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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA

SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II


ÉLLEN CARNEIRO VIANA

TRABALHO ACADÊMICO
TIC´s – NECROSE – CABEÇA DO FÊMUR
SEMANA 16

GUANAMBI/BA
2021
ÉLLEN CARNEIRO VIANA

NECROSE – CABEÇA DO FÊMUR

Trabalho de Tecnologias de
Informação e Comunicação
(TIC's) apresentado ao Módulo de
Sistemas Orgânicos Integrados II,
como parte do requisito para a
aprovação no módulo de SOI II.
Sob orientação do Professor
André Cruz.

GUANAMBI/BA
2021
 QUAL O MOTIVO DO RISCO DE NECROSE DA CABEÇA DO FÊMUR
QUE PODE OCORRER APÓS UMA FRATURA DO COLO DO
FÊMUR?

Muitas vezes o tipo de fratura está relacionado à idade e até mesmo ao


sexo. O colo do fêmur é fraturado com maior frequência porque é a parte mais
estreita e mais fraca do osso e faz um ângulo acentuado com a linha de sustentação
de peso (tração da gravidade). as fraturas são causadas por traumatismos indiretos
(tropeção ou descida rápida, como de um meio-fio ou degrau). Essas fraturas causam
rotação lateral do membro inferior, Muitas vezes essas fraturas interrompem a
vascularização da cabeça do fêmur. A maior parte do sangue para a cabeça do fêmur
provem da artéria circunflexa femoral medial. As artérias do retináculo originadas
dessa artéria costumam se romper quando há fratura do colo do fêmur ou luxação da
articulação do quadril. Após algumas fraturas do colo do fêmur, a artéria para o
ligamento da cabeça do fêmur pode ser a única fonte remanescente de sangue para o
fragmento proximal. Frequentemente, essa artéria é inadequada pra manter a cabeça
do fêmur; logo , o fragmento pode sofrer necrose vascular asséptica. As fraturas que
resultam em separação da epífise superior do fêmur, também tendem a resultar em
vascularização inadequada para a cabeça do fêmur e em necrose avascular pós-
traumática da cabeça do fêmur (MOORE, 2019).
A necrose avascular da cabeça do fêmur atinge na maioria dos casos
adultos entre 20 a 50 anos com predomínio de homens, na maioria das lesões os
dois lados do quadril são afetados.
A osteonecrose da cabeça femoral é frequentemente progressiva, isso é, a
cabeça vai necrosando (morrendo). Quando a doença progride ocorre colapso
(desabamento) da cabeça femoral, com isso a cartilagem articular
que está apoiada sobre o osso, perde sustentação e acaba degenerando e morrendo
(artrose), causando dor e perda da função do quadril. Em alguns casos, entretanto, a
doença mantém-se estacionária ou evolui muito lentamente. Neste caso, os sintomas
são leves ou ausentes, podendo

permanecer desta maneira por longo período de tempo (Sociedade Brasileira do


Quadril – SBQ, 2020)
A falta de suprimento sanguíneo gera deformidade no osso do quadril também
conhecida por colapso, onde é alterada a esfericidade da cabeça femoral. Assim o
movimento do encaixe não acontece de forma correta, gerando destruição da
cartilagem e por consequência desgaste ósseo. Por conseguinte, a primeira alteração
que a necrose gera é a morte do tecido ósseo, que ao sofrer degradação
interferira na cartilagem, mostrando assim que esse tipo de lesão gera não apenas
um problema ósseo, mas também de cartilagem.
Alguns fatores como alcoolismo, uso excessivo de corticoides, infecção por
HIV. Lúpus eritematoso sistêmico, anemia falciforme, doença de Gaucher, doença da
gota, entre outras podem desencadear esse tipo de lesão.

 REFERÊNCIAS

MOORE, L. Keith, et al. Anatomia orientada para Clínica. 8° ed. Editora


Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2019.

PENEDO JL, RONDINELLI P. Necrose avascular da cabeça femoral:


tratamento pela técnica de descompressão cirúrgica. Rev. Bras. Ortop.
1993;28(6).

POLESELLO, Giancarlo et al. Importância do diagnóstico da fratura


subcondral da cabeça do fêmur, suas diferenças com a necrose
avascular e seu tratamento. Revista Brasileira de Ortopedia, v. 44, p. 102-
105, 2009.

https://vogliaortopedia.com.br/patologias/necrose-da-cabeca-do-femur (Acesso dia


26/11/2021)

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