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FACULDADE DE DIREITO DE BISSAU 2019/2020 Vadimsn Gaba CASOS PRATICOS Y iL Na sequéncia do falecimento do Sr. X, 0 seu primo Y foi chamado a herdar-lhe de acordo com os usos ¢ costumes tradicionais. A data da sua morte, 0 de cujus deixou uma quinta de cajuciros ¢ uma grande parcela de terreno cuja dimensao exata se desconhece. Meses depois, o Sr. Y, que passou a residir numa casa deixada pelo de cujus na sua Quinta de cajueiros, comegou a fazer plantagies de cajueiros no terreno do seu primo ja falecido com a ajuda dos familiares, Auma dada altura, os filhos do de cujus decidiram “legalizar” o terreno Acixado pelo pai, tendo cumprido todas as formalidades junto a0 “ Comi do Estado”. O primo do pai ndu seagiu & legalizagéio da quinta do cajueiro deixado pelo Sr. X, mas, em relagio ao terreno em que fez & sta propria quinta, disse que ele é o legitimo proprictario até a sua morte, pelo que nao pode ser legalizado em nome alheio. Os filhos do,Sr. X recorreram ao tribunal com o fundamento no artigo 1311 do cc, Quid iuris? stad 4, um dos filhos do Sr. B, iniciou oa procedimentos para a legalizagao de 600 ha de terras, em representagtio dos seus irmaos, junto dos Servigus de Geografia e Cadastro. Tendo chegado a uma determinada fase do Digitalizada com CamScanner procedimento, foi informado de que nao pode legalizar os 600 ha porque alei da terra nao permite, Para tal, deve ceder ao Estado 100 ha. Aconselhado por um advogado com larga experiencia nos conflitos fundiarios, o A recorreu ao tribunal alegando a ilegalidade da atuagao do Servico de Cadastro. Por outro lado, argumentou de que em relagdo ao uso consuetudinario da terra nao hé limites. Quid iuris? oS) my / \ No contrato administrativo de concessdo de um terreno entre o Sr. Ae a Administragdo de Setor de Safim consta que a aquisigao do terreno visava a construgao de um imével habitacional. Meses depois, os servicos de fiscalizagao da Administragéio de Safim constataram que foi construida uma fabrica de agua no respetivo espaco. Quid iuris? a) Imagine que o Sr. A quando foi advertido do incumprimento do contrato, disse que no podia contruir a casa porque naquela zona hA muita caminhos sagrados e a comunidade local faz muito barrulho. Iv. © Governo, para a construgado de um hospital de referéncia na regio de Tomball, informou os ocupantes tradicionais das parcelas de terras na Area abrangida pela planta de localizagio do projeto de que, por motivos de utilidade publica, vo deixar de usar aquelas terras. Os ocupantes tradicionais ficaram satisfeitos com a projetada construgdo do hospital, mas, no entanto, exigiram uma indemnizacéo Digitalizada com CamScanner © Governo informou-lhes de que nenhuma nao tém dire indemnizagao porque a terra é do Estado ¢ nao ha nenhum cont administrativo de concessao dos respetivos terrcnos. Quid iuris? Em Prabis, o Sr. A transmitiu o seu direito de uso privativo de terra ao Sr. B mediante o pagamento de uma quantia de 2500.000 FCFA. Volvidos dois anos, 0 Sr. C comegou as obras de construgao de uma casa no mesmo local. O Sr. A, estupefacto com o sucedido recorreu ao tribunal solicitando o embargo da obfa, alegando ser o titular do direito sobre o terreno. Em jeito de resposta, o Sr. C apresentou a o tribunal todos os documentos que comprovam que ele é 0 legitimo titular do direito do uso privativo sobre o terrerio em disputa, desi nadamente, boletim oficial no qual consta o titulo de concessao, registo, acordo de cedéncia do terreno com o Sr. A. Quid iuris? Digitalizada com CamScanner

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