1) O documento descreve as dimensões mínimas e disposições de armadura para pilares.
2) As armaduras longitudinais devem ter diâmetro mínimo de 12mm ou 10mm dependendo do tipo de aço e taxa mínima de armadura de 0,6-0,8%.
3) A armadura transversal deve ter espaçamento máximo de 30cm e diâmetro mínimo de 8mm, e deve envolver completamente as armaduras longitudinais.
1) O documento descreve as dimensões mínimas e disposições de armadura para pilares.
2) As armaduras longitudinais devem ter diâmetro mínimo de 12mm ou 10mm dependendo do tipo de aço e taxa mínima de armadura de 0,6-0,8%.
3) A armadura transversal deve ter espaçamento máximo de 30cm e diâmetro mínimo de 8mm, e deve envolver completamente as armaduras longitudinais.
1) O documento descreve as dimensões mínimas e disposições de armadura para pilares.
2) As armaduras longitudinais devem ter diâmetro mínimo de 12mm ou 10mm dependendo do tipo de aço e taxa mínima de armadura de 0,6-0,8%.
3) A armadura transversal deve ter espaçamento máximo de 30cm e diâmetro mínimo de 8mm, e deve envolver completamente as armaduras longitudinais.
Disposições Construtivas Relativas a Pilares - REBAP
Disposições Construtivas Relativas a Pilares - REBAP
Dimensões mínimas dos pilares
- Secções de forma rectangular: bmin = 0.20m;
- Secções de forma circular: D = 0.25m - Secções em T, L,I ou similares: bmin = 0.20m
No que se refere às disposições construtivas a seguir, o
REBAP recomenda que se considere como pilar os elementos em que o esforço normal de compressão actue com uma excentricidade menor que 2 vezes a altura da secção. Nos restantes casos, considera-se disposições de vigas. Disposições Construtivas Relativas a Pilares - REBAP ARMADURAS LONGITUDINAIS • φl,min = 12mm (A235); φl,min = 10mm (A400 & A500); • As,min: ρmin=0.8% (A235); ρmin=0.6% (A400 e A500); • As,max = 8% Ac, mesmo nas zonas de emendas por sobreposição.
• Pilares poligonais: devem ser colocados pelo menos um varão em cada
canto e um varão em cada face.
• Pilares circulares: devem ser colocados pelo menos 4 varões.
(em geral coloca-se pelo menos 6 varões) • A disposição das armaduras nos pilares deve ser distribuída no contorno, com eventual reforço nas zonas do canto, mas, sempre, de forma a que a distância entre 2 varões consecutivos não seja superior a 30 cms. Disposições Construtivas Relativas a Pilares - REBAP Armadura transversal • Smax = menor de: 12*φl,min; bmin; 30Cm; • Se: φl,min ≥ 25mm, usar cintas φ8mm;
É importante referir que a armadura transversal dos pilares têm várias
funções, sendo de salientar as seguintes: – Cintar o betão, em particular nas extremidades, onde se concentram os maiores efeitos de flexão. – Resistir ao esforço transverso que num pilar é constante ao longo do seu comprimento. – Contrariar e impedir a encurvadura localizada dos varões longitudinais. – Manter as armaduras longitudinais na sua posição durante a montagem e betonagem;
Refira-se que, em zonas com alguma sismicidade, as cintas devem ser
mantidas na zona dos nós de ligação com as vigas (ver no desenho). Disposições Construtivas Relativas a Pilares - REBAP Disposições Construtivas Relativas a Pilares - REBAP
Forma da armadura / cintagem mínima
As formas das armaduras transversais devem seguir disposições apertadas para garantirem eficiência de cintagem e de contrariar o risco de encurvadura dos varões isolados. • Os varões longitudinais situados nos cantos da secção devem ser abraçados por armadura transversal. • Em zonas comprimidas, é necessário cintar todos os varões longitudinais que se encontrem a mais de 15 cm de varões cintados (ver pormenor das secções transversais). Disposições Construtivas Relativas a Pilares - REBAP Disposições Construtivas Relativas a Pilares e Paredes – Estruturas Sismo Resistentes (EC8) Disposições Construtivas Relativas a Pilares e Paredes – Estruturas Sismo Resistentes (EC8) Disposições Construtivas Relativas a Pilares e Paredes – Estruturas Sismo Resistentes (EC8) 1. REGRAS GERAIS PARA ZONAS SÍSMICAS Nos elementos estruturais primários para os sismos apenas se podem usar aços das classes de ductilidade B e C. Ductilidade e sinonimo de flexibilidade, de maleabilidade.
O Eurocódigo 2 apresenta a seguinte classificação:
• Aços de baixa ductilidade (classe A): (ft/fy)k ≥ 1.05 e Ɛuk ≥ 2.5% • Aços de ductilidade normal (classe B): (ft/fy)k ≥ 1.08 e Ɛuk ≥ 5.0% • Aços de alta ductilidade (classe C): 1.15 ≤ (ft/fy)k < 1.35 e Ɛuk ≥ 7.5% Onde: Ft = Tensão de rotura do aço; Fy = Tensão de cedência do aço; Ɛu = Extensão ultima no aço; Disposições Construtivas Relativas a Pilares e Paredes – Estruturas Sismo Resistentes (EC8) Disposições Construtivas Relativas a Pilares e Paredes – Estruturas Sismo Resistentes (EC8) No EC8, para efeitos da análise e pormenorização das estruturas para responderem às acções sísmicas, definem-se três classes estruturais:
• classe de ductilidade baixa DCL (low ductility class)
• classe de ductilidade média DCM (medium ductility class) • classe de ductilidade alta DCH (high ductility class)
No que se segue, considera-se que a estrutura é da classe de
ductilidade média DCM (medium ductility class). Para a classe de ductilidade média (DCM) não devem ser usados betões de classe de resistência inferior a C16/20 nos elementos estruturais primários. Disposições Construtivas Relativas a Pilares e Paredes – Estruturas Sismo Resistentes (EC8) Disposições Construtivas Relativas a Pilares e Paredes – Estruturas Sismo Resistentes (EC8)
Para uma estrutura possuir maior ductilidade, terá que
respeitar maiores exigências de pormenorização nas zonas críticas, designadamente: • Estribos e cintas mais apertados para: • confinar o betão, garantindo que este resiste a maiores deformações e ciclos de compressão-tracção; • controlar a encurvadura das armaduras,as quais estão também sujeitas a maiores ciclos de compressão-tracção. • Menores quantidades de armadura traccionada e maiores quantidades de armadura comprimida garantindo, assim, que as armaduras plastificam devido à flexão das vigas.