
RELAÇÕES DE TRABALHO
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O isolamento causado pela pandemia de Covid-19 alterou a forma de trabalho


nos mais diversos segmentos. Várias empresas precisaram se adaptar e buscar a mesma
produtividade do escritório, mas agora com os trabalhadores em casa. Algo que só é
possível graças à internet.
O teletrabalho, popularmente conhecido como home office (uma expressão em
inglês que não é utilizada pelos falantes da língua inglesa da mesma forma que
utilizamos), é um dos efeitos da tecnologia que eram esperados para os próximos anos,
mas que agora faz cada vez mais parte do nosso dia a dia.
Essa aceleração de um processo que se desenvolvia organicamente tem
consequências em todo o mundo de trabalho, desde a forma como se produz até a
distribuição de produtos e serviços.
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Apesar de desejável no plano real, o desafio de modernizar e alterar essas
formas de trabalho durante uma pandemia é gigantesco, pois tantos os profissionais
quanto as empresas se veem sem a preparação necessária para levar adiante essas
mudanças no ritmo necessário.
No mercado, as principais áreas que deverão sofrer grandes mudanças nos
próximos anos por causa de novas tecnologias que dinamizam a produção são as
seguintes: inteligência artificial, Big Data e computação em nuvem.
São tecnologias que a gente não percebe diariamente, mas que estão na
prioridade de investimentos do Brasil e do mundo. Para alguns profissionais de baixa
capacitação, elas têm efeitos nocivos, como no telemarketing e para os auxiliares de
contabilidade e de escritório. Por outro lado, profissionais de desenvolvimento
humano, da área da saúde, por exemplo, estão passando por transformações, mas têm
futuro bastante promissor.
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Talvez ainda seja cedo para fazermos uma avaliação dos impactos mais
profundos trazidos pela pandemia para as novas formas de trabalho. De qualquer
forma, já temos alguns sinais do que poderá ocorrer.
O CEO do Twitter, Jack Dorsey, por exemplo, falou que, talvez, os trabalhadores
da empresa nunca mais precisem voltar para o escritório. Uma declaração forte e que
pode ser o prenúncio do que iremos presenciar nos próximos anos.
Apesar do desemprego crescente durante o auge da pandemia, o cenário
poderia ter sido muito pior se o espalhamento da doença tivesse ocorrido em outros
momentos da nossa história. A covid-19 surgiu num momento em que o Brasil e o
mundo estão mais conectados, o que é um alívio para várias categorias de profissionais
e de empresas.
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Na década de 1990, por exemplo, o mundo não tinha a infraestrutura para
fazer conversas (online) com câmeras boas e de fazer transmissões de dados em
velocidade. Ainda que haja espaço para melhorar nestes segmentos, principalmente
em relação à estabilidade das conexões, o certo é que o cenário encontrado hoje em
nosso país minimiza, pelo menos, os efeitos drásticos que a pandemia causa na vida
de trabalhadores e empresas.
Para melhorar ainda mais a capacidade instalada na transmissão de dados, e
aproveitando o número reduzido de pessoas nas ruas, alguns países aproveitaram
para investir na expansão de infraestrutura para atender a demanda crescente por
tecnologia.
Alcançando a mesma produtividade do mundo pré-pandêmico, em que os
escritórios cheios era a regra em muitos ambientes de trabalho. O cenário atual fará
com que muitas empresas e negócios a repensem custos, ao perceber a diminuição
relativa das estruturas físicas.
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Apesar de todas as vantagens, porém, os bons resultados dos novos


modelos de trabalho podem trazer efeitos colaterais para o trabalhador. Em alguns
casos, por exemplo, os profissionais, em casa, encontram-se obrigados a ter de
assimilar outras funções paralelamente ao trabalho. No caso de pais, muitos
tiveram que assumir parte das funções de professores de seus filhos. Surge,
portanto, a necessidade de se balancear essa agenda e definir claramente cada
função no ambiente doméstico.
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Adaptação e saúde
Quanto mais brusca é a adaptação que a pessoa faz na rotina que ela tinha há
anos, maior também é a ansiedade causada.
Os professores da rede pública, por exemplo, viram-se, de uma hora para outra,
às voltas com o conteúdo online e plataformas até então pouco ou nada utilizadas na
rotina escolar. Essa inserção foi feita sem planejamento, sem treinamento e pulando
outras etapas necessárias para uma perfeita implementação dos sistemas que
passaram a ser adotados.
Essas mudanças deixaram vários professores ansiosos e inseguros quanto ao uso
das ferramentas. Há também a insegurança sobre a adaptação a esse novo modelo.
Se a angústia pode ser grande para quem já está alocado, imagina então para
quem se encontra desempregado. Para estes, o estresse é ainda maior, pois eles sabem
que a recolocação será ainda mais difícil. O cenário para o mercado de empregos já não
era confortável, com a situação da pandemia, ele piorou bastante.
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Do ponto de vista das relações de trabalho, a pandemia acelerou o processo de


digitalização que já acontecia no mundo corporativo.
Outra mudança que aconteceu foi na própria cultura de algumas que antes
tinham resistência ao home office. Com a necessidade de adotá-lo, viram que pode ser
uma alternativa – mais produtiva e com menores custos econômicos.
Assim, temos que a crise é também uma oportunidade ímpar para haver quebras
de paradigmas.
Áreas da saúde que antes não aceitavam o uso de ferramentas de comunicação
hoje usam amplamente a telemedicina e vídeo chamadas entre médicos e pacientes.
Essa nova realidade, no Brasil, passou inclusive por regulamentação em trâmite quase
instantâneo, dando andamento a uma discussão que se arrastava há anos em nosso país.
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Mercado hoje
Dados da rede de relacionamento Linkedin indicam que houve um aumento na
demanda por profissionais que desempenham funções que apoiam a sociedade durante a
pandemia, como gerente de estoque, operadores de caixa de supermercado, entregadores de
aplicativo e orientadores acadêmicos para atuação à distância.
Como é fácil imaginar, houve ainda aumento das vendas online durante este período,
assim como as ofertas de emprego na área de saúde que, globalmente, cresceram 35% em
março de 2020, quando comparado a janeiro do mesmo ano.
Por outro lado, como é fácil imaginar também, atividades relacionadas a turismo,
entretenimento ou bem-estar, como academias e massagens, ficaram paradas, o que afeta
tanto o faturamento das empresas que atuam nestes setores, quanto os ganhos dos
profissionais, já que não dá para desvincular uma coisa da outra.
Na área de tecnologia, as empresas que se destacam são aquelas especializadas em
softwares, inteligência artificial, telecomunicações e segurança cibernética. Nesses segmentos
houve um aumento de pelo menos 10% no número de vagas durante a pandemia deCovid-19.
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Um olhar para o futuro
Entre as profissões que devem ganhar espaço no pós-pandemia estão aquelas ligadas
à cadeia de suprimentos e infraestrutura ligada à internet.
Segundo o Linkedin: Profissionais capazes de orientar e treinar em metodologias de
ensino a distância, por exemplo, devem ganhar destaque. Essa realidade, inclusive, já é a
adotada com maestria no mercado de concursos públicos há alguns anos, em que as grandes
empresas, com os melhores professores, são justamente aquelas que melhor souberam fazer
uso das novas tecnologias. Se fizermos um recorte no mundo dos concursos, por exemplo,
vamos notar que a evolução em um período de dez anos é gigantesca, principalmente se
compararmos com os segmentos da economia nacional.
Apesar de terem sido adotadas de maneira brusca, o cenário pós-pandemia indica
que o home office deve continuar em alta e a tecnologia da videoconferência deve seguir
sendo útil no recrutamento de profissionais, em consultas médicas e também para realizar
reuniões no dia a dia.
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Educação
Todas as áreas passam por mudanças, mas o impacto para as relações entre
estudantes e instituições de ensino foi grande. Sem essas mudanças, havia o risco alto de se
perder um ano letivo inteiro e atrapalhar a vida pessoal e profissional de milhões de
estudantes.
O Brasil conta com 9 milhões de alunos no ensino a distância de acordo com os
números da Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed).
Ainda assim, foi apenas com o desenrolar da pandemia que o Conselho Nacional de
Educação aceitou que as aulas remotas fossem consideradas para a conclusão do ano letivo.
O momento exigiu paciência e resiliência dos professores e alunos. Espera-se,
porém, que todas as novas ferramentas de tecnologia permaneçam nas escolas mesmo com
volta da “normalidade” no futuro, ainda que de maneira híbrida, em conjunto com as
ferramentas que já existiam.
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Já era previsto que a tecnologia seria utilizada de forma mais intensa na


educação, como já era observado no mundo dos concursos (que já citei) e no meio
do ensino superior. O papel da pandemia nesse processo foi de acelerá-lo.
A educação voltada para habilidades específicas, como o ensino de línguas e
desenho, por exemplo, também já utilizava amplamente ferramentas fornecidas
pela tecnologia no meio educacional.
Podemos até não saber qual vai ser a dimensão dessas mudanças, mas essa é
uma cultura sem volta. O professor continuará a existir, obviamente, mas será cada
vez mais um mediador do conhecimento.
As plataformas se tornarão aliadas dos professores em sala de aula, que
sempre será uma figura relevante, já que nada substitui as relações humanas.
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O emprego não mudou para todos

As relações de trabalho e emprego, e as medidas adotadas pelos governos


em todo o mundo, em meio à pandemia da covid-19, estão no centro do debate de
como superar as bruscas modificações exigidas pelo isolamento social.
Não é de hoje, porém, que a organização dos meios produtivos tem a força
de determinar as relações sociais e a disputa de hegemonias no globo.
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Para algumas pessoas, a realidade trazida pela pandemia não alterou a sua
rotina profissional. São exemplos desse mundo que “não parou”:
• Profissionais de saúde,
• Limpeza,
• Vigilantes,
• Motoristas de transporte coletivo,
• Coletores de lixo,
• Varredores de rua, e
• Bancários

Essas categorias são apenas algumas em que os profissionais não deixaram de


se encontrar nas ruas vazias do Brasil em meio ao isolamento social.
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Mas não apenas essas categorias, consideradas essenciais, continuaram


exercendo os seus ofícios da mesma forma que faziam no mundo pré-pandemia. Os
ciclistas e motociclistas de aplicativos, por exemplo, continuaram entregando
comida, bebida, compras de supermercado e até do remédio daqueles que puderam
cumprir o “fique em casa”.
Foi por causa do esforço desses profissionais que se pôde garantir o
“funcionamento” da vida, enquanto milhões de outras pessoas tentavam cumprir as
orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) em relação à pandemia de
covid-19.
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A fragilidade social, o desemprego e a pandemia

Segundo a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad), divulgada


em novembro de 2019, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um
em cada quatro jovens entre 18 e 24 anos de idade encontrava-se desempregado –
25% da população dessa faixa etária. À época, 11,8% da população brasileira estava
desempregada, ou seja 12,5 milhões de brasileiros apenas no último trimestre de 2019.
Ou seja, antes mesmo da chegada da pandemia, o mercado de trabalho
brasileiro já estava numa dramática situação. Estávamos numa crise econômica,
financeira e social no país, e um amplo segmento da população já vivia sem emprego
formalizado.
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Com o diagnóstico dos primeiros casos de contaminação pela covid-19, e dada
a necessidade de se adotar o isolamento social para conter a contaminação que se
alastrava rapidamente pelo mundo, vieram também as primeiras medidas de urgência
frente à decretação de calamidade pública no Brasil por meio do Decreto nº 6, de 2020.
Dessa medida adveio o fechamento do comércio, bancos, indústrias,
universidades e escolas, além de outros setores.
Por meio do arcabouço legal já existente, além de uma legislação desenhada
em pleno desenvolvimento da pandemia, o governo tomou medidas para tentar
proteger os empregos. Foi assim que se autorizou a redução de jornada com redução
de salários, a antecipação de férias forçadas, a suspensão de contratos de trabalho, o
teletrabalho e a possibilidade de acordos individuais serem celebrados com
flexibilização das normas trabalhistas e sem a presença dos sindicatos.
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As medidas garantiram vários postos de trabalho, ainda que sob o peso da


instabilidade nas relações de emprego e do aumento de postos sem direitos trabalhistas.
Vários profissionais de saúde, por exemplo, passaram a trabalhar em plantões
dobrados, sendo esta a categoria com maior índice de contaminação por covid-19.
Enquanto alguns trabalham demais e/ou em situação de instabilidade nos postos
em que ocupam, outros simplesmente não possuem ocupação alguma.
Entre março e abril de 2020, houve 804.538 novos pedidos de seguro-desemprego,
cerca de 150 mil a mais que no mesmo período de 2019.
Chama atenção ainda o contingente de 90 milhões de brasileiros que solicitaram o
auxílio emergencial de R$ 600, muitos dos quais não tiveram sequer acesso à primeira
parcela.
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CRISE FINANCEIRA
E PANDEMIA
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A crise financeira provocada pela pandemia de covid-19 fez os consumidores
serem mais cautelosos na hora da compra, já que o momento foi de ponderar a real
necessidade dos gastos do dia a dia.
Em situações de crise, o consumidor utiliza mecanismos de defesa, como a busca
por produtos e serviços substitutivos. Por exemplo, tudo aquilo que a pessoa pode fazer
em casa, como limpar, lavar e realizar pequenos consertos, ela fará. Desta forma, durante
a pandemia, a população esteve mais ocupada com tarefas pessoais e doméstica. Este
comportamento evitou gastos extras, tão preocupantes em momentos de crise.
Diante deste cenário, quando o ato de comprar se tornava “inevitável”, o
consumidor o fez de maneira mais lenta, pois pesquisou mais atentamente antes de
tomar qualquer decisão. Com uma menor quantidade de dinheiro disponível, ele procurou
maximizar a satisfação das suas necessidades. Em uma crise, o consumidor não se
permite tomar riscos que normalmente tomaria em situação de prosperidade e de maior
certeza econômica. Ele deixa de adquirir produtos que considera supérfluos e procura
marcas mais baratas naquilo que não consegue produzir por conta própria.
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Além de todos esses fatores, houve uma percepção geral, naqueles que
precisaram ficar em casa, de que não ir para a rua acarreta numa diminuição dos gastos, o
que colabora nas finanças pessoais. Ou seja, o consumidor acabou por perceber que é
possível encontrar novas soluções para a sua vida financeira. Gastos com alimentação fora
de casa, transporte e festas foram cortados e, assim, houve grande economia quando se
compara com os orçamentos mensais que tinham sido realizados no passado recente.
Várias pessoas passaram a transformar objetos e roupas em vez de comprar algo
novo, atitudes que acabavam sendo esquecidas na correria do dia a dia dos tempos ditos
normais.
As restrições econômicas e sanitárias impostas pela pandemia, porém, também
provocaram efeitos negativos na economia. A inadimplência subiu, o que fará com que,
mesmo com a retomada, o consumidor visite supermercados, shoppings e restaurantes
com menor frequência em comparação com o período antes da pandemia.
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Além disso, a maior preocupação com a higiene também afastará a


população de ambientes com grande circulação de pessoas, o que afeta setores da
economia que dependem de “aglomerações”, como o de entretenimento (shows,
teatros, cinemas...).
Ou seja, os pequenos comportamentos das famílias, com restrições nas
despesas e maior inadimplência, quando consideradas em conjunto, acabam por
levar a um cenário recessivo que, globalmente, acaba por assustar as economias
nacionais.
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A pior crise desde 1929?
A pandemia de coronavírus mergulhou a economia global e o mundo em uma
recessão que, segundo Kristalina Georgieva, a Diretora-gerente do Fundo Monetário
Internacional (FMI), será "muito pior" do que a crise financeira global de 2008.
De acordo com a diretora-gerente do FMI:
"Esta é uma crise como nenhuma outra (...). Testemunhamos a economia
mundial parada. Estamos agora em recessão. É muito pior do que a crise
financeira global (de 2008/2009)".

O órgão multilateral demonstra preocupação especialmente com os


mercados emergentes e as economias em desenvolvimento, que foram duramente
atingidos pela crise e pelas quedas acentuadas nos preços das commodities.
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A fim de lidar com os efeitos nefastos da pandemia, mais de 90 países, quase


metade dos 189 membros do FMI, solicitaram um financiamento de emergência ao
Fundo Monetário.
Como uma das contrapartidas para a liberação dos recursos, o FMI e a
Organização Mundial de Saúde (OMS) solicitaram que a ajuda de emergência fosse
utilizada principalmente para aperfeiçoar os sistemas de saúde, pagar médicos e
enfermeiros e comprar equipamentos de proteção.
Além da atuação das entidades multilaterais, os bancos centrais e os
ministros das Finanças de vários países tomaram medidas sem precedentes para
mitigar os efeitos da pandemia e estabilizar os mercados. Diante da situação
drástica, foi necessário muito trabalho extra para manter a liquidez fluindo,
especialmente para os mercados emergentes.
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O alfabeto e a retomada

A pandemia de covid-19 criou uma crise financeira que já foi batizada pelo
Fundo Monetário Internacional (FMI) de O GRANDE CONFINAMENTO. E ela será, ao
que tudo indica, a pior desde a Grande Depressão de 1929. Com essa “certeza” em
mente, os economistas agora se debruçam sobre um problema: qual forma gráfica
essa crise terá?
Para responder a essa questão, os economistas recorrem ao alfabeto para
explicar visualmente os possíveis cenários de recuperação, já que as letras ajudam na
visualização do gráfico da taxa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) ao longo
do tempo.
As letras mais usadas são: V, W e U.
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Primeiro, porém, temos de saber que há diferentes conceitos sobre o que é


uma RECESSÃO, algo que é, infelizmente, inevitável ao longo da História e que faz
parte dos ciclos econômicos.
A definição mais aceita diz que uma economia entra em recessão quando
acumula dois trimestres consecutivos de queda no PIB.
Com base nisso é que está sendo feita a maior parte das previsões de como o
mundo vai se recuperar do impacto do novo coronavírus e das medidas de
confinamento, ainda que a incerteza sobre o tamanho real da crise seja ainda grande.
Outro ponto. Nem todos os países terão o mesmo tipo de recuperação.
Alguns a terão mais rápida, enquanto outros a alcançarão num processo mais lento.
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Recuperação em V, o cenário mais otimista
O cenário com a forma de um V indica uma queda acentuada da economia seguida
por uma retomada igualmente forte.
O V descreve uma redução forte do PIB, com uma depressão breve e uma
recuperação acelerada. As previsões mais otimistas afirmam que, globalmente, a recessão
causada pela covid-19 tomará essa forma.
Ou seja, num curto espaço de tempo, volta-se a um nível muito similar de
desempenho econômico ao ponto inicial da recessão. Assim, a recuperação é
relativamente rápida, ainda que possa durar alguns trimestres.
Para isso acontecer, seria necessário controlar a pandemia num espaço
relativamente curto. O processo de reabertura precisaria ser minimamente rápido, com a
suspensão das restrições ao comércio e à circulação de pessoas. Este é o cenário necessário
para se alcançar o crescimento aos níveis anteriores (ou ao menos parecidos) da pandemia.
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Esse cenário será mais provável de acontecer se houver uma retomada ágil e
abrupta da economia, o que pode não ocorrer se a pandemia continuar avançando
rapidamente em alguns países.
O cenário em V depende da suspensão das restrições ao distanciamento social
ou da disponibilidade de uma vacina ou tratamento que seja eficaz à doença.
Os cenários mais prováveis e que são esboçados pelos economistas, porém,
não são tão otimistas.
Para sabermos exatamente como a economia se sairá dessa situação, porém,
vamos precisar acompanhar o que vai acontecer também ao longo de 2021.
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Recuperação em U

As projeções da S&P para a economia global indicam uma queda no PIB


global de 2,4% em 2020, seguida de um crescimento de 5,9% em 2021, um cenário
que indica que a recuperação será em formato de um U – e não de um V.
Para sermos mais exatos, é possível que passemos por um longo U, em que
recuperaríamos a maior parte do que foi perdido durante o período recessivo numa
taxa mais lenta que a apresentada no cenário em V.
Uma recessão em forma de U, assim, é aquela em que o crescimento é
baixo, o que exige um pouco mais de tempo para o fim da crise. O processo,
portanto, é mais custoso, difícil e demorado. Demora-se mais para alcançar os
níveis anteriores à crise.
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Esse é o cenário previsto pelas principais entidades quando analisam a crise


financeira causada pela pandemia de covid-19.
Há muita atividade, por exemplo no setor de serviços, que não vai ser
recuperada mesmo com o fim das restrições de circulação de pessoas e do
funcionamento do comércio. Toda a comida perdida nos restaurantes, as férias, os
planos de viagem que não foram realizados, os ingressos de cinema que não foram
comprados, tudo isso não vai ser recuperado.
Ou seja, muito disso será atividade que o PIB perderá de forma definitiva em
2020 – ainda que, uma vez que acabe o confinamento e as atividades sejam
retomadas, haja uma recuperação da atividade econômica.
Em meio à incerteza das projeções que são feitas para 2020, uma coisa é
dada como certa: o segundo semestre vai ser economicamente doloroso.
Coronavírus
Diante dessas incertezas, portanto, uma dúvida se faz ainda maior. Mais que
um V ou um U, a questão é qual será a trajetória final da economia. Se vamos voltar à
mesma trajetória ou não. E quanto tempo levaremos para chegar a ela.
Houve uma contração muito profunda durante o segundo trimestre de 2020.
Na China, ela começou no primeiro trimestre. No resto do mundo, conforme o vírus
avançava, houve um atraso de alguns meses. Então espera-se que a recuperação
comece no terceiro ou no quatro trimestre. Mas a contração neste segundo
trimestre pode ter sido tão grave que provocará cifras de crescimento negativo nos
resultados anuais. Para sabermos como esse comportamento irá se concretizar,
precisaremos de tempo para fazer uma análise mais sólida.
Apesar de tudo ser muito recente, há sinais que indicam que a economia
global já pode estar passando por um processo de recuperação. Quando a China
começou a sair do confinamento, por exemplo, milhares de fábricas foram reabertas
com 45% a 70% da capacidade produtiva.
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Outra medida importante para a recuperação econômica dos países foi o


comportamento dos bancos centrais ao redor do mundo, que agiram com rapidez
para dar liquidez ao mercado. Foram feitos grandes pacotes de ajuda econômica em
muitos países.
Quando as curvas de contágio do novo coronavírus começaram a ficar mais
planas e as intervenções governamentais começaram a se refletir em estabilização da
volatilidade do mercado financeiro, o mundo começou a preparar a sua recuperação.
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A turbulência do W

Como ainda não está claro se as medidas de confinamento em curso serão


suficientes - ou se precisarão ser estendidas, há ainda um nível de incerteza muito
grande quando se analisa o cenário econômico.
Alguns fatores, inclusive, podem colocar em risco a recuperação econômica.
O cenário pode complicar, por exemplo, se depois de enormes gastos públicos
durante a pandemia, os governos começarem a aplicar medidas de austeridade
antes do tempo.
O maior risco, porém, ainda é a questão de saúde e a possível necessidade de
períodos intermitentes de isolamento social.
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Se tivermos um cenário em que o distanciamento social é relaxado e o


número de infecções voltar a subir, teremos um cenário de idas e vindas, em que a
recuperação é muito mais lenta.
Uma curva de contágio da covid-19 que suba e desça provocaria uma
recessão com forma de W.
Ou seja. O W é quando o país entra e sai de uma crise, mas em seguida entra
novamente em recessão. Nesse cenário, a recuperação final não ocorre, e no meio
há um momento de aceleração da economia que não se sustenta e ela volta a cair.
Esse percurso turbulento rumo à normalidade causaria perdas de produção e
ele pode acontecer caso não consigamos uma vacina ou tratamento no período
analisado, o que significaria que voltar à normalidade pode ser impossível.
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Recessão em L

No cenário em forma da letra L, depois de uma queda, a economia se


manteria estável em um ritmo muito menor, sem se recuperar.
Ou seja. Mais que uma recessão, seria uma mudança permanente no nível de
crescimento.
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O cenário da América do Sul

No Brasil, várias previsões já foram feitas para 2020, já que todas ficam
rapidamente obsoletas.
A previsão de 14 de abril do FMI (Fundo Monetário Internacional) é de que a
economia despenque 5,3% em 2020 (contra uma previsão anterior, de janeiro, de
crescimento de 2,2%).
Na América do Sul, o Banco Mundial prevê que a economia (descartando-se a
Venezuela do cenário) caia 4,6% em 2020 e cresça 2,6% em 2021, o que caracterizaria
uma recessão em forma de U.
Com economias fortemente ligadas ao desempenho da China e dos países do
G7, os países da América do Sul terão uma capacidade de resposta à crise que
dependerá, em grande parte, da velocidade como as nações mais ricas se recuperarão.
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Teme-se ainda que os países do subcontinente possam sofrer a segunda fase
da crise, quando empresas que não conseguirão se custear. Este cenário levará a
demissões de trabalhadores e em famílias e empresas que não conseguirão pagar
impostos. Com a demanda em queda, as finanças públicas vão sofrer e os bancos que
atualmente são considerados sólidos podem se ver afetados pela alta inadimplência.
Inicialmente, as necessidades financeiras dos países da América do Sul são
basicamente para atender as emergências médicas e para ajudar quem não pode
trabalhar, que é informal e vive do dia a dia. Mas com o pouco espaço fiscal que esses
países possuem serão necessárias medidas mais extraordinárias para apoiar a
atividade econômica ou para impedir uma crise financeira – o que pode representar
grandes riscos.
A América do Sul teve a "vantagem" de a epidemia ter chegado um pouco
mais tarde quando se compara com a Ásia e a Europa, o que lhe deu uma margem de
aprendizado com os demais países.
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Só que os efeitos foram especialmente danosos, já que a pandemia aconteceu


na região depois de praticamente cinco anos de crescimento muito baixo, com
exceções como República Dominicana, Panamá e Colômbia.
Além da questão econômica, países como Chile, Equador e Bolívia passaram
por grande instabilidade política no passado recente. O descontentamento social que
esses países viveram em 2019 mostra uma dificuldade para uma população que havia
aspirado a um nível de vida de classe média, mas que havia se desiludido.
O certo é que o que for feito durante a pandemia, para o bem e para o mal, vai
ter também consequências de longo prazo. Seja para as famílias, para os governos ou
para os investidores.
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TECNOLOGIA E CORONAVÍRUS
Coronavírus
Os impactos do coronavírus na produção de produtos tecnológicos
A maneira como o coronavírus alcançou todas as regiões do globo acabou por
impactar o mundo da tecnologia, o que provocou um efeito cascata em todos os tipos de
negócios — como combustíveis, alimentos e farmacêuticos. Ou seja, todos se viram diante de
uma luta para minimizar os reflexos negativos da nova doença.
Em um mundo cada vez mais globalizado, em que a cadeia de produção industrial
costuma se dividir entre vários países, as doenças acabam se disseminando de maneira global
e numa velocidade assustadoramente rápida. Assim, além dos impactos na saúde, os
negócios também acabam sendo influenciados, o que exige das empresas um bom preparo
para lidar com todas as contingências.
No caso do coronavírus, que começou na China, o primeiro mercado afetado foi o da
tecnologia, tendo em vista que boa parte da cadeia global de suprimentos desse setor é
produzida no país. Como efeito colateral, algumas das gigantes da área precisaram cancelar
eventos, adaptar-se a uma nova rotina de trabalho e calcular a desaceleração da sua
performance.
Coronavírus
A Apple, por exemplo, que depende de fábricas em Shenzhen, na China, alertou seus
investidores sobre a queda do fornecimento de iPhones, em virtude do avanço do vírus.
Outra companhia que fez algo parecido foi a Microsoft, já que os fornecedores de
hardware dos seus laptops também foram atingidos por fechamentos e funcionamentos
parciais de fábricas chinesas.
Tudo isso porque, para tentar manter os funcionários seguros e evitar um cenário
mais drástico, as organizações apostaram no teletrabalho, a fim de evitar aglomerações.
Assim, os organizadores da MWC Barcelona, feira anual de telecomunicações que
acontece na Espanha, optaram por cancelar a edição de 2020 do evento. Por outro lado, a
RSA — conferência de segurança em São Francisco —, decidiu manter o evento, mas
algumas empresas de peso como IBM, AT&T e Verizon optaram por não comparecer.
A repercussão do coronavírus é um problema para a produção industrial, pois afeta
todo um planejamento e operações do dia a dia, sobretudo daquelas que não podem ser
realizadas remotamente.
Coronavírus

A tecnologia, no entanto, tem contribuído ao menos para manter a


capacidade de venda e distribuição de mercadorias. Neste sentido, uma das
melhores alternativas para ajudar na infraestrutura logística é o investimento em
tecnologia autônoma, como os drones. Estes equipamentos podem ser úteis tanto
no monitoramento dos planos de contingência — segurança, proteção, inspeção —,
como na distribuição de mercadorias.
Em relação ao processo de entregas, os carros autônomos também se
apresentam como uma solução à necessidade de isolamento.
Na China atual, o uso de vans que desinfetam as ruas, entregam comidas e
remédios — tudo controlado remotamente – já é uma realidade. Com isso, apesar
de as consequências do coronavírus serem extremamente negativas, existe
avanços, especialmente para o crescimento do setor autônomo, que certamente
trará outras facilidades em um futuro próximo.
Coronavírus

Setores que mais mudaram com a pandemia

Todos os setores da sociedade estão trabalhando para superar os desafios da


epidemia e diversas tecnologias estão sendo utilizadas para combater a pandemia da
Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Algumas delas ainda
são novas e restritas a determinados países, mas estão em fase acelerada de testes e se
mostram úteis para oferecer serviços em situação de isolamento.
Ao lado do processo de acelerar a pesquisa, a conectividade 5G vem sendo
chave na China e na Coreia do Sul. Em robôs, a rede de quinta geração é essencial para
permitir o funcionamento de sistemas de inteligência artificial. Além disso, a baixa
latência da tecnologia (o tempo entre o ao vivo e o que é transmitido é curto) ajuda a
operar equipamentos médicos via internet com alto grau de precisão.
Coronavírus
No futuro próximo, perceberemos que a herança deixada pela pandemia será
maior que apenas o saldo negativo das perdas econômicas e de vidas. No novo cenário,
empresas de todos os setores terão um olhar cada vez mais atento para as tecnologias que
podem fazer a diferença entre a prosperidade e a falência.
O século XX foi marcado pela evolução tecnológica. Durante esse período, o
mundo viu as empresas, que até então atuavam com trabalho desenvolvido por operários,
serem dominadas pela automação dos processos, permitindo a produção em massa. Tudo
isso aconteceu especialmente após o fim da Primeira Guerra Mundial, que marcou
oficialmente o término do século XIX e trouxe drásticas mudanças para a forma de viver
com que estamos acostumados hoje.
Em última instância, foi o aprofundamento dessa evolução tecnológica que
permitiu que, neste momento, os cursos preparatórios, como o Direção Concursos,
alcançassem tantas pessoas e conseguissem um nível de democratização de ensino
inimaginável anos atrás.
Coronavírus
Assim, percebemos que, além de todas as questões sensíveis que envolvem a
perda de vidas e o cenário econômico conturbado, que levará um tempo para retornar à
normalidade, tem um ponto que podemos considerar positivo nesse cenário que muitos
consideraram apocalíptico. Avanços que já estavam em curso há algum tempo, mas que
demorariam muito para serem colocados em prática em larga escala, principalmente
pela resistência das pessoas em aceitar uma cultura corporativa nova, passaram a fazer
parte da vida de muitas pessoas e empresas de um dia para o outro.
Essa mudança só foi possível porque a adoção de novas tecnologias passou a ser
uma questão de vida ou morte para milhares de empresas – e não mais uma questão de
gostar ou não de determinada modalidade de trabalho, como o teletrabalho.
Foi assim que empreendedores passaram a enxergar com mais naturalidade a
adoção do trabalho à distância e entidades médicas, governo e sociedade passaram a
aceitar melhor a telemedicina, que é quando se faz uso das tecnologias da informação e
de telecomunicações para o fornecimento de atendimento médico a pacientes situados
em locais distantes.
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Teletrabalho

O teletrabalho, popularmente conhecido como home office, é um exemplo das


mudanças tecnológicas absorvidas durante a pandemia e que deve continuar mesmo quando
a covid-19 for controlável, seja por meio de vacina ou de tratamento altamente eficazes.
Já incorporado há algum tempo por empresas com visão mais moderna, o
teletrabalho, a partir de agora, ganhou mais espaço inclusive em organizações mais
tradicionais. Essa modalidade pode oferecer uma série de vantagens tanto para a empresa
como para o colaborador.
Para a empresa, há grande diminuição de custos com aluguel e equipamentos, além
diminuição nas despesas com energia elétrica e água, dentre outros. Além disso, rompe
barreiras do local onde o colaborador mora e onde ele trabalha, o que permite para os
empresários contratar os melhores profissionais do mercado, independentemente de onde
elas vivam.
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Para os colaboradores, por outro lado, o teletrabalho traz mais tempo livre,
proximidade com a família e menos estresse com trânsito – além de menos custos com
transporte e alimentação fora de casa. Há também possibilidade de mudar de trabalho
sem haver alteração da rotina pessoal. Esses fatores, em conjunto, contribuem para uma
maior qualidade de vida para o trabalhador.
No cômputo geral, portanto, percebemos que se trata de um jogo de ganha-ganha.
As empresas abertas ao teletrabalho possuem acesso maior a profissionais
altamente qualificados. Além disso, para algumas áreas os benefícios de adotar essa
modalidade de trabalho são ainda mais evidentes, como as da área de tecnologia.
Assim, temos que essa forma de trabalhar, que fez parte das conversas de
colaboradores e empresários de vários setores há bastante tempo apenas no campo da
teoria, passa definitivamente a ter outro status neste novo normal que devemos
presenciar no mundo pós-pandemia.
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Transformação Digital

A transformação digital, que é a incorporação do uso da tecnologia digital às


soluções de problemas tradicionais, é outra herança que a pandemia deixará para a
sociedade.
O coronavírus trará para toda a sociedade uma nova relação com a
tecnologia. Senhorinhas passaram a fazer compras de supermercado por meio de
aplicativos e rapazes passaram a comprar seus sapatênis em lojas online.
Por outro lado, para empresas e consumidores, a pandemia mostrou de
maneira definitiva o quanto os planos podem ser inúteis e até perigosos quando
acontece uma mudança repentina de cenário. A capacidade de se adaptar
rapidamente, de mudar, passa a ser o elemento essencial e, neste contexto, no
mundo em que vivemos, não é possível prescindir da tecnologia.
Coronavírus

A ideia de “build for change”, de construir empresas para mudarem


rapidamente, assim, passou a ter bastante relevância. Nessa esteira, a resistência a
essas mudanças deixou de ser empecilho muito rapidamente – até por uma questão
de sobrevivência.
Empresas que não se viam atuando com processos digitais antes, viram a
sobrevivência do negócio sendo colocado em xeque caso esses processos não
fossem adotados. Com isso, a transformação digital deixou de fazer parte de um
caminhar gradual e passou a ser algo urgente e necessário.
Quando se fala em transformação digital, estamos falando da fusão dos
mundos físico, digital e biológico por meio da tecnologia. Esta será cada vez mais a
realidade presente no cotidiano de toda a sociedade e também nos modelos de
negócios.
Coronavírus

Inteligência Artificial
No mundo pós-pandemia, a inteligência artificial (IA) também será cada vez mais
uma tendência de mercado. No próprio combate ao coronavírus, a IA já se mostrou uma
ferramenta importante para entender a dinâmica da pandemia e, com isso, traçar planos
de ação para minimizar os impactos da doença.
Ao longo do tempo, podemos ter outras pandemias como a de covid-19. Para se
precaver e pensar em alternativas antes do problema acontecer, é preciso lidar com um
volume absurdo de dados, estratificar, analisar, compreender e traçar cenários de maneira
rápida e assertiva. Essas habilidades, no volume necessário, tornam-se impossíveis para a
capacidade humana natural. E é assim que que a IA passa a ter um valor inestimável.
Mas além da Covid-19 ou da área da saúde, muitos outros setores podem aproveitar
tudo o que essa tecnologia tem para oferecer, independentemente da área de atuação.
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Equilíbrio para evoluir

Adaptabilidade, velocidade, flexibilidade, inovação, tecnologia, digitalização e


colaboração são palavras centrais do mundo pandêmico. A aceleração das mudanças
vai abrindo portas para o crescimento exponencial e as relações interpessoais vão
encontrando novos espaços e novos formatos nesta nova realidade.
O coronavírus facilitou a adoção de tecnologias e as pessoas também
entenderam como a intersecção entre o mundo digital e o real nas suas vidas pessoais
apresenta facilidades.
Esse equilíbrio, entre o mundo real e o virtual, pode nos conduzir para a
evolução que o mundo precisa, no âmbito econômico e de sustentabilidade.
Coronavírus

A luz UV-C

O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) projetou um robô capaz de


desinfetar o piso de um armazém de 1.200 metros quadrados em apenas meia hora.
A expectativa é que, futuramente, esse equipamento possa ser usado para limpar
também pequenos comércios ou escolas.
O Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial da
universidade (CSAIL, na sigla em inglês) trabalhou com a Ava Robotics - empresa
especializada na criação de robôs - e com o Greater Boston Food Bank para
desenvolver o projeto. O robô usa uma luz UV-C personalizada para desinfetar
superfícies e neutralizar o coronavírus.
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Robô criado pelo MIT (foto reprodução CNN)

O desenvolvimento desse projeto começou em 2020 e surgiu como uma resposta


direta à pandemia. De acordo com informações divulgadas pela CNN norte-americana,
os resultados foram encorajadores o suficiente para se afirmar que a desinfecção
autônoma poderia ser realizada em outros ambientes, como supermercados, fábricas e
restaurantes num futuro próximo.
Coronavírus

A Covid-19 se espalha principalmente via transmissão aérea e é capaz de


permanecer em determinadas superfícies por vários dias. Enquanto países em todo o
mundo relatavam um aumento nos casos e sem um cronograma concreto para uma
possível vacina, tornou-se difícil estimar quando seria o fim da pandemia. Isso deixou
escolas, supermercados e outros tipos de estabelecimentos em busca de soluções para
desinfetar efetivamente as áreas, a fim de se retomar as atividades o mais rápido
possível.
Embora as soluções de limpeza doméstica sejam capazes de reduzir a
propagação do vírus, um robô autônomo seria mais eficiente nesse trabalho.
Para desenvolver o mecanismo, os pesquisadores usaram como base um dos
robôs móveis da Ava Robotics e o modificaram com uma luminária UV-C
personalizada.
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Os efeitos colaterais da luz UV-C para os seres humanos

A luminária de UV-C, fixada na parte superior do robô, emite uma luz


ultravioleta que mata microorganismos e destrói seu DNA em um processo chamado
“irradiação germicida ultravioleta”. Atualmente, esse processo costuma ser usado em
ambientes hospitalares ou médicos para esterilizar salas e impedir a propagação de
microorganismos.
A luz UV-C já se mostrou eficaz para matar bactérias e vírus em superfícies. A
exposição a essa luz, porém, é prejudicial aos seres humanos. Para solucionar esse
problema, o robô desenvolvido pelo MIT foi construído para ser autônomo, sem a
necessidade de supervisão direta ou interação de humanos. Para operar no armazém,
a equipe “ensinou” a inteligência artificial a navegar por passagens pré-definidas.
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IMPACTOS DA
QUARENTENA NA SAÚDE
Coronavírus
Em 2020, vimos nossa realidade ser transformada pela pandemia do novo
coronavírus (SARS-CoV-2), que foi responsável pelo surgimento de uma doença
contagiosa e letal, sem vacinas ou tratamentos eficazes até o momento. Neste
cenário, para proteger a população, a principal recomendação dos órgãos de saúde foi
a quarentena. Esta medida foi considerada essencial para evitar a contaminação em
massa e a superlotação dos hospitais. O isolamento social, porém, tornou-se um fator
de instabilidade emocional para muitos, sendo uma das alternativas a realização de
sessões de terapia remotas.
O novo coronavírus afetou intensamente a vida de bilhões de pessoas ao redor
do globo, ao confrontá-las com uma nova realidade em que algumas palavras
passaram a fazer parte do nosso vocabulário, como confinamento e distanciamento
social. A nova realidade levou à perda da rotina e à redução nas atividades físicas.
Coronavírus

Assim, à medida que o vírus se espalhava, governos do mundo inteiro


passaram a decretar quarentena. Essas medidas foram tomadas num período em
que a grande maioria dessas pessoas jamais passou pela experiência de ficarem
confinadas em suas próprias casas, sem poder sair para qualquer lugar, seja a
trabalho ou para eventos sociais.
O vírus SARS-CoV-2 pode causar diversos danos em nosso corpo,
principalmente no sistema respiratório. Mas, além dos sintomas físicos, os efeitos
da covid-19 e da quarentena podem acarretar problemas psicológicos graves.
Ou seja, além de transformar a rotina, o isolamento afetou diretamente a
saúde mental dos cidadãos, já que ele causou ou agravou problemas psicológicos.
Coronavírus
Assim, na dinâmica da pandemia, são apontados como alguns estressores que
podem causar ou agravar doenças mentais:
• O grande número de mortos pela nova doença,
• O distanciamento social,
• O medo de contrair o vírus,
• O luto,
• A crise financeira,
• A falta de suprimentos,
• O excesso de informação e
• O tédio

No curto prazo, as consequências começam pelo aumento do estresse. Algumas


pessoas, porém, podem ter um comprometimento psíquico além do esperado, que
pode ocasionar transtornos como o de estresse agudo, de adaptação, de ansiedade, do
pânico, aumento do consumo de substâncias, depressão, dentre outros.
Coronavírus

No longo prazo, os cenários possíveis são variados, mas com a expectativa


comum de que se observe um aumento nos transtornos mentais. O grande número
de mortes, somado ao isolamento social, à crise econômica, mais a questão das
revoltas que podem surgir, tanto revoltas populares, quanto a questão da
agressividade doméstica, violência urbana, pode aumentar o número de assaltos.
Isso tudo pode vir como consequência social da pandemia, dependendo da maneira
como ela for conduzida ao longo do tempo no país.
No Brasil, agora que já se transcorreram meses desde que a pandemia
começou, já podemos constatar alguns dos efeitos colaterais das medidas de
isolamento, especialmente daqueles que ocorrem na esfera psicológica.
Coronavírus
Por mais que um indivíduo seja caseiro, conviver com a ideia de restrição
involuntária pode gerar um grande estresse mental. Segundo psiquiatras, essa
realidade pode levar aos seguintes quadros:
• Estresse pós-traumático;
• Síndrome do pânico;
• Ansiedade; e
• Sintomas depressivos.

Além desses sintomas que afetam diretamente a saúde mental, o indivíduo


pode se sentir inclinado a consumir alimentos em excesso ou recorrer a bebidas
alcoólicas ou remédios tranquilizantes com o objetivo de aliviar os efeitos adversos
desse confinamento obrigatório.
Segundo o Instituto de Psiquiatria Paulista, porém, algumas medidas podem
ser tomadas para preservar a saúde mental durante a pandemia:
Coronavírus

Cuidado com o excesso de informação


Manter-se bem informado por canais de comunicação confiáveis e oficiais é
fundamental para saber o que está acontecendo lá fora e como você deve agir. No
entanto, ficar consumindo informações o tempo todo pode causar uma ansiedade
muito grande. Um conselho é assistir ao noticiário da manhã, que trará um resumo
de tudo o que ocorreu no dia anterior e não vai te deixar ansioso para dormir.
Além disso, é necessário cuidado com as informações repassadas por redes
sociais e WhatsApp. Os canais oficiais de saúde informarão quando houver um
método mais eficiente de prevenção ao novo coronavírus.
Coronavírus

Mantenha uma rotina sustentável e saudável


A quarentena, seja pelo coronavírus ou por outro motivo, faz com que a rotina
seja modificada de forma extrema e abrupta. No entanto, deve-se ter em mente que,
após tudo isso passar, sua vida voltará ao normal e você deve estar preparado para isso.
Portanto, arranje suas atividades de uma forma que se assemelhe a sua rotina de
antes da quarentena. Se você fazia exercícios físicos, continue fazendo, separando um
tempo e espaço para isso. Caso não fazia, procure inserir de uma forma que seja possível
continuar depois.
Também não esqueça que uma alimentação saudável é fundamental para
manter uma boa saúde mental: procure elaborar suas próprias refeições e evite comidas
prontas, gordurosas e açucaradas.
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Reinventar momentos de lazer


Durante a quarentena, o lazer que antes era dividido com momentos com
reuniões e rua, agora é completamente dentro de casa. Assim, novas formas de
lazer devem ser pensadas. Aproveite para ler aqueles livros que você sempre quis,
voltar a jogar aquele jogo que você amava tanto ou a colocar novamente o álbum
do seu artista preferido e escutá-lo do início ao fim, sem outras distrações.
Você também pode procurar por dicas de coisas novas a fazer na internet,
procurar cursos em uma área que goste ou investir em um hobby que sempre
pensou em fazer. O mote para lazer é reinventar-se!
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Atividades com a família


Se o coronavírus lhe colocou em quarentena junto a sua família, não deixe
de ter momentos de reunião geral. Procurem fazer as principais refeições como
almoço e jantar juntos e longe de televisões ou notícias, aproveitem aquele
momento. Também se reúnam à sala para conversar sobre assuntos aleatórios.
Se você possui crianças, pense em atividades conjuntas. Organize uma
‘gincana de limpeza de casa’ ou joguem um jogo de tabuleiro. Também pode ser
um bom momento para filtrar o conteúdo que os pequenos estão consumindo no
mundo digital e indicar alternativas que sejam mais adequadas.
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Mantenha contato com os amigos


Não poder mais se reunir não significa se distanciar de quem você gosta.
Organize chamadas de vídeo com seus amigos para vê-los e jogar conversa fora.
Mantenha os vínculos ativos com as pessoas que você ama e aproveite os recursos
que a tecnologia oferece para isso.
Inclusive, há pessoas que organizam até Happy Hours com o pessoal do
escritório através de videochamada, cada um na sua casa. Que ideia divertida para
conversar com o pessoal, não é mesmo?
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Tenha disciplina no home office


Quem está trabalhando no regime de home office, ou teletrabalho, deve ter
disciplina redobrada. Procure manter a rotina que você tinha antes para não se
atrapalhar nos horários. Acorde, tome seu banho e seu café, coloque uma roupa e
eleja um cantinho do trabalho. Tire suas pausas para descanso, separe seus horários
de almoço e saiba a hora de acabar o expediente.
Se puder, evite trabalhar do seu quarto, ainda mais da sua cama. Separar os
momentos de trabalho, descanso e lazer são fundamentais para preservar a sua saúde
mental durante a quarentena.
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O confinamento quando faltam recursos básicos mínimos

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-
03/populacao-pobre-tera-dificuldades-em-isolamento-afirma
Coronavírus
Algumas questões preocuparam imensamente grande parte da população
brasileira desde que o confinamento se tornou tema central no debate público. Elas
escancararam, mais uma vez, as grandes desigualdades sociais do nosso país e os diversos
brasis que existem dentro do nosso território nacional:
• Como se preocupar com o equilíbrio emocional quando a geladeira está vazia?
• Quando as contas chegam, e não se pode sair para trabalhar, o que fazer?
• Como “ficar em casa” quando não se tem uma?
• Como cuidar da higienização quando metade dos brasileiros não possuem
sequer acesso a saneamento básico?

Se as angústias sobre o futuro afligem a muitos e são causadoras de doenças


mentais, a realidade daqueles que não possuem nem o básico para sobreviver é ainda
mais dura. É difícil uma pessoa pensar em cuidados mínimos de higiene quando ela não
tem nem o que comer.
Coronavírus
Nestes momentos, cresce a importância do governo e das instituições que
trabalham em prol destas populações. Durante a pandemia, o governo foi cobrado a
dar respostas efetivas para que essas pessoas tivessem um conforto mínimo de
subsistência, para que estas não precisassem entrar em desespero pela falta de
alimento ou cometessem delitos em função disso.

Saiu na imprensa
População pobre terá dificuldades em isolamento, afirma infectologista
IBGE mostra alto índice de aglomeração em residências carentes

A situação dos brasileiros mais pobres durante a pandemia do novo coronavírus “é uma
grande preocupação” do médico Marco Aurélio Sáfadi, diretor do Departamento de Infectologia
da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e diretor do Departamento de Pediatria da Faculdade
de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. “Com mais de 30 anos de experiência, eu
nunca trabalhei com tanta ansiedade”, desabafa.
Coronavírus
De acordo com o Sáfadi, Estado e sociedade devem agir para garantir “blindagem dos
idosos”. Ele defende medidas já tomadas, como o confinamento compulsório das pessoas em
casa, a interrupção de atividades, como aulas, e o fechamento do comércio nas cidades. “De
fato as restrições de circulação desempenham um papel importante”. Ele pondera que a
ampliação da testagem da população, já feita em outros países, também seria efetiva. “A partir
dali, o indivíduo passa a tomar mais cuidados”, acredita o médico.
Em sua visão, a infecção causada pelo novo coronavírus será mais branda entre as crianças
do que nas faixas etárias mais avançadas. No entanto, elas poderão involuntariamente
“desempenhar um papel importante na dinâmica da transmissão”, explica Sáfadi. O
especialista alerta para a situação de localidades densamente ocupadas com residências de
poucos cômodos e muitos moradores.
“É inexorável que a doença vá se alastrar. Como pedir isolamento a uma família onde cinco
dormem no mesmo cômodo?”, pergunta o médico. Segundo o estudo Sínteses dos Indicadores
Sociais do IBGE, de 2019, 5,6% do conjunto da população e 14,5% da população abaixo da linha
da pobreza dormem em cômodos com mais de três pessoas. Conforme critério do Banco
Coronavírus

Mundial, são considerados pobres pessoas que têm rendimento domiciliar per capita
inferior a US$ 5,5 por dia, aproximadamente R$ 27,50.
O IBGE informa que uma parcela significativa de brasileiros mora em condições que
trazem dificuldades para o controle de epidemias. Segundo dados do instituto, 12% da
população reside em locais com ao menos uma inadequação. Além da alta densidade de
pessoas na mesma residência, “a utilização de materiais não-duráveis nas paredes externas do
domicílio” e “a ausência, no domicílio, de banheiro de uso exclusivo dos moradores – ou seja,
um cômodo com instalações sanitárias e para banho”.
Mais de 37% dos brasileiros residem em moradias onde falta ao menos um serviço de
saneamento básico. Entre os mais pobres a situação é pior: a taxa sobe para 60% da população.
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-03/populacao-pobre-tera-dificuldades-em-isolamento-afirma
Coronavírus

QUESTÕES COMENTADAS
PELO PROFESSOR
Coronavírus
1. (GUALIMP - Prefeitura de Conceição de Macabu/RJ - 2020)
O Governo da China isolou neste ano a cidade de Wuhan, deixando 11 milhões de
habitantes em quarentena para evitar a propagação do recém-descoberto coronavírus
2019-nCoV. Segundo as autoridades, o surto já causou 26 mortes e mais de 890
diagnósticos de contaminação e foi detectado em ao menos outros 16 países, incluindo
Cingapura,Tailândia, Coreia do Sul, Japão,Taiwan e Estados Unidos.
(FONTE:https://brasil.elpais.com/internacional/2020-01-21/novo-virus-chines-tem-contaminacao-entre-humanos.html –
ADAPTADO)
De acordo com as informações da Organização Mundial da Saúde (OMS), como esse
vírus se manifesta?
a) Provoca sintomas parecidos com o de uma pneumonia.
b) Através de hemorragias na pele, nariz e anal.
c) Através de sintomas neurológicos como convulsões, visão dupla e cefaleia.
d) Provoca sintomas como uma intoxicação alimentar – diarreias e vômitos.
Coronavírus

Gabarito: A

RESOLUÇÃO:
Os primeiros casos suspeitos do novo coronavírus foram notificados em 31 de
dezembro de 2019, com os primeiros sintomas aparecendo algumas semanas
antes, em 1 de dezembro de 2019. Inicialmente, não havia uma certeza de que se
tratava de uma nova doença. Por isso, esta ainda não tinha um nome próprio e
era identificada pelos médicos chineses, onde a doença surgiu, como uma
espécie de pneumonia.
Coronavírus
2. (PS Concursos - Prefeitura de São João do Sul/SC - 2021)
Os dois primeiros casos da nova variante do novo coronavírus vinda do exterior foram
confirmados pela Secretaria do Estado de São Paulo em 4 de janeiro de 2021. Essa
nova cepa é considerada bem mais contagiosa, e já foi registrada em vários outros
países. A variante é chamada de B.1.1.7 e estudo publicado em dezembro descreve
que os primeiros dois casos foram detectados em 20 e 21 de setembro,
respectivamente, no(a):
a) Reino Unido
b) Estados Unidos
c) Índia
d) China
e) Austrália
Coronavírus
Gabarito: A
RESOLUÇÃO:
A variante P.1 do Sars-CoV2, identificada pela primeira vez no Amazonas no fim de 2020,
é uma das chamadas VOCs (sigla utilizada para descrever formas do vírus com mutações
que podem causar estrago do ponto de vista de saúde pública). Em comparação ao vírus
“original”, a P.1 tem 17 mutações únicas, incluindo três mutações no domínio RBD da
proteína Spike, que liga o coronavírus às células humanas.
Além dessa variante, outras também causam preocupação, como as seguintes:
• P.2, identificada pela primeira vez no Rio de Janeiro;
• B.1.1.7, identificada pela primeira vez no Reino Unido; e
• B.1.351, identificada pela primeira vez na África do Sul.

Além dessas, podemos citar ainda duas linhagens identificada pela primeira vez nos
Estados Unidos:
• A B.1.526, identificada pela primeira vez em NovaYork; e
• A CAL.20C, no sul da Califórnia.
Coronavírus

3. (AMEOSC - Prefeitura de Santa Helena/SC - 2021)


O aumento no número de casos de Coronavírus no Brasil, na chamada 1a onda, levou
à suspensão de aulas da rede pública e privada em todo o país. A medida serviu para
evitar aglomerações e deslocamentos. Sem aulas, estabelecimentos de ensino
adotaram:
a) a educação a distância (EAD).
b) a educação face-a-face.
c) a educação off-line
d) a suspensão da educação.
Coronavírus

Gabarito: A

RESOLUÇÃO:
No curso da pandemia de covid-19, a UNESCO recomendou o ensino à distância
(EAD) e plataformas e recursos educacionais abertos, a fim de que escolas e
professores alcançassem os alunos, ainda que de forma remota.
Neste contexto, de ensino remoto, houve um estreitamento nas relações entre
família e escola, tendo em vista que a residência dos alunos virou sala de aula.
No Brasil, na chamada 1ª onda da pandemia, houve suspensão de aulas da rede
pública e privada em todo o país. A medida serviu para evitar aglomerações e
deslocamentos. Sem aulas, estabelecimentos de ensino adotaram a educação a
distância (EAD).
Coronavírus

4. (Quadrix - CRP/MS - 2021)


Características marcantes do mundo atual são as mudanças, rápidas e profundas,
que alteram a vida no Planeta. São transformações econômicas, políticas, sociais,
culturais e ambientais que não encontram paralelo no passado. Considerando
esse cenário, com seus aspectos positivos e negativos, e a realidade brasileira
atual, julgue o item.
Em 2020, uma pandemia, cientificamente chamada de “gripe asiática”, atingiu
proporções alarmantes, com milhares de infectados em algumas regiões.
( ) Certo ( ) Errado
Coronavírus
Gabarito: Errado

RESOLUÇÃO:
A COVID-19 (do inglês Coronavirus Disease 2019) é uma doença respiratória
aguda causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-
CoV-2). Ou seja:
• SARS-CoV-2 é o nome do coronavírus;
• COVID-19 é o nome da doença causada por este vírus.

O anúncio do nome oficial da nova doença (covid-19) ocorreu em 11 de fevereiro


de 2020, por Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da OMS. Foi a partir deste
momento também que o novo coronavírus passou a ser chamado de SARS-CoV-2.
Coronavírus

6. (Quadrix - CRP -MS - 2021)


As duas primeiras décadas do século XXI confirmam a realidade que o século anterior
criara: a crescente importância do conhecimento científico e as incessantes inovações
tecnológicas; a economia globalizada, ampliando os mercados e a circulação de
capitais e de produtos; a mudança climática, negada por alguns, mas parecendo cada
vez mais evidente; e as enormes desigualdades, que não dão sinal de arrefecimento.
Considerando esse cenário da atualidade como referência inicial, julgue o item.
Em 2020, a pandemia de covid-19 tornou ainda mais conhecida uma das mais
importantes agências especializadas da Organização das Nações Unidas (ONU), a
Organização Mundial de Saúde (OMS).
( ) Certo ( ) Errado
Coronavírus
Gabarito: Certo

RESOLUÇÃO:
O anúncio do nome oficial da nova doença (covid-19) ocorreu em 11 de fevereiro de
2020, por Tedros Adhanom Ghebreyesus, chefe da Organização Mundial da Saúde,
a OMS. Foi a partir deste momento também que o novo coronavírus passou a ser
chamado de SARS-CoV-2.
Em 2020, com a pandemia de covid-19, a OMS, uma das mais importantes agências
especializadas da Organização das Nações Unidas (ONU), ficou ainda mais
conhecida.
Coronavírus

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