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O Efeito Fotoelétrico
Rio Claro
22/05/2021
DEPARTAMENTO DE FÍSICA – INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS
UNESP – Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho”
LABORATÓRIO DE ESTRUTURA DA MATÉRIA – ano 2021
SUMÁRIO
1 – OBJETIVO ................................................................................................... 2
2 – INTRODUÇÃO ............................................................................................. 2
5 – METODOLOGIA .......................................................................................... 8
7 – CONCLUSÃO ............................................................................................ 15
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LABORATÓRIO DE ESTRUTURA DA MATÉRIA – ano 2021
1. OBJETIVO
2. INTRODUÇÃO
A partir daí começou a se ter ideia da natureza do elétron como uma partícula.
Já em 1902, um físico húngaro chamado Phillip Lenard estudou o fenômeno fotoelétrico
e percebeu que inserindo luz sobre a superfície de um metal eram produzidos
determinados valores de correntes elétricas; em 1905 ganhou um Prêmio Nobel da
Física por conta da sua descoberta experimental.
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3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS
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𝐸 = 𝐸0 cos(𝜔𝑡)
𝑒𝐸0
𝐴=
𝑚𝜔 2
A principal questão é que, a energia com que os elétrons são retirados do ânodo
deveria ser proporcional à intensidade da radiação incidida, mas não é o que acontece
e isso contrariou os postulados da Física Clássica.
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Albert Einstein por sua vez, mesmo sem conhecer todas as informações que
contornavam o problema, propôs uma explicação ousada e que, aparentemente,
explicava os fenômenos da natureza onda-partícula da luz. Propôs que a luz consiste
de quanta de luz (ou conhecidos como fótons) em que a energia é expressa de acordo
com a equação 3.3, em que ℎ representa a constante de Planck (que será determinada
neste trabalho) e 𝑣 a frequência da radiação:
𝐸 = ℎ𝑣
Agora, nesta lógica, pode-se presumir que quando um fóton colide com um
elétron em um aparato metálico (cátodo), poderia ser absorvido de forma a ter sua
energia transferida ao elétron; se os elétrons da estrutura do material a qual o cátodo é
composto estão ligados à superfície do metal com uma energia 𝑒∅ em que ∅ é o valor
do potencial responsável por prender o elétron na superfície do metal (função trabalho)
e considerando que todos os elétrons possuem a mesma probabilidade de absorver um
fóton incidente e se a frequência da radiação luminosa é tal que...
ℎ𝑣 > 𝑊0
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ℎ𝑣 < 𝑊0
...não há possibilidade de elétrons ser ejetados, já que o fóton não tem energia suficiente
associada para vencer o potencial ∅.
𝑚v 2
ℎ𝑣 = + 𝑊0
2
Que se trata de definições atribuídas por Einstein com base na sua interpretação
dos resultados de Lenard:
𝐾𝑚𝑎𝑥 = ℎ𝑣 − 𝑊0
(Equação 3.7)
- Também existe uma frequência mínima limítrofe para não ocorrer o efeito fotoelétrico,
𝑚v²
ou seja, ( 2
) = 0:
ℎ𝑣0 = 𝑊0
(Equação 3.8)
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ℎ𝑣 𝑊0
𝑒𝑉0 = ℎ𝑣 − 𝑊0 → 𝑉0 = −
𝑒 𝑒
𝑒𝑉0 = ℎ(𝑣 − 𝑣0 )
Que é muito parecida com a equação 3.9, proposta por Einstein. Importante
ressaltar que 𝑣0 depende do tipo de metal. O que difere ligeiramente Millikan para
Einstein foi que Millikan percebeu e experimentou a relação entre o potencial de
frenagem com a frequência, e quando plotado em um gráfico para diferentes frequências,
obtemos uma função afim de acordo com uma reta normalizada entre os pontos de 𝑉0
para suas frequências 𝑣, onde o coeficiente angular dessa reta é a própria constante de
Planck ℎ e também, é uma demonstração de que a energia cinética dos fotoelétrons
está diretamente ligada à frequência (como a previsão da teoria quântica de Einstein) e
não diretamente ligada à intensidade (como a previsão da física clássica).
4. MATERIAIS UTILIZADOS
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5. METODOLOGIA
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6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tensão ( ±0,01 V) Corrente (A) para Tensão (±0,01V V) Corrente (A) para
para 𝜆=578nm para 𝜆=366nm
𝜆=578nm 𝜆=366nm
-3,00 0,00000 -3,00 0,00000
-2,70 -0,00067 -2,81 0,00012
-2,70 -0,00067 -2,46 -0,00124
-2,30 -0,00190 -1,92 -0,00069
-1,79 -0,00009 -1,43 0,00095
-1,79 -0,00009 -1,06 0,00074
-1,36 0,00126 -0,82 0,00107
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-0,90 0,00030 -0,63 0,00250
-0,55 0,00239 -0,46 0,01251
-0,21 0,00351 -0,33 0,03132
-0,03 0,01381 -0,19 0,05751
0,07 0,02700 -0,06 0,08699
0,16 0,04563 0,07 0,11857
0,25 0,06657 0,22 0,16224
0,31 0,08520 0,41 0,21355
0,40 0,11011 0,61 0,26296
0,48 0,14219 0,85 0,31136
0,57 0,17373 1,12 0,35976
0,65 0,20208 1,43 0,40732
0,75 0,23571 1,78 0,44837
0,84 0,27017 2,20 0,49231
0,93 0,30239 2,62 0,53625
1,05 0,34610 3,18 0,57830
1,22 0,39414 3,74 0,61434
1,42 0,44327 4,59 0,65450
1,61 0,48251 5,83 0,68834
1,81 0,52042 6,93 0,71314
2,01 0,55059 7,93 0,73108
2,23 0,58228 9,14 0,75247
2,46 0,60835 10,47 0,77134
2,75 0,63822 11,71 0,78671
3,09 0,66349 12,97 0,79980
3,49 0,68775 14,28 0,81297
4,03 0,71120 15,81 0,82465
4,63 0,73068 17,05 0,83150
5,34 0,74692 18,41 0,83976
6,05 0,75864 19,85 0,84687
6,85 0,77375 21,30 0,85355
7,85 0,78773 23,30 0,86181
8,76 0,80058 25,30 0,86672
9,53 0,80870 26,90 0,87041
10,11 0,81456 28,55 0,87410
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10,49 0,82036 30,15 0,87551
11,04 0,82475
11,78 0,83281
12,52 0,83779
13,29 0,84252
14,12 0,84838
15,01 0,85177
15,77 0,85425
16,66 0,85624
17,25 0,85843
18,06 0,86084
19,11 0,86429
20,28 0,86690
21,67 0,86893
23,11 0,87048
24,36 0,87278
25,47 0,87296
26,32 0,87410
27,37 0,87524
28,26 0,87718
29,12 0,87744
29,88 0,87858
30,13 0,87858
30,15 0,87973
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Figura 4 – Em preto temos a curva de medidas feitas para um comprimento de onda fixo de 578nm e as bolinhas indicam as
medidas de corrente para dadas tensões, analogamente para a curva em vermelho, com medidas feitas para o
comprimento de onda fixo de 366nm e os quadradinhos indicam as medidas de corrente para dadas tensões. Imagem
retirada do gráfico plotado no SciDavis com os dados fornecidos pelo Professor Fábio.
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Figuras 5 e 6 – No eixo vertical temos a Tensão de frenagem 𝑉0 para diferentes valores de frequência incididas sobre a
fotocélula, cada medida está representada por pontos pretos. A linha vermelha representa o fit linear, normalizando uma
reta de função afim de acordo com os dados obtidos, podendo ser representada por uma função Ax+B.
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7. CONCLUSÃO
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- ZoteroBib: Fast, free bibliography generator - MLA, APA, Chicago, Harvard citations.
https://zbib.org/. Acessado 26 de maio de 2021.
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