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Geologia Estrutural II – 2020

Alpes - Carpatos
TECTÔNICA
Cáucaso

Himalaia-Tibet

Turco-Iraniano

Orógenos de Colisão - conceitos e exemplos


Breve síntese da aula anterior
ORÓGENOS DE SUBDUCÇÃO (síntese)
ORÓGENOS DE SUBDUCÇÃO ABORDADOS PELA NATUREZA DO ARCO MAGMÁTICO
Inclinação do slab e vetor de movimento das placas convergentes.
1- Orógeno de arco magmático em extensão: A velocidade da placa superior é menor ou em sentido oposto à retração
da fossa. Flutuação negativa do slab. Arco vulcânicos insulares. Ausência de cadeias de montanha – domínio das bacias
de retro-arco e bacias marginais

[Sengör, Earth Science Reviews 27 (1990) 1-201]

2- Orógeno de arco magmático neutro: Placa superior desloca-se no mesmo sentido e com a mesma velocidade de rollback
da placa inferior.

Arco magmático estacionário


Extenso sistema de prismas
acrecionários

Sistema arco-prisma acrescionário do Japão


Isozaki et al. / Gondwana Research 18 (2010) 82-105

3-Orógeno de arco magmático em compressão: Velocidade da placa superior maior e no mesmo sentido que a
velocidade de retração da fossa. Flutuação positiva do slab. Arco vulcânico em crosta continental espessa; retro-arco em
compressão, bacias de foreland.

Migração do arco magmático para


dentro da placa continental
superior

Ramos / Geological Society of America Mem. 204 (2009) 31-65


Orógenos transpressionais
Falha de San Andreas Fraca simetria e a alternância linear de morros e planície A Falha de San Andreas invade o
continente em uma zona de relaxamento (encurvamento antitético), em parte responsável
pela planície alongada do Great Valey. Abandona o continente em uma zona transpressiva,
gerando cavalgamentos (pouco transporte), obliquidade de dobras (padrões escalonados) e
por falhas direcionais subsidiárias. Orógeno frio e deformação epidérmica

Cinturão transpressivo, condicionado pelos esforços compressivos em zona de


Palmyride fold-and-thrust belt inflexão sintética da Falha Transformante do Mar Morto. Domínios transtrativos por
escalonamento antitético da falha transformante continental.
Orógenos de Colisão
Orógenos de Colisão
NOÇÃO DE GRANDEZA DOS SEGMENTOS OCEÂNICOS DO TETHYS – Berço do Sistema Orogênico Alpino-Himalaiano

Fragmentação do
supercontinente
Pangea

Alpes - Carpatos

Cáucaso

Himalaia-Tibet
Turco-Iraniano
Orógenos de Subducção e Colisão

OS ORÓGENOS DE SUBDUCÇÃO E COLISÃO, QUE SE DESENVOLVEM NOS LIMITES


CONVERGENTES DE PLACAS CONTINENTAIS (APÓS CONSUMO DA PLACA OCEÂNICA),
DISTINGUEM-SE ENTRE SI, PELOS DIFERENTES TIPOS DE NAPPES, COM IMPLICAÇÕES
NO TAMANHO DO OCEANO DESAPARECIDO NA COLISÃO.

Com base na natureza, proveniência e geometria da placa tectônica superior pode-se


distinguir dois grupos principais de orógenos de colisão :

1- CADEIAS DE MONTANHAS NAS QUAIS UMA DAS PLACAS


CONTINENTAIS COLIDENTES CAVALGA A OUTRA PLACA
CONTINENTAL POR DISTÂNCIAS SUPERIORES A 100 KM EM UM
NÍVEL RASO DE CROSTA (<15 KM)

2- CADEIAS DE MONTANHAS NAS QUAIS NÃO HÁ CAVALGAMENTO,


EM NÍVES RASOS DE CROSTA CONTINENTAL, DE UMA PLACA
CONTINENTAL SOBRE OUTRA.
ORÓGENO DE COLISÃO ALPINO
A geometria do Orógeno de Colisão Alpino é a de um traçado em arco da zona de sutura entre as placas tectônicas convergentes
(Europa a oeste e Apulia a leste). Cavalgamento raso (15 km) da crosta superior da margem de Apulia sobre a Europa, fechando o
oceano Liguro-Piemontês.
European Distal European Alpine Briançonnais-
continent margin Tethys Iberia
microcontinent
Metamorphic
Pre-alpine cover
Permo-
Mesozoic cover
Northern
Calcareous Alps
Deformed
Mesozoic Eclogite
Helvetic Adriatic margin
Nappes
Austroalpine nappes

Adria
Valais Microplate
Ocean

Variscan External
massifs

Helvetic Adriatic margin involved in


Flysch Apenninic orogeny
Piemont-
Liguria Ocean
Orógeno de Colisão Alpino
Esquema evolutivo
da colisão alpina
Placa africana (Apulía): Nappes
austro-alpinas (embasamento e
coberturas); alpes meridionais
Terreno Penínico: Nappes ofiolíticas,
mélange e flysch, embasamento
continental; tonalito-granodiorito Bergell
Placa européia: maciços graníticos do
embasamento continental, coberturas
molássicas e Nappes Helvéticas.
Orógeno de Colisão Alpino
Do Pangea à subducção – sinópse paleogeográfica Stampfli et al./JVE 8 (2002) 77-106
Cretáceo Inferior Valangiano– oceano Liguro-Piemontês
Pangea no Permiano

Cretáceo Inferior Aptiano – oceano Valais Cretáceo Superior Santoniano – convergência (sistema orogênico)
Orógeno de Colisão Alpino
Schmid et al./Tectonics 15 (1996) 1036-1064
Evolução geodinâmica da colisão Alpina

Colisão de micro-continente

Espessamento do prisma
acrescionário
Extrusão das nappes oriundas
do terreno Briançon subductado
Triássico: Rift continental (fragmentação de Pangea) Metamorfismo de alta pressão-
Jurássico : Rift oceânico e deriva de fragmentos continentaisbaixa temperatura slab roll-back
(braço do Tethis), subsidência das margens passivas
Cretáceo Inferior: Abertura do Atlântico Central
Cretáceo Superior: Subducção e convergência entre as margens Subducção e extrusão da margem européia
passivas Metamorfismo de alta pressão
Paleoceno: Início da colisão
Oligoceno: Rompimento da litosfera da Europa em subducção 30 m.y. de processo de
colisão com subducção
ativa
Fim-Eoceno
35 Ma

Encurtamento máximo
75km em Nappes Helvéticas
~3Ma Slab roll-back
Oligoceno
32 Ma
Orógeno de Colisão Alpino
EVENTO METAMÓRFICO ALPINO DE ALTA PRESSÃO E BAIXA TEMPERATURA
Zonas metamórficas dos Alpes Orientais
Eclogito a coesita

125 km

~123 km

75km em ~3Ma
Evolução da colisão Alpina Espessamento da crosta superior da margem europeia
com flutuação positiva e horizontalização das nappes.
Gradiente metamórfico barroviano.

Rompimento do slab da litosfera europeia (campo em


extensão, dentro do slab, gerado pelas forças opostas
de flutuação: 1- litosfera profunda densa em subdcção
65 Ma Horizontalização das (flutuação negativa) e 2- litosfera continental menos
nappes em 3 my densa e espessa (flutuação positiva).
sedimentação
50
Injeção da astenosfera, fusão do manto litosférico da
Ma placa superior, intrusões granito-tonalíticas ascendem
a placa européia por movimentação de zona de
cisalhamento (Linha Insúbrica).
40 Ma
Redobramento da pilha de nappes.

Encurtamento pós-colisão com soerguimento e retro-


Quebra do slab e fusão do
35 Ma manto litosférico da placa cavalgamentos ao longo da Linha Insúbrica (crosta
superior relativamente quente da Europa e barreira da
litosfera fria de Apulia)
deformação
Deformação epidérmica (fold-and-thrust) da crosta
superior de Apulia (placa superior), com transporte
no sentido contrário à propagação das nappes na
margem passiva da Europa(Nappes Helvéticas).

Identação e espessamento da crosta inferior Adriática


(de Apulia), na interface entre a crosta inferior
europeia em subducção e a pilha adelgaçada de
nappes da crosta superior (nappes sub-pennincas).

Descolamento entre crosta superior e inferior de


Apulia e continuidade da subducção da crosta inferior
da Europa. Avanço para os domínios externos do
espessamento da crosta superior

Deformação do Maciço externo de Aar e


cavalgamento das molassas.
Orógeno de Colisão Alpino
Esquema tectônico para a evolução do metamorfismo alpino na Janela Estrutural de Tauern

Nem todas as rochas contíguas compartilharam a mesma trajetória


metamórfica e de exumação

EZ zona eclogítica. LSH e USH zonas inferior e


superior de séries penínicas da Janela Estrutural
de Tauern

ESTILO DA
DEFORMAÇÃO

Pilha anticlinal de um
sistema de cavalgamento
profundo e frio Selverstone (1985)

Schmid et al./Swiss J Geosc. 106 (2013) 1-32


Orógeno de Colisão Alpino - Noção de migração orogênica
OS DEPÓSITOS MARINHOS SIN-OROGÊNICOS (FLYSCH) E CONTINENTAIS NA FRENTE OROGÊNICA
(MOLASSAS) SÃO OS REGISTROS DO SOERGUIMENTO E A PROGRESSÃO DA CADEIA DE MONTANHAS

Molassas são depósitos continentais ou


marinhos rasos nas vizinhanças da frente da
cadeia de montanhas. O depósitos de flysch
são precoces, marinhos profundos de bacias
flexurais desenvolvidas em ambientes
marinhos residuais da margem passiva.
O avanço orogênico gera um aumento da
carga litostática, que flexiona a placa inferior
e aumenta o espaço de acumulação da
bacia. A interação entre o avanço das frentes
de cavalgamento e a sedimentação é
contínua e os domínios mais antigos e
internos da bacia são envolvidos na
deformação.

22my de migração das bacias molássicas,


pós metamórficas – 32 a 10 Ma . Transição
flysch-molassa ocorreu com a acelerada
exumação do interior orogênico controlada
pela quebra do slab.

16my de migração do metamorfismo xisto


verde, de gradiente barroviano,
acompanhando o soerguimento isostático
das nappes – de 40 a 24 Ma

33my de migração das bacias de depósitos


orogênicos (flysch) – de 65 a 33 Ma

Tabela de correlação estratigráfico-tectônica


Sinclair/Geology 25 (1997) 1123-1126
UNIDADES TECTÔNICAS ALPINAS

ESTILO TECTÔNICO ALPINO : Pilhas de nappes anticlinais de baixa temperatura


Orógeno de Colisão Alpino
A geometria do Orógeno de Colisão Alpino é a de um -Nappes ofiolíticas
traçado sinuoso e curvo da zona de sutura entre as placas
-Metamorfismo xisto azul a lawsonita - eclogito com coesita
tectônicas convergentes (Europa, Briançon e Apulia).
-Migração dos depósitos orogênicos (flysch) e pós orogênicos (molassas)
Cavalgamento raso da placa superior com vetor para W de
deslocamento de cerca de 500 km. -Sem desenvolvimento de arco vulcânico.
Nappes de fundo oceânico e prismas acrescionários, com -Deformação por nappes anticlinais
ofiolitos e mélanges caracterizam as zonas de suturas.
-Vergência em direção aos domínios cratônicos e retrocavalgamento sin-colisão
Polaridade orogênica com a migração das bacias marinhas
-Magmatismo pós-colisão esparso e localizado (Bergel, Novate e Adamello)
de flysch e continentais de molassas.
Margem de Apulia – Unidades
Zonas internas - Unidades Penínicas – margem Austro e Sul Alpinas
européia distal, ofiolitos e microcontinente Briançon

Zonas externas –
margem européia
Orógeno de Colisão Himalaiano
Orógeno de Colisão Himalaiano
Traçado retilíneo da zona de
sutura e sem cavalgamento
Tarim
raso entre as placas
Tsaidam
continentais convergentes.
Ofiolitos e mélange ofiolítica,
contínuos na sutura.
Songpan Ganze
Pilha de cavalgamento de
complexos metamórficos de
Quiangtang
margem passiva contra o
Cráton da Índia.

Lhasa
Main Central Thrust (MCT)
baliza o segmento Alto
Himalaino – nappe de núcleo
metamórfico da placa da Índia
(margem passiva) com
gradiente metamórfico
barroviano invertido.
Zona de cisalhamento normal
baliza o topo do alóctono Alto
Himalaiano – South Tibetan
Detachement . Encaixa série
sedimentar paleozóico-
mesozóica oriunda da
margem continental passiva
do oceano Tethys.
Domos e janelas estruturais
com núcleos metamórficos de
alta pressão
Desenvolvimento de extenso
platô na placa Asiática – Platô
Tibetano
ORÓGENO DE COLISÃO TIPO HIMALAIANO
fechamento de um grande domínio oceânico
Cadeias de montanhas caracterizadas por grandes nappes profundas rompidas na placa inferior – margem continental
passiva. Placa superior – margem ativa – não cavalga, em níveis rasos, a crosta superior da margem passiva.
Na placa inferior tem-se a contraposição entre raiz de nappe ofiolítica + prisma acrescionário sobre espesso pacote de rochas
sedimentares/metassedimentares fanerozóicas da margem continental passiva da Índia (longa vida do oceano).
A série sedimentar, encaixada por extensa falha normal de baixo ângulo (STD-South Tibetan Detachement), encontra-se sobre
rochas metamórficas de gradiente barroviano invertido, da zona da estaurolita na base à fácies anfibolito superior/granulito no alto
Himalaia. Extensa nappe metamórfica na base da sequencia do Alto Himalaia (MCT-Main Central Thrust) e sequencia de sistemas
de cavalgamentos em direção ao núcleo cratônico no interior da placa (inferior) da Índia.
Orógeno de Colisão Himalaiano
Modelo da evolução da tectônica de placas paleozóico-mesozóicas do Sistema orogênico
Himalaio-Tibetano

Cerca de 35 m.y. de deriva


à N-NE da placa da Índia à
colisão com Lhasa na
placa da Eurásia
SISTEMA OROGÊNICO HIMALAIO-
TIBETANO Grandes cavalgamentos na margem passiva e
MAPA TECTÔNICO SIMPLIFICADO sistema de falhas direcionais (escape tectônico)
separando os blocos (terrenos) no platô tibetano

Yin & Harrison / Annu. Rev. Earth Planet. Sci.


28 (2000) 211-280
Orógeno de Colisão Himalaiano
ENDENTAÇÃO PELA COLISÃO INDIA-ÁSIA

A idade da colisão baseia-se: 1- na cinemática de placas e paleomagnetismo – decréscimo da velocidade relativa entre as placas India e Eurásia à
50 Ma (início do Eoceno); 2- estratigrafia: mudança da deposição marinha para continental na margem passiva - ca. 50 Ma; estrutura: prisma
acrescionário e fossa cavalgaram a margem continental entre 66-55 Ma (fim Paleoceno). A idade mais jovem do plutonismo de arco (batolito
Gangdese) é pós-colisão – ca. 40 Ma (Eoceno).
Escape tectônico generalizado do sudeste da placa Eurasiana. Movimento para norte da colisão e extrusão lateral de parte da Indochina e China,
provavelmente com a abertura do Mar da China e do Mar Andaman. [Tapponier et al. / Geology 10 (1982) 611-616; Searle et al. / Journal of Geological Society,
London 168 (2011) 633-672].
Cavalgamentos na escala da crosta continental
ocorreram tardiamente em relação ao início da Continuidade do movimento para norte e escape tectônico - vetor de
colisão que ocorreu no Eoceno ~50 Ma movimento do Platô Tibetano em relação a Eurásia estável, monitorada por GPS
MCT-metamorfismo e deformação na margem
passiva no Mioceno ~20 Ma (cerca de 30 my
após o início da colisão).
MCT-reativação metamórfica e cinemática no
Mio-Plioceno ~8 a 4 Ma (após ~15 my)

Endentação Tectônica e Escape Lateral

[Parrish & Hodges / Geol. Soc. Am. Bull. 108; (1996) 904-911],
Orógeno de Colisão Himalaiano
METAMORFISMO DE SUBDUCÇÃO

EOCENO INFERIOR, com trajetória de exumação através do EOCENO E OLIGOCENO

Eoceno

Oligoceno
Orógeno de Colisão Himalaiano
EXTRUSÃO DO NÚCLEO METAMÓRFICO DO ALTO HIMALAIA

MODELO TERMO-MECÂNICO DE EXTRUSÃO DE CROSTA MÉDIO-INFERIOR DE BAIXA VISCOSIDADE


(T≥700ºC) – CHANNEL FLOW.
Fluxo de canal dirigido pelo
gradiente de pressão gerado
MODELO TERMO-MECÂNICO pela taxa de denudação na
Fluxo horizontal da crosta frente da cadeia de
“amolecida” pela fusão parcial com
montanhas.
diminuição da viscosidade. Direção
do fluxo em resposta ao gradiente de Duração do processo por 50
pressão na frente da cadeia de m.y., padrão metamórfico
montanhas. invertido com gradiente de
pressão constante,
intensificação, por fluxo de
calor, das zonas de
cisalhamento tardi-colisão.

Beaumont et al. / Nature 414 (2001) 738-742; Jamieson et al. / J. metamorphic Geology 20 (2002) 9-24; Beaumont et al. / J.Geophysical Research 109 (2004) 1-29;
Godin et al. / Geological Society, London, SP 268 (2006) 1-23; Harris / J. Geological Society, London 164 (2007) 511-523; Jamieson et al. / Elements 7 (2011) 253-260
Orógeno de Colisão Himalaiano
Deformação por Duplex no Baixo Himalaia e soerguimento

DeCelles et al. / Tectonics (2016)

Robinson and Martin/Am.Geophysical U. (2014)

Pilhas antiformais e soerguimento


pela propagação do sistema duplex
Orógeno de Colisão Himalaiano
EXTRUSÃO DO NÚCLEO METAMÓRFICO DO ALTO HIMALAIA E MCT

Influência dos cavalgamentos frontais na exumação e resfriamento do


domínio himalaiano interno.

McQuarrie et al./Tectonics 38 (2019) 3282-3310


Orógeno de Colisão Himalaiano

Influência dos cavalgamentos frontais


na exumação e resfriamento do
domínio himalaiano interno.

Pearson & DeCelles / Tectonics 24 (2005) 1-26


PLATÔ TIBETANO
Orógeno de Colisão Himalaiano
PLATÔ TIBETANO
Altai

Bacia Junggar

Tien Shan Corredor de Hexi

Bacia de Tarim Baci Quilian


a de
Quai
d am
Pamir Kulum

Songpan-Ganzi
Quiangta
n g

Lhasa

HIMALAIA

INDIA
Orógeno de Colisão Himalaiano

Ha
iyu
a
ault n
Platô Tibetano Alty
nT
agh
f fa
ult

Kulun fault

Ka
ra
kor
am
Extenso domínio orogênico topograficamente Xi

fa
an

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elevado e com crosta continental ui
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Jia fa
anomalamente espessada. li f
a ult
ul
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Argand (1924)

Atualização do modelo de Argand [Searle et al., J.


Geol. Soc. London 168 (2011) 633-672]

-Underthrust para norte da crosta inferior da


Índia constrói o Plateau Tibetano.

-Crosta superior da placa da Índia foi


“raspada para fora”, formando o Himalaia.

Searle et al./ J. Geol. Soc. London 168 (2011) 633-672


Orógeno de Colisão Himalaiano
PLATÔ TIBETANO
Extenso domínio orogênico topograficamente elevado e com
crosta continental anomalamente espessada.

Atualização do modelo de Argand (1924)


– Extrusão da crosta superior da India,
descolada da crosta inferior.

Encurtamento crustal balanceado por


500km de underthrust para norte da
crosta inferior da India – sul do Platô
Tibetano

Seções esquemáticas para a evolução tectônica


Cretáceo-Terciária do orógeno Himalaio-Tibetano

Kapp et al./Geological Society of American Bull 119 (2007) 917-933.

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