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Introdução
Obrigações especiais dos contribuintes
Os livros dos comerciantes
Os documentos de prestação das contas
Convocatórias das Assembleias-gerais
Perda de metade do capital
Deliberações dos sócios
Deliberações sobre as contas
Órgãos de administração e fiscalização
Distribuição de bens aos sócios
Lucros não distribuíveis
O depósito dos documentos de prestação das contas
As entidades sujeitas a revisão legal das contas 2
1
Obrigações especiais dos contribuintes
2
Obrigação de possuir contabilidade
3
As Actas das Assembleias Gerais
Livro de actas
Imposto do Selo
Nos termos do art. 5.º al. j) do CIS, este selo deve ser
liquidado antes da sua utilização, salvo se forem utilizadas
folhas avulsas escrituradas por sistema informático ou
semelhante para utilização ulterior sob forma de livro, caso
em que o imposto se considera devido nos 60 dias
seguintes ao termo do ano económico ou da cessação de
actividade.
7
4
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei.
…
(artigo 2º D-L nº 410/89)
10
5
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei.
11
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6
Obrigação de possuir contabilidade
Tributação das sociedades
13
14
7
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei.
Pessoas singulares: dispensa
8
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei:
pessoas singulares; dispensa
Nota:
Desapareceu: a expressão “após comunicação do facto à Direcção-Geral dos
Impostos” (alteração introduzida pelo D-L nº 238/2006, de 20/12)
18
9
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei:
pessoas singulares; “renúncia” à dispensa
19
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10
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei:
modelos de DFs
As entidades que, à data do encerramento das contas, não
tenham ultrapassado dois dos três limites referidos no artigo
262.º do CSC (total do balanço, 1.500.000 €; total das vendas líquidas
e outros proveitos, 3.000.000 € e número de trabalhadores empregados
em média durante o exercício, 50), podem apresentar somente os
modelos menos desenvolvidos de:
- Balanço;
- Demonstração dos resultados;
- Anexo.
(nº 1, artigo 3º, D-L nº 410/89)
21
22
11
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei: IAS
Notas:
1. estas entidades ficam dispensadas da elaboração de contas
consolidadas nos termos constantes do POC e demais
regulamentação nacional aplicável.
2. as outras entidades (as obrigadas a aplicar o POC mas que não têm
valores mobiliários admitidos à negociação) podem optar por
elaborar as respectivas contas consolidadas em
conformidade com as IAS, desde que as suas DFs sejam
objecto de CLC; esta opção tem carácter integral e definitivo
(artigo 12º, D-L nº 35/2005)
23
Notas:
3. Sempre que as contas consolidadas sejam elaboradas,
quer por obrigação quer por opção, em conformidade
com as IAS, as entidades incluídas no âmbito da
consolidação podem optar por elaborar as respectivas
contas individuais em conformidade com as NIC, desde
que as suas DFs sejam objecto de CLC; esta opção tem
carácter integral e definitivo
(artigo 12º, D-L nº 35/2005)
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Obrigação de possuir contabilidade
Por opção:
(artigo 12)
Contas individuais
incluídas na consolidação (desde que …CLC)
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Obrigação de possuir contabilidade
No entanto…
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Obrigação de prestar contas
29
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15
Obrigação de prestar contas
31
32
16
Obrigação de prestar contas
33
17
Obrigação de prestar contas
Relatório de gestão
…
5 - O relatório deve indicar, em especial:
a) A evolução da gestão nos diferentes sectores em que a sociedade
exerceu actividade, designadamente no que respeita a condições do
mercado, investimentos, custos, proveitos e actividades de I&D;
b) Os factos relevantes ocorridos após o termo do exercício;
c) A evolução previsível da sociedade;
…
(artigo 66º, CSC)
35
36
18
Obrigação de prestar contas
Relatório de gestão
…
g) A existência de sucursais da sociedade.
h) Os objectivos e as políticas da sociedade em matéria de gestão dos
riscos financeiros, incluindo as políticas de cobertura de cada uma das
principais categorias de transacções previstas para as quais seja
utilizada a contabilização de cobertura, e a exposição por parte da
sociedade aos riscos de preço, de crédito, de liquidez e de fluxos de
caixa, quando materialmente relevantes para a avaliação dos elementos
do activo e do passivo, da posição financeira e dos resultados, em
relação com a utilização dos instrumentos financeiros.
38
19
Obrigação de prestar contas
Anexo ao Relatório de gestão (para as SA):
20
Obrigação de prestar contas
SGPS
4– As SGPS e as sociedades em que estas detenham
participações previstas no nº 2 do artigo 1º e nas alíneas b) e c)
do nº 3 do artigo 3º, deverão mencionar, de modo
individualizado, nos documentos de prestação de contas, os
contratos celebrados ao abrigo da alínea c) do nº 1 (concessão
de crédito às participadas) e as respectivas posições credoras ou
devedoras no fim do ano civil a que os mesmos documentos
respeitam
(artigo 5º do DL 495/88).
42
21
Documentos de Prestação de Contas
Relatório de Gestão
conteúdo Art.º 66 CSC
Anexo ao Relatório de Gestão
Balanço sociedades anónimas
Art.º 447 e 448 CSC
Demonstrações dos Resultados
Anexo ao Balanço e D. R.
Demonstração fluxos de caixa Modelos do POC
43
22
Obrigação de prestar contas
Prazos
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46
23
Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades por quotas
1- O relatório de gestão e os documentos de prestação de
contas devem estar patentes aos sócios, … na sede da
sociedade e durante as horas de expediente, a partir do dia
em que seja expedida a convocação para a assembleia
destinada a apreciá-los; ….
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Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas
50
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Obrigação de prestar contas
Órgão Destinatários Prazo Documentos
Administração CF e ROC 30 dias antecedem RG, Balanço, DRN, DRF,
a A-G ABDR, DFC, ADFC
ROC CF Até 15 dias após a CLC
recepção
CF Administração Até 15 dias após a R&PCF, CLC
recepção
Gerência Sócios 15 dias Convocatória (carta registada)
Presidente A-G Accionistas 1 mês Convocatória (site DGRN)
21 dias Convocatória (carta registada)
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31-Mar Assembleia-geral
52
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Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas
2- A convocatória deve ser publicada… (artigo 377º, CSC)
1- As publicações obrigatórias devem ser feitas, a expensas da
sociedade, em sítio na Internet de acesso público, regulado por
portaria do Ministro da Justiça, no qual a informação objecto de
publicidade possa ser acedida, designadamente por ordem
cronológica.
53
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Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas
2- A convocatória deve ser publicada… (artigo 377º, CSC)
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Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas
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Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas
60
30
Obrigação de prestar contas
Convocatória: conteúdo
e) A ordem do dia;
f) Se o voto por correspondência não for proibido pelos
estatutos, descrição do modo como o mesmo se
processa, incluindo o endereço, físico ou
electrónico, as condições de segurança, o prazo
para a recepção das declarações de voto e a data
do cômputo das mesmas.
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31
Obrigação de prestar contas
Convocatória: dispensa (artigo 54º, CSC)
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Obrigação de prestar contas
Proceder à apreciação geral da administração e
fiscalização da sociedade…
65
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Questões suscitadas pelo artigo 35º do CSC
DL 19/2005, de 18/1
68
34
Questões suscitadas pelo artigo 35º do CSC
DL 19/2005, de 18/1
1.
69
70
35
Obrigação de prestar contas
71
36
Obrigação de prestar contas
Acta da assembleia geral (artigo 63º, CSC)
…
d) A ordem do dia constante da convocatória, salvo
quando esta seja anexada à acta;
e) Referência aos documentos e relatórios
submetidos à assembleia;
f) O teor das deliberações tomadas;
g) Os resultados das votações;
h) O sentido das declarações dos sócios, se estes o
requererem.
(nº 2, artigo 455º, CSC)
73
sociedades anónimas:
As actas das reuniões da assembleia geral devem ser
redigidas e assinadas por quem nelas tenha servido
como presidente e secretário.
(nº 2, artigo 388, CSC)
74
37
Obrigação de prestar contas
Lista de presenças (art 382º, CSC)
1- … lista dos accionistas que estiverem presentes e representados no
início da reunião.
2- A lista de presenças deve indicar:
a) O nome e o domicílio de cada um dos accionistas presentes;
b) O nome e o domicílio de cada um dos accionistas representados e
dos seus representantes;
c) O número, a categoria e o valor nominal das acções pertencentes a
cada accionista presente ou representado.
3- Os accionistas presentes e os representantes de accionistas devem
rubricar a lista de presenças, no lugar respectivo.
4- A lista de presenças deve ficar arquivada na sociedade; pode ser
consultada por qualquer accionista e dela será fornecida cópia aos
accionistas que a solicitem.
75
76
38
Limite da distribuição de bens aos sócios
art.º 32º CSC
77
Exemplos:
Reservas Legais (295º nº1)
Reservas de aquisição de acções próprias (324º n.º 1)
Reservas de remição de acções (345º n.º 6)
Reservas de amortizações de acções (347º n.º 7)
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Lucros e reservas não distribuíveis
art.º 33º CSC
79
80
40
Lucros e reservas não distribuíveis
- art.º 33º CSC
81
Dispõe CSC (cf. art..º 217º para as sociedades por quotas e art..º
que, salvo diferente
294º para as sociedades anónimas)
cláusula contratual ou deliberação tomada por
maioria de três quartos dos votos
correspondentes ao capital social em assembleia
geral para o efeito convocada, não pode deixar de
ser distribuído aos sócios metade do lucro do
exercício que, nos termos desta lei, seja
distribuível.
82
41
Deliberação sobre as contas
83
84
42
Obrigação de prestar contas
Registo Comercial
85
Registo Comercial
2. Em que consiste
O registo de prestação de contas consiste no depósito, por
transmissão electrónica de dados e de acordo com os
modelos oficiais previstos em legislação especial, da
informação constante dos seguintes documentos: …
86
43
Registo Comercial
87
Registo Comercial
Sociedades:
Nos seis meses posteriores ao termo do exercício económico
(Três meses a contar da data da deliberação social que as aprove)
88
44
Registo Comercial
5. Informação exigida
89
Registo Comercial
Prestação de contas:
1….
2. A sociedade deve disponibilizar aos interessados, sem
encargos, no respectivo sítio da internet, quando exista, e
na sua sede cópia integral dos seguintes documentos:
a) Relatório de gestão;
b) Certificação legal das contas;
c) Parecer do órgão de fiscalização, quando exista.
(nova redacção do artigo 70º, CSC)
90
45
Registo Comercial
91
Registo Comercial
Observações:
92
46
Registo Comercial
6. Custos de publicação
93
Registo Comercial
7. Sanções por não se efectuar o depósito da prestação de contas
94
47
Registo Comercial
7. Sanções por não se efectuar o depósito da prestação de contas
Registo Comercial
96
48
Obrigação de prestar contas
Registo Comercial
Preâmbulo do Decreto lei nº 8/2007, de 17 de Janeiro
…cria-se a Informação Empresarial Simplificada (IES), que agrega num único acto
o cumprimento de quatro obrigações legais pelas empresas que se encontravam
dispersas e nos termos das quais era necessário prestar informação
materialmente idêntica a diferentes organismos da Administração Pública por
quatro vias diferentes
Com o regime agora aprovado, todas estas obrigações -a entrega da declaração
anual de informação contabilística e fiscal, o registo da prestação de contas, a
prestação de informação de natureza estatística ao Instituto Nacional de
Estatística (INE) e a prestação de informação relativa a dados contabilísticos
anuais para fins estatísticos ao Banco de Portugal- passam a cumprir-se
integralmente com o envio electrónico da informação contabilística sobre as
empresas, realizado uma única vez.
97
49
Obrigação de prestar contas
Registo Comercial
DL 8/2007
99
Registo Comercial
DECL.ANUAL-2007
100
50
Obrigação de prestar contas
Registo Comercial
Anexo-R
101
Registo Comercial
Anexo-S
102
51
Obrigação de prestar contas
Registo Comercial
Anexo-T
103
Registo Comercial
DECL.ANUAL.ANEXO-A-2007
104
52
Obrigação de prestar contas
Registo Comercial
IES_inst preench_Rosto
105
Inst_anxs_RST_2007
106
53
Especificidades do registo por depósito de
107
108
54
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Âmbito
Factos a que se aplica este regime
A unificação, divisão e transmissão de quotas e de partes sociais de
sócios comanditários de sociedades em comandita simples
(al. c) do n.º 1 do art. 3.º do CRC).
109
55
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Âmbito
Factos a que se aplica este regime
escrito.
112
56
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Forma dos actos – Alguns exemplos
113
114
57
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Deveres da Sociedade
115
Deveres da Sociedade
Obrigação de verificar o cumprimento das obrigações fiscais
Art. 242.º-E, nº 2 CSC
Exemplos: IS do contrato; IMT: imóveis, 75% do capital social
116
58
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
117
118
59
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
119
Pedir à sociedade
a promoção do registo dos factos relativos a quotas, em que
sejam partes, enviando-lhe os documentos que os titulam
(Art. 242.º-A e 242.º-B n.º 2 e 3 CSC).
Informar a sociedade
de todos os aspectos relevantes para que esta possa cumprir os
deveres de verificação que a lei lhe cometeu, por exemplo, no
que respeita às alterações relevantes na sua identificação
pessoal (morada, estado civil, etc).
120
60
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Promoção do Registo
121
Promoção do Registo
122
61
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Promoção do Registo
123
Regra geral:
124
62
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Legitimidade para o registo na Conservatória
126
63
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Legitimidade
127
128
64
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Legitimidade
129
130
65
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Legitimidade – Art. 29.º - A CRCom
Síntese:
Acções e outras
providências judiciais que Restantes factos
Factos
devam ser registadas por
depósito
66
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Representação no registo na Conservatória
133
67
Procedimentos contabilísticos
135
Esquema de encerramento
Balancete de verificação
Regularizações
Balancete rectificado
Demonstrações
Apuramento
financeiras
136
68
Caixa
•CONTAGENS DE CAIXA
•DIFERENÇAS DE CAIXA
•ADIANTAMENTOS - VALES
•CHEQUES PRÉ-DATADOS
•CHEQUES S/ PROVISÃO
Depósitos bancários
•DESCOBERTOS BANCÁRIOS
•DESPESAS BANCÁRIAS
•CONCILIAÇÕES BANCÁRIAS
69
Títulos negociáveis
•CUSTO DE AQUISIÇÃO
•CLASSIFICAÇÃO
•RENDIMENTO
•ALIENAÇÃO
•CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA
Disponibilidades
POC, 12
Caixa:
Inclui os meios de pagamento, tais como notas de banco e
moedas metálicas de curso legal, cheques e vales postais,
nacionais ou estrangeiros.
Depósitos à ordem:
Respeita aos meios de pagamento existentes em contas à
vista nas instituições de crédito.
140
70
Disponibilidades
POC, 5.1.1
As disponibilidades em moeda estrangeira são expressas no
balanço do final do exercício ao câmbio em vigor nessa
data.
POC, 5.1.2
Relativamente a cada um dos elementos específicos dos
títulos negociáveis e das outras aplicações de tesouraria,
serão utilizados os critérios definidos para as existências, na
medida em que lhes sejam aplicáveis.
141
Clientes
•CONFERÊNCIA DE CONTAS CORRENTES
•CHEQUES PRÉ-DATADOS
•CHEQUES S/PROVISÃO
•CONTENCIOSO. INCOBRÁVEIS
142
•FACTORING
71
Fornecedores
•JUROS A SUPORTAR
•PENALIDADES
143
Empréstimos obtidos
•CONFERÊNCIAS
•PENALIDADES. CONTENCIOSO
•CLASSIFICAÇÃO: CP/MLP
144
72
Terceiros
POC, 5.2.1
Terceiros
POC, 5.2.2
146
73
Terceiros
POC, 5.2.2
147
Terceiros
POC, 5.2.2
Positivas 785
Curto prazo
Negativas
685
Negativas
Médio e longo prazo 785
Positivas
2748
148
74
Terceiros
POC, 5.2.3
149
Terceiros
POC, 5.2.5
150
75
Estado e outros entes públicos
•CONFERÊNCIA DE CONTAS
•IMPOSTOS EM ATRASO
•PENALIDADES. MULTAS
•PROCESSOS EM CURSO
151
Accionistas (sócios)
•REALIZAÇÃO DO CAPITAL
•SUPRIMENTOS
•PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES
•EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS
76
Accionistas (sócios):
POC, 12
153
Accionistas (sócios):
154
77
Accionistas (sócios):
Artigo 243º, CSC
155
Accionistas (sócios):
Artigo 243º, CSC
156
78
Accionistas (sócios):
Accionistas (sócios):
79
Accionistas (sócios):
Artigo 7º, CIS
1- São também isentos do imposto:
…
h) As operações, incluindo os respectivos juros, referidas na
alínea anterior (operações financeiras, incluindo os respectivos juros,
por prazo não superior a um ano), quando realizadas por
detentores de capital social a entidades nas quais detenham
directamente uma participação no capital não inferior a 10%
e desde que esta tenha permanecido na sua titularidade
durante um ano consecutivo ou desde a constituição da
entidade participada, contanto que, neste último caso, a
participação seja mantida durante aquele período;
159
Accionistas (sócios):
Artigo 7º, CIS
160
80
Prazo inicial do contrato >= 1 ano?
Não
Sim Não
Sim
Detida há + 1 ano?
Sim Não
Desde a constituição
Sim Não
Se não a mantiver
Se a mantiver até
até
completar 1 ano
completar 1 ano
162
81
Accionistas (sócios):
Artigo 6º, CIRS
163
Pessoal
•COMISSÕES. GRATIFICAÇÕES
•TRABALHO EXTRAORDINÁRIO
82
Acréscimos e diferimentos
•ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS
•CUSTOS DIFERIDOS
•ACRÉSCIMOS DE CUSTOS
•PROVEITOS DIFERIDOS
165
Acréscimos e diferimentos
31/12
166
83
Existências
•INVENTÁRIO PERMANENTE
•INVENTÁRIOS FÍSICOS
•CONSIGNAÇÕES (totalidade)
•QUEBRAS E SOBRAS NORMAIS E ANORMAIS
•OBSOLETOS. ROTAÇÃO LENTA. DETERIORADOS
•CAMPANHAS, OFERTAS, SINISTROS, ROUBOS
•REGULARIZAÇÃO DE EXISTÊNCIAS
•CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA. AJUSTAMENTOS
•CUSTO DAS EXISTÊNCIAS VENDIDAS
•VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
•ADIANTAMENTOS POR CONTA DE COMPRAS
167
Existências
POC, 5.3.2
168
84
Existências
POC, 5.3.3
Considera-se como custo de produção de um bem a soma
dos custos das matérias-primas e outros materiais directos
consumidos, da mão-de-obra directa, dos custos industriais
variáveis e dos custos industriais fixos necessariamente
suportados para o produzir e colocar no estado em que se
encontra e no local de armazenagem.
Os custos industriais fixos poderão ser imputados ao custo
de produção, tendo em conta a capacidade normal dos
meios de produção.
Os custos de distribuição, de administração geral e os
financeiros não são incorporáveis no custo de produção.
169
Existências
Valorimetria
Critério geral
custo de aquisição
custo de produção
Critérios específicos
explorações agrícolas, pecuárias e silvícolas
Valor realizável líquido
indústrias extractivas deduzido da margem
indústrias piscatórias normal de lucro
85
Existências: critérios específicos
POC, 5.3.13
Quando, nas explorações agrícolas, pecuárias e silvícolas, a
determinação do custo de produção acarretar encargos
excessivos, o critério a adoptar para a valorização das
existências produzidas será o do valor realizável líquido
deduzido da margem normal de lucro.
O mesmo critério, na falta de outro mais adequado, será
também aplicável aos bens adquiridos sujeitos a
crescimento natural.
Tal critério não é aplicável aos bens comprados que se
mantenham no seu estado original.
171
172
86
Existências: critérios específicos
POC, 5.3.15
173
87
Existências
POC, 5.3.9
175
Existências
Mercadorias CMVMC
Custo aquisição ?
Matérias-primas
Custo aquisição
?
P Acabados R Oper
Custo produção ?
176
88
Existências
Método de custeio das saídas:
POC, 5.3.11
Como métodos de custeio das saídas adoptam-se os
seguintes:
a) Custo específico;
b) Custo médio ponderado;
c) FIFO;
d) LIFO;
e) Custo padrão.
177
Existências: Inventariação
Inventário físico – contagens
89
Investimentos financeiros
EMPRESAS DO GRUPO
- Contabilização (opções)
- Resultados das Subsidiárias
- Empréstimos (juros)-Consolidação
EMPRESAS ASSOCIADAS
- Contabilização (opções)
- Resultados das Associadas
- Critérios de Valorimetria
OUTRAS EMPRESAS
- Contabilização
- Dividendos
- Critérios de Valorimetria
179
Investimentos financeiros
•OBRAS DE ARTE
180
90
Investimentos financeiros
POC, 12
Esta conta integra as aplicações financeiras de carácter
permanente.
Inclui:
• imóveis que não estejam afectas à actividade operacional
da empresa.
• depósitos em instituições de crédito que não sejam de
classificar como disponibilidades.
• bens detidos pela empresa e destinados a fazer face a
compromissos prolongados, cujos rendimentos lhes sejam
adstritos, como, por exemplo, os fundos para pensões de
reforma.
181
Investimentos financeiros
POC, 5.4.3.1
182
91
Investimentos financeiros
POC, 5.4.3.1
b) Pelo método da equivalência patrimonial, sendo as
participações inicialmente contabilizadas pelo custo de
aquisição, o qual deve ser acrescido ou reduzido:
b1) Do valor correspondente à proporção nos resultados
líquidos da empresa filial ou associada;
b2) Do valor correspondente à proporção noutras
variações nos capitais próprios da empresa filial ou
associada.
O custo de aquisição alterado nos termos anteriores deve
ser ainda reduzido dos lucros distribuídos à participação ou
aumentado da correspondente cobertura de prejuízos que
tenha sido deliberada.
183
Investimentos financeiros
POC, 5.4.3.5
Quando as partes de capital em empresas filiais e
associadas tiverem, à data do balanço, um valor de mercado
inferior ao que resultar da aplicação dos critérios atrás
referidos, os montantes representativos dessas partes
deverão ser objecto da correspondente redução por
intermédio da conta 491. Ajustamentos de investimentos
financeiros - Partes de capital, que nestes casos terá
contrapartida na conta 554 Ajustamentos de partes de
capital em filiais e associadas - Depreciações.
184
92
Investimentos financeiros
POC, 5.4.3.6
Quando, relativamente aos restantes investimentos
financeiros, qualquer deles tiver, à data do balanço, um valor
de mercado ou de recuperação inferior ao registado na
contabilidade, este deverá ser objecto da correspondente
redução, por intermédio da rubrica apropriada da conta “49-
Ajustamentos de investimentos financeiros”, que nestes
casos terá contrapartida na rubrica apropriada da conta
“684- Custos e perdas financeiros - Ajustamentos de
aplicações financeiras”.
185
Investimentos financeiros
Ajustamentos de investimentos financeiros
Operação D C
Constituição ou reforço
Partes de capital em filiais e associadas (MEP) 554 491
Outros investimentos financeiros 684 491
Reversão
Partes de capital em filiais e associadas (MEP) 491 554
Outros investimentos financeiros 491 788
186
93
Imobilizações corpóreas
•AQUISIÇÃO A TERCEIROS
•PRODUÇÃO NA PRÓPRIA EMPRESA
•SUBSÍDIOS ASSOCIADOS AO IMOBILIZADO
•REPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO (Custo/Capitalizar/Diferir)
•IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
•ALIENAÇÃO. SINISTROS. ABATES
•IMPARIDADE
•REAVALIAÇÃO
•AMORTIZAÇÕES
•CUSTOS FINANCEIROS. TRATAMENTO
•TÍTULO DE PROPRIEDADE / REGISTOS
•HIPOTECAS / PENHORAS
187
Imobilizações corpóreas
POC, 12
188
94
Imobilizações corpóreas
POC, 5.4.1
O activo imobilizado deve ser valorizado ao custo de
aquisição ou ao custo de produção.
POC, 5.4.2
O custo de aquisição e o custo de produção dos elementos
do activo imobilizado devem ser determinados de acordo
com as definições adaptadas para as existências.
189
Imobilizações corpóreas
POC, 5.4.5
Sem prejuízo do princípio geral de atribuição dos juros
suportados aos resultados do exercício, quando os
financiamentos se destinarem a imobilizações, os
respectivos custos poderão ser imputados à compra e
produção das mesmas, durante o período em que elas
estiverem em curso, desde que isso se considere mais
adequado e se mostre consistente.
Se a construção for por partes isoláveis, logo que cada parte
estiver completa e em condições de ser utilizada cessará a
imputação dos juros a ela inerentes.
190
95
Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 2º
1- Para efeitos de cálculo das respectivas reintegrações e
amortizações, os elementos do activo imobilizado devem ser
valorizados do seguinte modo:
a) Custo de aquisição ou custo de produção …;
b) …;
c) ...
191
Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 2º
96
Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 2º
193
Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 2º
194
97
Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 2º
195
Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 17º
4- Embora não sendo imobilizações incorpóreas, devem, contudo, ser consideradas como
custos, em partes iguais, em mais do que um exercício, as despesas ou encargos de
projecção económica plurianual, sendo aquela repartição feita durante um
período mínimo de três anos em relação às seguintes:
a) …;
b) Encargos financeiros com a aquisição ou produção de imobilizado,
correspondentes ao período anterior ao da sua entrada em
funcionamento, quando não tenha sido utilizada a faculdade prevista no
n.º 6 do artigo 2.º;
c) Diferenças de câmbio desfavoráveis relacionadas com o imobilizado e
correspondentes ao período anterior à sua entrada em funcionamento;
d) …
196
98
Amortizações
POC, 5.4.1
197
198
99
Amortizações: Taxas
Não são aceites como custos do exercício as reintegrações e
amortizações que excedam os limites estabelecidos (artigo 33º,
CIRC). Possibilidade de “recuperar” estes gastos
Máxima
Mínima
As quotas mínimas de reintegração e amortização que não tiverem
sido contabilizadas como custos ou perdas do exercício a que
respeitam não podem ser deduzidas dos proveitos ou ganhos de
qualquer outro exercício.
199
Amortizações
Excepcionais (artigo 10º, DR nº 2/90)
1- No caso de se verificarem em elementos do activo imobilizado
desvalorizações excepcionais …, poderá ser aceite como custo
ou perda do exercício em que aquelas ocorrem uma quota de
reintegração ou amortização superior ….
200
100
Amortizações
Excepcionais (artigo 10º, nº 3, DR nº 2/90)
Para efeitos do disposto no n.º 1, quando o abate físico, desmantelamento,
abandono ou inutilização destes não ocorra no mesmo período de
tributação. o contribuinte deve:
obter a aceitação da Direcção-Geral dos Impostos, mediante
• exposição devidamente fundamentada,
• a apresentar até ao fim do 1.º mês do período de tributação seguinte
ao da ocorrência dos factos …,
• acompanhada de documentação comprovativa dos mesmos,
designadamente da decisão do competente órgão de gestão que
confirme aqueles factos, bem como da
• indicação do destino a dar aos bens
201
Amortizações
Excepcionais (artigo 10º, nº 4, DR nº 2/90)
Quando:
• os factos que determinaram as desvalorizações excepcionais dos
bens e
• o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização
202
101
Amortizações
Sim Não
204
102
Locações financeiras (D.C. n.º 25)
•LOCAÇÃO FINANCEIRA
•LOCAÇÃO OPERACIONAL
205
103
Locações financeiras (D.C. n.º 25)
c) o prazo da locação abranja a maior parte da vida útil do
bem, mesmo que a propriedade não seja transferida;
207
104
Imobilizações incorpóreas
•TRESPASSE (GOODWILL)
•IMPARIDADE
•AMORTIZAÇÕES
•ALIENAÇÃO
•I & D
209
Imobilizações incorpóreas
DC nº 7
1.1. Consideram-se despesas de investigação as relativas
a um processo de pesquisa original e planeada com o
objectivo de obter novos conhecimentos científicos ou
técnicos.
210
105
Imobilizações incorpóreas
DC nº 7
2. Como princípio geral as despesas de investigação e de
desenvolvimento devem ser consideradas como custos nos
exercícios em que forem incorridas.
211
Imobilizações incorpóreas
IAS nº 38
54. Nenhum activo intangível proveniente de pesquisa (ou
da fase de pesquisa de um projecto interno) deve ser
reconhecido. O dispêndio com pesquisa (ou da fase de
pesquisa de um projecto interno) deve ser reconhecido
como um gasto quando for incorrido.
IAS nº 38
57. Um activo intangível proveniente de desenvolvimento
(ou da fase de desenvolvimento de um projecto interno)
deve ser reconhecido se, e apenas se, uma entidade
puder demonstrar tudo o que se segue:
212
106
Capital, Reservas e Resultados transitados
213
214
107
Acções (quotas) próprias:
215
Exemplo de aplicação
216
108
Acções (quotas) próprias:
217
Resultados transitados:
POC, 12
Excepcionalmente, esta conta também poderá registar
regularizações não frequentes e de grande significado que devam
afectar, positiva ou negativamente, os capitais próprios, e não o
resultado do exercício
DC nº 8, 3
A expressão "regularizações não frequentes e de grande
significado" deve apenas incluir os erros fundamentais.
Consideram-se erros fundamentais aqueles que forem detectados
no período corrente e sejam de tal magnitude que as
demonstrações financeiras de um ou mais períodos anteriores
deixem de ser consideradas como credíveis à data da sua
emissão.
218
109
Resultados transitados:
DC nº 8, 4
219
Resultados transitados:
DC nº 8, 5
e ganhos extraordinários"
220
110
Vendas e prestação de serviços
•PLENITUDE
•ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS
•PROVEITOS DIFERIDOS
•RAPPEL. DESCONTOS
•GARANTIAS PÓS-VENDA
•PENALIDADES
221
Outras considerações - 1
•ESPECIALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO
•SEPARAÇÃO ENTRE:
•CURTO; E
222
111
Outras considerações - 2
•ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES
•CONTINGÊNCIAS
•HIPOTECAS / PENHORAS
•DIVULGAÇÕES NO ANEXO
223
Impostos diferidos
Objectivos:
Contabilidade: proporcionar informação útil para a
tomada de decisões, por partes dos seus utentes.
Fiscalidade: Redistribuição da riqueza; obtenção de
receitas para fazer face à despesa pública
Normas
Contabilidade: Princípios contabilísticos geralmente aceites
Fiscalidade: Códigos fiscais; regras próprias
112
Impostos diferidos
Esquematicamente:
Resultado contabilístico
+/- Diferenças definitivas
= Resultado contabilístico ajustado Taxa Imposto do exercício 86
+/- Diferenças temporárias Taxa Imposto diferido 86.2
= Resultado fiscal Taxa “Imposto a pagar” 86.1
225
Pela reavaliação:
D: 42x – Imobilizações corpóreas
C: 5611- Reserva reavaliação antes de impostos
113
Impostos diferidos: situações mais frequentes
1. Amortização do exercício:
227
228
114
Impostos diferidos: situações mais frequentes
Prejuízos fiscais
230
115
Entidades sujeitas a revisão legal das contas
Sociedades anónimas
Sociedades por quotas
1. Possuam Conselho Fiscal; ou
2. desde que sejam ultrapassados 2 dos 3 limites do artigo
262º do CSC, durante 2 anos consecutivos
Total do balanço: 1500000 euros; Total das vendas
líquidas e outros proveitos: 3000000 euros; Número de
trabalhadores empregados em média durante o
exercício: 50.
231
1. Gerência
2. Conselho Fiscal (facultativo)
232
116
Órgãos de administração e fiscalização
Sociedades anónimas
234
117
Órgãos de administração e fiscalização
235
118
Órgãos de administração e fiscalização
119