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A insulina é uma pequena hormona polipeptídica constituída por duas

cadeias α e β ( 51 aminoácidos) unidas por duas pontes


dissulfureto que permitem a conexão dos aminoácidos α 7 e β 7,
α 20 e β 19. Uma terceira ponte de dissulfureto na cadeia α liga os
resíduos α 6 e α 11.
Esta hormona é fundamental para manter o nível de glicose no
sangue, de forma que o cérebro, músculos, coração e outros tecidos
tenham a quantidade de "combustível" necessária para o
metabolismo celular normal. A insulina também desempenha um
papel muito importante no metabolismo das gorduras e das
proteínas na circulação sanguínea. Promove, por exemplo, o
transporte de aminoácidos do sangue para os músculos e outras
células. Dentro destas, a insulina não só é responsável pela
promoção da absorção intracelular de aminoácidos da circulação,
aumentando a síntese proteica, como também reduz o catabolismo
(processo de quebra de proteínas dos músculos).A acrescentar às
demais funções já descritas, há participação da insulina na síntese
de neurotransmissores e no funcionamento eficaz do sistema
imunitário. O cromo é um mineral muito importante no desempenho
das funções da insulina na medida em que transporta e veicula o
açúcar da corrente sanguínea para as células além de facilitar a
ligação da insulina à membrana celular. Caso os níveis mínimos de
cromo estejam ausentes, a insulina é incapaz de actuar
prejudicando a formação de massa muscular do organismo ( efeito
anabólico ) e não reduzir a gordura convenientemente.
diabetes
A doença que é provocada pela anormal actividade da insulina é a
diabetes que embora já fosse conhecida há dois mil anos, só nos
últimos cem foram descobertas formas de a tratar e controlar. Em
1921 na Universidade de Toronto no Canadá, Dr. Frederick Banting
(cirurgião) e Charles Best (estudante de Fisiologia) descobriram a
insulina. Esta importantíssima descoberta levou a que Banting e
McLeod (porque as experiências foram realizadas no laboratório J.
J.R.Macleod) recebessem o premio Nobel da medicina em 1923.
A insulina foi a primeira proteína em que foi comprovada actividade
hormonal, a primeira proteína a ser cristalizada (Abel, 1926), a
primeira proteína a ser sequenciada ( Sanguer et al, 1955 ), a
primeira proteína a ser sintetizada por técnicas químicas
( Duetal;Zahn;Katsoyanis; ≈ 1964 ), a primeira proteína foi
demonstrada como sendo sintetizada na forma de uma molécula
grande precursora ( Steiner et al, 1967 ) e a primeira a ser
preparada para o uso comercial com a metodologia do DNA
recombinante.
Em 1958 o cientista Frederick Sanger ( Reino Unido ) foi laureado
com o prémio Nobel de Química por ter contribuído no trabalho
sobre a estrutura da insulina.
Em 1978 fez-se a clonagem do gene da insulina humana e em 1982 a
insulina humana era produzida por Engenharia Genética.
A insulina humana pode ser extraída do pâncreas na medida em que
esta é produzida nas células β dos ilhéus de Langerhans do
pâncreas.No processo de síntese proteica, os aminoácidos entram
na ordem exacta para a formação de cada proteína .
Como existe uma grande semelhança entre os tipos de insulina
humana, suína e bovina também pode ser extraído destes dois
últimos mamíferos. A insulina suína difere num único aminoácido,
substituição da alanina ou treonina na porção β 30. A bovina tem
esta modificação mais as substituições de alanina por treonina em
α 8 e valina por isoleucina em α 10. Estas modificações não alteram
a actividade biológica dos vários tipos insulina.
Assim, através destas extracções (suína e bovina ) é possível haver
terapia padrão para a diabetes mellitus. Para o caso de indivíduos
com antecedências alérgicas é produzida insulina humana .

Secção do pâncreas humano, evidenciando os ilhéus de Langerhans.A insulina


pode ser produzida sinteticamente através de uma técnica que
consiste em modificar geneticamente a bactéria Escherichia coli
para a tornar capaz de sintetizar a hormona ausente. Deste modo a
hormona é produzida em trinta dias o que equivale a um terço do
tempo necessário para a obter pelo método tradicional. Depois é
introduzido o gene da pró-insulina humana da bactéria fazendo com
que o gene, precursor da insulina activa, passe a produzir a hormona
em grandes quantidades.
As bactérias também têm DNA como material genético e produzem
RNA para sintetizar proteínas. A Escherichia coli tem um segmento
de DNA que possui aproximadamente 4 a 5 mil genes. Além desse
segmento possui também porções de DNA que se denominam por
plasmideos. Estes podem-se reproduzir, duplicando o seu DNA.
Deste modo quando a célula de uma bactéria se multiplica, a célula
filha recebe um cromossoma e plasmideos iguais aos da célula mãe.
Os genes contidos nos plasmideos não são essenciais para a vida da
bactéria mas podem ser responsáveis pela síntese de proteínas que
aumentam a resistência dessas bactérias aos antibióticos. Estas
bactérias, como já foi referido anteriormente, reproduzem-se de
modo muito rápido.Para a bactéria produzir insulina humana, ela
precisa de ter o RNA específico para sintetizar essa proteína.
Nenhuma bactéria possuí DNA com informações para a síntese da
insulina mas, actualmente, é possível alterar o DNA da bactéria
introduzindo segmentos de DNA humano no DNA das bactérias,
através de técnica de cortar o DNA com enzimas especificas e de
refazer o DNA com outras enzimas.Se as bactérias forem mantidas
vivas e em crescimento, tornam-se verdadeiras fábricas de
produtos exactamente iguais aos que o organismo humano produz.

3) vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis e Haemophilus


influenzae b (conjugada): Administrar aos 2, 4 e 6 meses de idade. Intervalo entre
as doses de 60 dias e, mínimo de 30 dias. A vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis –
DTP são indicados dois reforços. O primeiro reforço administrar aos 15 meses de idade e o
segundo reforço aos 4 (quatro) anos. Importante: a idade máxima para administrar esta
vacina é aos 6 anos 11meses e 29 dias. Diante de um caso suspeito de difteria, avaliar a
situação vacinal dos comunicantes. Para os não vacinados menores de 1 ano iniciar
esquema com DTP+ Hib; não vacinados na faixa etária entre 1 a 6 anos, iniciar esquema
com DTP. Para os comunicantes menores de 1 ano com vacinação incompleta, deve-se
completar o esquema com DTP + Hib; crianças na faixa etária de 1 a 6 anos com vacinação

incompleta, completar esquema com DTP. Crianças comunicantes que tomaram a última
dose há mais de cinco anos e que tenham 7 anos ou mais devem antecipar o reforço com
dT.Uma das piores complicações da diarreia é a desidratação. Adultos são mais resistentes,
mas bebês, crianças e idosos desidratam-se com facilidade. Boca seca, lábios rachados,
letargia, confusão mental e diminuição da urina são sintomas de desidratação que, além de
diminuir as reservas de água do corpo humano constituído por cerca de 75% de água,
reduzem os níveis de dois importantes minerais: sódio e potássio.

Causas

* Toxinas bacterianas como a do estafilococus;

* Infecções por bactérias como a Salmonella e a Shighella;

* Infecções virais;

* Disfunção da motilidade do tubo digestivo;

* Parasitas intestinais causadores de amebíase e giardíase;

* Efeitos colaterais de algumas drogas, por exemplo, antibióticos, altas doses de vitamina C
e alguns medicamentos para o coração e câncer;

* Abuso de laxantes;

* Intolerância a derivados do leite pela incapacidade de digerir lactose (açúcar do leite);


* Intolerância ao sorbitol, adoçante obtido a partir da glicose.

Tipos de diarreia

a) Diarreia comum: caracteriza-se normalmente por provocar apenas fezes soltas e aguadas.
Ocorre mais em crianças. Pode estar associada a uma combinação de estresse, remédios e
alimentos. Por exemplo, excesso de gorduras, de cafeína, mudança do tipo de água ingerida
ou mesmo ansiedade diante de acontecimentos importantes podem provocar esse tipo de
diarréia; b) Diarreia infecciosa – comum em crianças, provoca além dos sintomas da
diarréia comum, febre, perda de energia e de apetite. É causada por viroses e bactérias.
Senão for conveniente tratada pode demorar ate uma semana os sintomas somen;

c) Amebíase – pode ocasionar desde leve dor de estômago e flatulência até febre, prisão de
ventre, debilidade física e fezes aguadas com manchas de sangue. É causada por um
protozoário que invade o sistema gastrintestinal transportado por água ou comida
contaminada. Infecção típica dos trópicos, manifesta-se também nos habitantes de regiões
de clima temperado;
Recomendações

* Beba muito líquido, de 2 a 3 litros por dia. Como a água não repõe a perda de sódio e
potássio, procure suprir essa necessidade com soro caseiro ou outros líquidos que
contenham tais substâncias. Pessoas com pressão alta, diabetes, glaucoma, doenças
cardíacas ou com histórico de derrames devem consultar o médico antes de ingerir bebidas
que contenha sódio porque correm o risco de elevar a pressão;

* Não deixe de comer. Em geral, pessoas com diarréia associam comida à disfunção
gastrintestinal e suspendem toda a alimentação. Tal medida, além de agravar o quadro de
desidratação, suspende o fornecimento dos nutrientes necessários para o organismo reagir.
Prefira ingerir arroz, caldos de carne magra, bananas, maçãs e torradas. Esses alimentos dão
mais consistência às fezes e a banana, especialmente, é rica em potássio; * Suspenda a
ingestão de alimentos com resíduos: saladas, bagaço de frutas e fibras; * Chás de camomila,
erva-doce e hortelã, por exemplo, podem ajudar; * Evite café, leite, sucos de frutas e álcool
que é um desidratante poderoso; * Evite alimentos muito temperados ou com alto teor de
gordura (frituras, alguns cortes de carne, embutidos, etc.) até que as fezes voltem ao
normal; * Não faça uso de adoçantes à base de sorbitol; * Não se esqueça de lavar bem as
mãos várias vezes por dia e, especialmente, antes das refeições ; * Não deixe de ferver a
água de rios, lagos, riachos ou mesmo a de torneiras nos locais em que não seja tratada, se
tiver necessidade de bebê-la; . nos alimentos de origem microbiana,
enzimática, física ou química.
conservação pelo frio é uma das mais utilizadas no dia-a-dia da população. Os congelados vêm se
tornando cada vez mais freqüentes na mesa do brasileiro e a refrigeração doméstica é a principal
arma da população contra a deterioração dos alimentos e conseqüente desperdício.

Enquanto na conservação pelo calor trabalhamos com a morte de microorganismos e inativação de


enzimas, na conservação pelo frio o fator que controlamos é a proliferação microbiana e reações
químicas, como as reações enzimáticas.

Sabemos que existem microorganismos que podem estar presentes nos alimentos em contagens
toleráveis. Isso significa que, dependendo do tipo de alimento e do tipo de microorganismo,
podemos consumí-lo com certa carga microbiológica sem prejuízos para a qualidade do alimento e,
em conseqüência, para a nossa saúde.

Todos os microorganismos têm temperaturas ótimas para o seu crescimento e reprodução, sendo
assim, o princípio básico da conservação pelo frio é manter a temperatura abaixo da ideal para o
crescimento e proliferação microbiana. Da mesma, forma as reações químicas ocorrem em
temperaturas ideais, sendo assim, o princípio para minimizá-las é o mesmo, manter a temperatura
abaixo da ideal.
Existem dois tipos de conservação pelo frio: a refrigeração e o congelamento. Cada um se
adequando ao tipo de alimento e ao tempo de conservação que se deseja atingir.

O uso de calor para conservar alimentos tem por objetivo a redução da carga microbiana e a
desnaturação de enzimas. Vários tipos de tratamento térmico podem ser aplicados, a depender da
termossensibilidade do alimento e da sua suscetibilidade à deterioração, bem como da estabilidade
requerida do produto final. Um tratamento térmico seguro deve ser selecionado com base no
binômio tempo-temperatura requerido para inativar os microorganismos patogênicos e
deterioradores mais termorresistentes em um dado alimento e da embalagem (Azeredo, 2004)

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