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PROJETO DE LEI 01-00634/2020 do Vereador Daniel
Annenberg (PSDB)
“Denomina Praça Amir Khair o logradouro inominado que
especifica, situado no Distrito do Jardim São Luís.
A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA:
Art. 1º - Fica denominado Praça Amir Khair o espaço públi-
co inominado situado na confluência entre a Rua Daniel Klein e
a Travessa Professora Maria T. Prado de Mendonça, no Distrito
do Jardim São Luís.
Art. 2º - As despesas decorrentes da execução desta lei
correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suple-
mentadas se necessário.
Diário Oficial da Cidade de São Paulo
Art. 3º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. outros encargos previstos na escritura pública, contanto que tal
Sala das Sessões, às Comissões competentes.”
“JUSTIFICATIVA
O presente projeto tem como objetivo homenagear o Se-
nhor Amir Khair por suas relevantes contribuições para o país e
para a cidade de São Paulo.
Khair era engenheiro e mestre em Finanças Públicas. Des-
tacou-se ao contribuir com reflexões econômicas e fiscais sobre
o país e a cidade de São Paulo e por sua atuação no setor
público. Atuou como consultor fiscal, orçamentário e tributário
na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, ocasião em
que desenvolveu sistema de acompanhamento de gestão fiscal,
contribuindo para o aperfeiçoamento da fiscalização legislativa.
Foi também Secretário Municipal de Finanças de São Paulo du-
rante a gestão de Luiza Erundina (entre 1989 e 1992) e prestou
assessoria em gestão financeira para diversos Municípios, como
Belo Horizonte e Salvador.
Além de ser autor de quatro livros publicados (com des-
taque para o “A questão fiscal e o papel do Estado”) e de
diversas publicações científicas, Khair contribuiu de modo
relevante para o desenvolvimento da teoria e prática sobre
finanças públicas. Comprometido com a difusão do conheci-
mento, também foi como colunista do jornal Estadão de 2005 a
2017, aumentando a qualidade do debate público em torno de
questões econômicas.
Também foi responsável por coordenar a elaboração do
Manual de Orientação para Crescimento da Receita Própria
Municipal da FGV-SP, sob o patrocínio do BNDES, e por elaborar
o Guia de Orientação para as Prefeituras sobre a Lei de Respon-
sabilidade Fiscal, organizado pelo BNDES.
Profundamente comprometido com o desenvolvimento
econômico do país, com a democracia e com a promoção da
igualdade, Khair, além de todas suas contribuições técnicas,
também inspirou e influenciou, com sua postura ética e huma-
na, agentes públicos e cidadãs e cidadãos.”
PROJETO DE LEI 01-00635/2020 do Vereador Aurélio
Nomura (PSDB)
“Denomina Archimedes Lombardi a sala de cinema da
Biblioteca Municipal Roberto Santos, situada na Rua Cisplatina,
n. 505, Ipiranga.
A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA:
Art. 1º Fica denominada Archimedes Lombardi a sala de
cinema da Biblioteca Municipal Roberto Santos, situada na Rua
Cisplatina, n. 505, Ipiranga.
Art. 2º As despesas decorrentes da execução desta lei
correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suple-
mentadas se necessário.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, às Comissões competentes.”
“JUSTIFICATIVA
Esta propositura tem o objetivo de homenagear Archime-
des Lombardi, um cinéfilo verdadeiro, não só pela frequência
com que ia aos cinemas da Cinelândia Paulistana, mas e prin-
cipalmente aos cinemas do bairro que escolheu para viver, o
histórico Ipiranga.
Archimedes nasceu e morou na área rural entre duas
cidades, Presidente Wenceslau e Santo Anastácio. Aos 12 anos
foi trabalhar no cinema. De manhã, antes da primeira sessão
varria as salas e limpava as poltronas. A paixão pela sétima arte
foi aumentando.
Todos os dias de manhã passou a receber os filmes na esta-
ção de ferro com uma carriola. Aos 17 anos veio para São Paulo.
Em suas conversas, Archimedes nunca escondeu sua paixão
pelo projetor. O cinéfilo definia como ‘algo mágico’.
Em 1964 conseguiu comprar o primeiro projetor. Na década
de 80 Archimedes chegou a ter quase mil cópias de filmes. Além
de profissional gráfico, Archimedes chegou a fundar seu próprio
jornal, mas sua paixão sempre foi o cinema.
Os longas de sua coleção eram exibidos semanalmente na
Biblioteca Temática de Cinema Roberto Santos em uma pro-
gramação gratuita que procura resgatar a magia, o charme e a
nostalgia das exibições em 16 mm.
Ele também foi dirigente da Associação Brasileira de Cole-
cionadores de Filmes de 16mm e citado em vários livros, além
de reportagens especiais em jornais e revistas de circulação
nacional e internacional.
Archimedes costumava citar que era como uma árvore
“durante muitos anos da minha vida, construí um alicerce, uma
base para chegar à velhice. Sabe, é maravilhoso chegar a minha
idade e ter construído uma família legal. Agora, há mudanças
na vida, quando me bateu cinquenta anos, eu já senti alguma
mudança. Eu tinha uma mente fantástica, hoje, eu esqueço
algumas coisas, às vezes”, citava o cinéfilo.
Com seu jeitão simples, extrovertido e bonachão Archime-
des se aproximou e se tornou amigo de cineastas, produtores
e atores. Chegou até mesmo a fazer figuração em filmes, no
“Cinema da Boca”, num tempo em que era magro e tinha vasta
cabeleira.
Recebeu, ainda, em 2016 o colar Guilherme de Almeida na
Câmara Municipal de SP.
Expostas assim as razões de minha iniciativa, submeto o
assunto a essa Casa de Leis e solicito o apoio dos Nobres Vere-
adores para a sua aprovação.”
PROJETO DE LEI 01-00636/2020 do Vereador Eduardo
Tuma (PSDB)
“AUTORIZA A DOAÇÃO, AO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO
PAULO, DE ÁREA MUNICIPAL SITUADA NA RUA AURORA, Nº
322, DISTRITO DE SANTA IFIGÊNIA.
A Câmara Municipal de São Paulo D E C R E T A:
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a doar ao Go-
verno do Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria de
Segurança Pública, nos termos do disposto nos artigos 112, II,
“c” da Lei Orgânica do Município de São Paulo e 17, I, “b” da
lei federal nº 8.666/1993, o bem imóvel situado na Rua Aurora,
nº 322, Distrito de Santa Ifigênia.
Artigo 2º O imóvel referido no artigo 1º deve ser exclusi-
vamente destinado para sede de unidades da Polícia Civil do
Estado de São Paulo, especialmente da 1ª Delegacia Seccional
de Polícia (Centro) da Capital e, eventualmente, de suas unida-
des subordinadas.
Parágrafo único. Uma vez que, nos termos do Decreto nº
56.633 de 8 de setembro de 2011, o imóvel já se destina às
atividades descritas no caput, a escritura pública de doação
pode deixar de estipular prazo para o início do cumprimento
do encargo.
Art. 3º A área de que trata o artigo 1º está configurada
na planta A-4377/01 do arquivo do Departamento de Gestão
do Patrimônio Imobiliário, da Secretaria Municipal de Plane-
jamento, Orçamento e Gestão, juntada à fl. 322, do processo
administrativo nº 1980-0.004.504-4, com 840,00m² (oitocentos
e quarenta metros quadrados) e será descrita, quando da for-
malização, por meio da escritura pública de doação.
Art. 4º Na escritura pública de doação, além das cláusulas
usuais, deverá constar que o donatário fica proibido de:
I - utilizar a área para finalidade diversa da prevista no
artigo 1º;
II - ceder, no todo ou em parte, a área a terceiros, exceto
nas hipóteses expressamente autorizadas na própria escritura;
III - permitir que terceiros se apossem do imóvel.
Art. 5º A Administração Pública Municipal terá o direito de,
a qualquer tempo, fiscalizar o cumprimento dos encargos esta-
belecidos nesta Lei e na escritura pública de doação.
Art. 6º Verificada a ocorrência de qualquer hipótese pre-
vista no artigo 4º, o imóvel será restituído ao Município de São
Paulo, incorporando-se ao seu patrimônio todas as benfeitorias
nele construídas, ainda que necessárias, independentemente de
qualquer pagamento de indenização.
Parágrafo único. Também ocorrerá a reversão do imóvel ao
patrimônio do Município de São Paulo quando descumpridos
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quarta-feira, 7 de outubro de 2020 às 00:51:05.
consequência seja expressamente prevista.
Art. 7º Poderá ser estipulada, na escritura pública de doa-
ção, indenização adicional à reversão do imóvel ao patrimônio
do Município de São Paulo como consequência do descumpri-
mento de encargo.
Art. 8º As despesas decorrentes da execução desta lei
correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suple-
mentadas se necessário.
Art. 9º Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões em 25 de setembro de 2020
Às Comissões competentes.”
“JUSTIFICATIVA
O presente projeto de Lei prevê a doação com encargo da
área pertencente ao Poder Público Municipal, situada na Rua
Aurora, nº 322, Distrito de Santa Ifigênia. para o funcionamento
do 3º Distrito Policial e 1ª Delegacia Seccional de Polícia.
Originariamente, a MUNICIPALIDADE DE SÃO PAULO ce-
deu, a título gratuito, o uso da área, nos termos da Escritura
Pública de Comodato, lavrada perante o 15º Tabelião desta
Capital, sob o número de transcrição 15.085, feita em 04 de
abril de 1939 do livro 8, fls. 31.
Com efeito, o Termo de Permissão de Uso a Título Precário
e gratuito, autorizado pelo Decreto Municipal nº 52.633, de
08/09/2011, foram inseridas cláusulas com determinações
específicas de uso da área, todas regularmente cumpridas para
a permissão de uso ao Governo do Estado de São Paulo, para o
funcionamento do 3º Distrito Policial.
Convém ressaltar, que a Prefeitura cedeu o prédio em ques-
tão para a Polícia Civil, sem qualquer ônus para o Estado, há
mais de 30 (trinta) anos, período em que a referida Instituição
Policial ficou responsável pela conservação e manutenção do
próprio municipal em apreço.
Dessa maneira, fica demonstrada que a atuação da Polícia
Civil exige a prática de atividades de inteligência e planeja-
mento. A doação do bem imóvel, ao excluir a precariedade da
cessão em vigor, tende a trazer maior segurança e estabilidade
ao negócio jurídico, garantindo assim que os investimentos
realizados sejam perenes.
Não é demais lembrar que a medida atende plenamente o
interesse público, tendendo a ampliar o policiamento na região
central da cidade, garantindo a maior eficiência dos serviços
de segurança pública e polícia judiciária, e trazendo maior
segurança aos munícipes que vivem e se deslocam pela região
central do Município de São Paulo.
Pelos motivos acima apresentados e por objetivar o inte-
resse público geral, solicito o apoio dos Nobres Pares para a
aprovação do Projeto de Lei.
PROJETO DE LEI 01-00637/2020 do Vereador João
Jorge (PSDB)
“Denomina Praça Nossa Senhora do Rosário o espaço livre
localizado no localizado no Bairro Imirim, Subprefeitura Casa
Verde, e dá outras providências.
Faço saber que a Câmara, em sessão de (data) de (mês) de
(ano), decretou a seguinte lei:
Art. 1º Fica denominado Praça Nossa Senhora do Rosário
o espaço livre delimitado pelas ruas Cantarricos, na altura do
nº 18 (CadLog: 04.637-0), Asturias, na altura do nº 50 (CadLog:
02.449-0) e Avenida Engenheiro Caetano Álvares, na altura do
nº 3287 (CadLog: 03.813-0), localizado no Bairro Imirim, Sub-
prefeitura Casa Verde.
Art. 2º As despesas decorrentes da execução desta lei
correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suple-
mentadas se necessário.
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.
Câmara Municipal de São Paulo,
Às Comissões competentes.”
“JUSTIFICATIVA
Por meio de ofício endereçado a este vereador proponente,
a Comunidade do Bairro Imirim solicita a denominação de Nos-
sa Senhora do Rosário para a praça, hoje inominada, situada no
local constante do projeto de lei.
Atualmente, a praça já é um espaço de oração para a co-
munidade e se situa nas imediações da Capela Nossa Senhora
do Rosário, de modo que a denominação traria uma justa
homenagem à fé da população local.
Diante do exposto, rogamos aos Nobres Pares que apoiem
o presente Projeto de Lei."
PROJETO DE LEI 01-00638/2020 do Vereador Mario
Covas Neto (PODE)
“Insere a Feira da Cidadania da Pessoa Idosa no calendário
de eventos da Cidade e dá outras providências.
Art. 1º Ficam fixadas as primeiras semanas dos meses de
Março, Maio, Agosto, Outubro e Dezembro como as datas para
realização da Feira da Cidadania da Pessoa Idosa.
Parágrafo único. A referida Feira tem a finalidade de pro-
porcionar qualidade de vida, bem-estar, cidadania, geração de
renda, inclusão social e entretenimento para a população idosa
da Cidade de São Paulo.
Art. 2º A feira será promovida pelo Fórum de Políticas Pú-
blicas da Região Centro.
Art. 3º Insere-se novo item ao Art. 7º da Lei nº 14.485,
de 19 de julho de 2007, para fazer constar no Calendário de
Eventos da Cidade de São Paulo o disposto no Art. 1º e 2º da
presente Lei.
Art. 4º As despesas decorrentes da presente lei correrão
por conta de dotações orçamentárias próprias, suplementadas
se necessário.
Art. 5º A presente lei entrará em vigor na data de sua publi-
cação, revogadas todas as disposições em contrário.
Sala das sessões, 10/09/2020.
Às Comissões competentes.”
“JUSTIFICATIVA
O presente projeto de lei tem o objetivo de oficializar a
Feira da Cidadania da Pessoa Idosa junto ao Calendário de
Eventos da Cidade de São Paulo.
Trata-se de uma Feira que proporciona qualidade de vida,
bem-estar, participação e cidadania, geração de renda, inclusão
social, entretenimento, entre outros benefícios para a Socieda-
de, especialmente à população idosa.
Foi idealizada em 2015, graças ao Fórum da Pessoa Idosa
do Cambuci e ao Seminário promovido pela Subprefeitura da
Sé, que acarretou na elaboração da "Carta de Outubro- por um
centro melhor para todas as pessoas idosas".
Durante a Feira também são realizadas apresentações
artístico-culturais e oficinas promovidas por parceiros, como
por exemplo a oficina do CRECI - Centro de Referência do Idoso
(Bateria, Seresteiros, Coral, Percussão, Contador de Estórias,
Dança espanhola) e as oficinas do Instituto Enkyo com ativida-
des de dança e movimento. Ainda contam com Aulas de Tai-Chi
do grupo Bem Estar e da Felicidade, palestras com a Defensoria
Pública, com o A.A., cuidados e prevenção de quedas com os
profissionais da UBS República, entre outros.
Desta maneira, pedimos apoio dos nossos pares quando da
aprovação deste Projeto.”
PROJETO DE LEI 01-00639/2020 do Vereador Aurélio
Nomura (PSDB)
“Denomina Estádio de Gateball Toru Hondo o campo de
gateball localizado no Centro Educacional e Esportivo Riyuso
Ogawa, na Rua Lussanvira, n. 178, Vila Guarani, e dá outras
providências.
A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA:
Art. 1º Fica denominado Estádio de Gateball Toru Hondo o
campo de gateball localizado no Centro Educacional e Esportivo
Riyuso Ogawa, na Rua Lussanvira, n. 178, Vila Guarani.
Art. 2º As despesas decorrentes da execução desta lei
correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suple-
mentadas se necessário.
quarta-feira, 7 de outubro de 2020
Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala das Sessões, às Comissões competentes.”
“JUSTIFICATIVA
Esta propositura tem o objetivo de homenagear o Sr. Toru
Hondo, brasileiro naturalizado, nascido na Província de Nagano
(Japão) em 14 de outubro de 1932.
Graduado em Técnica Agrícola no Japão, veio ao Brasil em
1954 a convite da família Yokoya de São Bernardo do Campo,
SP. Em 1955, casou-se com a filha do Sr. Yokoya, Yukie, e o casal
teve dois filhos e duas filhas.
O casal Hondo dedicou-se a diversas atividades, inicialmen-
te agrícola e avicultura e, posteriormente, com grande sucesso
aos empreendimentos industriais e comerciais.
Em atividades associativas, o senhor Hondo demonstrou
ser um verdadeiro líder da comunidade. Em 1984, foi eleito pre-
sidente da Associação Cultural Japonesa de Mizuho e exerceu
o cargo até 1986. No período de 1993 a 1999, desempenhou
a função de presidente da Associação de Gueitebol do Grande
ABC.
Em 1995, foi integrado à diretoria da World Gateball Union,
sediada em Tóquio, Japão, e, em 1997, foi eleito presidente
da União dos Clubes de Gueitebol do Brasil (UCGB), cargo
que exerceu até 2011. Desde 2011, foi presidente de honra
da UCGB até o seu falecimento em 29 de junho de 2020.
Grande mérito de sua gestão como presidente da UCGB foi a
construção do primeiro estádio de uso exclusivo de gueitebol
no mundo, em 1998, e a intensificação do intercâmbio técnico-
-cultural entre Brasil e Japão, principalmente no relacionamento
com a prefeitura de Memuro, Japão, cidade berço de gueitebol.
Por todas as atividades desenvolvidas em prol da comuni-
dade nipobrasileira e, particularmente, proporcionando saúde
e alegria aos praticantes do gueitebol, além de promover inte-
gração entre jovens e idosos, independentemente do gênero, a
União dos Clubes de Gueitebol do Brasil indicou para este Ve-
reador o Sr. Toru Hondo para receber a merecida Homenagem,
nomeando o estádio de gueitebol como ESTADIO DE GATEBALL
TORU HONDO.
Cumpre, mencionar que o Decreto n. 57.845/2017 que “dis-
põe sobre a reorganização da Secretaria Municipal de Esportes
e Lazer, bem como altera a denominação e a lotação dos cargos
de provimento em comissão que especifica” conceitua o Centro
Esportivo, como Centro Educacional e Esportivo Riyuso Ogawa.
Expostas assim as razões de minha iniciativa, submeto o
assunto a essa Casa de Leis e solicito o apoio dos Nobres Vere-
adores para a sua aprovação.”
PROJETO DE LEI 01-00640/2020 do Vereador Aurélio
Nomura (PSDB)
“Dispõe sobre a circulação de motocicletas em todas as
faixas e pistas exclusivas de ônibus, no Município de São Paulo.
A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA:
Art. 1º Fica autorizada a circulação de motocicletas em
todas as faixas e pistas exclusivas de ônibus à esquerda que
compõem os “Corredores Exclusivos de Ônibus do Sistema de
Transporte Público”, nas seguintes condições:
I - com passageiro, em qualquer horário e dia da semana;
II - com ou sem passageiro de segunda a sexta-feira, no
horário das 20h00 às 06h00, e aos sábados, domingos, feriados
e terça-feira de carnaval, por período integral.
Art. 2º Fica permitida a circulação de motocicletas, com
ou sem passageiro, em qualquer horário e dia da semana, nas
seguintes faixas exclusivas de ônibus existentes e a serem im-
plantadas na cidade de São Paulo:
I - nas faixas da direita, incluindo as que compõem os
“Corredores Exclusivos de Ônibus do Sistema de Transporte
Público”;
II - nas faixas da esquerda que não fazem parte dos “Corre-
dores Exclusivos de Ônibus do Sistema de Transporte Público”.
Art. 3º Ficam terminantemente proibidos o embarque e
o desembarque de passageiros de veículos da modalidade
motocicleta nas faixas de ônibus à esquerda que compõem os
“Corredores Exclusivos de Ônibus do Sistema de Transporte
Público”.
Art. 4º Fica expressamente proibido o trânsito de veículo da
modalidade motocicleta em terminais e estações de transferên-
cia existentes ao longo dos “Corredores Exclusivos de Ônibus
do Sistema de Transporte Público”, exceto nos locais permitidos
pela sinalização de regulamentação.
Art. 5º O compartilhamento do uso dos “Corredores Exclu-
sivos de Ônibus do Sistema de Transporte Público” e das de-
mais faixas exclusivas de ônibus tratadas nesta Lei dar-se-á em
caráter vinculado à avaliação de desempenho de cada condutor,
podendo ser cancelado no interesse público, se o condutor
atingir 20 (vinte) pontos por multas na Carteira Nacional de
Habilitação - CNH no período de um ano.
Art. 6º A inobservância do disposto nesta Lei acarretará aos
infratores as penalidades previstas na Lei Federal nº 9.503, de
23 de setembro de 1997, que instituiu o Código de Trânsito Bra-
sileiro - CTB, e nas normas expedidas pela Secretaria Municipal
de Transportes - SMT.
Art. 7º As faixas exclusivas de ônibus contarão com placas
de regulamentação informando os horários em que a circulação
compartilhada com as motocicletas estará liberada.
Parágrafo único. Durante o primeiro ano da vigência desta
Lei, considerado de adaptação de condutores de ônibus e moto-
ciclistas, não serão aplicadas multas de trânsito aos infratores.
Art. 8º As despesas decorrentes da execução desta Lei
correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, suple-
mentadas se necessário.
Art. 9º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Às Comissões competentes.”
“JUSTIFICATIVA
Os motociclistas sofrem com a falta de segurança no trânsi-
to e o número de acidentes fatais em que eles estão envolvidos
é alarmante - média de mais de uma morte por dia na cidade.
É demanda constante dos motociclistas paulistanos mais
espaço para o seu deslocamento nas faixas de rolamento, uma
vez que, em geral, estes têm de se aventurar perigosamente
entre os automóveis.
Uma alternativa viável seria a utilização das faixas exclusi-
vas e corredores de ônibus. Há exemplos de outras cidades do
mundo que liberaram o uso das faixas exclusivas de transporte
coletivo para as motos e tiveram sucesso, com redução dos
índices de congestionamento e do número de acidentes. Há
exemplos bem sucedidos em Portugal, na Escócia, na França, na
Alemanha e na Inglaterra. O caso de maior visibilidade é o de
Londres, onde estudos apontam uma redução de 40% no núme-
ro de acidentes envolvendo motocicletas durante os primeiros
18 meses após a permissão aos motociclistas para circular pela
faixa "BUS", onde somente o transporte público e bicicletas
eram permitidos.
Além disso, vale dizer que a presente propositura libera o
uso das faixas exclusivas entre os horários de pico para que a
fluidez do transporte coletivo - que deve ser priorizado - não
sofra interferência significativa.
Deve-se ter em vista, todavia, que a Companhia de Enge-
nharia de Tráfego (CET) seguramente se empenhará em imple-
mentar a medida com os devidos cuidados e com um período
para adaptação.
No horário comercial, excetuando-se o período considerado
como horário de pico, observa-se a diminuição da frota de
veículos nas vias comuns, o que não acontece com relação às
motocicletas que continuam a trafegar em grande quantidade
durante todo o dia, pela própria natureza das atividades de
seus condutores.
Considerando que a redução da frota de ônibus também
é observável nas faixas exclusivas fora dos horários de maior
movimento, é oportuno que o espaço seja compartilhado com
motocicletas, com ganho de fluidez para o trânsito em geral.