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Instituição de origem – Universidade Federal de Juiz de Fora /Faculdade de Educação

Disciplina: Reflexões sobre a atuação no espaço escolar I – 2018/1


Profª: Tânia Magalhães
Aluna: Míriam de Souza Pinto
Escola onde se realiza o estágio: Escola Internacional Saci
Professora regente da turma: Rafaela Domingues Costa
Disciplina: Língua Portuguesa
Ano da turma: 6º ano

Plano de ensino de Língua Portuguesa

1) Conteúdo e justificativa:
Nas aulas planejadas, serão abordados os tópicos: narrativa, fábulas e verbos. Os conteúdos
escolhidos são pertinentes pelo motivo de a turma já ter iniciado todos esses tópicos com a
professora Rafaela, e na sequência, serão aplicados exercícios de revisão e fixação ao assunto já
antes tratado.
O plano segue, inteiro, para 5 (cinco) aulas consecutivas, abordando a concepção
sociointeracionista, ou seja, estuda o desenvolvimento humano em relação ao contexto cultural no
qual o indivíduo se insere e à influência desse ambiente na formação psicológica do docent e. A
Escola Internacional Saci trabalha com a concepção Montessoriana de ensino-aprendizagem,
portanto, em qualquer espaço, dentro e fora da escola (com a família), as crianças são protagonistas
das próprias descobertas. Os professores têm o papel de auxiliadores, eles apenas impulsionam, com
metodologias, o conhecimento prévio e as chaves para novos conhecimentos dos alunos. O eixo de
ensino de LP abordará leitura, escrita e análise linguística, e oralização da escrita. O conteúdo foi
proposto pela professora Rafaela, segundo seu planejamento, e esse já foi iniciado por nas aulas
anteriores.

2) Objetivo geral:

- aprofundar conhecimentos sobre fábulas e, neste gênero, estudar a classe dos verbos.

4) Objetivos específicos:
- desenvolver capacidades de uso da língua na escrita, envolvendo oralidade
- abordar aspectos gramaticais, como os verbos, no estudo do gênero fábula (leitura e análise
linguística)

5) Metodologia:
Na aula 1, serão trabalhados a oralidade pela leitura coletiva e individual (escolha de 3 alunos para a
leitura da fábula: personagem 1, personagem 2 e narrador). Em seguida, a oralidade está presente
novamente na escrita, no exercício de discussão sobre o que é fábula, quais suas características e
objetivo. Após, há atividades relacionadas aos tempos verbais, contextualizadas dentro de outras
fábulas (de Esopo).

6) Recursos didáticos:
Os recursos didáticos utilizados serão folhas à parte, preparadas pela professora e o quadro branco.

7) Atividades:
Aula 1
 Apresentação da professora (nome, onde estuda...)
 Entrega da fábula aos alunos, seguida de leitura coletiva realizada pelos alunos;

Exercício 1

O Camundongo da Cidade e o do Campo

"Um camundongo que morava na cidade foi, uma vez, visitar um primo que vivia no
campo. Este era um pouco arrogante e espevitado, mas queria muito bem ao primo, de
maneira que o recebeu com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão,
toucinho, pão e queijo.

O camundongo da cidade torceu o nariz e disse:


- Não posso entender, primo, como você consegue viver com estes pobres alimentos.
Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Venha comigo e eu lhe mostrarei
como se vive na cidade. Depois que passar lá uma semana, você ficará admirado de ter
suportado a vida no campo.

Os dois puseram-se, então, a caminho. Tarde da noite, chegaram à casa do camundongo da


cidade.
- Certamente você gostará de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele
polidamente ao primo.

Conduziu-o à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a
comer geleias e bolos deliciosos. De repente, ouviram rosnados e latidos.
- O que é isto? Perguntou, assustado, o camundongo do campo.
- São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade.
- Simplesmente? Não gosto desta música, durante o meu jantar.

Neste momento, a porta se abriu e apareceram dois enormes cães. Os camundongos tiveram
que fugir a toda pressa.

- Adeus, primo, disse o camundongo do campo. Vou voltar para minha casa no campo.
- Já vai tão cedo? perguntou o da cidade.
- Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro."

 Discussões sobre o conteúdo da fábula e características do gênero abordado;


o Questionário para discussão:
 Vocês reconhecem este gênero textual? Qual é?
 Por que é considerado uma fábula? Quais as características comuns
encontradas nelas?
 Do que se trata a fabula? Qual é a moral?
 Extraia do texto, um trecho que se refira à moral.
 Na sua opinião, fábulas servem apenas para crianças? Por que ?
Exercício 2

Dinâmica:
A professora escreve uma frase no quadro. Esta frase será o início de uma fábula. Cada aluno, virá
até o quadro e completará o texto com mais uma frase, procurando manter o sentido e o objetivo de
uma fábula.

Os alunos receberão uma folha de exercícios relacionados aos tempos verbais (segue abaixo). Dado
o tempo de espera para conclusão do exercício, há a correção.

Exercício 3

Preencha as lacunas abaixo com a conjugação correta do verbo entre parênteses.

A Raposa e a Cegonha

A raposa e a cegonha ____________ (manter) boas relações e ____________ (parecer) ser amigas
sinceras. Certo dia, a raposa ____________ (convidar) a cegonha para jantar e, por brincadeira,
____________ (botar) na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela,
________ (ser) tudo muito fácil, mas a cegonha ________ (poder) apenas molhar a ponta do bico e
________ (sair) dali com muita fome.

- Sinto muito, disse a raposa, ____________ (parecer) que você não __________ (gostar) da sopa.
- Não __________ (pensar) nisso, respondeu a cegonha. ____________ (esperar) que, em
retribuição a esta visita, você __________ (vir) em breve jantar comigo.

No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando ___________ (sentar) à mesa, o que havia para
o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não
podia introduzir o focinho. Tudo o que ela ____________ (conseguir) foi lamber a parte externa do
jarro.

- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que
_________ (sentir) ontem.

Moral:
Quem com ferro fere, com ferro será ferido

Reflexão (oral)

 Por que usar  “Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar...” e não “convidava a
cegonha para jantar”?
 E em “Tudo que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro”. Por que não pode ser
“conseguia”?
 Do que depende a aplicação do tempo verbal adequado numa frase. Por exemplo: em “Não
pensei nisso, respondeu a cegonha”, poderia ser “Não pensava nisso, respondeu a cegonha”.
Exercício 4

Os alunos devem colocar em ordem os trechos, separados e recortados, distribuídos pela professora.
Após, há a correção coletiva.

Coloque, em ordem, os trechos, separados e recortados, distribuídos pela professora. Após a


correção coletiva, destaque os verbos existentes e seus tempos verbais.

(1) Os dois puseram-se, então, a caminho. Tarde da noite, chegaram à casa do camundongo da
cidade.
- Certamente você gostará de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele polidamente
ao primo.
(2) "Um camundongo que morava na cidade foi, uma vez, visitar um primo que vivia no campo.
Este era um pouco arrogante e espevitado, mas queria muito bem ao primo, de maneira que
o recebeu com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e
queijo.
(3) Conduziu-o à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a
comer geleias e bolos deliciosos. De repente, ouviram rosnados e latidos.

- O que é isto? Perguntou, assustado, o camundongo do campo.

(4) O camundongo da cidade torceu o nariz e disse:


- Não posso entender, primo, como você consegue viver com estes pobres alimentos.
Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Venha comigo e eu lhe mostrarei
como se vive na cidade. Depois que passar lá uma semana, você ficará admirado de ter
suportado a vida no campo.
(5) - São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade.
- Simplesmente? Não gosto desta música, durante o meu jantar.
(6) - Adeus, primo, disse o camundongo do campo. Vou voltar para minha casa no campo.
- Já vai tão cedo? perguntou o da cidade.
- Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro."
(7) Neste momento, a porta se abriu e apareceram dois enormes cães. Os camundongos tiveram
que fugir a toda pressa.
(8) Moral: Mais vale o pouco certo, que o muito duvidoso

Reflexão

Por que temos que usar uma ordem e não outra?? Se não houvesse a moral no final, continuaria
sendo uma fábula? Qual é o ensinamento de “O camundongo do campo e o camundongo da
cidade”?

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Exercício 5

Transcreva o texto a seguir substituindo os verbos uma vez para o presente, e outra vez para o
futuro. Logo após, responda:

A Gansa que Punha Ovos de Ouro

"Um homem possuía uma gansa que, toda manhã, punha um ovo de ouro. Vendendo estes ovos
preciosos, ele estava acumulando uma grande fortuna. Quanto mais rico ficava, porém, mais
avarento se tornava. Começou a achar que um ovo só, por dia, era pouco.
"Porque não põe dois ovos, quatro ou cinco?" pensava ele. "Provavelmente, se eu abrir a barriga
desta ave, encontrarei uma centena de ovos e viverei como um nababo". Assim pensando, matou a
gansa abriu-lhe a barriga e, naturalmente, nada encontrou." 

Moral da história:
Quem tudo quer, tudo perde.

 Houve mudança no sentido da história?


 Deixou de ser uma narrativa? Por que?

Exercício 6

Uma fábula, por ser uma narrativa, é, geralmente, dividida em quatro partes. Você sabe me dizer
quais são?

O leão e o mosquito

Um leão ficou com raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o
mosquito não deu a mínima.

-Você está achando que vou ficar com medo de você só porque você pensa que é rei? – disse ele
altiva, e em seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu focinho.

Indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se
com as próprias garras. O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco.

No fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas por seus próprios dentes e garras, o
leão se rendeu. O mosquito foi embora zumbindo para contar a todo mundo que tinha vencido o
leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali o vencedor do rei dos animais encontrou seu triste
fim, comido por uma aranha minúscula.
Temos agora a fábula do Leão e o mosquito. Após a leitura coletiva, vamos identificar tais partes
das narrações?

 Para que servem essas divisões, levando em consideração que estamos lidando com uma
narrativa?
 Quem serão os personagens?
 O que acontece de grave, problemático?
 Como será o desfecho?
 Qual é a lição?

Materiais e Respostas

Aula 1 (2h de duração)

Exercício 1

O Camundongo da Cidade e o do Campo

"Um camundongo que morava na cidade foi, uma vez, visitar um primo que vivia no
campo. Este era um pouco arrogante e espevitado, mas queria muito bem ao primo, de
maneira que o recebeu com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão,
toucinho, pão e queijo.

O camundongo da cidade torceu o nariz e disse:


- Não posso entender, primo, como você consegue viver com estes pobres alimentos.
Naturalmente, aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Venha comigo e eu lhe mostrarei
como se vive na cidade. Depois que passar lá uma semana, você ficará admirado de ter
suportado a vida no campo.

Os dois puseram-se, então, a caminho. Tarde da noite, chegaram à casa do camundongo da


cidade.
- Certamente você gostará de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele
polidamente ao primo.

Conduziu-o à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a
comer geleias e bolos deliciosos. De repente, ouviram rosnados e latidos.
- O que é isto? Perguntou, assustado, o camundongo do campo.
- São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade.
- Simplesmente? Não gosto desta música, durante o meu jantar.

Neste momento, a porta se abriu e apareceram dois enormes cães. Os camundongos tiveram
que fugir a toda pressa.
- Adeus, primo, disse o camundongo do campo. Vou voltar para minha casa no campo.
- Já vai tão cedo? perguntou o da cidade.
- Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro."

Moral:
Mais vale o pouco certo, que o muito duvidoso.

 Discussões sobre o conteúdo da fábula e características do gênero abordado;


o Questionário para discussão:
 Vocês reconhecem este gênero textual? Qual é?
 Por que é considerado uma fábula? Quais as características comuns
encontradas nelas?
 Sobre o que essa fábula fala? Qual é a moral?
 Extraia do texto, um trecho que se refira à moral.
 Na sua opinião, fábulas servem apenas para crianças? Por que ?

Características das fábulas

 Texto narrativo curto


 Comportamento antropomórfico - as personagens são geralmente animais com
características humanas como a fala, os costumes etc.
 apresentam um ensinamento, uma lição moral para o homem
 Por ser um gênero transmitido oralmente, existem várias versões de uma mesma história;
 Personagens tipo - As personagens da fábula são denominadas “personagens tipo”, pois
representam o comportamento de um conjunto de pessoas, de forma não-individualizada.
Alguns exemplos são a cigarra (representa os irresponsáveis) e a formiga (representando o
grupo dos trabalhadores);
 Apresentação de uma lição moral no final da história.

Exercício 2

Dinâmica:
A professora escreve uma frase no quadro. Esta frase será o início de uma fábula. Cada aluno virá
até o quadro e completará o texto com mais uma frase, procurando manter o sentido e o objetivo de
uma fábula.

Os alunos receberão uma folha de exercícios relacionados aos tempos verbais (segue abaixo). Dado
o tempo de espera para conclusão do exercício, há a correção.

Exercício 3

Preencha as lacunas abaixo, de acordo com a conjugação correta do verbo entre parênteses.

A Raposa e a Cegonha
A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa
convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo
um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pôde apenas molhar a ponta do
bico e saiu dali com muita fome.

- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.
- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em
breve jantar comigo.

No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar
estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia
introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.

- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que
senti ontem.

Moral:
Quem com ferro fere, com ferro será ferido

Reflexão (oral)

 Por que usar  “Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar...” e não “convidava a
cegonha para jantar”?
 E em “Tudo que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro”. Por que não pode ser
“conseguia”?
 Do que depende a aplicação do tempo verbal adequado numa frase. Por exemplo: em “Não
pensei nisso, respondeu a cegonha”, poderia ser “Não pensava nisso, respondeu a cegonha”.

Exercício 4

Os alunos devem colocar em ordem os trechos, separados e recortados, distribuídos pela professora.
Após, há a correção coletiva.

O Camundongo da Cidade e o do Campo

(1) "Um camundongo que morava na cidade foi, uma vez, visitar um primo que vivia no campo.
Este era um pouco arrogante e espevitado, mas queria muito bem ao primo, de maneira que o
recebeu com muita satisfação. Ofereceu-lhe o que tinha de melhor: feijão, toucinho, pão e queijo.

(2) O camundongo da cidade torceu o nariz e disse:


- Não posso entender, primo, como você consegue viver com estes pobres alimentos. Naturalmente,
aqui no campo, é difícil obter coisa melhor. Venha comigo e eu lhe mostrarei como se vive na
cidade. Depois que passar lá uma semana, você ficará admirado de ter suportado a vida no campo.

(3) Os dois puseram-se, então, a caminho. Tarde da noite, chegaram à casa do camundongo da
cidade.
- Certamente você gostará de tomar um refresco, após esta caminhada, disse ele polidamente ao
primo.

(4) Conduziu-o à sala de jantar, onde encontraram os restos de uma grande festa. Puseram-se a
comer geleias e bolos deliciosos. De repente, ouviram rosnados e latidos.
- O que é isto? Perguntou, assustado, o camundongo do campo.

(5) - São, simplesmente, os cães da casa, respondeu o da cidade.


- Simplesmente? Não gosto desta música, durante o meu jantar.

(6) Neste momento, a porta se abriu e apareceram dois enormes cães. Os camundongos tiveram que
fugir a toda pressa.

(7) - Adeus, primo, disse o camundongo do campo. Vou voltar para minha casa no campo.
- Já vai tão cedo? perguntou o da cidade.
- Sim, já vou e não pretendo voltar, concluiu o primeiro."

(8) Moral: Mais vale o pouco certo, que o muito duvidoso

Reflexão

Por que temos que usar uma ordem e não outra?? Se não houvesse a moral no final, continuaria
sendo uma fábula? Qual é o ensinamento de “O camundongo do campo e o camundongo da
cidade”?

________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________

Exercício 5

Transcreva o texto a seguir substituindo os verbos uma vez para o presente, e outra vez para o
futuro. Logo após, responda:

A Gansa que Punha Ovos de Ouro

"Um homem possuía uma gansa que, toda manhã, punha um ovo de ouro. Vendendo estes ovos
preciosos, ele estava acumulando uma grande fortuna. Quanto mais rico ficava, porém, mais
avarento se tornava. Começou a achar que um ovo só, por dia, era pouco.
"Porque não põe dois ovos, quatro ou cinco?" pensava ele. "Provavelmente, se eu abrir a barriga
desta ave, encontrarei uma centena de ovos e viverei como um nababo". Assim pensando, matou a
gansa abriu-lhe a barriga e, naturalmente, nada encontrou." 
Moral da história:
Quem tudo quer, tudo perde.

 Houve mudança no sentido da história?


 Deixou de ser uma narrativa? Por que?

Exercício 6

Uma fábula, por ser uma narrativa, é, geralmente, dividida em quatro partes. Você sabe me dizer
quais são?

O leão e o mosquito

[INTRODUÇÃO- apresenta alguns personagens e expõe algumas situações] um leão ficou com
raiva de um mosquito que não parava de zumbir ao redor de sua cabeça, mas o mosquito não deu a
mínima.

-Você está achando que vou ficar com medo de você só porque você pensa que é rei? – disse ele
altiva, e em seguida voou para o leão e deu uma picada ardida no seu focinho.

[COMPLICAÇÃO/CLIMAX – inicia propriamente a ação/narrativa atinge seu momento crítico]


indignado, o leão deu uma patada no mosquito, mas a única coisa que conseguiu foi arranhar-se
com as próprias garras. O mosquito continuou picando o leão, que começou a urrar como um louco.

[DESFECHO – solução do conflito] no fim, exausto, enfurecido e coberto de feridas provocadas


por seus próprios dentes e garras, o leão se rendeu. O mosquito foi embora zumbindo para contar a
todo mundo que tinha vencido o leão, mas entrou direto numa teia de aranha. Ali o vencedor do rei
dos animais encontrou seu triste fim, comido por uma aranha minúscula.

(Oral) temos agora a fábula do Leão e o mosquito. Após a leitura coletiva, vamos identificar tais
partes das narrações?

 Para que servem essas divisões, levando em consideração que estamos lidando com uma
narrativa?
 Quem serão os personagens?
 O que acontece de grave, problemático?
 Como será o desfecho?
 Qual é a lição?

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