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DIS 1613
Setembro de 2013
Plano da Sessão
1 – Normalização Contabilística
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Revisão das Normas Contabilísticas
O DECRETO LEI N.º 158/2009
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Revisão das Normas Contabilísticas
O Decreto-Lei n.º 35/2010; e
O Decreto-Lei n.º 36-A/2011
Estrutura conceptual
(Aviso 15652/2009, de 7 de setembro)
Termos e definições
(Anexo ao DL 36-A/2011, de 9
(Anexo ao DLn.º 158/2009, de 13 de julho)
de março
Código de contas
(Portaria 107/2011, de 14 de
(Portaria 1011/2009, de 9 de setembro)
março)
(Portaria 104/2011, de 14 de
(Portaria 986/2009, de 7 de setembro)
março)
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Fonte: Adaptado de Almeida et al. (2011)
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Revisão das Normas Contabilísticas
Instrumentos de Normalização Contabilística
Pressupostos basilares:
Regime do acréscimo (periodização económica);
Continuidade.
Características qualitativas:
Compreensibilidade;
Relevância (representação fidedigna, substância sob a forma,
neutralidade, prudência, e plenitude);
Fiabilidade; e
Compreensibilidade
Custo histórico;
Custo corrente;
Valor realizável;
Valor presente;
Justo valor.
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Revisão das Normas Contabilísticas
Estrutura Conceptual
(Aviso 15652/2009, de 7 de setembro)
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Revisão das Normas Contabilísticas
Código de Contas
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Revisão das Normas Contabilísticas
PLANO DA SESSÃO
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Revisão das Normas Contabilísticas
Demonstrações Financeiras
Anexo I
Anexo II
Anexo III
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Revisão das Normas Contabilísticas
PLANO DE SESSÃO
Estimativas e Erros
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Revisão das Normas Contabilísticas
Políticas Contabilísticas, Alterações nas
Estimativas e Erros
NÃO SÃO
ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF 4 – modelo geral
Conceitos e Tipologia
Exemplos de erros:
Efeitos de erros matemáticos;
Erros na aplicação de políticas contabilísticas;
Descuidos ou interpretações incorretas de factos;
Fraude.
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF 4 – modelo geral
Conceitos e Tipologia
TIPOS DE ERROS
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF 4 – modelo geral
Alteração nas Políticas Contabilísticas
Políticas contabilísticas
Critérios de seleção das Critérios de aplicação de
políticas contabilísticas novas políticas contabilísticas
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF 4 – modelo geral
Alteração nas Políticas Contabilísticas
DIVULGAÇÕES
ALTERAÇÃO NORMATIVA ALTERAÇÃO VOLUNTÁRIA
CASO PRÁTICO I
A empresa XPTO, SA, foi constituída no ano N-2. No ano da
constituição definiu como método de depreciação para os equipamentos
básicos o método da linha reta. Dois anos após a sua constituição, a
empresa decidiu alterar o método de depreciação para o método do
saldo decrescente. O motivo inerente à alteração na política
contabilística relaciona-se com o facto de a nova política proporcionar
informação financeira mais fiável e mais relevante sobre a posição
financeira, desempenho financeiro ou fluxos de caixa da entidade.
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF 4 – modelo geral
Alteração nas Políticas Contabilísticas
Informações existentes:
Custo inicial do equipamento 50.000 €
Período de vida útil 5 anos
Depreciação praticada em 31/12/N-2 10.000 €
Depreciação praticada em 31/12/N-1 10.000 €
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Revisão das Normas Contabilísticas
BALANÇO (valores em €) 31/12/N 31/12/N-1 31/12/N-2
ACTIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis NCRF 4 – modelo
20.000geral
30.000 40.000
Activos correntes Alteração nas Políticas Contabilísticas
Inventários 30.000 22.500 20.000
Clientes 17.750 15.000 11.000
EOEP 2.500 2.000 0
Diferimentos 7.000 5.000 5.000
Caixa e depósitos bancários 15.000 12.000 10.000
Total do ativo 92.250 86.500 86.000
CASO PRÁTICO II
A empresa XPTO, SA em 31 de dezembro de N-1 efetuou a estimativa
para férias e subsídio de férias com base na folha de remunerações
do mês de dezembro. Nesta estimativa não foram tidos em conta os
aumentos salariais ocorridos em fevereiro de N, pelo que originou um
diferencial de 1.238 € entre o valor estimado em 31/12/N-1 e o valor
processado e pago em julho de N.
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF 4 – modelo geral
Alteração nas Políticas Contabilísticas
23 Pessoal
231 Remunerações a pagar
2312 Ao pessoal 1.238 €
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF 4 – modelo geral
Erros
APLICAÇÃO RETROSPETIVA
No primeiro conjunto de demonstrações financeiras autorizadas para emissão
após a sua descoberta
Requisitos de divulgação:
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF 4 – modelo geral
Erros
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF 4 – modelo geral
Erros
BALANÇO 31/12/N 31/12/N-1
ACTIVO
Ati vo nã o corre nte
Ati vos fi xos ta ngíve i s 10.000 20.000
Acti vos corre nte s
I nve ntá ri os 30.000 22.500
Cl i e nte s 17.750 15.000
EOEP 2.500 2.000
Di fe re i me ntos 7.000 5.000
Ca i xa e de pós i tos ba ncá ri os 15.000 12.000
Total do ativo 82.250 76.500
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF-PE e NCRF-ME
As grandes diferenças entre o SNC modelo geral e a NCRF-PE e
a NC-ME, resumem-se aos seguintes aspetos:
Divulgações
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF-PE e NCRF-ME
Seleção e aplicação de políticas contabilísticas
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Revisão das Normas Contabilísticas
NCRF-PE e NCRF-ME
Divulgações
NCRF-PE NC-ME
A natureza da alteração na política Natureza das alterações de
contabilística; políticas contabilísticas e nas
estimativas contabilísticas;
A natureza do erro material de
período anterior e seus impactos nas Quantia de ajustamento
demonstrações financeiras desses relacionado com o período
períodos; corrente;
A quantia de ajustamento relacionado Natureza do erro material de
com o período corrente ou períodos período anterior e seu impacto nas
anteriores aos apresentados, até ao demonstrações financeiras desse
ponto que seja praticável; período.
As razões pelas quais a aplicação da
nova política contabilística
proporciona informação fiável e mais
relevante, no caso de aplicação
voluntária. 72
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Revisão das Normas Contabilísticas
ASPETOS FISCAIS
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Revisão das Normas Contabilísticas
PLANO DE SESSÃO
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Revisão das Normas Contabilísticas
PLANO DE SESSÃO
2.3 Ativos intangíveis
2.3.1 SNC modelo geral: mensuração, reconhecimento e divulgação
2.3.1.1 Reconhecimento e mensuração inicial
2.3.1.1.1 Ativos intangíveis adquiridos separadamente
2.3.1.1.2 Ativos intangíveis gerados internamente
2.3.1.1.3 Aquisição de ativos intangíveis numa concentração de atividades empresariais
2.3.1.1.4 Aquisição de ativos intangíveis com subsídios do Governo
2.3.1.1.5 Troca de ativos
2.3.1.1.6 Goodwill gerado internamente
2.3.1.2 Mensuração subsequente
2.3.1.2.1 Modelo do custo
2.3.1.2.2 Modelo de revalorização
2.3.1.2.3 Vida útil, método de amortização e imparidade
2.3.1.2.4 Retiradas e alienações
2.3.1.3 Divulgações
2.3.2 NCRF-PE e NC-ME: mensuração, reconhecimento e divulgação
2.3.3 Aspetos fiscais
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Conceitos Gerais
CAPITALIZAÇÃO
RECONHECIMENTO
(RECONHECIMENTO
COMO GASTOS
COMO ATIVO)
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Conceitos Gerais
Ausência de
substância
física
Falta de
separabilidade
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Conceitos Gerais
Identificabilidade
Definição de ativo
Controlo sobre o
intangível recurso
(NCRF 6, §. 10-17)
Existência de
benefícios
económicos
futuros
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
NCRF 6 – modelo geral
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
NCRF 6 – modelo geral
PESQUISA
CUSTO INICIAL
=
DESENVOLVIMENTO
PREÇO DE COMPRA
+
DESPESAS ADICIONAIS COM A
CRITÉRIOS DE
COMPRA, NECESSÁRIOS PARA QUE O
RECONHECIMENTO E
ATIVO ESTEJA PRONTO A FUNCIONAR
MENSURAÇÃO
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
Reconhecimento
como gasto
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
CRITÉRIO DE
MENSURAÇÃO
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
CASOS PARTICULARES
Restrições de mensuração:
O ativo intangível resultar de direitos contratuais ou de outros direitos legais.
O ativo intangível ser separável, mas sem historial de trocas, ou justo valor
dependente de variáveis não mensuráveis.
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
CASOS PARTICULARES
CASOS PARTICULARES
TROCA DE
ATIVOS
CASOS PARTICULARES
GOODWILL
GERADO INTERNAMENTE
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Mensuração subsequente
Mensuração subsequente
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Mensuração subsequente
MODELO DO CUSTO:
Após o reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser escriturado
pelo seu custo menos qualquer amortização acumulada e quaisquer
perdas por imparidade acumuladas
VALOR DE CUSTO
=
CUSTO INICIAL
-
AMORTIZAÇÕES ACUMULADAS SUBSEQUENTES
-
PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS SUBSEQUENTES
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Mensuração subsequente
MODELO DE REVALORIZAÇÃO:
A utilizar apenas após o ativo ter sido reconhecido pelo seu custo
Após o reconhecimento inicial, um ativo intangível deve ser
escriturado pela quantia revalorizada, igual ao seu justo valor à data
da revalorização menos qualquer amortização acumulada
subsequente e quaisquer perdas por imparidade acumuladas
subsequentes.
MODELO DE REVALORIZAÇÃO:
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Mensuração subsequente
MODELO DE REVALORIZAÇÃO:
Reconhecimento do aumento para o Reconhecimento da diminuição para o justo
justo valor valor
Regra geral Diretamente no capital próprio Nos resultados
Conta 58 – Excedentes de revalorização de Conta 656 – Perdas por imparidade em ativos
ativos fixos tangíveis e ativos intangíveis intangíveis
Exceção Nos resultados Diretamente no capital próprio
(quando se verificar a reversão de um (quando se verificar a existência de um saldo credor
decréscimo de revalorização do mesmo no excedente de revalorização com respeito ao
ativo previamente reconhecido nos mesmo ativo)
resultados)
Conta 7626 – Reversões de perdas por Conta 58 – Excedentes de revalorização de ativos
imparidade em ativos intangíveis fixos tangíveis e ativos intangíveis
Fonte: Gomes e Pires (2010)
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Retiradas e alienações
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Divulgações
Para cada classe de ativos intangíveis, distinguindo entre os ativos
intangíveis gerados internamente e outros ativos intangíveis:
se as vidas úteis são indefinidas ou finitas e, se forem finitas, as
vidas úteis ou as taxas de amortização usadas;
os métodos de amortização usados para ativos intangíveis com
vidas úteis finitas;
a quantia bruta escriturada e qualquer amortização acumulada
(agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no começo
e fim do período;
os itens de cada linha da demonstração dos resultados em que
qualquer amortização de ativos intangíveis esteja incluída;
uma reconciliação da quantia escriturada no começo e fim do
período que mostre as adições, as revalorizações, as alienações,
os ativos classificados como detidos para venda, as amortizações,
as perdas de imparidade e suas reversões e outras alterações. 100
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
Divulgações
Para um ativo intangível avaliado como tendo uma vida útil
indefinida, a quantia escriturada desse ativo e as razões que
apoiam a avaliação de uma vida útil indefinida.
Uma descrição, a quantia escriturada e o período de amortização
restante de qualquer ativo intangível individual que seja
materialmente relevante para as demonstrações financeiras da
entidade.
Para os ativos intangíveis adquiridos por meio de um subsídio do
Governo e inicialmente reconhecidos pelo justo valor :
o justo valor inicialmente reconhecido para estes ativos;
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Divulgações
102
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Divulgações
104
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
105
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
106
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
107
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
109
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
110
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
111
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
112
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
113
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
114
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
115
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
116
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
Artigo 35.º 2- Podem também ser deduzidas para efeitos fiscais as perdas por
do CIRC imparidade e outras correções de valor contabilizadas no mesmo
período de tributação ou em períodos de tributação anteriores,
quando constituídas obrigatoriamente, por força de normas
emanadas pelo Banco de Portugal, de carácter genérico e
abstrato, pelas entidades sujeitas à sua supervisão e pelas
sucursais em Portugal de instituições de crédito e outras
instituições financeiras com sede em outro Estado membro da
União Europeia, destinadas à cobertura de risco específico de
crédito e de risco-país e para menos-valias de títulos e de outras
aplicações.
3- As perdas por imparidade e outras correções de valor referidas
nos números anteriores que não devam subsistir, por deixarem
de se verificar as condições objetivas que as determinaram,
consideram-se componentes positivas do lucro tributável do
respetivo período de tributação.
4- As perdas por imparidade de ativos depreciáveis ou amortizáveis
que não sejam aceites fiscalmente como desvalorizações
excecionais são consideradas como gastos, em partes iguais,
durante o período de vida útil restante desse ativo ou, sem
prejuízo do disposto nos artigos 38.º e 46.º, até ao período de
tributação anterior àquele em que se verificar o abate físico, o
desmantelamento, o abandono, a inutilização ou a transmissão
do mesmo. 117
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
Artigo 38.º do 1 - Podem ser aceites como perdas por imparidade as desvalorizações
CIRC excecionais referidas na alínea c) do n.º 1 do artigo 35.º provenientes de
causas anormais devidamente comprovadas, designadamente, desastres,
fenómenos naturais, inovações técnicas excecionalmente rápidas ou
alterações significativas, com efeito adverso, no contexto legal.
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, o sujeito passivo deve obter a
aceitação da Direcção-Geral dos Impostos, mediante exposição devidamente
fundamentada, a apresentar até ao fim do primeiro mês do período de
tributação seguinte ao da ocorrência dos factos que determinaram as
desvalorizações excecionais, acompanhada de documentação comprovativa
dos mesmos, designadamente da decisão do competente órgão de gestão
que confirme aqueles factos, de justificação do respetivo montante, bem como
da indicação do destino a dar aos ativos, quando o abate físico, o
desmantelamento, o abandono ou a inutilização destes não ocorram no
mesmo período de tributação.
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
Artigo 38.º do 3 - Quando os factos que determinaram as desvalorizações excecionais dos ativos
CIRC e o abate físico, o desmantelamento, o abandono ou a inutilização ocorram no
mesmo período de tributação, o valor líquido fiscal dos ativos, corrigido de
eventuais valores recuperáveis pode ser aceite como gasto do período, desde
que:
a) Seja comprovado o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização
dos bens, através do respetivo auto, assinado por duas testemunhas, e
identificados e comprovados os factos que originaram as desvalorizações
excecionais;
b) O auto seja acompanhado de relação discriminativa dos elementos em causa,
contendo, relativamente a cada ativo, a descrição, o ano e o custo de aquisição,
bem como o valor líquido contabilístico e o valor líquido fiscal;
c) Seja comunicado ao serviço de finanças da área do local onde aqueles bens se
encontrem, com a antecedência mínima de 15 dias, o local, a data e a hora do
abate físico, o desmantelamento, o abandono ou a inutilização e o total do valor
líquido fiscal dos mesmos.
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
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ATIVOS INTANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
CASO PRÁTICO I
126
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
CASO PRÁTICO I
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CASOS PRÁTICOS
130
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
44 Ativos intangíveis
448 Amortizações acumuladas
4484 Propriedade industrial 28.333 €
44 Ativos intangíveis
449 Perdas por imparidade acumuladas
4494 Propriedade industrial 18.667 €
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
CASO PRÁTICO II
CASO PRÁTICO II
A sociedade PROGRAMA, SA em N emitiu os seguintes documentos:
Fatura pela venda dos computadores: 25.000 €
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
136
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
44 Ativos intangíveis
443 Programas de computador 1.000 €
137
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
22 Fornecedores
221 Fornecedores c/c 5.000 €
22 Fornecedores
221 Fornecedores c/c 1.200 €
138
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
140
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
141
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
58 Excedentes de revalorização
589 Outros excedentes
5891 Antes de IRC 7.533 €
44 Ativos intangíveis
448 Depreciações acumuladas
4483 Programas de computador 1.691 €
142
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
Lançamentos:
Pela amortização de N+2
64 Gastos de depreciação e amortização
643 Ativos intangíveis 12.500 €
44 Ativos intangíveis
448 Depreciações acumuladas
4483 Programas de computador 12.500 €
143
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
44 Ativos intangíveis
443 Programas de computador 6.918 €
44 Ativos intangíveis
449 Perdas por imparidade acumuladas 1.850 €
145
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
CASO PRÁTICO IV
146
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ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
CASO PRÁTICO IV
149
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
150
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS INTANGÍVEIS
CASOS PRÁTICOS
151
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Revisão das Normas Contabilísticas
PLANO DE SESSÃO
152
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Revisão das Normas Contabilísticas
PLANO DE SESSÃO
2.4 Ativos Fixos Tangíveis
2.4.1 SNC modelo geral: reconhecimento, mensuração e divulgação
2.4.1.1 Reconhecimento e mensuração inicial
2.4.1.2 Mensuração subsequente
2.4.1.2.1 Modelo do custo
2.4.1.2.2 Modelo de revalorização
2.4.1.2.3 Quantia depreciável, método de depreciação e
imparidade
2.4.1.2.4 Desreconhecimento
2.4.1.3 Divulgações
2.4.2 NCRF-PE e NC-ME: mensuração, reconhecimento e divulgação
2.4.3 Aspetos Fiscais
153
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os ativos fixos tangíveis são recursos que uma empresa detém, com
carácter de permanência ou continuidade, não se destinando a ser
vendidos ou transformados no decurso das suas atividades normais.
(Costa e Alves, 2001).
CONTAS DO SNC
Terrenos Regista os terrenos e recursos naturais afetos às atividades
operacionais da empresa
CONTAS DO SNC
Equipamento básico Regista as máquinas, ferramentas, utensílios e
outros bens com os quais se realiza a extração,
transformação e elaboração dos produtos ou a
prestação dos serviços
Equipamento de transporte Regista os equipamentos de transporte
MENSURAÇÃO INICIAL
Custos Diretamente Atribuíveis
CUSTO
=
Preço de compra
+ Gastos com pessoal relacionados com a
Custos diretamente atribuíveis para construção ou aquisição do ativo;
colocar o ativo na sua localização e Gastos com pessoal relacionados com a
condições necessárias para que o construção ou aquisição do ativo;
mesmo funcione da forma Custos de preparação do local;
pretendida Custos iniciais de entrega e de
+ manuseamento;
Estimativa inicial dos custos de Custos de instalação e montagem;
desmantelamento e remoção do Custos de testar se o ativo funciona
ativo corretamente;
+ Honorários;
Restauração do local onde o Impostos não dedutíveis;
mesmo está localizado Outros custos de transação.
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
CASOS PARTICULARES
161
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
CASOS PARTICULARES
162
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
CASOS PARTICULARES
163
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
CASOS PARTICULARES
INSPEÇÕES IMPORTANTES
164
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Reconhecimento e mensuração inicial
CASOS PARTICULARES
TROCA DE
ATIVOS
Mensuração subsequente
166
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Mensuração subsequente
MODELO DO CUSTO:
Após o reconhecimento inicial, um ativo fixo tangível deve ser
escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e
quaisquer perdas por imparidade acumuladas
VALOR DE CUSTO
=
CUSTO INICIAL
-
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS SUBSEQUENTES
-
PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS SUBSEQUENTES
167
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Mensuração subsequente
MODELO DE REVALORIZAÇÃO:
A utilizar apenas após o ativo ter sido reconhecido pelo seu custo
Após o reconhecimento inicial, um ativo fixo tangível deve ser
escriturado pela quantia revalorizada, igual ao seu justo valor à data
da revalorização menos qualquer depreciação acumulada
subsequente e quaisquer perdas por imparidade acumuladas
subsequentes.
MODELO DE REVALORIZAÇÃO:
MODELO DE REVALORIZAÇÃO:
QUANTIA ESCRITURADA = QUANTIA REVALORIZADA
MODELO DE REVALORIZAÇÃO:
Reconhecimento do aumento Reconhecimento da diminuição para o
para o justo valor justo valor
MODELO DE REVALORIZAÇÃO:
172
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Vida útil, depreciação e imparidade
INÍCIO CESSAÇÃO
Quando o bem for classificado
Quando o bem está disponível como detido para venda; ou
para uso Na data em que seja
desreconhecido
O gasto de depreciação é
reconhecidos nos resultados
173
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Vida útil, depreciação e imparidade
MÉTODOS DE DEPRECIAÇÃO
APLICAÇÃO CONSISTENTE
175
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Método de depreciação – Caso Prático
CASO PRÁTICO I
Uma empresa de cerâmica adquiriu em janeiro do ano N um forno pelo
montante de 200.000 €. O período de vida útil estimado foi de 5 anos
e estimou-se um total de produção, ao longo dos 5 anos, de 800.000
unidades. Sabe-se que as quantidades de produção anual do forno,
ao longo dos 5 anos, foram as seguintes:
177
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Método de depreciação – Caso Prático
Depreciação do
Ano Q. escriturada Quociente Depreciação acumulada
período
N 200.000 € 5/15 66.667 € 66.667 €
N+1 133.333 € 4/15 53.333 € 120.000 €
N+2 80.000 € 3/15 40.000 € 160.000 €
N+3 40.000 € 2/15 26.667 € 186.667 €
N+4 13.333 € 1/15 13.333 € 200.000 €
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Método de depreciação – Caso Prático
179
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Vida útil, depreciação e imparidade
Regra geral, os terrenos têm vida útil ilimitada. Logo, não são
depreciados.
181
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Divulgações
183
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Divulgações
É necessário divulgar:
A depreciação, quer reconhecida nos resultados ou como parte de
um custo de outros ativos, durante um período; e
A depreciação acumulada no final do período.
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
187
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
188
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
191
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
Artigo 34.º do 1 - Não são aceites como gastos:
CIRC
a) As depreciações e amortizações de elementos do ativo
não sujeitos a deperecimento;
b) As depreciações de imóveis na parte correspondente ao
valor dos terrenos ou não sujeita a deperecimento;
c) As depreciações e amortizações que excedam os limites
estabelecidos nos artigos anteriores;
d) As depreciações e amortizações praticadas para além
do período máximo de vida útil, ressalvando-se os casos
especiais devidamente justificados e aceites pela
Direcção-Geral dos Impostos;
e) As depreciações das viaturas ligeiras de passageiros ou
mistas, incluindo os veículos elétricos, na parte
correspondente ao custo de aquisição ou ao valor de
reavaliação excedente ao montante a definir por portaria
do membro do Governo responsável pela área das
finanças, bem como dos barcos de recreio e aviões de
turismo e todos os gastos com estes relacionados,
desde que tais bens não estejam afetos à exploração do
serviço público de transportes ou não se destinem a ser
alugados no exercício da atividade normal do sujeito
passivo.
2 - Para efeitos do disposto na alínea d) do número anterior, o
período máximo de vida útil é o que se deduz das quotas
mínimas de depreciação ou amortização, nos termos do n.º
6 do artigo 30.º, contado a partir do ano de entrada em
funcionamento ou utilização dos elementos a que
respeitem. 192
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
Artigo 9.º do DR 1 - Quando os ativos fixos tangíveis estiverem sujeitos a
25/2009 desgaste mais rápido do que o normal, em consequência
de laboração em mais do que um turno, pode ser aceite
como gasto do período de tributação:
a) Se a laboração for em dois turnos, uma quota de
depreciação correspondente à que puder ser praticada
pelo método que estiver a ser aplicado, acrescida até
25%;
b) Se a laboração for superior a dois turnos, uma quota de
depreciação correspondente à que puder ser praticada
pelo método que estiver a ser aplicado, acrescida até
50%.
2 - No caso do método das quotas decrescentes, o disposto no
número anterior não pode ser aplicado relativamente ao
primeiro período de depreciação, nem dele pode decorrer,
nos períodos seguintes, uma quota de depreciação superior
à que puder ser praticada nesse primeiro período.
3 - O regime mencionado no n.º 1 pode igualmente ser
extensivo a outros casos de desgaste mais rápido do que o
normal, em consequência de outras causas devidamente
justificadas, até ao máximo referido na alínea b) do n.º 1,
com as limitações mencionadas no número anterior, desde
que, mediante requerimento, seja obtido o reconhecimento
prévio da Direcção-Geral dos Impostos.
4 - O disposto nos números anteriores não é aplicável, em
regra, relativamente a:
a) Edifícios e outras construções;
b) Bens que, pela sua natureza ou tendo em conta a
atividade económica em que especificamente são
utilizados, estão normalmente sujeitos a condições
intensivas de exploração. 193
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
Artigo 10.º do DR 1 - No caso de imóveis, do valor a considerar nos termos do
25/2009 artigo 2.º, para efeitos do cálculo das respetivas quotas de
depreciação, é excluído o valor do terreno ou, tratando-se
de terrenos de exploração, a parte do respetivo valor não
sujeita a deperecimento.
2 - De modo a permitir o tratamento referido no número
anterior, devem ser evidenciados separadamente, no
processo de documentação fiscal previsto no artigo 130.º
do Código do IRC:
a) O valor do terreno e o valor da construção, sendo o
valor do primeiro apenas o subjacente à construção e o
que lhe serve de logradouro;
b) A parte do valor do terreno de exploração não sujeita a
deperecimento e a parte desse valor a ele sujeita.
3 - Em relação aos imóveis adquiridos sem indicação expressa
do valor do terreno referido na alínea a) do número anterior,
o valor a atribuir a este, para efeitos fiscais, é fixado em
25% do valor global, a menos que o sujeito passivo estime
outro valor com base em cálculos devidamente
fundamentados e aceites pela Direcção-Geral dos
Impostos.
4 - O valor a atribuir ao terreno, para efeitos fiscais, nunca
pode, porém, ser inferior ao determinado nos termos do
Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, aprovado pelo
Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro.
5 - O valor depreciável de um imóvel corresponde ao seu valor
de construção ou, tratando-se de terrenos para exploração,
à parte do respetivo valor sujeita a deperecimento. 194
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
195
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
196
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
199
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
202
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
Artigo 45.º, n.º 1, 1 - Não são dedutíveis para efeitos da determinação do lucro
al. l) do CIRC tributável os seguintes encargos, mesmo quando
contabilizados como gastos do período de tributação:
(…)
l) As menos-valias realizadas relativas a barcos de
recreio, aviões de turismo e viaturas ligeiras de
passageiros ou mistas, que não estejam afetos à
exploração de serviço público de transportes nem se
destinem a ser alugados no exercício da atividade
normal do sujeito passivo, exceto na parte em que
correspondam ao valor fiscalmente depreciável nos
termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 34.º ainda não
aceite como gasto;
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
204
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
206
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
207
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
208
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
Artigo 48.º do 4 - O disposto nos números anteriores é aplicável à diferença
CIRC positiva entre as mais-valias e as menos-valias realizadas
mediante a transmissão onerosa de partes de capital,
incluindo a sua remição e amortização com redução de
capital, com as seguintes especificidades:
a) O valor de realização correspondente à totalidade das
partes de capital deve ser reinvestido, total ou
parcialmente, na aquisição de participações no capital
de sociedades comerciais ou civis sob forma comercial
ou na aquisição, produção ou construção de ativos fixos
tangíveis, de ativos biológicos que não sejam
consumíveis ou em propriedades de investimento,
afetos à exploração, nas condições referidas na parte
final do n.º 1;
b) As participações de capital alienadas devem ter sido
detidas por período não inferior a um ano e
corresponder a, pelo menos, 10% do capital social da
sociedade participada, devendo as partes de capital
adquiridas ser detidas por igual período;
c) As transmissões onerosas e aquisições de partes de
capital não podem ser efetuadas com entidades:
1) Residentes de país, território ou região cujo regime
de tributação se mostre claramente mais favorável,
constante de lista aprovada por portaria do Ministro
das Finanças; ou
2) Com as quais existam relações especiais, exceto
quando se destinem à realização de capital social,
caso em que o reinvestimento se considera
totalmente concretizado quando o valor das
participações de capital assim realizadas não seja
inferior ao valor de mercado daquelas transmissões.
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Aspetos Fiscais
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
CASO PRÁTICO II
A sociedade WORLD COD, SA adquiriu em janeiro do ano N uma linha
de seleção e embalamento de bacalhau salgado seco que custava, a
pronto pagamento, 275.000 €. As condições acordadas foram:
75.000 € no momento da entrega do equipamento
i = 4% / semestre
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
Capital em
Data Aceite Juro Amortização
dívida
Jan / N 200.000 € 0€ 0€ 0€
Jun / N 152.902 € 55.098 € 8.000 € 47.098 €
Dez /N 103.920 € 55.098 € 6.116 € 48.982 €
Jun / N+1 52.979 € 55.098 € 4.157 € 50.941 €
Dez / N+2 55.098 € 2.119 € 52.979 €
Total 220.392 € 20.392 € 200.000 €
Lançamentos:
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
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Revisão das Normas Contabilísticas
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
28 Diferimentos
281 Gastos a reconhecer 8.000 €
12 Depósitos à ordem 55.098 €
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
28 Diferimentos
281 Gastos a reconhecer 6.116 €
12 Depósitos à ordem 55.098 €
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
22 Fornecedores
221 Fornecedores c/c 12.500 €
221
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
224
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
CASO PRÁTICO IV
A empresa ALFA, SA adquiriu um janeiro do ano N duas viaturas no
valor de 50.000 € cada. Foi estimado um período de vida útil de 4
anos. Em janeiro do ano N+1 efetuou as seguintes operações de
troca de ativos:
Entrega da viatura 1, cujo justo valor era de 35.000 €, mais um
pagamento de 1.000 €, por uma outra viatura com um justo valor de
36.000 €;
Entrega da viatura 2, cujo justo valor era de 30.000 €, por uma
máquina de quinagem de chapa com um justo valor de 35.000 €.
A Administração considera que apenas na troca com a viatura 2 os
fluxos de caixa do ativo recebido diferirão dos do ativo cedido.
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
232
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
CASO PRÁTICO V
A empresa Faianças do Norte, SA adquiriu em janeiro do ano
N uma linha de produção por 500.000 €. A linha é composta
pelos seguintes componentes:
Descrição Valor Vida útil
Forno 250.000 € 10 anos
Passadeira rolante 100.000 € 8 anos
Câmara de arrefecimento 120.000 € 7 anos
Restantes itens 30.000 € 5 anos
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
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ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Casos Práticos
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DIS 1613
Setembro de 2013