Você está na página 1de 119

Encerramento das Contas de 2006

Maia, 5 de Fevereiro de 2007

Introdução
Obrigações especiais dos contribuintes
Os livros dos comerciantes
Os documentos de prestação das contas
Convocatórias das Assembleias-gerais
Perda de metade do capital
Deliberações dos sócios
Deliberações sobre as contas
Órgãos de administração e fiscalização
Distribuição de bens aos sócios
Lucros não distribuíveis
O depósito dos documentos de prestação das contas
As entidades sujeitas a revisão legal das contas 2

1
Obrigações especiais dos contribuintes

Obrigação de possuir contabilidade

Os comerciantes são especialmente obrigados:



2) A ter escrituração mercantil;

4) A dar balanço e a prestar contas

(artigo 18º C Com.)

2
Obrigação de possuir contabilidade

Todo o comerciante é obrigado a ter escrituração mercantil


efectuada de acordo com a lei.

(artigo 29º C Com)

O comerciante pode escolher o modo de organização da


escrituração mercantil, bem como o seu suporte físico, sem
prejuízo do disposto no artigo seguinte

(artigo 30º C Com)

Obrigação de possuir contabilidade

1- as sociedades comerciais são obrigadas a possuir livros


para actas.

2- os livros de actas podem ser constituídos por folhas soltas


numeradas sequencialmente e rubricadas pela administração ou pelos
membros do órgão social a que respeitam ou, quando existam, pelo
secretário da sociedade ou pelo presidente da mesa da assembleia-
geral da sociedade, que lavram, igualmente, os termos de abertura e
de encerramento, devendo as folhas soltas ser encadernadas depois
de utilizadas.

(artigo 31º C Com)

3
As Actas das Assembleias Gerais
Livro de actas

Imposto do Selo

Os livros de actas das sociedades estão sujeitos a imposto


do selo (Verba 13 da TGIS).

Nos termos do art. 5.º al. j) do CIS, este selo deve ser
liquidado antes da sua utilização, salvo se forem utilizadas
folhas avulsas escrituradas por sistema informático ou
semelhante para utilização ulterior sob forma de livro, caso
em que o imposto se considera devido nos 60 dias
seguintes ao termo do ano económico ou da cessação de
actividade.
7

Obrigação de possuir contabilidade

As entidades referidas no nº 1 (sociedades comerciais ou civis sob forma

comercial, as cooperativas, as empresas públicas e as demais entidades que exerçam…)

que organizem a sua contabilidade com recurso a meios


informáticos devem dispor de capacidade de exportação de
ficheiros nos termos e formatos a definir por portaria do Ministro
das Finanças.

(n.º 8 artigo 115º, CIRC, redacção do D-L nº 238/2006, de 20/12)

4
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei.

O POC é obrigatoriamente aplicável às seguintes entidades:

a) Sociedades nacionais e estrangeiras abrangidas pelo CSC;

b) Empresas individuais reguladas pelo CCom;

c) Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada;


(artigo 2º D-L nº 410/89)

Obrigação de possuir contabilidade


Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei.

O POC é obrigatoriamente aplicável às seguintes entidades:



d) Empresas públicas;
e) Cooperativas;
f) Agrupamentos complementares de empresas e
agrupamentos europeus de interesse económico;
g) Outras entidades que, por legislação específica, já se
encontrem sujeitas à sua adopção ou venham a estar.

(artigo 2º D-L nº 410/89)

10

5
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei.

1- As sociedades comerciais … que exerçam, a título


principal, …, com sede ou direcção efectiva em …, são
obrigadas a dispor de contabilidade organizada nos termos
da lei comercial e fiscal que, além dos requisitos indicados
no n.º 3 do artigo 17.º, permita o controlo do lucro tributável
(artigo 115º, CIRC)

11

Obrigação de possuir contabilidade


Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei.

3- De modo a permitir o apuramento referido no n.º 1, a


contabilidade deve:
a) Estar organizada de acordo com a normalização
contabilística e outras disposições legais em vigor para o
respectivo sector de actividade, …;
b) ….
(artigo 17º, CIRC)

12

6
Obrigação de possuir contabilidade
Tributação das sociedades

1. Volume de negócios > 30.000.000$ (€ 149.639,37)


“Com base na contabilidade”

2. Volume de negócios </= 30.000.000$ (€ 149.639,37)


Regra: regime simplificado
Excepção: contribuintes sujeitos à revisão legal das contas
Possibilidade de opção: pelo regime de determinação do lucro
tributável “com base na contabilidade”

(nº 1 do artigo 53º, CIRC)

13

Obrigação de possuir contabilidade


Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei:
pessoas singulares: dispensa:

Ficam dispensados da aplicação do POC aqueles que,


exercendo a título individual qualquer actividade comercial,
industrial ou agrícola, não realizem na média dos últimos
três anos um volume de negócios superior a 30.000 contos
(€ 149.739,37).

(nº 5 do artigo 2º D-L nº 410/89)

14

7
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei.
Pessoas singulares: dispensa

1- A determinação dos rendimentos empresariais e


profissionais, salvo no caso da imputação prevista no artigo
20.º, faz-se:
a) Com base na aplicação das regras decorrentes do regime
simplificado;
b) Com base na contabilidade.

(nº 1 do artigo 28º CIRS)


15

Obrigação de possuir contabilidade


Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei:
Pessoas singulares; dispensa

Ficam abrangidos pelo regime simplificado os sujeitos


passivos que, no exercício da sua actividade, não tenham
ultrapassado no período de tributação imediatamente
anterior qualquer dos seguintes limites:
a) Volume de vendas: 30.000.000$ (€ 149.739,37);
b) Valor ilíquido dos restantes rendimentos desta categoria:
20.000.000$ (€ 99.759,58).

(nº 2 do artigo 28º CIRS)


16

8
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei:
pessoas singulares; dispensa

Os titulares de rendimentos da categoria B, abrangidos pelo


regime simplificado, devem possuir os livros a que se
referem as alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 50.º do
Código do IVA:
Livro de registo de compras …;
Livro de registo de vendas …;
Livro de registo de serviços prestados;
….

(nº 1 do artigo 116º CIRS)


17

Obrigação de possuir contabilidade


Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei:
pessoas singulares; dispensa

Estes livros podem ser substituídos por um sistema de


contabilidade que satisfaça os requisitos adequados ao
correcto apuramento e fiscalização do imposto.

(nº 6 do artigo 116º CIRS)

Nota:
Desapareceu: a expressão “após comunicação do facto à Direcção-Geral dos
Impostos” (alteração introduzida pelo D-L nº 238/2006, de 20/12)

18

9
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei:
pessoas singulares; “renúncia” à dispensa

Os sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado


podem optar pela determinação dos rendimentos com base
na contabilidade

(n.º 3 artigo 28º, CIRS)

19

Obrigação de possuir contabilidade


Entidades Contabilidade Norma legal

Artº 2º D-L nº 410/89


Sociedades Comerciais POC Artº 17º, CIRC
Artº 115º, CIRC
Pessoas singulares:
(rendimentos Cat. B do IRS)

Regime normal Artº 2º D-L nº 410/89


- vendas > 149.739,37; ou POC
-outros rendimentos> 99.759,58 Artº 28º, CIRS
Regime simplificado
- vendas, até 149.739,37; ou Livros de registo Artº. 116º, CIRS
-outros rendimentos, até 99.759,58

20

10
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei:
modelos de DFs
As entidades que, à data do encerramento das contas, não
tenham ultrapassado dois dos três limites referidos no artigo
262.º do CSC (total do balanço, 1.500.000 €; total das vendas líquidas
e outros proveitos, 3.000.000 € e número de trabalhadores empregados
em média durante o exercício, 50), podem apresentar somente os
modelos menos desenvolvidos de:
- Balanço;
- Demonstração dos resultados;
- Anexo.
(nº 1, artigo 3º, D-L nº 410/89)

21

Obrigação de possuir contabilidade


Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei: IAS

As entidades cujos valores mobiliários estejam admitidos à


negociação num mercado regulamentado devem:

elaborar as suas contas consolidadas em conformidade com


as NIC, a partir do exercício que se inicie em 2005.

(artigo 11º, D-L nº 35/2005)

22

11
Obrigação de possuir contabilidade
Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei: IAS
Notas:
1. estas entidades ficam dispensadas da elaboração de contas
consolidadas nos termos constantes do POC e demais
regulamentação nacional aplicável.

2. as outras entidades (as obrigadas a aplicar o POC mas que não têm
valores mobiliários admitidos à negociação) podem optar por
elaborar as respectivas contas consolidadas em
conformidade com as IAS, desde que as suas DFs sejam
objecto de CLC; esta opção tem carácter integral e definitivo
(artigo 12º, D-L nº 35/2005)

23

Obrigação de possuir contabilidade


Escrituração mercantil efectuada de acordo com a lei: IAS

Notas:
3. Sempre que as contas consolidadas sejam elaboradas,
quer por obrigação quer por opção, em conformidade
com as IAS, as entidades incluídas no âmbito da
consolidação podem optar por elaborar as respectivas
contas individuais em conformidade com as NIC, desde
que as suas DFs sejam objecto de CLC; esta opção tem
carácter integral e definitivo
(artigo 12º, D-L nº 35/2005)

24

12
Obrigação de possuir contabilidade

Normas internacionais de contabilidade

Obrigatórias (artigo 11): Por opção (artigo 12):


Contas consolidadas Contas consolidadas
Entidades c/ valores mobiliários
em mercado regulamentado Outras entidades (desde que ...CLC)

Por opção:
(artigo 12)

Contas individuais
incluídas na consolidação (desde que …CLC)
25

Obrigação de possuir contabilidade


No entanto…

Para efeitos fiscais, …, as entidades que elaborem as


contas individuais em conformidade com as NIC são
obrigadas a manter a contabilidade organizada de acordo
com a normalização contabilística nacional e demais
disposições legais em vigor para o respectivo sector de
actividade.

(artigo 14º do DL nº 35/2005)

26

13
Obrigação de possuir contabilidade
No entanto…

Fica o Governo autorizado a alterar o CIRC e legislação


complementar no sentido de proceder à adaptação das
regras de determinação do lucro tributável das empresas às
NIC…

(artigo 56º da Lei OE 2007)

27

Obrigação de prestar contas

28

14
Obrigação de prestar contas

Os comerciantes são especialmente obrigados:



2) A ter escrituração mercantil;

4) A dar balanço e a prestar contas

(artigo 18º C Com.)

29

Obrigação de prestar contas

Os membros da administração devem elaborar e submeter aos


órgãos competentes da sociedade o relatório de gestão, as
contas do exercício e demais documentos de prestação de
contas previstos na lei, relativos a cada exercício anual.

(nº 1, artigo 65º, CSC)

30

15
Obrigação de prestar contas

… no prazo de três meses a contar da data do


encerramento de cada exercício anual, ou no prazo de
cinco meses a contar da mesma data quando se trate de
sociedades que devam apresentar contas consolidadas ou
que apliquem o método da equivalência patrimonial.
(nº 5, artigo 65º, CSC)

31

Obrigação de prestar contas


O relatório de gestão e as contas do exercício devem ser
assinados por todos os membros da administração;

a recusa de assinatura por qualquer deles deve ser


justificada no documento a que respeita e explicada pelo
próprio perante o órgão competente para a aprovação,
ainda que já tenha cessado as suas funções.

(nº 3, artigo 65º, CSC)

32

16
Obrigação de prestar contas

As contas do exercício são elaborados e assinados pelos


gerentes ou administradores que estiverem em funções ao
tempo da apresentação, mas os antigos membros da
administração devem prestar todas as informações que
para esse efeito lhes forem solicitadas, relativamente ao
período em que exerceram aquelas funções.

(nº 4, artigo 65º, CSC)

33

Obrigação de prestar contas


Relatório de gestão

1- O relatório da gestão deve conter, pelo menos, uma exposição fiel e


clara
I. da evolução dos negócios,
II. do desempenho e da posição da sociedade, bem como
III.uma descrição dos principais riscos e incertezas com que a mesma
se defronta.
2- A exposição … deve consistir numa análise equilibrada e global da evolução dos negócios,
dos resultados e da posição da sociedade …

3-…a análise…deve abranger tanto os aspectos financeiros como,…,referências de


desempenho não financeiras…, incluindo informações sobre questões ambientais e
questões relativas aos trabalhadores.
… 34
(artigo 66º, CSC)

17
Obrigação de prestar contas
Relatório de gestão

5 - O relatório deve indicar, em especial:
a) A evolução da gestão nos diferentes sectores em que a sociedade
exerceu actividade, designadamente no que respeita a condições do
mercado, investimentos, custos, proveitos e actividades de I&D;
b) Os factos relevantes ocorridos após o termo do exercício;
c) A evolução previsível da sociedade;

(artigo 66º, CSC)

35

Obrigação de prestar contas


Relatório de gestão

d) O número e o valor nominal de quotas ou acções próprias adquiridas
ou alienadas durante o exercício, os motivos desses actos e o
respectivo preço, bem como o número e valor nominal de todas as
quotas e acções próprias detidas no fim do exercício;

e) As autorizações concedidas a negócios entre a sociedade e os seus


administradores, nos termos do artigo 397.º;

f) Uma proposta de aplicação de resultados devidamente fundamentada.



(artigo 66º, CSC)

36

18
Obrigação de prestar contas
Relatório de gestão

g) A existência de sucursais da sociedade.
h) Os objectivos e as políticas da sociedade em matéria de gestão dos
riscos financeiros, incluindo as políticas de cobertura de cada uma das
principais categorias de transacções previstas para as quais seja
utilizada a contabilização de cobertura, e a exposição por parte da
sociedade aos riscos de preço, de crédito, de liquidez e de fluxos de
caixa, quando materialmente relevantes para a avaliação dos elementos
do activo e do passivo, da posição financeira e dos resultados, em
relação com a utilização dos instrumentos financeiros.

(artigo 66º, CSC)


37

Obrigação de prestar contas


Anexo ao Relatório de gestão (para as SA):

Em anexo ao relatório anual do órgão de administração,


será apresentada lista do número de acções e obrigações
da sociedade detidas pelos membros dos órgãos de
administração e fiscalização (e seus familiares, nos termos
do nº 2 do referido artigo), bem como aquisições e
alienações ocorridas no exercício.

(nº 5, artigo 447º, CSC)

38

19
Obrigação de prestar contas
Anexo ao Relatório de gestão (para as SA):

Em anexo ao relatório anual do órgão de administração será


apresentada a lista dos accionistas que, na data do
encerramento do exercício social e segundo os registos da
sociedade e as informações prestadas, sejam titulares de,
pelo menos, um décimo, um terço ou metade do capital,
bem como dos accionistas que tenham deixado de ser
titulares das referidas fracções do capital.

(nº 4, artigo 448º, CSC)


39

Obrigação de prestar contas


Anexo ao Relatório de gestão (para as SA):

Em anexo ao relatório anual do órgão de administração será


apresentada a lista dos accionistas que, na data do encerramento
do exercício social e segundo os registos da sociedade e as
informações prestadas,
ƒ sejam titulares de, pelo menos, um décimo, um terço ou metade
do capital, bem como dos accionistas que
ƒ tenham deixado de ser titulares das referidas fracções do
capital.

(nº 4, artigo 448º, CSC)


40

20
Obrigação de prestar contas

Dívidas ao Estado e à Segurança Social


O relatório de apreciação anual das empresas privadas,
públicas ou cooperativas deve explicitar a sua situação perante
a segurança social indicando se são ou não devedoras e qual o
valor da dívida vencida
(art.º 21º do DL 411/91, de 17/10).

As empresas públicas e sociedades anónimas, devem divulgar o


montante global dos débitos em mora ao Estado e outros entes
públicos. (a discriminação dos débito será feita na nota 28 do Anexo)
(DL 534/80, de 7/11)
41

Obrigação de prestar contas

SGPS
4– As SGPS e as sociedades em que estas detenham
participações previstas no nº 2 do artigo 1º e nas alíneas b) e c)
do nº 3 do artigo 3º, deverão mencionar, de modo
individualizado, nos documentos de prestação de contas, os
contratos celebrados ao abrigo da alínea c) do nº 1 (concessão
de crédito às participadas) e as respectivas posições credoras ou
devedoras no fim do ano civil a que os mesmos documentos
respeitam
(artigo 5º do DL 495/88).

42

21
Documentos de Prestação de Contas

Relatório de Gestão
conteúdo Art.º 66 CSC
Anexo ao Relatório de Gestão
Balanço sociedades anónimas
Art.º 447 e 448 CSC
Demonstrações dos Resultados
Anexo ao Balanço e D. R.
Demonstração fluxos de caixa Modelos do POC

Certificação legal das contas


Soc. Cotadas: obrigatória
Relatório e Parecer (DC. nº 14)
do Conselho Fiscal (ou do
Fiscal Único) Outras: Dec-Lei n.º 79/2003

43

Obrigação de prestar contas


Demais documentos de prestação de contas

Artigo 263º, para as sociedades por quotas sujeitas a revisão legal


ƒ Certificação legal das contas; e
ƒ Relatório do revisor oficial de contas.

Artigo 289º, para as sociedades anónimas:


ƒ Certificação legal das contas;
ƒ Parecer do conselho fiscal, da comissão de auditoria, do
conselho geral e de supervisão ou da comissão para as
matérias financeiras, conforme o caso;
ƒ Relatório anual do conselho fiscal, da comissão de auditoria, do
conselho geral e de supervisão e da comissão para as matérias
financeiras.
44

22
Obrigação de prestar contas

Assembleia geral de aprovação de contas

Prazos

• 3 meses a contar da data de encerramento do


exercício, ou
• 5 meses quando se tratar de sociedades que devam
apresentar contas consolidadas ou apliquem o mep
(Art.. 65.º, n.º 5 do CSC)

45

Obrigação de prestar contas


Assembleia-geral: convocatória
Sociedades por quotas
A convocação das assembleias gerais compete a qualquer
dos gerentes e deve ser feita por meio de carta registada,
expedida com a antecedência mínima de quinze dias, a não
ser que a lei ou o contrato de sociedade exijam outras
formalidades ou estabeleçam prazo mais longo.

(nº1, artigo 248º, CSC)

46

23
Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades por quotas
1- O relatório de gestão e os documentos de prestação de
contas devem estar patentes aos sócios, … na sede da
sociedade e durante as horas de expediente, a partir do dia
em que seja expedida a convocação para a assembleia
destinada a apreciá-los; ….

(artigo 263º, CSC)

47

Obrigação de prestar contas


Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas

1- As assembleias gerais são convocadas pelo presidente


da mesa ou, nos casos especiais previstos na lei, pela
comissão de auditoria, pelo conselho geral e de supervisão,
pelo conselho fiscal ou pelo tribunal.

2- A convocatória deve ser publicada.

(artigo 377º, CSC)


48

24
Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas

3- O contrato de sociedade pode exigir outras formas de


comunicação aos accionistas e, quando sejam nominativas
todas as acções da sociedade, pode substituir as
publicações por cartas registadas ou, em relação aos
accionistas que comuniquem previamente o seu
consentimento, por correio electrónico com recibo de leitura.
(artigo 377º, CSC)
49

Obrigação de prestar contas


Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas

4- Entre a última divulgação e a data da reunião da


assembleia deve mediar, pelo menos, um mês, devendo
mediar, entre a expedição das cartas registadas ou
mensagens de correio electrónico referidas no n.º 3 e a data
da reunião, pelo menos, 21 dias.

(artigo 377º, CSC)

50

25
Obrigação de prestar contas
Órgão Destinatários Prazo Documentos
Administração CF e ROC 30 dias antecedem RG, Balanço, DRN, DRF,
a A-G ABDR, DFC, ADFC
ROC CF Até 15 dias após a CLC
recepção
CF Administração Até 15 dias após a R&PCF, CLC
recepção
Gerência Sócios 15 dias Convocatória (carta registada)
Presidente A-G Accionistas 1 mês Convocatória (site DGRN)
21 dias Convocatória (carta registada)

Gerência Sócios (na sede) Data envio Todos


Administração Sócios (na sede) 15 dias Todos

Gerência 3 meses RG, Balanço, DRN, DRF,


Presidente A-G A-Geral 5 meses ABDR, DFC, ADFC, CLC,
R&PCF

51

Obrigação de prestar contas


Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas

01-Mar Contas entregues ao CF e ROC

16-Mar Documentos à disposição accionistas

31-Mar Assembleia-geral

52

26
Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas
2- A convocatória deve ser publicada… (artigo 377º, CSC)
1- As publicações obrigatórias devem ser feitas, a expensas da
sociedade, em sítio na Internet de acesso público, regulado por
portaria do Ministro da Justiça, no qual a informação objecto de
publicidade possa ser acedida, designadamente por ordem
cronológica.

(artigo 167º, CSC)

53

Obrigação de prestar contas


Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas
2- A convocatória deve ser publicada… (artigo 377º, CSC)

1- As publicações obrigatórias referidas no artigo 167.º do CSC e


no n.º 2 do artigo 70.º do CRC fazem-se através do sítio da
Internet de acesso público com o endereço electrónico
www.mj.gov.pt/publicacoes, mantido pela Direcção-Geral dos
Registos e do Notariado.

(artigo 1º, Portaria 590-A/2005)

54

27
Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas
2- A convocatória deve ser publicada… (artigo 377º, CSC)

3- Os textos respeitantes aos actos societários referidos no


número anterior podem ainda ser remetidos à Direcção-Geral dos
Registos e do Notariado mediante transmissão electrónica de
dados, de acordo com as instruções constantes do sítio da
Internet identificado no n.º 1 do artigo anterior.

(artigo 2º, Portaria 590-A/2005)

55

Obrigação de prestar contas


Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas

Até 30 dias antes da data da assembleia geral convocada


para apreciar os documentos de prestação de contas, o
conselho de administração deve apresentar ao conselho
fiscal e ao revisor oficial de contas o relatório da gestão e as
contas do exercício.

(artigo 451º, CSC)

56

28
Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas

2- O membro do conselho fiscal que for revisor oficial de


contas … deve apreciar o relatório de gestão e completar o
exame das contas com vista à sua certificação legal.

3- Em consequência do exame das contas, o revisor oficial


de contas deve emitir documento de certificação legal das
contas…

(artigo 451º, CSC)


57

Obrigação de prestar contas


Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas

1- O conselho fiscal e a comissão de auditoria devem apreciar o


relatório de gestão, as contas do exercício, a certificação legal
das contas ou de impossibilidade de certificação.
….
4- O relatório e parecer do conselho fiscal e da comissão de
auditoria devem ser remetidos ao conselho de administração, no
prazo de 15 dias a contar da data em que tiver recebido os
referidos elementos de prestação de contas.

(artigo 452º, CSC)


58

29
Obrigação de prestar contas
Assembleia-geral: convocatória
Sociedades anónimas

1- Durante os 15 dias anteriores à data da assembleia geral,


devem ser facultados à consulta dos accionistas, na sede da
sociedade:

e) quando se trate da assembleia geral anual …, o relatório de
gestão, as contas do exercício, demais documentos de prestação
de contas, incluindo a certificação legal das contas e o parecer do
conselho fiscal, …

(artigo 289º, CSC)


59

Obrigação de prestar contas


Convocatória: conteúdo

a) As menções exigidas pelo artigo 171º;


b) O lugar, o dia e a hora da reunião;
c) A indicação da espécie, geral ou especial, da
assembleia;
d) Os requisitos a que porventura estejam
subordinados a participação e o exercício do
direito de voto;

60

30
Obrigação de prestar contas
Convocatória: conteúdo

e) A ordem do dia;
f) Se o voto por correspondência não for proibido pelos
estatutos, descrição do modo como o mesmo se
processa, incluindo o endereço, físico ou
electrónico, as condições de segurança, o prazo
para a recepção das declarações de voto e a data
do cômputo das mesmas.

61

Obrigação de prestar contas


Convocatória: conteúdo
As menções exigidas pelo artigo 171º;
1. firma e o tipo de sociedade
2. sede
3. conservatória do registo onde se encontrem
matriculadas e o seu número de matrícula
4. número de identificação de pessoa colectiva
5. capital social e montante do capital realizado, se
for diverso
6. capital próprio segundo o último balanço
aprovado, sempre que este for igual ou inferior a
metade do capital social.
62

31
Obrigação de prestar contas
Convocatória: dispensa (artigo 54º, CSC)

1- Podem os sócios, em qualquer tipo de sociedade,


tomar deliberações unânimes por escrito e bem assim
reunir-se em assembleia geral, sem observância de
formalidades prévias, desde que todos estejam
presentes e todos manifestem a vontade de que a
assembleia se constitua e delibere sobre determinado
assunto.

63

Obrigação de prestar contas


Assembleia geral: ordem do dia (nº1, artigo 376º, CSC)
a) Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do
exercício;
b) Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;
c) Proceder à apreciação geral da administração e
fiscalização da sociedade e, se disso for caso …,
proceder à destituição, dentro da sua competência, ou
manifestar a sua desconfiança quanto a administradores;
d) Proceder às eleições que sejam da sua competência.

64

32
Obrigação de prestar contas
Proceder à apreciação geral da administração e
fiscalização da sociedade…

Essa apreciação deve concluir por uma deliberação de


confiança em todos ou alguns dos órgãos de
administração e de fiscalização e respectivos membros
ou por destituição de algum ou alguns destes…

(nº 2, artigo 455º, CSC)

65

Questões suscitadas pelo artigo 35º do CSC


DL 19/2005, de 18/1

Artigo 35º - Perda de metade do capital

1 – Resultando das contas de exercício ou de contas intercalares, tal


como elaboradas pelo órgão de administração, que metade do capital
social se encontra perdido, ou havendo em qualquer momento fundadas
razões para admitir que essa perda se verifica, devem os gerentes
convocar de imediato a assembleia geral ou os administradores requerer
prontamente a convocação da mesma, a fim de nela se informar os sócios
da situação e de estes tomarem as medidas julgadas convenientes.

66

33
Questões suscitadas pelo artigo 35º do CSC
DL 19/2005, de 18/1

Artigo 35º - Perda de metade do capital

2 - Considera-se estar perdida metade do capital social quando o


capital próprio da sociedade for igual ou inferior a metade do
capital social.
3 – Do aviso convocatório da assembleia geral constarão, pelo
menos, os seguintes assuntos para deliberação pelos sócios:
a) a dissolução da sociedade;
b) a redução do capital social para montante não inferior
ao capital próprio da sociedade, com respeito, se for o caso, do
disposto no nº 1 do artigo 96º;
c) a realização pelos sócios de entradas para reforço da
cobertura do capital.
67

Questões suscitadas pelo artigo 35º do CSC


DL 19/2005, de 18/1

Artigo 141º - Casos de dissolução imediata

Eliminada a alínea f) do nº 1 que considerava caso de dissolução


imediata a perda de metade do capital social

68

34
Questões suscitadas pelo artigo 35º do CSC
DL 19/2005, de 18/1

Artigo 171º - Menções em actos externos

1.

2. As sociedades por quotas, anónimas e em comandita por acções


devem ainda indicar o capital social, o montante do capital realizado,
se for diverso, e o montante do capital próprio segundo o último
balanço aprovado, sempre que este for igual ou inferior a metade do
capital social.

69

Questões suscitadas pelo artigo 35º do CSC


DL 19/2005, de 18/1

Artigo 523 - Violação do dever de propor dissolução da sociedade ou


redução do capital

O gerente ou administrador que, verificando pelas contas de exercício


estar perdida metade do capital, não der cumprimento ao disposto no
artigo 35.º, n.ºs 1 e 2, deste Código é punido com prisão até três
meses e multa até 90 dias.

70

35
Obrigação de prestar contas

Deliberação sobre as contas


Assembleia Geral Anual

– Quorum (383.º CSC)


Qualquer número de accionistas presentes *
– Votação (386.º CSC)
Maioria simples *

* Salvo disposição diversa do contrato

71

Obrigação de prestar contas


Acta da assembleia geral (artigo 63º, CSC)
2 - A acta deve conter, pelo menos:
a) A identificação da sociedade, o lugar, o dia e a hora
da reunião;
b) O nome do presidente e, se os houver, dos
secretários;
c) Os nomes dos sócios presentes ou representados e
o valor nominal das partes sociais, quotas ou
acções de cada um, salvo nos casos em que a lei
mande organizar lista de presenças, que deve ser
anexada à acta;

72

36
Obrigação de prestar contas
Acta da assembleia geral (artigo 63º, CSC)

d) A ordem do dia constante da convocatória, salvo
quando esta seja anexada à acta;
e) Referência aos documentos e relatórios
submetidos à assembleia;
f) O teor das deliberações tomadas;
g) Os resultados das votações;
h) O sentido das declarações dos sócios, se estes o
requererem.
(nº 2, artigo 455º, CSC)

73

Obrigação de prestar contas


Acta da assembleia geral
sociedades por quotas:
As actas das assembleias gerais devem ser assinadas
por todos os sócios que nelas tenham participado.
(nº 6, artigo 248, CSC)

sociedades anónimas:
As actas das reuniões da assembleia geral devem ser
redigidas e assinadas por quem nelas tenha servido
como presidente e secretário.
(nº 2, artigo 388, CSC)

74

37
Obrigação de prestar contas
Lista de presenças (art 382º, CSC)
1- … lista dos accionistas que estiverem presentes e representados no
início da reunião.
2- A lista de presenças deve indicar:
a) O nome e o domicílio de cada um dos accionistas presentes;
b) O nome e o domicílio de cada um dos accionistas representados e
dos seus representantes;
c) O número, a categoria e o valor nominal das acções pertencentes a
cada accionista presente ou representado.
3- Os accionistas presentes e os representantes de accionistas devem
rubricar a lista de presenças, no lugar respectivo.
4- A lista de presenças deve ficar arquivada na sociedade; pode ser
consultada por qualquer accionista e dela será fornecida cópia aos
accionistas que a solicitem.
75

A aplicação dos resultados

O relatório de gestão deve incluir uma proposta


de aplicação de resultados devidamente
fundamentada….

76

38
Limite da distribuição de bens aos sócios
art.º 32º CSC

Sem prejuízo do preceituado quanto à redução do capital


social, não podem ser distribuídos aos sócios bens de
sociedade quando a situação líquida desta, tal como resulta
das contas elaboradas e aprovadas nos termos legais, for
inferior à soma do capital e das reservas que a lei ou o
contrato não permitem distribuir aos sócios ou se tornasse
inferior a esta soma em consequência da distribuição.

CP > C + Reservas obrigatórias

77

Lucros e reservas não distribuíveis


art.º 33º CSC

1. Não podem ser distribuídos aos sócios os lucros do


exercício que sejam necessários para
cobrir prejuízos transitados ou
para formar ou reconstituir reservas impostas pela
lei ou pelo contrato de sociedade.

Exemplos:
Reservas Legais (295º nº1)
Reservas de aquisição de acções próprias (324º n.º 1)
Reservas de remição de acções (345º n.º 6)
Reservas de amortizações de acções (347º n.º 7)
78

39
Lucros e reservas não distribuíveis
art.º 33º CSC

2. Não podem ser distribuídos aos sócios lucros do exercício


enquanto as despesas de constituição, de investigação e de
desenvolvimento não estiverem completamente amortizadas,
excepto se o montante das reservas livres e dos resultados
transitados for, pelo menos, igual ao dessas despesas não
amortizadas.

79

Lucros e reservas não distribuíveis


- art.º 33º CSC

3. As reservas cuja existência e cujo montante não figuram


expressamente no balanço não podem ser utilizadas para
distribuição aos sócios.

•Não devem ainda ser distribuídas as reservas


não constituídas a partir dos lucros – doações,
p.ex. - e ainda não realizadas, como sejam as que
traduzam ajustamentos de partes de capital em
filiais e associadas, as reservas de reavaliação
(cf. art.º 295º e Directriz Contabilística 16)

80

40
Lucros e reservas não distribuíveis
- art.º 33º CSC

4. Devem ser expressamente mencionadas na


deliberação quais as reservas distribuídas, no todo ou
em parte, quer isoladamente quer juntamente com
lucros de exercício.

81

Obrigatoriedade de distribuição de lucros

Dispõe CSC (cf. art..º 217º para as sociedades por quotas e art..º
que, salvo diferente
294º para as sociedades anónimas)
cláusula contratual ou deliberação tomada por
maioria de três quartos dos votos
correspondentes ao capital social em assembleia
geral para o efeito convocada, não pode deixar de
ser distribuído aos sócios metade do lucro do
exercício que, nos termos desta lei, seja
distribuível.

82

41
Deliberação sobre as contas

Falta de apresentação das contas (nos dois meses


seguintes ao termo do prazo fixado no artigo 65º)

(Art.º 67º, nº 1 a 3 CSC)


– Requerimento ao Tribunal (inquérito)
– Juiz: fixa prazo; nomeia órgão de
administração; pode decidir.

83

Deliberação sobre as contas

Falta de deliberação sobre as contas


(Art.º 67º, nº 4 e 5)
– Requerer convocação da A.G. pelo Tribunal
– Requerer ao Juiz exame das contas por ROC
– Juiz aprova as contas, ou recusa aprovação

Recusa de aprovação das contas


(Art.º 68º)
– A A.G. deve deliberar: elaborar novas contas ou
reformar as apresentadas

84

42
Obrigação de prestar contas
Registo Comercial

1. Quem deve realizar


2. Em que consiste
3. Onde é que deve entregar
4. Quando é que o deve fazer
5. Informação exigidas
6. Custos de publicação
7. Sanções por não se efectuar o depósito da
prestação de contas

85

Registo Comercial

1. Quem deve realizar


Todas as Sociedades, EIRL e Representações Permanentes
de Sociedades Estrangeiras.

2. Em que consiste
O registo de prestação de contas consiste no depósito, por
transmissão electrónica de dados e de acordo com os
modelos oficiais previstos em legislação especial, da
informação constante dos seguintes documentos: …

86

43
Registo Comercial

3. Onde é que deve entregar

Até 31 de Dezembro de 2006 - o depósito da prestação de


contas deve ser promovido junto da conservatória da área da
sede da entidade sujeita a registo.

A partir de 1 de Janeiro de 2007 – de acordo com a


Informação Empresarial Simplificada

87

Registo Comercial

4. Quando é que o deve fazer

Sociedades:
Nos seis meses posteriores ao termo do exercício económico
(Três meses a contar da data da deliberação social que as aprove)

Estabelecimentos individuais de Responsabilidade Limitada:


Nos seis meses posteriores ao termo do exercício económico
(Nos três primeiros meses de cada ano civil)

A data do pedido de registo da prestação de contas é a do


respectivo pagamento por via electrónica. (novo nº 6, artigo 55º, CRC)

88

44
Registo Comercial

5. Informação exigida

Informação constante dos seguintes documentos:


• Acta da Assembleia geral que aprova as contas do exercício
• Balanço
• Demonstração dos resultados
• Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados
• Parecer do órgão de fiscalização, quando exista
• Certificação legal das contas

“Cai” o Relatório de Gestão. No entanto…

89

Registo Comercial

Prestação de contas:
1….
2. A sociedade deve disponibilizar aos interessados, sem
encargos, no respectivo sítio da internet, quando exista, e
na sua sede cópia integral dos seguintes documentos:
a) Relatório de gestão;
b) Certificação legal das contas;
c) Parecer do órgão de fiscalização, quando exista.
(nova redacção do artigo 70º, CSC)

90

45
Registo Comercial

1. O cumprimento das obrigações legais …é efectuado


através do envio da respectiva informação ao Ministério
das Finanças, por transmissão electrónica de dados, nos
termos a definir por portaria…
2. A informação recepcionada …que respeite ao
cumprimento das obrigações previstas nas alíneas c) a e)
do nº1 do artigo 2º é disponibilizada ao Ministério da
Justiça…

(artigo 4º, DL 8/2007)

91

Registo Comercial

Observações:

A legitimidade para requerer o registo de prestação de contas


afere-se nos termos gerais previstos pelos artigos 29º e 30º do
CRC
1- O registo pode ser pedido por:

d) Revisores e técnicos oficiais de contas, para o pedido de
depósito dos documentos de prestação de contas.

(artigo 30º, CRC)

92

46
Registo Comercial

6. Custos de publicação

…está sujeito ao pagamento de uma taxa, de montante a


definir por portaria do membro do Governo responsável
pela área da justiça…

93

Registo Comercial
7. Sanções por não se efectuar o depósito da prestação de contas

O incumprimento das obrigações inerentes à entrega da IES é


sancionado nos termos previstos na legislação respeitante a cada uma
das obrigações que aquela compreende
(artigo 8º DL 8/2007)

94

47
Registo Comercial
7. Sanções por não se efectuar o depósito da prestação de contas

No caso do registo da prestação das contas:

para os titulares de EIRL e sociedades com capital não superior a 5.000 €


entre 100 euros e 500 euros

para as sociedades com capital superior a 5 000 €


entre 150 euros e 750 euros

Se as entidades referidas não procederem à promoção do registo


no prazo de 15 dias após a notificação da instauração do
procedimento contra-ordenacional, os valores mínimos e máximos
das coimas previstas são elevados para o seu dobro.

(artigo 17º, CRC)


95

Registo Comercial

7. Sanções por não se efectuar o depósito da prestação de contas

Nos termos do previsto no nº 2 do artigo 70º-A do CSC, apenas


se dispensa o depósito dos documentos de prestação de
contas às sociedades em nome colectivo e em comandita
simples, se estas não ultrapassarem dois dos limites fixados
pelo nº 2 do artigo 262º do mesmo diploma.

96

48
Obrigação de prestar contas

Registo Comercial
Preâmbulo do Decreto lei nº 8/2007, de 17 de Janeiro
…cria-se a Informação Empresarial Simplificada (IES), que agrega num único acto
o cumprimento de quatro obrigações legais pelas empresas que se encontravam
dispersas e nos termos das quais era necessário prestar informação
materialmente idêntica a diferentes organismos da Administração Pública por
quatro vias diferentes
Com o regime agora aprovado, todas estas obrigações -a entrega da declaração
anual de informação contabilística e fiscal, o registo da prestação de contas, a
prestação de informação de natureza estatística ao Instituto Nacional de
Estatística (INE) e a prestação de informação relativa a dados contabilísticos
anuais para fins estatísticos ao Banco de Portugal- passam a cumprir-se
integralmente com o envio electrónico da informação contabilística sobre as
empresas, realizado uma única vez.
97

Informação Empresarial Simplificada (IES)

A IES consiste na prestação da informação de natureza fiscal, contabilística e estatística:

a) …declaração anual (…) de EIRL


b) …declaração anual (…) alínea c) do nº 1 do artigo 109 do CIRC

c) O registo de prestação de contas


d) …informação de natureza estatística ao INE
e) …informação relativa a dados contabilísticos (…) ao BP
f) …declaração anual (…) nº 1 do artigo 113º do CIRS de pessoas singulares
g) Declaração anual (…) e os mapas recapitulativos [alínea d) a f) do nº1 do artigo 28º,
CIVA]
h) Declaração anual (…) n.ºs 1 e 2 do artigo 52º, CIS

(artigo 2º, DL 8/2007)


98

49
Obrigação de prestar contas
Registo Comercial

DL 8/2007

99

Obrigação de prestar contas

Registo Comercial
DECL.ANUAL-2007

100

50
Obrigação de prestar contas

Registo Comercial
Anexo-R

101

Obrigação de prestar contas

Registo Comercial
Anexo-S

102

51
Obrigação de prestar contas

Registo Comercial
Anexo-T

103

Obrigação de prestar contas

Registo Comercial
DECL.ANUAL.ANEXO-A-2007

104

52
Obrigação de prestar contas
Registo Comercial

IES_inst preench_Rosto

105

Obrigação de prestar contas


Registo Comercial

Inst_anxs_RST_2007

106

53
Especificidades do registo por depósito de

factos relativos a quotas e partes sociais

107

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

O DL 76-A/2006, de 29 de Março, introduziu um novo


regime de registo das quotas – na secção VII do CSC (Art.
242.º-A a 242.º-F).

Este regime do registo de quotas aplica-se, nos termos do


art. 188.º-A do CSC, ao registo das partes sociais.

108

54
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Âmbito
Factos a que se aplica este regime
A unificação, divisão e transmissão de quotas e de partes sociais de
sócios comanditários de sociedades em comandita simples
(al. c) do n.º 1 do art. 3.º do CRC).

A promessa de alienação ou de oneração de partes de capital e


de quotas, bem como os actos de preferência e a obrigação de preferência,
instituída em testamento, se tiver sido convencionado atribuir-lhes eficácia real
(al. d) do n.º 1 do art. 3.º do CRC).

109

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais


Âmbito
Factos a que se aplica este regime

A transmissão de partes sociais, a constituição de direitos reais de


gozo ou de garantia sobre elas e a sua transmissão, modificação e
extinção, bem como a penhora dos direitos aos lucros e à quota de
liquidação
(al. e) do n.º 1 do art. 3.º do CRC).

A constituição e a transmissão de usufruto, penhor, arresto,


arrolamento e penhora de quotas ou direitos sobre elas e ainda
quaisquer outros actos ou providências que afectem a sua livre
disposição
(al. f) do n.º 1 do art. 3.º do CRC).
110

55
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Âmbito
Factos a que se aplica este regime

A exoneração e a exclusão de sócios de sociedades em nome colectivo e de


sociedades em comandita
(al. g) do n.º 1 do art. 3.º do CRC).

A amortização de quotas e a exclusão e exoneração de sócios de


sociedades por quotas
(al. i) do n.º 1 do art. 3.º do CRC).

Os factos constantes do artigo 9.º CRC - acções, procedimentos


cautelares e decisões finais - se respeitarem a factos relativos a
quotas e partes sociais e respectivos titulares.
111

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais


Forma

Tendo sido eliminada a obrigatoriedade da escritura

pública, os factos respeitantes a quotas e partes sociais

passam a poder ser titulados por documento

particular, mantendo-se a necessidade de os reduzir a

escrito.

112

56
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Forma dos actos – Alguns exemplos

Factos Disposição aplicável


quotas/sócios
Unificação Art. 219.º, nº 5 CSC – reduzida a escrito.
Divisão Art. 221.º, nº 2 CSC – reduzida a escrito.
Transmissão Art. 228.º, nº 1 CSC – reduzida a escrito.
entre vivos
Amortização Art. 234.º, nº 1 CSC – por deliberação dos sócios (provada
pela acta da assembleia geral; artº 63.º, nº 1, CSC)
Exoneração Art. 240.º, nº 3 CSC – comunicação por escrito à sociedade
Exclusão Aplicam-se as regras da amortização – art. 241.º, nº 2 CSC.

113

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais


Promoção do Registo

Do regime da nova secção VII do CSC resulta a


responsabilização da sociedade pela promoção, junto da
conservatória, do registo dos factos verificados sobre as
respectivas participações sociais (artº 242-B, CSC).

Desta responsabilização resulta a imposição legal de deveres


específicos à sociedade (artº 242-C a 242-E, CSC).

114

57
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

Deveres da Sociedade

Observar a prioridade na promoção do registo


Art. 242.º-C CSC

Verificar a sucessão de registos


Art. 242.º-D CSC

Aferir da legalidade dos factos


Art. 242.º-E, nº 1 CSC

115

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

Deveres da Sociedade
Obrigação de verificar o cumprimento das obrigações fiscais
Art. 242.º-E, nº 2 CSC
Exemplos: IS do contrato; IMT: imóveis, 75% do capital social

Dever de proceder ao arquivamento dos documentos


Art. 242.º-E nº 3 CSC

Dever de facultar o acesso e fornecer cópias dos documentos


arquivados (a qualquer pessoa que mostre ter um interesse atendível
na sua consulta)
Art. 242.º-E nº 4 CSC

116

58
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

Eficácia dos factos relativos a quotas

Os factos relativos a quotas são ineficazes perante a


sociedade enquanto não for solicitada (à sociedade), quando
necessária, a promoção do respectivo registo.
(artº 242-A, CSC)

Resulta que nos casos em que a sociedade é parte no acto,


(por exemplo, numa aquisição de quota própria), a promoção do
registo na conservatória não depende de qualquer pedido.

117

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

Responsabilidade civil da sociedade

As sociedades respondem pelos danos causados aos titulares


de direitos dobre as quotas ou a terceiros, em consequência de
omissão, irregularidade, erro, insuficiência ou demora na
promoção dos registos, salvo se provarem que houve culpa dos
lesados.

Art. 242.º-F do n.º 1 do CSC

118

59
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

Responsabilidade civil da sociedade

As sociedades são solidariamente responsáveis pelo


cumprimento das obrigações fiscais se promoverem um registo
em violação do disposto no n.º 2 do artigo anterior (obrigação de
verificar o cumprimento das obrigações fiscais)

Art. 242.º-F do n.º 2 do CSC

119

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

Deveres dos sócios

Pedir à sociedade
a promoção do registo dos factos relativos a quotas, em que
sejam partes, enviando-lhe os documentos que os titulam
(Art. 242.º-A e 242.º-B n.º 2 e 3 CSC).

Informar a sociedade
de todos os aspectos relevantes para que esta possa cumprir os
deveres de verificação que a lei lhe cometeu, por exemplo, no
que respeita às alterações relevantes na sua identificação
pessoal (morada, estado civil, etc).
120

60
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

Promoção do Registo

Há que distinguir dois momentos na promoção do registo dos


factos cuja legitimidade para o pedido compete à sociedade:

Pedido de promoção Pedido de registo


do na
registo à sociedade Conservatória

121

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

Promoção do Registo

Nos termos do Art. 242.º-B, nº 1 do CSC compete à sociedade a


promoção do registo, junto da conservatória, relativamente a:

1. Factos em que tenha tido intervenção;


2. Factos cuja promoção do registo lhe tenha sido
solicitada por quem tem legitimidade

122

61
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais

Promoção do Registo

Têm legitimidade para solicitar a promoção do registo à


sociedade:
O transmissário, o transmitente e o sócio exonerado;
O usufrutuário e o credor pignoratício.
(Art. 242.º-B, nº2 CSC):

O pedido de promoção do registo à sociedade deve ser


acompanhado dos documentos que titulam o facto a registar e
dos emolumentos, taxas e outras quantias devidas (redacção DL
8/2007)
(Art. 242.º-B, nº 3 CSC).

123

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais


Legitimidade para o registo na Conservatória

Regra geral:

Para pedir o registo na Conservatória, na generalidade dos


casos, tem legitimidade a sociedade
(Art. 29.º n.º 5 do CRC)

Esta legitimidade é a consequência da responsabilidade


pela promoção do registo que a lei atribui à sociedade
(Art. 242º-B, nº 1 CSC).

124

62
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Legitimidade para o registo na Conservatória

No registo de acções e outras providências judiciais:

–Aplicam-se as regras gerais do art. 29.º CRC


Para além dos representantes das pessoas
colectivas, têm legitimidade para o pedido de registo
as demais pessoas que nele tenham interesse e o
Ministério Público, no caso do registo das acções
por ele propostas e respectivas decisões finais (Art.
29.º, nº 5 CRC).

–Estes interessados têm o dever de remeter cópia dos


documentos à sociedade, para que esta os arquive (Art.
29.º-B CRC).
125

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais


Legitimidade para o registo na Conservatória

Procedimento do art. 29.º-A do CRC:

– Constitui um mecanismo de salvaguarda contra a inacção


da sociedade na promoção do registo, conferindo
legitimidade a qualquer pessoa para solicitar a promoção
do registo pela conservatória.

126

63
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Legitimidade

Qualquer pessoa pode pedir junto da conservatória a


promoção do registo

Deve pagar o emolumento deste procedimento

A conservatória procede à notificação da sociedade

127

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais


Legitimidade

A sociedade é notificada para, no prazo de 10 dias, vir


promover o registo ou opor-se à realização do mesmo.

A sociedade A sociedade nada A sociedade


promove o faz (não promove opõe-se à promoção
registo nem se opõe) do registo

128

64
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Legitimidade

A sociedade nada faz A conservatória promove o


(não promove nem se depósito e envia cópia dos
opõe) mesmos à sociedade.

Deve invocar todos os motivos


que considera constituírem
A sociedade opõe-se obstáculo à promoção do
à promoção do registo e juntar os documentos
registo que entenda úteis à decisão
do conservador.

129

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais


Legitimidade
A sociedade opõe-se ao registo

O conservador aprecia a oposição e ouve os interessados

O conservador rejeita o O conservador decide aceitar


pedido de registo o pedido e promover o registo

O conservador notifica os interessados

A decisão do conservador de indeferir o pedido ou proceder ao


registo é recorrível nos termos dos artigos 101º e seguintes

130

65
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Legitimidade – Art. 29.º - A CRCom

Nas situações em que o conservador rejeita o


pedido
– Nos termos do Art. 29.º-A, nº 5 CRC - o requerente
deve devolver o valor pago em emolumentos, entre
outras quantias, pagas pela sociedade.

Quando o conservador decide promover o registo


– Deverá a sociedade devolver a quantia paga a título
de emolumentos, entre outras, gastas pelo
interessado.
131

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais


Legitimidade para o registo na Conservatória

Síntese:

Acções e outras
providências judiciais que Restantes factos
Factos
devam ser registadas por
depósito

Quem tem A sociedade – n.º 1 A sociedade–Art. 29.º n.º 5


legitimidade
Todas as pessoas que (Sem prejuízo do disposto
(art. 29.º CRC) nele tenham interesse – no artigo 29.º-A CRC, que
n.º 1 amplia a legitimidade para
o pedido de registo).
Ministério Público – n.º 4
132

66
Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais
Representação no registo na Conservatória

Quem tem poderes de representação para intervir no respectivo


título. (Art. 30.º, nº 1, a) CRC)
Mandatários com procuração bastante (Art. 30.º, nº 1, b) CRC).

Advogados e Solicitadores (Art. 30.º, nº 1, c) CRC).

Revisores e Técnicos oficiais de contas (Art. 30.º, nº 1, d) CRC)

Não tem aplicabilidade a este tipo de depósito

133

Regime do Registo de Quotas e Partes Sociais


Forma do pedido de registo

Art. 45.º n.º 1 CRCom:


– Pessoalmente, por escrito ou verbalmente – a regulamentar
por portaria do Ministro da Justiça - art. 28.º n.º 2 CRC.
– Por correio.
– Por telecópia remetida pelo notário, nos termos do art. 28.º-A
CRC.
– Por via electrónica – a regulamentar por portaria do Ministro
da Justiça.

Este pedido, em regra, não será acompanhado de


quaisquer documentos, uma vez que é à sociedade
que compete o seu arquivamento.
134

67
Procedimentos contabilísticos

135

Esquema de encerramento

Balancete de verificação

Regularizações

Balancete rectificado

Demonstrações
Apuramento
financeiras

136

68
Caixa

•UTILIZAÇÃO DA CONTA “CAIXA” - vs. FUNDO FIXO

•CONTAGENS DE CAIXA

•DIFERENÇAS DE CAIXA

•ADIANTAMENTOS - VALES

•SELOS – SENHAS - TICKETS

•CHEQUES PRÉ-DATADOS

•CHEQUES S/ PROVISÃO

•MOEDA ESTRANGEIRA; DIFERENÇAS DE CÂMBIO; ABDR


137

Depósitos bancários

•UTILIZAÇÃO DA CONTA DEPÓSITOS À ORDEM

•OMISSÃO DA CONTA DEPÓSITOS À ORDEM

•P.O.S. * ATM * CARTÕES * TRANSFERÊNCIAS

•DESCOBERTOS BANCÁRIOS

•JUROS SUPORTADOS E OBTIDOS (ESPEC.)

•DESPESAS BANCÁRIAS

•CONCILIAÇÕES BANCÁRIAS

•CONTAS CATIVAS. GARANTIAS

•DEPÓSITOS EM MOEDA ESTRANGEIRA


138

69
Títulos negociáveis

•CUSTO DE AQUISIÇÃO

•CLASSIFICAÇÃO

•RENDIMENTO

•ALIENAÇÃO

•NATUREZA DOS RESULTADOS

•CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA

•AJUSTAMENTOS DE APLICAÇÕES DE TESOURARIA


139

Disponibilidades
POC, 12

Caixa:
Inclui os meios de pagamento, tais como notas de banco e
moedas metálicas de curso legal, cheques e vales postais,
nacionais ou estrangeiros.

Depósitos à ordem:
Respeita aos meios de pagamento existentes em contas à
vista nas instituições de crédito.

140

70
Disponibilidades
POC, 5.1.1
As disponibilidades em moeda estrangeira são expressas no
balanço do final do exercício ao câmbio em vigor nessa
data.

POC, 5.1.2
Relativamente a cada um dos elementos específicos dos
títulos negociáveis e das outras aplicações de tesouraria,
serão utilizados os critérios definidos para as existências, na
medida em que lhes sejam aplicáveis.

141

Clientes
•CONFERÊNCIA DE CONTAS CORRENTES

•CHEQUES PRÉ-DATADOS

•CHEQUES S/PROVISÃO

•TITULAÇÃO DAS DÍVIDAS A RECEBER

•RAPPEL E DESCONTOS A CONCEDER

•CONTAS EM MOEDA ESTRANGEIRA

•BALANCETE DE ANTIGUIDADE DE SALDOS

•RISCOS DE COBRANÇA. AJUSTAMENTOS

•CONTENCIOSO. INCOBRÁVEIS
142
•FACTORING

71
Fornecedores

•CONFERÊNCIA DE CONTAS CORRENTES

•RAPPEL E DESCONTOS A OBTER

•PAGAMENTO COM CHEQUES PRÉ-DATADOS

•TITULARIZAÇÃO DAS DÍVIDAS A PAGAR

•JUROS A SUPORTAR

•PENALIDADES

143

Empréstimos obtidos

•CONFERÊNCIAS

•JUROS. ESPECIALIZAÇÃO (acréscimo/diferimento)

•EMPRÉSTIMOS EM MOEDA ESTRANGEIRA

•GARANTIAS (notas no Anexo)

•PENALIDADES. CONTENCIOSO

•CLASSIFICAÇÃO: CP/MLP

144

72
Terceiros
POC, 5.2.1

As operações em moeda estrangeira são registadas ao


câmbio da data considerada para a operação, salvo se o
câmbio estiver fixado pelas partes ou garantido por uma
terceira entidade.
À data do balanço, as dívidas de ou a terceiros resultantes
dessas operações, em relação às quais não exista fixação
ou garantia de câmbio, são actualizadas com base no
câmbio dessa data.
145

Terceiros
POC, 5.2.2

Como princípio geral, as diferenças de câmbio resultantes


da actualização referida em 5.2.1 são reconhecidas como
resultados do exercício e registadas nas contas 685 «Custos
e perdas financeiros - Diferenças de câmbio desfavoráveis»
ou 785 «Proveitos e ganhos financeiros - Diferenças de
câmbio favoráveis».

146

73
Terceiros
POC, 5.2.2

Tratando-se de diferenças de câmbio favoráveis resultantes


de dívidas a médio e longo prazo, deverão ser diferidas,
caso existam expectativas razoáveis de que o ganho é
reversível. Estas serão transferidas para a conta 785 no
exercício em que se realizaram os pagamentos ou
recebimentos, totais ou parciais, das dívidas com que estão
relacionadas e pela parte correspondente de cada
pagamento ou recebimento.

147

Terceiros
POC, 5.2.2

Positivas 785
Curto prazo
Negativas
685
Negativas
Médio e longo prazo 785
Positivas
2748

148

74
Terceiros
POC, 5.2.3

Relativamente às diferenças de câmbio provenientes de


financiamentos destinados a imobilizações, admite-se que
sejam imputadas a estas somente durante o período em que
tais imobilizações estiverem em curso.

149

Terceiros
POC, 5.2.5

Os riscos de cobrança identificados nas dívidas de terceiros


devem ser reconhecidos através de uma conta de
ajustamentos, a qual será reduzida ou anulada quando
deixarem de existir os motivos que a originaram

150

75
Estado e outros entes públicos

•CONFERÊNCIA DE CONTAS

•IMPOSTOS EM ATRASO

•PENALIDADES. MULTAS

•PROCESSOS EM CURSO

151

Accionistas (sócios)

•REALIZAÇÃO DO CAPITAL

•SUPRIMENTOS

•PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES

•EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS

•AQUISIÇÃO DE BENS A ACCIONISTAS

•NEGÓCIOS COM A SOCIEDADE


152

76
Accionistas (sócios):
POC, 12

Englobam-se nesta conta as operações relativas às relações


com os titulares de capital e com as empresas participadas.
Excluem-se as operações que respeitem a transacções
correntes, a transacções de imobilizado e a investimentos
financeiros

153

Accionistas (sócios):

Artigo 243º, CSC

1- Considera-se contrato de suprimento o contrato pelo qual


o sócio empresta à sociedade dinheiro ou outra coisa
fungível, ficando aquela obrigada a restituir outro tanto do
mesmo género e qualidade, ou pelo qual o sócio
convenciona com a sociedade o diferimento do vencimento
de créditos seus sobre ela, desde que, em qualquer dos
casos, o crédito fique tendo carácter de permanência.

154

77
Accionistas (sócios):
Artigo 243º, CSC

2- Constitui índice do carácter de permanência a estipulação


de um prazo de reembolso superior a um ano, quer tal
estipulação seja contemporânea da constituição do crédito
quer seja posterior a esta. No caso de diferimento do
vencimento de um crédito, computa-se nesse prazo o tempo
decorrido desde a constituição do crédito até ao negócio de
diferimento.

155

Accionistas (sócios):
Artigo 243º, CSC

3- É igualmente índice do carácter de permanência a não


utilização da faculdade de exigir o reembolso devido pela
sociedade durante um ano contado da constituição do
crédito, quer não tenha sido estipulado prazo, quer tenha
sido convencionado prazo inferior; tratando-se de lucros
distribuídos e não levantados, o prazo de um ano conta-se
da data da deliberação que aprovou a distribuição.

156

78
Accionistas (sócios):

Artigo 243º, CSC

4- Os credores sociais podem provar o carácter de


permanência, embora o reembolso tenha sido efectuado
antes de decorrido o prazo de um ano referido nos números
anteriores. Os sócios interessados podem ilidir a presunção
de permanência estabelecida nos números anteriores,
demonstrando que o diferimento de créditos corresponde a
circunstâncias relativas a negócios celebrados com a
sociedade, independentemente da qualidade de sócio.
157

Accionistas (sócios):

Artigo 243º, CSC

5- Fica sujeito ao regime de crédito de suprimento o crédito


de terceiro contra a sociedade que o sócio adquira por
negócio entre vivos, desde que no momento da aquisição se
verifique alguma das circunstâncias previstas nos n.ºs 2 e 3.

6- Não depende de forma especial a validade do contrato de


suprimento ou de negócio sobre adiantamento de fundos
pelo sócio à sociedade ou de convenção de diferimento de
créditos de sócios.
158

79
Accionistas (sócios):
Artigo 7º, CIS
1- São também isentos do imposto:

h) As operações, incluindo os respectivos juros, referidas na
alínea anterior (operações financeiras, incluindo os respectivos juros,
por prazo não superior a um ano), quando realizadas por
detentores de capital social a entidades nas quais detenham
directamente uma participação no capital não inferior a 10%
e desde que esta tenha permanecido na sua titularidade
durante um ano consecutivo ou desde a constituição da
entidade participada, contanto que, neste último caso, a
participação seja mantida durante aquele período;

159

Accionistas (sócios):
Artigo 7º, CIS

1- São também isentos do imposto:



i) Os empréstimos com características de suprimentos,
incluindo os respectivos juros efectuados por sócios à
sociedade em que seja estipulado um prazo inicial não
inferior a um ano e não sejam reembolsados antes de
decorrido esse prazo;

160

80
Prazo inicial do contrato >= 1 ano?

Não

Participação >= 10%

Sim Não
Sim
Detida há + 1 ano?

Sim Não

Desde a constituição

Sim Não

Se não a mantiver
Se a mantiver até
até
completar 1 ano
completar 1 ano

Isento de Imposto do Selo Não isento de Imposto do Selo


161

Accionistas (sócios): Prestações suplementares

1- Se o contrato de sociedade assim o permitir, podem ...


2- As prestações suplementares têm sempre dinheiro por objecto.
3- O contrato de sociedade que permita … fixará:
a) O montante global das prestações suplementares;
b) Os sócios que ficam obrigados a efectuar tais prestações;
c) O critério de repartição das prestações suplementares ….
4- …
5- As prestações suplementares não vencem juros.

162

81
Accionistas (sócios):
Artigo 6º, CIRS

4- Os lançamentos em quaisquer contas correntes dos


sócios, escrituradas nas sociedades comerciais ou civis sob
forma comercial, quando não resultem de mútuos, da
prestação de trabalho ou do exercício de cargos sociais,
presumem-se feitos a título de lucros ou adiantamento dos
lucros.

163

Pessoal

•FÉRIAS / SUB. FÉRIAS DO ANO

•COMISSÕES. GRATIFICAÇÕES

•TRABALHO EXTRAORDINÁRIO

•SALÁRIOS EM ATRASO. JUROS. DIVULGAÇÃO

•T.S.U. E IRS EM DIVIDA

•PENSÕES E BENEFÍCIOS DE REFORMA

•LITIGIOS. PROCESSOS JUDICIAIS

•SEGURO DE AC. DE TRAB. ATRASOS. COBERTURA

•RISCOS POTENCIAIS 164

82
Acréscimos e diferimentos

•ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS

•CUSTOS DIFERIDOS

•ACRÉSCIMOS DE CUSTOS

•PROVEITOS DIFERIDOS

•ACTIVOS/PASSIVOS P/ IMPOSTOS DIFERIDOS

165

Acréscimos e diferimentos
31/12

Despesa Custo Pag.to


Despesa Custo Pag.to Custos diferidos
Custo Despesa Pag.to Acréscimo de custos

Receita Proveito Rec.to


Receita Proveito Recto Proveitos diferidos
Proveito Receita Recto Acréscimo de proveitos

166

83
Existências

•INVENTÁRIO PERMANENTE
•INVENTÁRIOS FÍSICOS
•CONSIGNAÇÕES (totalidade)
•QUEBRAS E SOBRAS NORMAIS E ANORMAIS
•OBSOLETOS. ROTAÇÃO LENTA. DETERIORADOS
•CAMPANHAS, OFERTAS, SINISTROS, ROUBOS
•REGULARIZAÇÃO DE EXISTÊNCIAS
•CRITÉRIOS DE VALORIMETRIA. AJUSTAMENTOS
•CUSTO DAS EXISTÊNCIAS VENDIDAS
•VARIAÇÃO DA PRODUÇÃO
•ADIANTAMENTOS POR CONTA DE COMPRAS

167

Existências

POC, 5.3.2

Considera-se como custo de aquisição de um bem a soma


do respectivo preço de compra com os gastos suportados
directa ou indirectamente para o colocar no seu estado
actual e no local de armazenagem.

168

84
Existências
POC, 5.3.3
Considera-se como custo de produção de um bem a soma
dos custos das matérias-primas e outros materiais directos
consumidos, da mão-de-obra directa, dos custos industriais
variáveis e dos custos industriais fixos necessariamente
suportados para o produzir e colocar no estado em que se
encontra e no local de armazenagem.
Os custos industriais fixos poderão ser imputados ao custo
de produção, tendo em conta a capacidade normal dos
meios de produção.
Os custos de distribuição, de administração geral e os
financeiros não são incorporáveis no custo de produção.

169

Existências
Valorimetria
Critério geral
custo de aquisição
custo de produção
Critérios específicos
explorações agrícolas, pecuárias e silvícolas
Valor realizável líquido
indústrias extractivas deduzido da margem
indústrias piscatórias normal de lucro

estabelecimentos de venda a retalho

preços ilíquidos de venda praticados pela empresa, à


data do balanço, deduzidos das margens de lucro
englobadas naqueles preços
170

85
Existências: critérios específicos
POC, 5.3.13
Quando, nas explorações agrícolas, pecuárias e silvícolas, a
determinação do custo de produção acarretar encargos
excessivos, o critério a adoptar para a valorização das
existências produzidas será o do valor realizável líquido
deduzido da margem normal de lucro.
O mesmo critério, na falta de outro mais adequado, será
também aplicável aos bens adquiridos sujeitos a
crescimento natural.
Tal critério não é aplicável aos bens comprados que se
mantenham no seu estado original.
171

Existências: critérios específicos


POC, 5.3.14

Nas indústrias extractivas, o critério a adoptar para a


valorização das existências extraídas será o do custo de
produção se não acarretar encargos excessivos ou, em caso
contrário, o valor realizável líquido deduzido da margem
normal de lucro.

172

86
Existências: critérios específicos
POC, 5.3.15

Nas indústrias piscatórias, o critério a adoptar para a


valorização das existências capturadas será o custo de
produção se não acarretar encargos excessivos ou, em caso
contrário, o valor realizável líquido deduzido da margem
normal de lucro.

173

Existências: critérios específicos


POC, 5.3.16
As mercadorias existentes em estabelecimentos de venda a
retalho, quando em grande variedade, podem ser
valorizadas aos respectivos preços ilíquidos de venda
praticados pela empresa, à data do balanço, deduzidos das
margens de lucro englobadas naqueles preços, exactas ou
com suficiente aproximação. Apenas para este efeito e
dentro das mesmas condições, consideram-se também
como estabelecimentos de venda a retalho aqueles em que,
predominantemente, se vendam a revendedores pequenas
quantidades de cada espécie de mercadoria em cada
transacção.
174

87
Existências
POC, 5.3.9

Considera-se como valor realizável líquido de um bem o seu


esperado preço de venda deduzido dos necessários custos
previsíveis de acabamento e venda.

175

Existências

Mercadorias CMVMC
Custo aquisição ?

Matérias-primas
Custo aquisição
?

P Acabados R Oper
Custo produção ?
176

88
Existências
Método de custeio das saídas:
POC, 5.3.11
Como métodos de custeio das saídas adoptam-se os
seguintes:
a) Custo específico;
b) Custo médio ponderado;
c) FIFO;
d) LIFO;
e) Custo padrão.

177

Existências: Inventariação
Inventário físico – contagens

as contagens físicas devem ser efectuadas


Inventário
com referência ao final do exercício intermitente

as contagens físicas devem ser efectuadas:


com referência ao final do exercício; ou
ao longo do exercício, de forma rotativa, Inventário
permanente
de modo que cada bem seja contado,
pelo menos, uma vez em cada exercício
178

89
Investimentos financeiros

EMPRESAS DO GRUPO
- Contabilização (opções)
- Resultados das Subsidiárias
- Empréstimos (juros)-Consolidação

EMPRESAS ASSOCIADAS
- Contabilização (opções)
- Resultados das Associadas
- Critérios de Valorimetria

OUTRAS EMPRESAS
- Contabilização
- Dividendos
- Critérios de Valorimetria
179

Investimentos financeiros

•TERRENOS E RECURSOS NATURAIS

•EDIFÍCIOS E OUTRAS CONSTRUÇÕES

•OBRAS DE ARTE

•OUTRAS APLICAÇÕES FINANCEIRAS

180

90
Investimentos financeiros
POC, 12
Esta conta integra as aplicações financeiras de carácter
permanente.
Inclui:
• imóveis que não estejam afectas à actividade operacional
da empresa.
• depósitos em instituições de crédito que não sejam de
classificar como disponibilidades.
• bens detidos pela empresa e destinados a fazer face a
compromissos prolongados, cujos rendimentos lhes sejam
adstritos, como, por exemplo, os fundos para pensões de
reforma.
181

Investimentos financeiros
POC, 5.4.3.1

Os investimentos financeiros representados por partes de


capital em empresas filiais e associadas serão registados de
acordo com um dos seguintes critérios:
a) Pelo seu valor contabilístico (custo de aquisição), sem
quaisquer alterações;
b) Pelo método da equivalência patrimonial, …:

182

91
Investimentos financeiros
POC, 5.4.3.1
b) Pelo método da equivalência patrimonial, sendo as
participações inicialmente contabilizadas pelo custo de
aquisição, o qual deve ser acrescido ou reduzido:
b1) Do valor correspondente à proporção nos resultados
líquidos da empresa filial ou associada;
b2) Do valor correspondente à proporção noutras
variações nos capitais próprios da empresa filial ou
associada.
O custo de aquisição alterado nos termos anteriores deve
ser ainda reduzido dos lucros distribuídos à participação ou
aumentado da correspondente cobertura de prejuízos que
tenha sido deliberada.
183

Investimentos financeiros
POC, 5.4.3.5
Quando as partes de capital em empresas filiais e
associadas tiverem, à data do balanço, um valor de mercado
inferior ao que resultar da aplicação dos critérios atrás
referidos, os montantes representativos dessas partes
deverão ser objecto da correspondente redução por
intermédio da conta 491. Ajustamentos de investimentos
financeiros - Partes de capital, que nestes casos terá
contrapartida na conta 554 Ajustamentos de partes de
capital em filiais e associadas - Depreciações.

184

92
Investimentos financeiros
POC, 5.4.3.6
Quando, relativamente aos restantes investimentos
financeiros, qualquer deles tiver, à data do balanço, um valor
de mercado ou de recuperação inferior ao registado na
contabilidade, este deverá ser objecto da correspondente
redução, por intermédio da rubrica apropriada da conta “49-
Ajustamentos de investimentos financeiros”, que nestes
casos terá contrapartida na rubrica apropriada da conta
“684- Custos e perdas financeiros - Ajustamentos de
aplicações financeiras”.

185

Investimentos financeiros
Ajustamentos de investimentos financeiros
Operação D C
Constituição ou reforço
Partes de capital em filiais e associadas (MEP) 554 491
Outros investimentos financeiros 684 491
Reversão
Partes de capital em filiais e associadas (MEP) 491 554
Outros investimentos financeiros 491 788

186

93
Imobilizações corpóreas
•AQUISIÇÃO A TERCEIROS
•PRODUÇÃO NA PRÓPRIA EMPRESA
•SUBSÍDIOS ASSOCIADOS AO IMOBILIZADO
•REPARAÇÃO E CONSERVAÇÃO (Custo/Capitalizar/Diferir)
•IMOBILIZAÇÕES EM CURSO
•ALIENAÇÃO. SINISTROS. ABATES
•IMPARIDADE
•REAVALIAÇÃO
•AMORTIZAÇÕES
•CUSTOS FINANCEIROS. TRATAMENTO
•TÍTULO DE PROPRIEDADE / REGISTOS
•HIPOTECAS / PENHORAS
187

Imobilizações corpóreas
POC, 12

Integra os imobilizados tangíveis, móveis ou imóveis, que a


empresa
• utiliza na sua actividade operacional,
• que não se destinem a ser vendidos ou transformados,
• com carácter de permanência superior a um ano.
Inclui igualmente
• as benfeitorias e
• as grandes reparações
que sejam de acrescer ao custo daqueles imobilizados.

188

94
Imobilizações corpóreas
POC, 5.4.1
O activo imobilizado deve ser valorizado ao custo de
aquisição ou ao custo de produção.

POC, 5.4.2
O custo de aquisição e o custo de produção dos elementos
do activo imobilizado devem ser determinados de acordo
com as definições adaptadas para as existências.

189

Imobilizações corpóreas
POC, 5.4.5
Sem prejuízo do princípio geral de atribuição dos juros
suportados aos resultados do exercício, quando os
financiamentos se destinarem a imobilizações, os
respectivos custos poderão ser imputados à compra e
produção das mesmas, durante o período em que elas
estiverem em curso, desde que isso se considere mais
adequado e se mostre consistente.
Se a construção for por partes isoláveis, logo que cada parte
estiver completa e em condições de ser utilizada cessará a
imputação dos juros a ela inerentes.

190

95
Imobilizações corpóreas

DR 2/90, artigo 2º
1- Para efeitos de cálculo das respectivas reintegrações e
amortizações, os elementos do activo imobilizado devem ser
valorizados do seguinte modo:
a) Custo de aquisição ou custo de produção …;
b) …;
c) ...

191

Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 2º

2- O custo de aquisição de um elemento do activo imobilizado é o


respectivo preço de compra, acrescido dos gastos acessórios
suportados até à sua entrada em funcionamento.

3- o custo de produção de um elemento do activo imobilizado


obtém-se adicionando ao custo de aquisição das matérias-
primas e de consumo e da mão-de-obra directa os outros custos
directamente imputáveis ao produto considerado, assim como a
parte dos custos indirectos respeitantes ao período de
fabricação ou construção que, de acordo com o sistema de
custeio utilizado, lhe seja atribuível.
192

96
Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 2º

4- No custo de aquisição ou custo de produção inclui-se o


imposto sobre o valor acrescentado (IVA) que, nos termos
legais, não for dedutível, designadamente em consequência
de exclusão do direito à dedução, não sendo, porém, esses
custos influenciados por eventuais regularizações ou
liquidações efectuadas em exercícios posteriores ao da
entrada em funcionamento.

193

Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 2º

5- Não se consideram no custo de aquisição e no custo de


produção:
a) Os juros de empréstimos contraídos para financiar a aquisição
ou produção de imobilizado ou devidos pelo diferimento no
tempo do pagamento do respectivo preço;

b) As diferenças de câmbio relacionadas com o imobilizado


resultantes quer de pagamentos efectivos, quer de
actualizações à data do balanço.

194

97
Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 2º

6- Podem ser incluídos no custo de produção os juros de capitais


alheios destinados especificamente ao financiamento do
fabrico ou construção de imobilizações, na medida em que
respeitem ao período de fabricação ou construção e este não
tenha uma duração inferior a dois anos.

195

Imobilizações corpóreas
DR 2/90, artigo 17º
4- Embora não sendo imobilizações incorpóreas, devem, contudo, ser consideradas como
custos, em partes iguais, em mais do que um exercício, as despesas ou encargos de
projecção económica plurianual, sendo aquela repartição feita durante um
período mínimo de três anos em relação às seguintes:
a) …;
b) Encargos financeiros com a aquisição ou produção de imobilizado,
correspondentes ao período anterior ao da sua entrada em
funcionamento, quando não tenha sido utilizada a faculdade prevista no
n.º 6 do artigo 2.º;
c) Diferenças de câmbio desfavoráveis relacionadas com o imobilizado e
correspondentes ao período anterior à sua entrada em funcionamento;
d) …

196

98
Amortizações
POC, 5.4.1

Quando os respectivos elementos tiverem uma vida útil


limitada, ficam sujeitos a uma amortização sistemática
durante esse período.

197

Amortizações: método de cálculo


DR nº 2/90, artigo 4º

Regra: pelo método das quotas constantes.


Opção: pelo método das quotas degressivas
elementos do activo imobilizado corpóreo novos, e
que não sejam:
a) Edifícios;
b) Viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, excepto …;
c) Mobiliário e equipamentos sociais.

198

99
Amortizações: Taxas
Não são aceites como custos do exercício as reintegrações e
amortizações que excedam os limites estabelecidos (artigo 33º,
CIRC). Possibilidade de “recuperar” estes gastos
Máxima

Fiscalmente nada impede a utilização, durante a vida de um bem,


de taxas que variem entre a máxima e a mínima. No entanto…
É posto em causa o princípio da consistência previsto no ponto 4
do POC. Este facto, nas empresa sujeitas a revisão de contas,
pode suscitar a emissão da CLC com a correspondente reserva por
desacordo ou por incerteza, conforme as circunstâncias.

Mínima
As quotas mínimas de reintegração e amortização que não tiverem
sido contabilizadas como custos ou perdas do exercício a que
respeitam não podem ser deduzidas dos proveitos ou ganhos de
qualquer outro exercício.
199

Amortizações
Excepcionais (artigo 10º, DR nº 2/90)
1- No caso de se verificarem em elementos do activo imobilizado
desvalorizações excepcionais …, poderá ser aceite como custo
ou perda do exercício em que aquelas ocorrem uma quota de
reintegração ou amortização superior ….

2- O regime estabelecido no número anterior aplica-se, designadamente,


às desvalorizações excepcionais provocadas por desastres, fenómenos
naturais e inovações técnicas excepcionalmente rápidas.

200

100
Amortizações
Excepcionais (artigo 10º, nº 3, DR nº 2/90)
Para efeitos do disposto no n.º 1, quando o abate físico, desmantelamento,
abandono ou inutilização destes não ocorra no mesmo período de
tributação. o contribuinte deve:
obter a aceitação da Direcção-Geral dos Impostos, mediante
• exposição devidamente fundamentada,
• a apresentar até ao fim do 1.º mês do período de tributação seguinte
ao da ocorrência dos factos …,
• acompanhada de documentação comprovativa dos mesmos,
designadamente da decisão do competente órgão de gestão que
confirme aqueles factos, bem como da
• indicação do destino a dar aos bens

201

Amortizações
Excepcionais (artigo 10º, nº 4, DR nº 2/90)

Quando:
• os factos que determinaram as desvalorizações excepcionais dos
bens e
• o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização

ocorram no mesmo período de tributação,


o valor líquido fiscal dos bens, corrigido de eventuais valores
recuperáveis, pode ser aceite como custo ou perda do exercício desde
que:

202

101
Amortizações

Excepcionais (artigo 10º, DR nº 2/90)


a) Seja comprovado o abate físico, desmantelamento, abandono ou inutilização
dos bens, através do respectivo auto, assinado por duas testemunhas e
identificados e comprovados os factos que originaram as desvalorizações
excepcionais;

b) O auto seja acompanhado de relação discriminativa dos elementos do


imobilizado corpóreo em causa, contendo, relativamente a cada bem, a
descrição, o ano e o valor de aquisição, bem como o valor contabilístico e o
valor líquido fiscal;

c) Seja comunicado ao serviço de finanças da área do local onde aqueles se


encontrem, com a antecedência mínima de 15 dias, o local, a data e a hora do
abate, desmantelamento ou inutilização e o total do valor líquido fiscal dos bens.
203

Amortizações excepcionais (artigo 10º, DR nº 2/90)


Abate físico no mesmo exercício em que ocorre desvalorização?

Sim Não

Obter aceitação da DGI:


Auto de destruição • Mediante entrega de exposição
Relação dos bens destruídos • Até final 1º mês período tributação seguinte
Comunicação prévia ao SF • Devidamente fundamentada
• Documentação comprovativa
• Indicação do destino a dar aos bens

204

102
Locações financeiras (D.C. n.º 25)

•LOCAÇÃO FINANCEIRA

•LOCAÇÃO OPERACIONAL

•CLASSIFICAÇÃO CONTABILÍSTICA DE LOCAÇÃO

•CONTABILIZAÇÃO DA LOCAÇÃO FINANCEIRA

•VENDA SEGUIDA DE LOCAÇÃO

205

Locações financeiras (D.C. n.º 25)

Uma locação é considerada como financeira


quando, à data do início da operação, se verificar
uma das seguintes situações:

a) haja acordo de transferência da propriedade no final do


prazo de locação;

b) exista uma opção da compra a um preço que se espera


seja suficientemente inferior ao justo valor do bem à
data do exercício da opção e de tal modo que, à data do
início da locação, seja quase certo que a opção venha a
ser exercida;
206

103
Locações financeiras (D.C. n.º 25)
c) o prazo da locação abranja a maior parte da vida útil do
bem, mesmo que a propriedade não seja transferida;

d) à data do início da locação, o valor presente (actual ou


descontado) dos pagamentos da locação (incluindo o de
opção de compra e expurgados de quaisquer encargos
adicionais, como por exemplo seguros) seja igual ou
superior ao justo valor do bem;

e) os activos locados sejam de tal especificidade que


apenas o locatário os possa usar neles sejam feitas
modificações importantes.

207

Locações financeiras (D.C. n.º 25)


Constituem ainda indicadores de situações que
individualmente ou combinadas possam levar a que uma
locação seja classificada como financeira:
a) o locatário poder cancelar a locação e as perdas do
locador associadas ao cancelamento serem suportadas
pelo locatário;
b) os ganhos ou perdas derivados da flutuação no justo
valor do bem residual serem do locatário, e
c) o locatário ter a possibilidade de continuar a locação por
um segundo período a uma renda que seja
substancialmente inferior a do mercado.
208

104
Imobilizações incorpóreas

•TRESPASSE (GOODWILL)

•IMPARIDADE

•AMORTIZAÇÕES

•ALIENAÇÃO

•I & D

209

Imobilizações incorpóreas

DC nº 7
1.1. Consideram-se despesas de investigação as relativas
a um processo de pesquisa original e planeada com o
objectivo de obter novos conhecimentos científicos ou
técnicos.

1.2. Consideram-se despesas de desenvolvimento as que


resultem da aplicação tecnológica das descobertas
anteriores à fase da produção.

210

105
Imobilizações incorpóreas

DC nº 7
2. Como princípio geral as despesas de investigação e de
desenvolvimento devem ser consideradas como custos nos
exercícios em que forem incorridas.

3. As despesas de investigação só serão capitalizáveis nos


casos excepcionais em que se possa assegurar de forma
inequívoca que produzirão benefícios económicos futuros.

4. As despesas de desenvolvimento podem ser reconhecidas


como um activo quando o produto ou o processo estejam
claramente definidos e …

211

Imobilizações incorpóreas

IAS nº 38
54. Nenhum activo intangível proveniente de pesquisa (ou
da fase de pesquisa de um projecto interno) deve ser
reconhecido. O dispêndio com pesquisa (ou da fase de
pesquisa de um projecto interno) deve ser reconhecido
como um gasto quando for incorrido.

IAS nº 38
57. Um activo intangível proveniente de desenvolvimento
(ou da fase de desenvolvimento de um projecto interno)
deve ser reconhecido se, e apenas se, uma entidade
puder demonstrar tudo o que se segue:

212

106
Capital, Reservas e Resultados transitados

•ACÇÕES (QUOTAS) PRÓPRIAS


•PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES
•PRÉMIOS DE EMISSÃO DE ACÇÕES (QUOTAS)
•ENTRADAS EM ESPÉCIE. ÁGIOS
•AJUST. DE PARTES DE CAPITAL EM FILIAIS E
ASSOCIADAS
•RESERVAS DE REAVALIAÇÃO
•RESERVAS – SUBSÍDIOS - DOAÇÕES
•RESULTADOS TRANSITADOS

213

Acções (quotas) próprias:


Aquisição:
1. A conta 521 «Valor nominal» é debitada pelo valor nominal das
acções ou quotas próprias adquiridas.
2. A conta 522 «Descontos e prémios» é movimentada pela diferença
entre o custo de aquisição e o valor nominal.
Venda:
1. A conta 521 é creditada pelo valor nominal
2. A conta 522 é movimentada pela diferença entre o preço de venda e
o valor nominal.
3. Simultaneamente, a conta 522 deverá ser regularizada por
contrapartida de reservas, de forma a manter os descontos e
prémios correspondentes às acções (quotas) próprias em carteira.

214

107
Acções (quotas) próprias:

1 -Enquanto as acções pertencerem à sociedade, devem:


a) Considerar-se suspensos todos os direitos inerentes às
acções, …;
b) Tornar-se indisponível uma reserva de montante igual
àquele por que elas estejam contabilizadas.

4 -É aplicável às quotas próprias o disposto no artigo 324.º


(artigo 220º, CSC)

215

Acções (quotas) próprias:

Exemplo de aplicação

A sociedade “Anónima, S A” adquiriu a um accionista 10.000


acções de valor nominal 1 €/cada, pela importância de
11.000. Posteriormente, alienou 3.000 acções por 3.600.

216

108
Acções (quotas) próprias:

Descrição Débito Valor Crédito Valor


Aquisição 521 10.000
522 1.000 12 11.000

Reserva indisponível 574 11.000 5715 11.000

Alienação 12 3.600 521 3.000


522 600
Ganho na alienação 522 300 574 300

Reserva (in)disponível 5715 3.300 574 3.300

217

Resultados transitados:
POC, 12
Excepcionalmente, esta conta também poderá registar
regularizações não frequentes e de grande significado que devam
afectar, positiva ou negativamente, os capitais próprios, e não o
resultado do exercício
DC nº 8, 3
A expressão "regularizações não frequentes e de grande
significado" deve apenas incluir os erros fundamentais.
Consideram-se erros fundamentais aqueles que forem detectados
no período corrente e sejam de tal magnitude que as
demonstrações financeiras de um ou mais períodos anteriores
deixem de ser consideradas como credíveis à data da sua
emissão.
218

109
Resultados transitados:

DC nº 8, 4

Por outro lado, não são considerados erros fundamentais


designadamente os que ocorram em consequência de erros
aritméticos, erros na aplicação de políticas contabilísticas,
interpretações erradas de factos, fraudes e negligências, desde
que qualquer das situações não seja materialmente relevante.

Os ajustamentos das estimativas contabilísticas não são de


considerar na expressão "regularizações não frequentes e de
grande significado"

219

Resultados transitados:

DC nº 8, 5

Na medida em que o âmbito da expressão em causa é restrito, as

situações abrangidas no número anterior devem ser incluídas nos

respectivos custos e proveitos operacionais e financeiros, ou

excepcionalmente, nas contas 697 ou 797 "Correcções relativas a

exercícios anteriores", ou, se for caso disso, nas contas 698

"Outros custos e perdas extraordinários" ou 798 "Outros proveitos

e ganhos extraordinários"

220

110
Vendas e prestação de serviços

•PLENITUDE

•ACRÉSCIMOS DE PROVEITOS

•PROVEITOS DIFERIDOS

•RAPPEL. DESCONTOS

•GARANTIAS PÓS-VENDA

•PENALIDADES

221

Outras considerações - 1

•ESPECIALIZAÇÃO DO EXERCÍCIO

•CONSISTÊNCIA DAS POLÍTICAS

•NÃO COMPENSAÇÃO DE SALDOS

•SEPARAÇÃO ENTRE:

•CURTO; E

•MÉDIO E LONGO PRAZO

222

111
Outras considerações - 2

•CÁLCULO DO IMPOSTO S/REND. DO EXERC.

•ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES

•PASSIVOS NÃO RECONHECIDOS

•CONTINGÊNCIAS

•HIPOTECAS / PENHORAS

•DIVULGAÇÕES NO ANEXO

223

Impostos diferidos
Objectivos:
Contabilidade: proporcionar informação útil para a
tomada de decisões, por partes dos seus utentes.
Fiscalidade: Redistribuição da riqueza; obtenção de
receitas para fazer face à despesa pública
Normas
Contabilidade: Princípios contabilísticos geralmente aceites
Fiscalidade: Códigos fiscais; regras próprias

Diferentes normas diferentes resultados

Resultado contabilístico (pcga) Definitivas


Resultado fiscal (regras fiscais) tributáveis
Temporárias
dedutíveis
224

112
Impostos diferidos
Esquematicamente:

Resultado contabilístico
+/- Diferenças definitivas
= Resultado contabilístico ajustado Taxa Imposto do exercício 86
+/- Diferenças temporárias Taxa Imposto diferido 86.2
= Resultado fiscal Taxa “Imposto a pagar” 86.1

225

Impostos diferidos: situações mais frequentes

Reavaliação Legal do Imobilizado corpóreo

Pela reavaliação:
D: 42x – Imobilizações corpóreas
C: 5611- Reserva reavaliação antes de impostos

Pelo imposto que nunca será reconhecido fiscalmente:


D: 5612–Impostos diferidos relativos à reavaliação
C: 2762–Passivo por impostos diferidos

(40% do acréscimo das Amortizações do exercício não são relevantes


para efeitos fiscais, logo, “pagam” IRC) 226

113
Impostos diferidos: situações mais frequentes

Em cada um dos exercícios seguintes:

1. Amortização do exercício:

D: 662x – Amortizações do Exercício


C: 482x – Amortizações Acumuladas

2. Realização da reserva de reavaliação (bruta):

D: 5613– R Reavaliação realizada antes impostos


C: 59x– R Transitados–Reg de excedentes

227

Impostos diferidos: situações mais frequentes

Em cada um dos exercícios seguintes:

3. Efeito fiscal da reversão da diferença temporária:

D: 2762 Passivos por impostos diferidos


C: 2411 Imposto corrente

4. Redução dos impostos diferidos associados à reavaliação:

D: 59x Resultados Transitados - reg de excedentes


C: 5612 Impostos diferidos relativos à reavaliação

228

114
Impostos diferidos: situações mais frequentes

Ajustamentos não dedutíveis

No ano em que se contabiliza a provisão (garantias a


clientes)

D: 2761– Activo por imposto diferido


C: 862– Imposto diferido

No ano em que o gasto associado ao ajustamento é aceite

D: 862 – Imposto diferido


C: 2761– Activos por impostos diferidos
229

Impostos diferidos: situações mais frequentes

Prejuízos fiscais

No ano em que se verificam os prejuízos fiscais

D: 2761– Activo por imposto diferido


C: 862– Imposto diferido

No ano em que se verifica o reporte dos prejuízos fiscais

D: 862 – Imposto diferido


C: 2761– Activos por impostos diferidos

230

115
Entidades sujeitas a revisão legal das contas

Sociedades anónimas
Sociedades por quotas
1. Possuam Conselho Fiscal; ou
2. desde que sejam ultrapassados 2 dos 3 limites do artigo
262º do CSC, durante 2 anos consecutivos
Total do balanço: 1500000 euros; Total das vendas
líquidas e outros proveitos: 3000000 euros; Número de
trabalhadores empregados em média durante o
exercício: 50.

231

Órgãos de administração e fiscalização

Sociedades por quotas

1. Gerência
2. Conselho Fiscal (facultativo)

232

116
Órgãos de administração e fiscalização

Sociedades anónimas

1. Conselho de Administração (AU) + Conselho Fiscal (FU)


2. Conselho de Administração compreendendo uma Comissão de
Auditoria + ROC
3. Conselho de Administração Executivo (AU) + Conselho Geral e de
Supervisão + ROC
Notas:

1. Poderá haver a obrigação de existir um ROC “fora” do CF


3. Poderá haver obrigação de existir uma Comissão para as matérias
financeiras, “dentro” do Conselho Geral
233

Órgãos de administração e fiscalização

Conselho de Administração (390º, CSC)

1- O conselho de administração é composto pelo número de


administradores fixado no contrato de sociedade.

2 - O contrato de sociedade pode dispor que a sociedade tenha um só


administrador, desde que o capital social não exceda 200.000 euros;

234

117
Órgãos de administração e fiscalização

Comissão de Auditoria (423º-F, CSC)

Compete à comissão de auditoria:


a) Fiscalizar a administração da sociedade;
b) Vigiar pela observância da lei e do contrato de sociedade;
c) Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e
documentos que lhes servem de suporte;
….

235

Órgãos de administração e fiscalização

Conselho Geral e de Supervisão (441º, CSC)

Compete ao conselho geral e de supervisão:


a) Nomear e destituir os administradores, se tal competência não for
atribuída nos estatutos à assembleia geral;
b) Designar o administrador que servirá de presidente do conselho de
administração executivo e destituí-lo, se tal competência não for
atribuída nos estatutos à assembleia geral, sem prejuízo do disposto
no artigo 436.º;
c) Representar a sociedade nas relações com os administradores;
d) Fiscalizar as actividades do conselho de administração executivo;
e) Vigiar pela observância da lei e do contrato de sociedade;
….
236

118
Órgãos de administração e fiscalização

Fiscalização (413º, CSC)

1. Conselho Fiscal ou FU; Conselho Fiscal + ROC*


2. ROC
3. ROC

* Obrigatório em sociedade emitentes de valores mobiliários admitidos


à negociação em mercado regulamentado e ….
237

119

Você também pode gostar