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CASTRO ALVES

NOME:
3ª série EM | Filosofia |
AULA 01 - Introdução à Filosofia da Ciência
1) (ENEM – 2012 - adaptada) Anaxímenes de Mileto disse que o ar é o elemento originário de tudo o que
existe, existiu e existirá, e que outras coisas provêm de sua descendência. Quando o ar se dilata,
transforma-se em fogo, ao passo que os ventos são ar condensado. As nuvens formam-se a partir do ar por
filtragem e, ainda mais condensadas, transformam-se em água. A água, quanto mais condensada,
transforma-se em terra, e quando condensada ao máximo possível, transforma- se em pedras. BURNET, J.
A aurora da filosofia grega. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2006 (adaptado). Filósofos dos diversos tempos
históricos desenvolveram teses para explicar a origem do universo, a partir de uma explicação racional. As
teses de Anaxímenes, filósofo grego antigo, e dos demais filósofos da natureza têm em comum na sua
fundamentação teorias que: 
A) eram baseadas nas ciências da natureza.
B) refutavam as teorias de filósofos da religião.
C) tinham origem nos mitos das civilizações antigas.
D) postulavam um princípio originário para o mundo.
E) defendiam que Deus é o princípio de todas as coisas.

2) Sobre a relação entre Filosofia e Ciência é correto dizer: 


a) Surgiram em momentos históricos opostos e sempre foram distintas.
b) Em sua origem, uma equivalia a outra, ou seja, Ciência e Filosofia representavam a mesma coisa.
c) Ciência e Filosofia são, até hoje, indistintas.
d) Enquanto a Ciência representava a busca por um conhecimento mais seguro, a Filosofia baseava-se na
fé e no conhecimento religioso.
e) Como partem de origens distintas, Filosofia e Ciência sempre foram formas de conhecimento
totalmente opostas.

AULA 02 – Introdução a Filosofia da Ciência.


1) “As experiências e erros do cientista consistem de hipóteses. Ele as formula em palavras, e muitas vezes
por escrito. Pode então tentar encontrar brechas em qualquer uma dessas hipóteses, criticando-a
experimentalmente, ajudado por seus colegas cientistas, que ficarão deleitados se puderem encontrar uma
brecha nela. Se a hipótese não suportar essas críticas e esses testes pelo menos tão bem quanto suas
concorrentes, será eliminada”. (POPPER, Karl. Conhecimento objetivo. Trad. de Milton Amado. São
Paulo: Edusp & Itatiaia, 1975. p. 226.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre ciência e método
científico, é correto afirmar: 
a) O método científico implica a possibilidade constante de refutações teóricas por meio de experimentos
cruciais.
b) A crítica no meio científico significa o fracasso do cientista que formulou hipóteses incorretas.
c) O conflito de hipóteses científicas deve ser resolvido por quem as formulou, sem ajuda de outros
cientistas.
d) O método crítico consiste em impedir que as hipóteses científicas tenham brechas.
e) A atitude crítica é um empecilho para o progresso científico.

2) Assentado, portanto, que a Escritura, em muitas passagens, não apenas admite, mas necessita de
exposições diferentes do significado aparente das palavras, parece-me que, nas discussões naturais,
deveria ser deixada em último lugar. (GALILEI, G. Carta a Benedetto Castelli. In: Ciência e fé: cartas de
Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. São Paulo: Unesp, 2009. [adaptado]). O
texto, extraído da carta escrita por Galileu (1564-1642) cerca de trinta anos antes de sua condenação pelo
Tribunal do Santo Ofício, discute a relação entre ciência e fé, problemática cara no século XVII. A
declaração de Galileu defende que: 
a) a Bíblia, por registrar literalmente a palavra divina, apresenta a verdade dos fatos naturais, tornando-se
guia para a ciência.
b) o significado aparente daquilo que é lido acerca da natureza na bíblia constitui uma referência
primeira.
c) as diferentes exposições quanto ao significado das palavras bíblicas devem evitar confrontos com os
dogmas da Igreja.
d) a Bíblia deve receber uma interpretação literal porque, desse modo, não será desviada a verdade
natural.
e) os intérpretes precisam propor, para as passagens bíblicas, sentidos que ultrapassem o significado
imediato das palavras.

AULA 03 - A CIÊNCIA NA MODERNIDADE


1 - (...) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de
planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama. Que, além dos planetas principais, há
outros de segunda ordem que circulam primeiro como satélites em redor dos planetas principais e com estes
em redor do Sol (...). Não duvido de que os matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se ao
trabalho de tomar conhecimento, não superficialmente, mas duma maneira aprofundada, das demonstrações
que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra mim o abuso de
invocar alguns passos da Escritura (sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os seus ataques: as
verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos. (COPÉRNICO, N. De Revolutionibus
orbium caelestium.)
Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem leme
nem bússola. Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de um caso uma regra
geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências produzem os mesmos efeitos.
Nenhuma investigação humana pode se considerar verdadeira ciência se não passa por demonstrações
matemáticas. (VINCI, Leonardo da. Carnets)
O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno é
a) a fé como guia das descobertas.
b) o senso crítico para se chegar a Deus.
c) a limitação da ciência pelos princípios bíblicos.
d) a importância da experiência e da observação.

2 - Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas
para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse
pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica,
admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. (KANT, I. Crítica da razão pura.
Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994, adaptado). O trecho em questão é uma referência ao que ficou
conhecido como revolução copernicana na filosofia. Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que
a) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.
b) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo.
c) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão filosófica.
d) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos objetos.

AULA 04 – A Ciência na modernidade II


1) Em séries famosas de investigação criminal, os investigadores sempre elaboram um método para a
resolução de algum crime. Assim como as regras do método cartesiano, o investigador, para não cometer
injustiças, precisa afastar tudo o que pode conduzi-lo a erros. Nesse sentido, as quatro regras cartesianas
podem ser explicadas como: 
a) Entender para crer e crer para entender; compreender as verdades reveladas como dogmas; não aceitar
as doutrinas heréticas e se libertar da tentação da dúvida.
b) Não aceitar como verdadeiro aquilo que não seja claro e seguro; dividir um problema facilita a sua
resolução; resolver as questões mais simples e depois as mais complexas e certificar-se de que nenhuma
dúvida foi deixada de lado fazendo revisões completas.
c) Jamais difundir acontecimentos de que não se tem certeza que ocorreram; falar quando necessário,
responder quando for perguntado e ser o mais sucinto possível.
d) A menor distância entre dois pontos é uma reta; duas retas paralelas jamais se encontram no infinito; a
área de um quadrado é a soma de seus lados e o raio é o diâmetro de um círculo.
2) O racionalismo é uma corrente filosófica que foi muito importante no processo de desenvolvimento da
ciência e da cultura na modernidade. São considerados filósofos racionalistas Descartes , Spinoza e
Leibniz. Dessa forma, se Descartes era um filósofo racionalista, logo para ele:  
a) O pensamento fornece elementos mais seguros que a própria matéria corporal na apreensão do
conhecimento verdadeiro;
b) O corpo, por meio das impressões sensoriais, é fundamental para a possibilidade de um conhecimento
e livre de erro;
c) As experiências (empirismo) repetidas e reproduzidas são fonte mais segura para elaboração do
conhecimento verdadeiro que as ideias inatas;
d) Tudo é composto de átomos, que consiste na menor partícula da matéria (indivisível), do qual todas as
substâncias são formadas.

AULA 05 – A Ciência na modernidade III


(…) Depois de longas investigações, convenci-me por fim de que o Sol é uma estrela fixa rodeada de
planetas que giram em volta dela e de que ela é o centro e a chama. Que, além dos planetas principais, há
outros de segunda ordem que circulam primeiro como satélites em redor dos planetas principais e com
estes em redor do Sol(…). Não duvido de que os matemáticos sejam da minha opinião, se quiserem dar-se
ao trabalho de tomar conhecimento, não superficialmente, mas de uma maneira aprofundada, das
demonstrações que darei nesta obra. Se alguns homens ligeiros e ignorantes quiserem cometer contra
mim o abuso de invocar alguns passos da Escritura (sagrada), a que torçam o sentido, desprezarei os
seus ataques: as verdades matemáticas não devem ser julgadas senão por matemáticos.
(COPÉRNICO, N. De Revolutionibus orbium caelestium)
Aqueles que se entregam à prática sem ciência são como o navegador que embarca em um navio sem
leme nem bússola. Sempre a prática deve fundamentar-se em boa teoria. Antes de fazer de um caso uma
regra geral, experimente-o duas ou três vezes e verifique se as experiências produzem os mesmos efeitos.
Nenhuma investigação humana pode se considerar verdadeira ciência se não passa por demonstrações
matemáticas.
(VINCI, Leonardo da. Carnets)

1. O aspecto a ser ressaltado em ambos os textos para exemplificar o racionalismo moderno é  


a) a fé como guia das descobertas.
b) o senso crítico para se chegar a Deus.
c) a limitação da ciência pelos princípios bíblicos.
d) a importância da experiência e da observação.
e) o princípio da autoridade e da tradição.

Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos objetos; porém, todas as tentativas
para descobrir, mediante conceitos, algo que ampliasse nosso conhecimento, malogravam-se com esse
pressuposto. Tentemos, pois, uma vez, experimentar se não se resolverão melhor as tarefas da metafísica,
admitindo que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento. KANT, I. Crítica da razão pura.
Lisboa: Calouste-Gulbenkian, 1994 (adaptado).
2. O trecho em questão é uma referência ao que ficou conhecido como revolução copernicana na filosofia.
Nele, confrontam-se duas posições filosóficas que 
a) assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.
b) defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo.
c) revelam a relação de interdependência entre os dados da experiência e a reflexão filosófica.
d) apostam, no que diz respeito às tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relação aos objetos.
e) refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e são ambas recusadas por Kant.

AULA 06 – A CIÊNCIA NA PÓS MODERNIDADE I


“O nome “positivismo” tem sua origem no adjetivo “positivo”, que significa certo, seguro, definitivo.
Como escola filosófica, derivou do “cientificismo”, isto é, da crença no poder dominante e absoluto da
razão humana em conhecer a realidade e traduzi-la sob a forma de leis que seriam a base da
regulamentação da vida do homem, da natureza e do próprio universo. Com esse conhecimento pretendia-
se substituir as explicações teológicas, filosóficas e de senso comum por meio das quais - até então - o
homem explicaria a realidade e a sua participação nela” (COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à
ciência da sociedade. São Paulo, 2005, p.72.).
1. Sobre o positivismo assinale a alternativa correta. 
a) O positivismo, teoria criada por Auguste Comte, pregava a cientificação do pensamento e do estudo
humano, visando à obtenção de resultados claros, objetivos e completamente correto.
b) O positivismo não derivou de nenhum método de investigação das ciências da natureza e sim criou o
seu próprio método investigativo.
c) O positivismo foi uma teoria criada por Émile Durkheim para explicar os fatos sociais.
d) O positivismo baseava suas explicações nas explicações teológicas, filosóficas e de senso comum.
e) O positivismo não busca a certeza de nada e se baseia em explicações abstratas.
2. O positivismo é a linha de pensamento dominante no trabalho de Comte. Sobre essa corrente de
pensamento, marque a alternativa correta: 
a) o pensamento positivo baseia-se no bom humor e na felicidade, que devem comandar as ações do
sujeito social moderno que busca entender os conflitos que se instauram no mundo pós-revolução
industrial.
b) as classes sociais sempre estarão em conflito generalizado entre si, uma vez que o caráter positivo da
realidade de uma sempre resultará em resultados negativos para as outras.
c) o conhecimento verdadeiro só pode ser obtido por meio da experimentação e pelo aferimento
científico.
d) o mundo palpável e observável insere-se dentro do conceito de conhecimento negativo, e a jornada
espiritual voltada para Deus configura-se como o conhecimento positivo.

AULA 07 – A CIÊNCIA NA PÓS MODERNIDADE II


Leia o seguinte trecho de Moritz Schlick:
“As proposições fatuais são, pois, o fundamento de todo saber, mesmo que elas precisem ser
abandonadas no momento de transição para afirmações gerais. Estas proposições estão no início da
ciência. O conhecimento começa com a constatação dos fatos. ” (p.46)
SCHLICK, Moritz. O fundamento do conhecimento. São Paulo: Abril Cultural, 1975.

1. Quais pontos da filosofia do Círculo de Viena podem ser percebidos no trecho acima?  
a) O conhecimento parte de uma observação dos fatos. Aquilo que não pode ser verificado é considerado
desprovido de sentido.
b) Proposições fatuais não têm necessariamente uma relação com a realidade. Os fatos podem existir
apenas nos pensamentos e, por isso, não podem ser verificados.
c) As proposições fatuais devem ser abandonadas quando se começa a fazer ciência. Aquilo que já é
considerado um fato não precisa ser comprovado.
d) A ciência, por se preocupar em comprovar fatos, tornou-se obsoleta. Assim, é preciso banir a
necessidade de se estabelecer uma relação entre teoria e realidade para que haja um progresso na ciência.

2. Qual era o principal objetivo do Círculo de Viena? 


a) O desenvolvimento de uma filosofia prática baseada na utilidade dos conceitos filosóficos para a vida
das pessoas.
b) O desenvolvimento de uma filosofia da ciência baseada em uma linguagem lógica e a partir de
procedimentos lógicos com alto rigor científico.
c) O desenvolvimento de uma filosofia existencialista baseada na experiência individual e em conceitos
como angústia e desespero.
d) O desenvolvimento de um conjunto de crenças a partir das quais o mundo possa ser explicado de
forma mais sólida.

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