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SANITÁRIAS
Capítulo 1
Considerações Gerais
1.1. INTRODUÇÃO
Segundo a norma NBR 8160 “O sistema de esgoto sanitário tem por funções básicas
coletar e conduzir os despejos provenientes do uso adequado dos aparelhos sanitários a um
destino apropriado”. Destacando que este sistema é completamente separado do sistema de
esgoto de águas pluviais, pois estes efluentes possuem destinos diferentes.
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1.2. COMPONENTES DA INSTALAÇÃO
3.2 aparelho sanitário: Aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso de água para fins
higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas.
3.6 caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na sua parte superior, as gorduras, graxas e óleos
contidos no esgoto, formando camadas que devem ser removidas periodicamente, evitando que estes
componentes escoem livremente pela rede, obstruindo a mesma.
3.7 caixa de inspeção: Caixa destinada a permitir a inspeção, limpeza, desobstrução, junção, mudanças
de declividade e/ou direção das tubulações.
3.9 caixa sifonada: Caixa provida de desconector, destinada a receber efluentes da instalação
secundária de esgoto.
3.29 ralo seco: Recipiente sem proteção hídrica, dotado de grelha na parte superior, destinado a receber
águas de lavagem de piso ou de chuveiro.
3.30 ralo sifonado: Recipiente dotado de desconector, com grelha na parte superior, destinado a receber
águas de lavagem de pisos ou de chuveiro.
3.31 ramal de descarga: Tubulação que recebe diretamente os efluentes de aparelhos sanitários.
3.32 ramal de esgoto: Tubulação primária que recebe os efluentes dos ramais de descarga diretamente
ou a partir de um desconector.
3.33 ramal de ventilação: Tubo ventilador que interliga o desconector, ou ramal de descarga, ou ramal
de esgoto de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um tubo ventilador
primário.
3.41 tubo de queda: Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de esgoto e ramais
de descarga.
3.42 tubo ventilador: Tubo destinado a possibilitar o escoamento de ar da atmosfera para o sistema de
esgoto e vice-versa ou a circulação de ar no interior do mesmo, com a finalidade de proteger o fecho
hídrico dos desconectores e encaminhar os gases para atmosfera.
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1.3. PROJETO DO SISTEMA PREDIAL DE ESGOTO SANITÁRIO
Para a elaboração deste projeto o profissional deve passar por três etapas: concepção,
dimensionamento e comunicação.
1.3.1. Concepção
Nesta etapa são consideradas as alternativas técnicas que possam contribuir para a
disposição correta de equipamentos, tubulações e demais elementos da instalação, bem como
a definição do destino dos efluentes, levando em consideração:
a) Tipo do esgoto
Os tipos de esgotos produzidos podem ser classificados em:
• Águas com gordura, provenientes de pias de cozinha ou de despejo e
quaisquer outras que contenham gordura;
• Águas servidas, provenientes do uso para higiene, mas que não contém
dejetos, como as provenientes de lavatórios e ralos de chuveiro;
• Águas negras ou imundas, que contém dejetos, portanto provenientes de
vasos sanitários.
• Sifão
Possui um fecho hídrico (barreira de água) que impede a passagem de insetos,
animais e gases para o interior da edificação.
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• Caixa sifonada e Ralo sifonado
É utilizada principalmente para separar o esgoto secundário do primário
evitando insetos, animais e gases, da mesma forma que o sifão.
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Figura 5 – Caixa retentora
c) Sistema de Ventilação
Este sistema tem a função de proteger o fecho hídrico existente nos sifões do vácuo
criado dentro da tubulação, além de levar os gases para a atmosfera.
e) Acesso a tubulação.
Todo o trecho de tubulação deve ser inspecionável e acessível por no mínimo um
ponto que possa ser usado para desobstrução desta tubulação, sendo isto possível
através do uso e correto posicionamento de:
• Caixas de Inspeção (CI)
• Caixas de Gordura (CG)
• Poços de Visita (PV)
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f) Destino do Esgoto
O esgoto deve ser encaminhado a um coletor público ou com tratamento e destino
particular por sistema adequadamente projetado.
1.3.2. Dimensionamento
1.3.3. Comunicação
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INSTALAÇÕES
SANITÁRIAS
Capítulo 2
Instalação
2.1 DIMENSIONAMENTO
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Tabela 1 - Unidades de Hunter de contribuição dos aparelhos sanitários e diâmetro
nominal mínimo dos ramais de descarga
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2.1.2. Ramais de esgoto
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2.1.4. Sistema de Ventilação
Grupo de aparelhos
Sem bacias sanitárias Com bacias sanitárias
UHC DN do ramal de ventilação UHC DN do ramal de ventilação
até 12 40 até 17 50
13 a 18 50 18 a 60 75
19 a 36 75 – –
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a) Caixa de gordura Pequena (CGP) para coleta do esgoto de apenas uma cozinha
• Diâmetro interno de 30 cm
• Parte submersa do septo de 20 cm
• Capacidade mínima de 18 litros
• Diâmetro da tubulação de saída de 75 mm
b) Caixa de gordura Simples (CGS) para coleta do esgoto de uma ou duas cozinhas:
• Diâmetro interno de 40 cm
• Parte submersa do septo de 20 cm
• Capacidade mínima de 31 litros
• Diâmetro da tubulação de saída de 75 mm
c) Caixa de gordura Dupla (CGD) para coleta do esgoto de duas a doze cozinhas:
• Diâmetro interno de 60 cm
• Parte submersa do septo de 35 cm
• Capacidade mínima de 120 litros
• Diâmetro da tubulação de saída de 100 mm
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Figura 6 - Caixa de Inspeção
Entre duas inspeções só deve haver uma deflexão, obrigatoriamente executada com
curva longa e menor que 90°.
A distância entre o coletor público e a primeira inspeção deve ser menor que 15 m.
A distância entre o vaso sanitário e a primeira inspeção deve ser menor que 10 m.
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