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CAPÍTULO 1 – HISTÓRIA DA PSICOLOGIA DAS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS

Capitalismo e protestantismo – colocam o homem no âmbito individual.

Charles Darwin: as diferenças individuais devem ser o ponto de partida para estudos científicos

ESCOLAS CIENTÍFICAS NO ESTUDO SOBRE AS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS: ANGLO-SAXÔNICA,


FRANCESA E SOVIÉTICA

Escola anglo-saxônica: caracteriza-se por um intenso esforço para submeter o estudo das
diferenças individuais à análise matemática e estatística. São estes estudos estatísticos que
serão utilizados para a produção de teorias psicológicas.
*Se existem variações essenciais nas propriedades físicas elas também devem existir nas
psicológicas, com uma relação direta entre a diferenciação do funcionamento dos órgãos
sensório-motores e as características psicológicas.
*GALTON - buscou relacionar as diferenças individuais à evolução. Contribuiu com sua teoria
em 3 sentidos: 1-medição objetiva das diferenças individuais. 2- a pesquisa de conduta exige
conhecer características fisiológicas das pessoas. 3- como as características físicas estão
sujeitas à herança, não há motivo pelo qual não se pode pensar que características psicológicas
são influenciadas pela genética.Desenvolvimento de um laboratório antropométrico
*CATTELL - teste que visa medir importantes variáveis da personalidade. Compartilhou com
Galton a defesa da relação do funcionamento de órgãos sensório-motores com as
características psicológicas.
*EYSENCK – divulgador do caráter cientifico dos estudos psicológicos. – estudos sobre
diferenças da personalidade (destaque para PEN). Thurstone afirmava que a psicologia não
deveria se basear apenas no diretamente observável, e a psicologia não se afirma apenas nas
relações estímulo-resposta, uma vez que o estímulo é apenas um meio para alcançarmos os
nossos objetivos desejáveis. Novo paradigma: indivíduo – estímulo – comportamento.
Escola Francesa: Binet critica a visão elementarista de Galton e Cattell, de base essencialmente
sensório-motora. Binet propôs um método de avaliação da inteligência que se aproximasse
mais dos desafios do dia-a-dia, e que fosse capaz de transpor o ambiente de laboratório. Além
disso, buscava um teste mais rápido, de até 20min, que não cansasse os participantes.
Contribuições: ênfase em processos mais complexos do psiquismo e nas funções superiores,
além de sua insistência na necessidade de uma renovação metodológica.
*Reuchlin (sucessor): ênfase em análise intrapessoais(mudanças de um mesmo indivíduo ao
longo de diversas fases de sua vida); estudo da maturidade e análise da inteligência, dando
foco à deficiência mental.
Escola Soviética: objetivo de encontrar uma explicação causal para as diferenças de
comportamento, por meio do estudo científico de variáveis fisiológicas em animais. PAVLOV,
cães. Encontrou diferenças entre o comportamento dos cães, embora o resultado tenha sido
obtido em todos.
Os soviéticos prosseguiram com estudos e afirmaram que a conduta de um indivíduo seria
resultado do tipo de sistema nervoso e de experiências condicionantes. Explora as
características da força (capacidade de sustentação de estímulos nervosos), mobilidade
(velocidade de adaptação do indivíduo a experiências novas), dinamismo(formação de reflexos
condicionados positivos e negativos) e equilíbrio fisiológicos (quarta propriedade que relaciona
as 3 primeiras), na relação com o psiquismo.
CAPÍTULO 11 – O QUE É A PERSONALIDADE?
*ABORDAGEM EMPÍRICA DOS TRAÇOS: neuroticismo (irritação, melancolia, vergonha; tem
baixo controle de seus impulsos, pois a frustração de seus desejos os pertuba muito),
extroversão(sociabilidade), abertura, cordialidade e responsabilidade. – olhar características
no slide!
FATOR (DIVISÃO MAIS AMPLA – 5) -> FACETA (DIVISÃO MAIS ESPECÍFICA – 30)
Vale ressaltar que os fatores são independentes entre si. Estudo de correlações entre as
facetas de cada fator e todos os fatores.
*HERDABILIDADE DOS TRAÇOS: existem evidências, mas ainda não há estudos suficientes.
*a predição dos traços aumenta conforme os acontecimentos na vida de um indivíduo
acumulam, em um estudo longitudinal
*a comparação intracultural é permitida na medida em que os 5 fatores podem ser
encontrado em todas as culturas, principalmente nas ocidentais. Ela é obtida através do
pressuposto da percepção entre as pessoas dos traços uns dos outros, e pesquisas mostram
que esta percepção ocorre tanto em países coletivistas como individualistas. Existem algumas
limitações ainda na comparação intercultural, na medida em que alguns estudos não vem sido
muito condizentes com resultados esperados por estereótipos já formados sobre as diferentes
culturas.
*Os psicólogos que estudam os traços começam a partir de uma observação geral de
indivíduos, e depois buscam teorias que possam ser aplicáveis. A FFT defende que os traços de
personalidade são estruturalmente isolados das influências ambientais. As suas causas devem
ser buscadas, portanto, na origem, na genética, e não na influência ambiental. Embora seja
muito passível de estar errada, ela pode auxiliar no estudo de traços.
*Mas os traços determinam que algo será igual para sempre? Não! -> adaptações
características:são adquiridas em resposta a pressões ambientais, em união com a reflexão da
natureza da pessoa. Todos os estudantes de uma turma podem assistir a uma mesma palestra,
mas terem opiniões diferentes acerca dela, de acordo com seus traços. Da mesma maneira,
pessoas com traços semelhantes podem ter adaptações características diferentes ao longo da
vida e, desta maneira, apresentarem reações distintas.
PERSONALIDADE É O SISTEMA NO QUAL AS TENDÊNCIAS INATAS DA PESSOA INTERAGEM COM
O AMBIENTE SOCIAL PARA PRODUZIR AS AÇÕES E AS EXPERIÊNCIAS DE UMA VIDA INDIVIDUAL.
COMPORTAMENTO

BIOLOGIA TRAÇOS ADAPTAÇÕES CARACTERÍSTICAS CULTURA


CAPÍTULO 7 – ABORDAGEM DE TRAÇOS À PERSONALIDADE
As teorias dos traços sugerem que as pessoas dispõem de uma predisposição ampla para
responder de certas maneiras e que a personalidade possui uma organização hierárquica:
Traços possuem facetas, que se subdividem em respostas gerais e, posteriormente, em
respostas específicas.
ALLPORT - os traços realmente existem e são baseados no sistema nervoso, e podem ser
definidos de acordo com a frequência, intensidade e variedade de situações.
Traços # estados # atividades
*Autonomia funcional de Allport: a criança deixa de estar no comando ao longo da vida para
dar lugar ao comando da maturidade.
*Abordagem idiográfica: foco em um estudo individual da pessoa: utilização da mesma escala
em todos os indivíduos, mas vale mais a pena comparar a mesma característica de um
indivíduo em várias escalas do que a comparação interindivíduos. – ênfase na organização de
traços internos da pessoa. Defendia a possível existência de infinitos traços, uma vez que
considerava a existência de traços individuais.
EYSENK - dava foco à clareza conceitual e à mensuração. Defendia a importância do
estabelecimento de bases biológicas para cada mensuração, além do método científico para
este estabelecimento. Elaboração de apenas 3 traços.
*Análise fatorial: identifica grupos e fatores relacionados. – detecção de estruturas naturais na
personalidade através da covariação. Considera –se como fatores a instabilidade/estabilidade
e a extroversão/intriversão.
*Método através da aplicação de diversos questionários. Teste do limão PESSOAS
EXTROVERTIDAS E INTROVERTIDAS SALIVAM DE FORMA DIFERENTE ATA
*Defende que variações individuais na introversão-extroversão promovem diferenças
fisiológicas no indivíduo. Apesar de defender as bases biológicas, foi um dos principais
proponentes da terapia comportamental, ou tratamento sistemático.
CATTELL - tabela periódica dos elementos da personalidade. Método multivariado, manipulado
pelo ambiente. Utilização de modelos sistemáticos e análises estatísticas, de forma a
compreender a personalidade em sua complexidade total, e não apenas em fragmentos.
Cattell preferia trabalhar em um numero maior de fatores no nível dos traços, enquanto
Eysenk trabalhava com elementos secundários, cobrindo uma variedade mais ampla e
tendendo a não estarem relacionados.
Traços de capacidade (habilidades que funcionam de maneira eficaz);traço de temperamento
(vida emocional da pessoa); traços dinâmicos (vida motivacional, objetivos). Traços de
superfície (superficiais, não necessariamente são conectados – opinião da pessoa); traços de
origem (mais profundos, são conectados – análise fatorial). Concorda com Allport na definição
de estados: afirma que a definição exata de um indivíduo em um dado momento exige a
determinação tanto de seus traços quanto de seus estados. Influência também do papel
exercido e de seu humor.
TEORIA DE TRAÇOS: os indivíduos diferem amplamente em traços de personalidade, ou seja,
nas disposições amplas para responderem de formas específicas. Eysenk e Catell a favor do
modelo multifatorial e Allport contra. Eysenk só em 3 traços, Cattell com 20 e Allport com
infinitos (traços individuais). Eysenk não acreditava em motivação, Cattell e Allport deixavam
espaço.

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