Aula 4 Pastagens Qualidade de Sementes

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

PASTAGEM: QUALIDADE DE SEMENTES
Jaqueline Verzignassi
Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte
Campo Grande - MS
QUALIDADE DE SEMENTES DE FORRAGEIRAS
• Importância da qualidade das sementes

• Variáveis que expressam qualidade
• Recomendação na aquisição
PERFIL DA PECUÁRIA BRASILEIRA (2012)
1970 - IMPULSO AO CULTIVO DE PASTAGENS NO BR
Rebanho
212 milhões de cabeças
Área de pastagem: 172 milhões ha
Importação de animais vivos 131 cultivadas - 41 nativas Exportação de animais vivos
273 cabeças Taxa de ocupação: 1,2 cab/ha 483.272 cabeças
Taxa de desfrute: 19,5%
Abate anual:
40,4 milhões de cabeças Exportação (18%)
Peso médio da carcaça:
234 kg 1,69 milhão tec
Produção de carne
Rendimento de carcaça (Nelore): 9,4 milhões de tec
In Natura Industrializada Miúdos e outros
51-55%
1,2 (milhão tec) 272 (mil tec) 190 (mil tec)
55 Kg de carne/ha/ano 73% 16% 11%
Animais terminados em 43 kg de carne /animal/ano
confinamento: Destino Destino Destino
92 países 106 países 71 países
4,09 milhões de cabeças
(10% do abate) Mercado interno (82%)
7,7 milhões de tec Rússia: 27% EU-27: 49% Hong Kong: 64%
40 kg/ano per capita Egito: 14% EUA: 16% Angola: 4%
Hong Kong: 11% Outros: 35% Outros: 31%
Outros: 49%
Fonte: CNA, SECEX, Bigma Consultoria, IBGE, ABIEC
SEMENTES DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS TROPICAIS
Pastagens: principal fonte de alimento para o rebanho
Expansão*, Recuperação de Pastagens, Sistemas de Integração


disponibilidade de sementes
SEMENTES DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS TROPICAIS
• Importação de sementes de forrageiras tropicais (Austrália)
• Intensificação da produção sementes a partir de 70
• Produção anual = ~100 mil t SPV
• ~150 mil ha campos sementes
• Exportação (20%) = + de 20 países
• R$ 1,3 bilhão/ano
• 50 mil empregos
Maior produtor, consumidor, exportador de sementes de forrageiras tropicais.

AVANÇOS TECNOLÓGICOS NO BRASIL
cultivo/colheita/processamento/beneficiamento
↓
sementes de alta qualidade...
SEMENTE = principal insumo
e a sua escolha é considerada o fator determinante para o

êxito de qualquer cultura
LOTE sementes puras palha + gravetos... torrão + propágulos+... nocivas
Fonte: J. R. VERZIGNASSI (2010)

Fonte: http://www.snt.embrapa.br/noticias/noticia_completa/73/
SEMENTES DE BAIXA QUALIDADE (física, fisiológica e sanitária)

Distribuição desuniforme na semeadura
Desuniformidade de germinação e falhas no estande
Introdução de plantas invasoras* em áreas onde elas não existem ou onde existem em baixa
população / aumento da competição
*Outras espécies de forrageiras em mistura
Introdução de propágulos de patógenos ou aumento do inóculo (diversas formas de veiculação),
e, provavelmente, de insetos-praga (ovos, pupa, adulto)

FORMAÇÃO DEFICITÁRIA DA PASTAGEM

BAIXA PRODUTIVIDADE

SUSTENTABILIDADE DOS SISTEMAS DE PRODUÇÃO
SEMENTES DE BAIXA QUALIDADE

Maior tempo necessário para a formação da pastagem
Exposição do solo – erosão
Problemas com o manejo do pasto – redução da capacidade de suporte
Aumento do custo de produção: manejo plantas daninhas (químico/mecânico...), pragas e doenças
Contaminação do ambiente e pessoas/animais
Baixa persistência de plantas/Baixo vigor das plantas

FORMAÇÃO DEFICITÁRIA DA PASTAGEM

BAIXA PRODUTIVIDADE (e DEGRADAÇÃO DAS PASTAGENS)

DEGRADAÇÃO DE PASTAGENS
BRASIL CENTRAL PECUÁRIO ~ 80% PASTAGENS CULTIVADAS ALGUM GRAU
DE DEGRADAÇÃO
• 40% A 50 % EM GRAU MAIS AVANÇADO DE DEGRADAÇÃO, COM
PRODUTIVIDADE COMPROMETIDA
Principais causas da degradação

• escolha inadequada de cultivares
• estabelecimento deficitário
• manejo inadequado da pastagem
• superpastejo
• ausência de adubação de manutenção
• deficiência no controle fitossanitário
SEMENTES DE BAIXA QUALIDADE

↓
Comércio - exigência do consumidor
Pastagem deve ser tratada como cultura agronômica!

Necessidade de práticas condizentes para a eficiência produtiva do setor!
LEGISLAÇÃO MAPA – SEMENTES E MUDAS
SISLEGIS – SISTEMA DE CONSULTA À LEGISLAÇÃO
PRODUÇÃO, COMÉRCIO, EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO DE SEMENTES E MUDAS:
LEI 10.711/03, REGULAMENTADA PELO DECRETO 5.153/04
IN Nº 9, DE 02 DE JUNHO DE 2005
IN Nº 30*, DE 21 DE MAIO DE 2008: NORMAS E PADRÕES PARA PRODUÇÃO E
COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS DE CLIMA TROPICAL
IN Nº 30, DE 26 DE OUTUBRO DE 2010

IN Nº 59, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2011
IN Nº 41, DE 11 DE SETEMBRO DE 2013
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 30, DE 26 DE OUTUBRO DE 2010
REVISÃO DA IN 30 - 2013
IN Nº 30: NORMAS E PADRÕES PARA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

DE SEMENTES DE ESPÉCIES FORRAGEIRAS DE CLIMA TROPICAL
PUREZA FÍSICA MÍNIMA
Brachiaria spp. = 60%

Panicum spp. = 40%
VALOR CULTURAL (VC, %) ou SEMENTES PURAS VIÁVEIS (SPV, %)
Expressa a quantidade de sementes puras viáveis na amostra

VC (%) = PF (%) x germinação (%)
100
VC (%) = PF (%) x sementes viáveis (%)
100
VC ou SPV =  quantidade necessária de sementes para formar uma
determinada área.
VARIÁVEIS ANALISADAS - EXPRESSAM QUALIDADE
Pureza Física*
Germinação
Viabilidade (teste de tetrazólio)
*Outras cultivares
Outras espécies
Sementes silvestres
Sementes nocivas toleradas
Sementes nocivas proibidas
Palha, gravetos, torrões, fezes, terra, areia, pedras...
Regras para Análise de Sementes (Brasil, 2009)

RAS
http://www.agricultura.gov.br/vegetal/sementes-mudas
PUREZA FÍSICA
sementes da espécie (%), ou seja,
indica o percentual, em peso, de sementes do genótipo desejado dentro
do lote adquirido
mínima de 40% e 60% (MAPA).
Impurezas = terra, torrões, areia, pedras, talos, palha, outras sementes*,

entre outros.
* Outras cultivares, outras espécies, sementes silvestres, sementes

nocivas toleradas, sementes nocivas proibidas.
PUREZA FÍSICA
B. brizantha cv. Marandu
P=40%
P=40%
100g Puras=40g Palha=43g Torrão=16,9g PD=0,1g


PUREZA FÍSICA
P=40%
P=60%

PUREZA FÍSICA
P=40%
P=40%

P=60%

PUREZA FÍSICA
Fotos: J. R. VERZIGNASSI
GERMINAÇÃO
Demonstra a aptidão para o desenvolvimento normal da planta,

em condições favoráveis de campo.
% de plântulas normais – avaliações no tempo

em condições específicas
temperatura 15-35ºC e fotoperíodo de 16h-8h
GERMINAÇÃO
Foto: J. R. VERZIGNASSI
GERMINAÇÃO
PUREZA FÍSICA x GERMINAÇÃO
P=40% G=60% VC=24%
100g Puras=40g Palha=43gPalha=43g

Puras=40g Torrão=16,9g Torrão=16,9g
PD=0,1g PD=0,1g
P=60% G=62,5% VC=38%
PUREZA FÍSICA x GERMINAÇÃO
P=40% G=60% VC=24%
100g Puras=40g Palha=43gPalha=43g

Puras=40g Torrão=16,9g Torrão=16,9g
PD=0,1g PD=0,1g
P=60% G=62,5% VC=38%
TESTE DE TETRAZÓLIO
Teste bioquímico rápido

Demonstra a viabilidade das sementes
Sementes que germinam lentamente ou não germinam em
testes normais de laboratório
% de sementes viáveis na amostra

TESTE DE TETRAZÓLIO
Fonte: Novembre et al. (2006)

IN 30 - Art. 14. A validade máxima do Teste de Germinação ou, quando for
o caso, de Viabilidade (em meses, excluído o mês em que o teste foi
concluído) será de:
a) Gramíneas (Poaceae): 12 meses; e

b) Leguminosas (Fabaceae): 8 meses.
Parágrafo único. No caso de reanálise, a validade máxima do Teste de
Germinação ou de Viabilidade (em meses, excluindo-se o mês em que foi
concluído a reanálise), será de:
a) Gramíneas (Poaceae): 6 meses; e
b) Leguminosas (Fabaceae): 4 meses.
VARIÁVEIS IMPORTANTES
• PUREZA FÍSICA (%) ou SEMENTES PURAS (%) = mínima de 60% (ou 40%);
• GERMINAÇÃO (%) = mínima de 60% (ou 40%);
• VIABILIDADE = TETRAZÓLIO (%) = em substituição à germinação.

ANEXO III – PADRÕES PARA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES
DE ESPÉCIES DE GRAMÍNEAS (POACEAE/GRAMINEAE) FORRAGEIRAS
Nome científico Nome comum Sementes Puras Germinação
(% mínima) (% mínima)
Andropogon gayanus Kunth Andropogon 40,0 25
Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich) Stapf Brizanta, Braquiarão 60,0 60
Brachiaria decumbens Stapf Braquiária decumbens, Decumbens 60,0 60
Brachiaria humidicola (Rendle) Schweick. Braquiária humidícola, Humidícola, 60,0 40
Quicuio da Amazônia
Brachiaria ruziziensis R.Germ.& C.M. Evrard Braquiária ruziziensis, Ruziziensis 60,0 60
Cenchrus ciliaris L. Capim-buffel 40,0 30
Chloris gayana Kunth Capim-de-Rhodes 40,0 40
Eleusine coracana (L.) Gaertn. Capim-pé-de-galinha 95,0 60
Hyparrhenia rufa (Nees) Stapf Capim-jaraguá 25,0 40
Melinis minutiflora P. Beauv. Capim-gordura, Capim-meloso 30,0 50
Panicum maximum Jacq. Capim-colonião, Colonião, Coloninho, 40,0 40
Guiné
ANEXO III – PADRÕES PARA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE SEMENTES
DE ESPÉCIES DE GRAMÍNEAS (POACEAE/GRAMINEAE) FORRAGEIRAS

Paspalum atratum Sw. Capim-pojuca 60,0 50
Paspalum guenoarum Arech. Capim-ramirez 60,0 50
Paspalum notatum Flüggé Grama-batatais 90,0 20
Cultivar Pensacola 90,0 40
Pennisetum clandestinum Hochst. ex Chiov. Capim-quicuio, Pasto Africano 90 40
Pennisetum glaucum (L.) R. Br. Milheto 95,0 75
Pennisetum glaucum (L.) R. Br. x P. Capim-elefante cv. Paraíso 40,0 25
purpureum Schum.
Setaria sphacelata (Schumach.) Stapf & C.E. Setária, Capim-setária 50,0 40
Hubb.
ANEXO III – PADRÕES DAS ESPÉCIES DE LEGUMINOSAS
(FABACEAE)
Aeschynomene villose Angiquinho 95,0 70
Arachis pintoi Krapov. & W.C.Gregory Amendoim-forrageiro 80,0 60
Cajanus cajan (L.) Millsp. Guandu 98,0 70
Calopogonium mucunoides Desv. Calopogônio 85,0 60
Canavalia ensiformis(L.) DC. Feijão-de-porco 98,0 75
Centrosema pubescens Benth. Centrosema 98,0 65
Crotalaria breviflora Crotalária 98,0 75
Crotalaria juncea L. Crotalária 98,0 60
Crotalaria pallida Ailton (= Crotalaria
Cascavel 98,0 60
mucronata Desv.)
Crotalaria ochroleuca G. Don. Crotalária 98,0 75
(FABACEAE)
Crotalaria paulina Schrank Guiseiro, Chocalho 98,0 60
Crotalaria spectabilis Roth. Crotalária 95.0 60
Galactia striata (Jacq.) Urban Galáctia 95,0 60
Lablab purpureus (L.) Sweet =
Labe-labe 98,0 70
Dolichos lablab L.
Leucaena leucocephala (Lam.) de Wit Leucena 98,0 60
Macroptilium atropurpureum (DC.) Urban Siratro 98,0 60
Macrotyloma axillare (E.Mey.) Verdc. Macrotiloma 95,0 60
Mucuna pruriens (L.) DC. (=M. deeringiana Mucuna-preta Mucuna-rajada
(Bort) Merr.; 98,0 70
M. aterrima (Piper & Tracy) Holland;
Stizolobium deeringianum Bort ) Mucuna-anã 98 60
(FABACEAE)

Mucuna cinerea Mucuna cinza 98,0 70
Neonotonia wightii (Wight & Arn.) J.A.Lackkey
Soja-perene 98,0 60
= Glycine javanica L.
Pueraria phaseoloides (Roxb.) Benth. Kudzu 98,0 60
Stylosanthes capitata Vog. Estilosantes 95,0 60
Stylosanthes guianensis (Aubl.) Sw. Estilosantes 95,0 60
Stylosanthes macrocephala M.B.Ferr. et
Estilosantes 95,0 60
N.S.Costa
VALOR CULTURAL (VC, %) ou SEMENTES PURAS VIÁVEIS (SPV, %)
Expressa a quantidade de sementes puras viáveis na amostra

VC (%) = P (%) x germinação (%)
100
VC (%) = P (%) x sementes viáveis (%)
100
VC ou SPV =  quantidade necessária de sementes para formar uma
determinada área
B. brizantha cv. Marandu - VC = 36% (PF = 60%, G = 60%)
taxa mínima de semeadura = 2,8 a 3 kg/ha (4 kg/ha)
de sementes puras viáveis (SPV) para boa formação
Taxa de semeadura (kg/ha) = SPV (kg/ha) * 100

VC(%)

VC(%)
Taxa de semeadura (Kg/ha) = 4 * 100 = 11,1 kg/ha

36

VC(%)
Taxa de semeadura (Kg/ha) = 4 * 100 = 11,1 kg/ha

36
Recomendação = 11 kg/ha
1 kg de sementes de VC 36% = 0,36 kg de SPV

X = 4 kg SPV

X = 4 kg SPV
X = (4 kg SPV * 1 kg de sementes de VC 36%) / 0,36 kg de SPV


X = 4 kg SPV
X = (4 kg SPV * 1 kg de sementes de VC 36%) / 0,36 kg de SPV

X = 11,1 kg de sementes de VC 36% por ha

VC(%)

VC(%)
Taxa de semeadura (Kg/ha) = 4 * 100 = 5 kg/ha

80

VC(%)
Taxa de semeadura (Kg/ha) = 4 * 100 = 5 kg/ha

80
B. brizantha cv. Marandu - CUSTO

TAXA SEMEADURA
Exemplo VC(%) R$/Kg R$/ha
(kg/ha)
1 36 11 9,50 104,5
2 80 5 21 105
VANTAGENS?
VALOR CULTURAL ou SEMENTES PURAS VIÁVEIS!
Preço por Kg – NÃO!
Preço para a formação de 1 ha – SIM!

SEMEADURA
5 kg/ha
?
Em linha (semeadora), em cova (matraca), a lanço (distribuidor de
calcário, adubadeiras, à mão, costal)
?
SEMEADURA
SEMEADURA
Fonte: http://www.jan.com.br/web/files/files/20.pdf
SEMEADURA
Fonte: http://www.vicon.com.br/pt/modelos/modelo10.aspx
SEMEADURA
SEMEADURA
1) Definir velocidade de trabalho (km/h) (marcha e rotação);
2) Definir a largura da faixa de deposição das sementes (largura

útil de trabalho);
3) Regular a vazão das sementes.

SEMEADURA
Exemplo:
Sementes: Marandu (P=96%, G=84%, VC=80%)
Taxa de semeadura: 5kg/ha
Equipamento: Stara Tornado 600MD – distribuidor monodisco

(2,5kg a 420 kg/ha)
SEMEADURA
1) Definição da velocidade de trabalho (km/h) (marcha e rotação)
Velocidade de trabalho: ? km/h

Rotação: ? rpm
Marcha: ?
(caso necessário, definir a velocidade de trabalho)

como?
Exemplo: 100 metros - 1 minuto – repetir 4 x
100 m/min = 6 km/h
SEMEADURA
2) Definição da largura útil de trabalho (faixa de deposição das sementes)
(ajustar a simetria da distribuição: prato e posições das palhetas)
Largura útil de trabalho: ? (? m de cada lado) (sobreposição?)
SEMEADURA
Ajuste do ponto de deposição da semente

Fonte: http://www.stara.com.br/web/files/files/197.pdf
SEMEADURA
SEMEADURA
SEMEADURA
SEMEADURA
3) Regulagem da vazão das sementes
Velocidade = ? km/h
faixa útil = ? m
? km em 60 min = ? m/min
? m * ? m = ? m2/min
5kg – 10.000 m2
X – ? m2
Vazão = ? kg/minuto
SEMEADURA
3) Regulagem da vazão das sementes
Velocidade = 6 km/h
faixa útil = 8 m
6 km em 60 min = 100 m/min
100m * 8m = 800 m2/min
5kg – 10.000 m2
X – 800 m2
Vazão = 0,4 kg/minuto (preparar recipiente)
SEMEADURA
Regulagem da vazão (rosca): abertura 0 a 11

0 = totalmente fechada
11 = totalmente aberta
SEMEADURA
SEMEADURA
BENEFICIAMENTO – sistema de ar e peneiras
BENEFICIAMENTO – mesa gravitacional, de gravidade, densimétrica
Foto: http://www.produtospinhal.com.br/produtos.asp?prod=sel_densimetrico
Foto:
http://www.cnpf.embrapa.br/pesq
uisa/lab_sementes/benef.htm
Foto: DANIEL DI RAIMO

Foto: DANIEL DI RAIMO

B. humidicola (P=95%) estilosantes Campo Grande

B. brizantha cv. Marandu (P=99%)
(P=95%)
Foto: J. R. VERZIGNASSI Foto: J. R. VERZIGNASSI
Processamento
Drageadeira farmacêutica, com sistema de injeção

por ar comprimido e secagem em ar quente.
Fonte: VERZIGNASSI et al. (2013)
percentagem de SP
e TZ, a composição
do revestimento e o
PMS, em
conformidade ao
exigido atualmente
por norma (sub-item
21.20 da IN MAPA n.
9, de 02/06/2005)
PREPARO / superação dormência
Outros tantos métodos de PREPARO...
As sementes do mercado:
VC´s variados
Incrustada
Peletizada ou pelotizada
Polimerizada
Tratada com fungicida, com inseticida
Adicionada com “acelerador de crescimento”
...
COMO ESCOLHER?
PROODUÇÃO DE SEMENTES DE FORRAGEIRAS
Brachiaria sp. Panicum sp.
BRS Tupi BRS Capileto
Stylosanthes spp.
PRODUÇÃO DE SEMENTES DE FORRAGEIRAS
Fotos 1 a 5: http://www.germipasto.agr.br/producao
Foto 6: J. R. VERZIGNASSI
Sistemas de produção totalmente pertinetes! (?)

Sistemas de produção carentes de informação! (?)
Questões culturais/econômicas (?)
Necessidade de estratégias mais efetivas e abrangentes de fiscalização
da produção e da comercialização de sementes (?)
baixa qualidade do produto final comercializado no País
pastagens malformadas e todos os demais problemas advindos da má-

formação destas
SOLUÇÃO?
• Maior rigor na legislação vigente no que tange às exigências mínimas
de qualidade das sementes comercializadas
• Criação de mecanismos para auxiliar a fiscalização da produção e da
comercialização de sementes pelo MAPA
• Criação de estratégias para sensibilização e conscientização de todos
os segmentos da cadeia produtiva de sementes de forrageiras tropicais
quanto à necessidade de melhoria de qualidade das sementes
produzidas e comercializadas no País
MERCADO
EXIGÊNCIA DO CONSUMIDOR
padrões de qualidade de sementes

Estimular a utilização de sementes de alta qualidade
MULTIPLICADORES
Denúncia: telefone 0800 704 1995 ouvidoria, SFA´s via SEFIA (Serviço
de Fiscalização de Insumos Agrícolas) ou diretamente com os fiscais.
Obrigada!
Jaqueline Verzignassi
Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte

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Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

• Importância da qualidade das sementes

Pastagens: principal fonte de alimento para o rebanho

Expansão*, Recuperação de Pastagens, Sistemas de Integração

Maior produtor, consumidor, exportador de sementes de forrageiras tropicais.

AVANÇOS TECNOLÓGICOS NO BRASIL

SEMENTE = principal insumo

e a sua escolha é considerada o fator determinante para o

LOTE sementes puras palha + gravetos... torrão + propágulos+... nocivas

Fonte: J. R. VERZIGNASSI (2010)

Principais causas da degradação

SEMENTES DE BAIXA QUALIDADE

Comércio - exigência do consumidor

Pastagem deve ser tratada como cultura agronômica!

IN Nº 30, DE 26 DE OUTUBRO DE 2010

IN Nº 30: NORMAS E PADRÕES PARA PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO

PUREZA FÍSICA MÍNIMA

Brachiaria spp. = 60%

Expressa a quantidade de sementes puras viáveis na amostra

Regras para Análise de Sementes (Brasil, 2009)

Impurezas = terra, torrões, areia, pedras, talos, palha, outras sementes*,

* Outras cultivares, outras espécies, sementes silvestres, sementes

100g Puras=40g Palha=43g Torrão=16,9g PD=0,1g

Fonte: J. R. VERZIGNASSI (2010)

100g Puras=40g Palha=43g Torrão=16,9g PD=0,1g

100g Puras=60g Palha=15g Torrão=24,9g PD=0,1g

100g Puras=40g Palha=43g Torrão=16,9g PD=0,1g

100g Puras=60g Palha=15g Torrão=24,9g PD=0,1g

Demonstra a aptidão para o desenvolvimento normal da planta,

% de plântulas normais – avaliações no tempo

100g Puras=40g Palha=43gPalha=43g

P=60% G=62,5% VC=38%

100g Puras=60g Palha=15g Torrão=24,9g PD=0,1g

100g Puras=40g Palha=43gPalha=43g

P=60% G=62,5% VC=38%

100g Puras=60g Palha=15g Torrão=24,9g PD=0,1g

Teste bioquímico rápido

% de sementes viáveis na amostra

Fonte: Novembre et al. (2006)

a) Gramíneas (Poaceae): 12 meses; e

• GERMINAÇÃO (%) = mínima de 60% (ou 40%);

• VIABILIDADE = TETRAZÓLIO (%) = em substituição à germinação.

Nome científico Nome comum Sementes Puras Germinação

Nome científico Nome comum Sementes Puras Germinação

Expressa a quantidade de sementes puras viáveis na amostra

Taxa de semeadura (kg/ha) = SPV (kg/ha) * 100

Taxa de semeadura (kg/ha) = SPV (kg/ha) * 100

Taxa de semeadura (Kg/ha) = 4 * 100 = 11,1 kg/ha

Taxa de semeadura (kg/ha) = SPV (kg/ha) * 100

Taxa de semeadura (Kg/ha) = 4 * 100 = 11,1 kg/ha

1 kg de sementes de VC 36% = 0,36 kg de SPV

1 kg de sementes de VC 36% = 0,36 kg de SPV

X = (4 kg SPV * 1 kg de sementes de VC 36%) / 0,36 kg de SPV

1 kg de sementes de VC 36% = 0,36 kg de SPV

X = (4 kg SPV * 1 kg de sementes de VC 36%) / 0,36 kg de SPV

Taxa de semeadura (kg/ha) = SPV (kg/ha) * 100

Taxa de semeadura (kg/ha) = SPV (kg/ha) * 100

Taxa de semeadura (Kg/ha) = 4 * 100 = 5 kg/ha

Taxa de semeadura (kg/ha) = SPV (kg/ha) * 100

Taxa de semeadura (Kg/ha) = 4 * 100 = 5 kg/ha

B. brizantha cv. Marandu - CUSTO

VALOR CULTURAL ou SEMENTES PURAS VIÁVEIS!

Preço por Kg – NÃO!