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Armazéns e
Armazenamento

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ARMAZÉNS: FUNÇÕES
1) MANTER STOCK
Razões para manter stock:
• Melhorar o serviço a clientes;
• Servir de amortecimento entre a procura e o fornecimento;
• Cobrir situações de procura sazonal;
• Responder em situações de falha do fornecimento/produção;
• Reserva estratégica;
• Manter stock de produtos em processo de fabricação; e
• Reduzir custos de transporte e produção.

2) CONSOLIDAÇÃO
O armazém deve funcionar como ponto avançado de stock das fábricas, podendo ainda possibilitar
funções de montagem, separação, rotulagem e embalagem.

Fábrica A
Clientes

Fábrica B Armazém de Consolidação A B C

Fábrica C
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ARMAZÉNS: FUNÇÕES
Vantagens económicas:
• Cargas consolidadas no transporte primário e secundário;
• Custos de transporte mais baixos.

3) TRANSFERÊNCIA/CROSS-DOCKING/TRANSBORDO
Sistema usado para desagregar/fraccionar grandes quantidades em cargas menores para entregas. Por
Exemplo:
• Preparar cargas dedicadas a um grupo de clientes;
• Fazer entregas em cidades/áreas de acesso limitado;
• Normalmente, estes armazéns não mantêm stock.

Cliente A

Fábrica A Armazém de Transbordo Cliente B

Cliente C

http://www.youtube.com/watch?v=7pos82rMAwk

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ARMAZÉNS: FUNÇÕES
4) DISTRIBUIÇÃO

Fábrica A A B C

Fábrica B Centro de Distribuição

A B C
Fábrica C
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ARMAZENAGEM
PRINCÍPIOS DA ARMAZENAGEM

• Definir a unidade de carga mais apropriada;

• Utilizar o espaço de uma forma eficiente (também em altura);

• Minimizar o movimento;

• Controlar os movimentos/fluxos e a localização dos materiais;

• Garantir a protecção, segurança e ambientes apropriados para pessoas e mercadorias.

• Minimizando o custo global do sistema

OS NÍVEIS DE MECANIZAÇÃO E OS SISTEMAS DE ARMAZENAGEM E MOVIMENTAÇÃO

DEPENDEM:

• Do número de produtos/linhas de produto;

• Das quantidades em stock;

• Do nível de actividade;

• Do nível de utilização do espaço;

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ARMAZENAGEM
DEFINIÇÃO DA UNIDADE DE CARGA MAIS APROPRIADA

• A unidade de carga (tipo e tamanho) é fundamental para o desenho e implementação de um

sistema de armazenagem e manuseamento de materiais;

• O uso de uma unidade de carga apropriada permite:

• Manusear maiores quantidades e assim minimizar a frequência dos movimentos e custos;

• O uso de equipamento normalizado de manuseamento e de armazenagem;

• Facilitar a interface entre operações de armazenamento, movimentação e de transporte;

• Reduzir os tempos de carga e de descarga;

• Minimizar os riscos de danificar os produtos.

TIPOS E TAMANHOS DE UNIDADES DE CARGA:

• Paletes de madeira, cartão, plástico, metal, etc;

• Caixas-palete, cartões, etc;

• Contentores;
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ARMAZENAGEM
EXEMPLOS DE UNIDADES DE CARGA

Palete de madeira 2 Palete de madeira de


Entradas 4 Entradas

• Folha de Kraft muito resistente - acessório adaptado ao empilhador que vai


puxar para cima dos garfos;
• Optimiza a utilização do espaço dentro dos camiões;
• Mais barata do que as paletes de madeira;
• Ocupa muito menos espaço no stock (70 vezes menos);
• http://www.youtube.com/watch?v=eI6SB7I8j5Q
Palete Push-Pull

• São encastráveis - ocupam pouco espaço;


• São leves e estáveis dimensionalmente;
• São fabricadas com 90% de desperdício de madeira;
• Insensíveis à humidade e temperatura;
• Certificadas em como não contêm parasitas .

Paletes moldadas em aglomerado de madeira

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ARMAZENAGEM
EXEMPLOS DE UNIDADES DE CARGA

• Placas de cartão “favo de abelha”;


• Muito resistentes à compressão até 3,5 Kg/cm2;
• Muito leves - reduzem custos quando o peso conta
(carga aérea);
• Facilmente recicláveis.

Palete de Cartão

• Alternativa de grande durabilidade;


• Fáceis de lavar - Podem ser lavada com vapor de água;
• Não criam insectos nem parasitas ;
• São resistentes a ácidos, óleos e solventes.

Palete Plástico (PEAD)

• São leves e sólidas;


• Resistem à corrosão;
• Resistem à acção de ácidos, gorduras e radiações ultra-violetas;
• Não promovem o aparecimento de fungos ou bactérias;
• São fáceis de limpar.
Palete Alumínio
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ARMAZENAGEM
EXEMPLOS DE UNIDADES DE CARGA

Caixas Palete

• Solução de embalagem adequada para mercadorias pesadas, sensíveis, de


grande valor e de transporte para mercadorias perigosas;
• Facilidade de montagem;
• Personalizáveis em (dimensões, pegas, fechos, etc);
• Eficácia na dobragem e armazenamento das caixas vazias;
• Perfis em aço galvanizado aumenta a sua durabilidade e resistência;
• Redução significativa do espaço ocupado pelas caixas, depois de
armazenadas;
Caixa em contraplacado • Excelente solução para o armazenamento e transporte de longa duração.

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ARMAZENAGEM
EUROPALETE
• A Europalete 800x1200, segundo aquela norma internacional, pode
ser identificada pelas marcações:

• A Europalete é fornecida com teor de água (“humidade da madeira”)


inferior a 22%.

• As características técnicas desta palete, bem como as normas


internacionais de produção UIC 435-2 e reparação UIC 435-4,
tornam-na permutável, ou seja, quando devidamente marcada
(autenticada) tem o mesmo valor comercial, independentemente do
produtor, ou do tempo de circulação.
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ARMAZENAGEM
EUROPALETE
• Para garantir
esta
característica,
existem critérios
a verificar no
que respeita a
eventuais
defeitos
introduzidos
pela sua
utilização.

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ARMAZENAGEM
EUROPALETE
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OPERAÇÕES EM ARMAZÉNS
RECEPÇÃO DE MERCADORIAS
• Recepção e descarga de veículos;
• Controle de mercadorias entregues;
• Decidir onde deverão ser colocadas as mercadorias.

ÁREA PRINCIPAL DE ARMAZENAGEM


• Colocar as mercadorias nas suas localizações;
• Confirmar no sistema de controle a localização usada;
• Despachar mercadorias para fornecer a área de picking.

PICKING/PREPARAÇÃO DE ENCOMENDAS
• Recolher/seleccionar os artigos do stock para satisfação de encomendas (“picking”);
• Embalagem e controle.

ORDENAÇÃO/CONSOLIDAÇÃO
• Ordenar e/ou consolidar as mercadorias por carga/destino ou encomenda.

EXPEDIÇÃO DE MERCADORIAS
• Expedição e carregamento dos veículos;
• Preparação da documentação de transporte (e de exportação, se necessário).

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OPERAÇÕES EM ARMAZÉNS
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ARMAZENAGEM
UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO DE UMA FORMA EFICIENTE

• O custo das instalações (construção, utilização e manutenção) são uma componente muito
importante dos custos totais. Assim o espaço deve ser usado de uma forma eficaz.
Considerações a tomar:

• Não manter stock obsoleto;

• Minimizar a quantidade de stock para um determinado nível de serviço a clientes;

• Utilização do espaço não só ao nível do chão mas também em altura;

• Minimizar os espaço mortos e na medida do possível também as áreas de passagem;

• Usar sistemas de localização de stock que minimizem o espaço necessário.

• Permitir contudo o fácil acesso a todos os artigos.

MINIMIZAR O MOVIMENTO:

• Quanto maior o número de movimentos e as distâncias, mais caro será o sistema;

• Assim, o desenho e “layout” das instalações devem ter em conta os seguintes aspectos:

• Localizar as partes do sistema entre as quais existe grande movimentação em áreas


próximas umas das outras;

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ARMAZENAGEM
• Localizar as linhas de produtos de alta rotação de forma a reduzir a distância
percorrida;

• Usar unidades de carga apropriadas;

• Separação do inventário em áreas de stock para selecção de encomendas (“Order


Picking”) e áreas de stock de reserva (área principal);

• Utilizar equipamento de manuseamento e de armazenagem especializado;

• Usar técnicas computorizadas para definir as rotas do equipamento de movimentação;

CONTROLO DOS MOVIMENTOS/FLUXOS E DA LOCALIZAÇÃO DOS MATERIAIS:

• O conhecimento exacto da localização do produto em stock e as posições do equipamento


de movimentação é muito importante para uma gestão eficaz do sistema;

• Os fluxos de materiais podem ser planeados de várias formas. Situações típicas incluem:

• O fluxo em “U”;
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ARMAZENAGEM
• O fluxo em “U”;

Entrada
Linhas de Linhas de
Baixa Rotação Alta Rotação

Saída

– O fluxo contínuo que atravessa a instalação;

Linhas de Baixa Rotação

Entrada Saída
Linhas de Alta Rotação

Linhas de Baixa Rotação

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ARMAZENAGEM
GARANTIR A PROTECÇÃO, SEGURANÇA E AMBIENTE APROPRIADO
PARA PESSOAS E MERCADORIAS
• Protecção contra acidentes;
• Roubos e estragos;
• Ambiente:
• Pessoas (temperatura, humidade, ventilação, iluminação);
• Conservação dos produtos (luz e temperatura);
• Equipamento.

TUDO ISTO MINIMIZANDO O CUSTO GLOBAL DO SISTEMA


• Edifícios: rendas, amortizações, leasing, etc; (25%)
• Uso das instalações: manutenção, iluminação, segurança, etc; (10%)
• Mão-de-Obra: directa, indirecta e administrativos; (50%)
• Equipamento: (15%)
• Leasing, amortizações;
• Custo de operação;
• Custo de manutenção.
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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


EMPILHAMENTO EM BLOCO/AO SOLO
Utilização:
• Uma linha deve conter um só tipo de artigo;
• Para um número reduzido de artigos com uma elevada
quantidade de stock por artigo.

☺ Vantagens
• Baixo custo;
• Não requer equipamento de armazenagem;
• Permite uma boa utilização do espaço na horizontal;
• É simples de controlar;
• Pode ser utilizado mesmo para níveis elevados de
actividade/fluxo.

Desvantagens
• Limitado na utilização do espaço em altura;
• Pode tornar-se num “ninho de abelha” com muitos
buracos;
• É FILO e não FIFO
• Só permite livre acesso às paletes da frente e de cima.

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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


“DRIVE IN” E “DRIVE THROUGH”
Utilização
• Armazenamento de cargas frágeis (e homogéneos) que
não se podem empilhar em altura;
• As paletes são carregadas sobre vigas longitudinais;
• Quando o custo do espaço é elevado;
• Operacionalidade é equivalente ao empilhamento em
bloco.

☺ Vantagens
• Permitir uma melhor utilização do espaço em altura do
que o empilhamento ao solo/em bloco (10/11m);
• Máxima utilização do volume disponível.

Desvantagens
• As condições de segurança dos condutores podem ser
postas em causa;
• Requer paletes de boa qualidade;
• A velocidade de movimentação é baixa.
http://www.youtube.com/watch?v=4IcF70dgPs4&feature=related
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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


RACKS AJUSTÁVEIS
Utilização
• Para um nº elevado de artigos com um baixo nível de
stock para cada linha de produtos/artigos;
• Adaptável a qualquer tipo de carga e volume;
• A altura da estante está simplesmente limitada pelas
dimensões do edifício (aproximadamente 8m) e do
equipamento de movimentação utilizado.

☺ Vantagens
• Custos relativamente baixos;
• Ajustável aos vários tamanhos e tipos de paletes;
• Acesso directo a todas as posições do stock;
• Permitir a utilização de sistemas de localização simples;
• Permitir a selecção de encomendas/picking a partir dos
dois níveis mais baixos

Desvantagens
• Cada corredor de passagem permite acesso somente a
2 linhas de racks;
• A utilização do espaço é baixa.

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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


RACKS DE DUPLA PROFONDIDADE
Utilização
• Características operacionais idênticas aos racks
ajustáveis;
• Quando existem pelo menos 2 paletes de stock de cada
artigo.

☺ Vantagens
• Permite uma melhor utilização do espaço (85%);

Desvantagens
• Perde-se a regra FIFO;
• Requer empilhadores com garfos telescópicos;
• Necessidade de 1 plataforma de apoio das paletes que
se encontram ao nível do solo;
• Perde-se acesso directo a algumas posições de stock.

http://www.youtube.com/watch?v=-qN3omeqMV4&feature=related
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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


RACKS COM CORREDORES ESTREITOS
Utilização
• Características operacionais idênticas aos racks
ajustáveis;
• Normalmente para uma altura de 12 a 14m.

☺ Vantagens
• Permite uma melhor utilização do espaço;

Desvantagens
• Requer o uso de empilhadores especiais com sistemas
de rotação ou translação no mastro, que tem um custo
mais elevado;
• O pavimento do armazém tem de ser mantido em
perfeitas condições de horizontalidade.

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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


RACKS MÓVEIS MOTORIZADOS (POWER RACK)
Utilização
• Para artigos de baixa rotatividade;
• Quando o espaço disponível é caro e limitado;
• Estrutura de armazenagem assenta sobre bases móveis
motorizadas electricamente, que se movimentam sobre
carris aplicados no piso;
• Permite ao operador do empilhador abrir o corredor que
necessita através de um comando;
• Operacionalmente idêntico aos racks ajustáveis.

☺ Vantagens
• Muito boa utilização do espaço (Permite aproveitar até
85% da superfície em armazenagem);

Desvantagens
• A velocidade de movimentação é baixa;
• Custo elevado.

http://www.youtube.com/watch?v=b_lBuPagkHc
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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


ARMAZENAGEM DINÂMICA POR GRAVIDADE (FLOW TRACK)
Utilização
• Sistema deslizante por gravidade;
• Quando existe uma elevada actividade/rotação por artigo;
• Níveis de stock também elevados.

☺ Vantagens
• Uma face é utilizada para a recolha e a outra para a reposição de
stock;
• Permite a rotação automática do stock (FIFO);
• Elevada utilização do espaço.

Desvantagens
• Não permite o acesso individual a todas as paletes;
• Custo elevado.

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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


PUSH BACK RACK
Utilização
• Sistema de acumulação dinâmica que não necessita que o
empilhador entre dentro dos corredores;
• Possível colocar até 4 paletes em profundidade;
• Quando existe uma elevada actividade/rotação por artigo;
• Níveis de stock também elevados.

☺ Vantagens
• Elevada utilização do espaço;
• Aumenta a possibilidade de diversificação de armazenamento de
Não é possív el apresentar esta imagem de momento.

artigos comparativamente ao “DRIVE IN”.

Desvantagens
• Perde-se a regra FIFO;
• Não permite o acesso individual a todas as paletes;
• Custo elevado.

http://www.youtube.com/watch?v=QFaD9fy957Y
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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


EDIFÍCIOS AUTOPORTANTES
Utilização
• Características equivalentes às dos racks ajustáveis;
• Corredores de passagem muito estreitos e uma altura
que pode atingir 30m;
• Própria estrutura de armazenagem forma a estrutura de
suporte (cobertura e revestimento) do edifício;
• Normalmente associados a armazéns automáticos.

☺ Vantagens
• A utilização do espaço é maximizada;

Desvantagens
• Custos elevados;
• Requer a utilização de empilhadores especiais do tipo
torre rolante sobre trilhos.

http://www.youtube.com/watch?v=mnUmtbRqSc4&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=rAQ0ewhZWs4&feat
ure=related

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SISTEMAS DE ARMAZENAGEM (OUTROS)


CANTIVELER
Solução ideal para cargas volumosas e de grande
dimensões:
• Perfis;
• Tubos e Madeiras;
• Paletes de medidas especiais;

QUADRO MÓVEL
Sistema voltado para a armazenagem de moldes:
• Possui um puxador que serve para fazer o movimento de entrada e
saída de materiais.
• A carga máxima por consola é de 1000 Kg.
• Normalmente, o último nível é de armazenagem estática o que
permite suportar grandes cargas.
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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


MATRIZ DE COMPARAÇÃO DE SISTEMAS DE ARMAZENAGEM

Bloco Drive IN Rack Ajust. Dupla Prof. Power Flow Push Back

Utilização Área 5 5 1 3 5 5 5
Utilização Volume 5a2 5 2 3 5+ 5 5
Armazenamento em 1 4 4 4 4 4 4
Altura
Velocidade Operação 4 3 5 4 1 5 3
Acessibilidade Stock 1 1 5 4 5 2 2
Facilidade Picking 2 1 5 4 1 5 1
Rotação Stock (FIFO) 1 1 5 4 5 5 3
Danos Artigos 1 3 4 4 4 4 4
Facilidade 3 3 5 4 5 5 3
Manuseamento
Custos Racks 5+ 3 4 3 1 1 1

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SISTEMAS ARMAZENAGEM DE PALETES


Impacto das Actividades no Layout e sistemas de armazenamento
Não é possív el apresentar esta imagem de momento.
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SISTEMAS ARMAZENAGEM LEVE/PICKING


ARMAZENAGEM DINÂMICA POR GRAVIDADE
Utilização
• Para cargas leves não paletizadas, tipicamente para
actividades de picking;
• Quando existe uma elevada actividade/rotação por
artigo.

☺ Vantagens
• Uma face é utilizada para picking e a outra para a
reposição de stock;
• Economia no tempo de recolha (picking);
• A rotação automática do stock (FIFO).

Desvantagens
• Custo elevado.

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SISTEMAS DE ARMAZENAGEM LEVE


ESTANTARIA, CAIXAS MODULARES, ESTANTES MÓVEIS,
ESTANTES DE VÁRIOS NÍVEIS COM PASSARELAS
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SISTEMAS DE ARMAZENAGEM LEVE


ESTANTARIA, PLATAFORMAS, ESTANTES MÓVEIS,
ESTANTES DE VÁRIAS ALTURAS

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SISTEMAS DE ARMAZENAGEM LEVE


SISTEMAS MECÂNICOS TIPO CARROSSEL
• Consiste num sistema mecânico de prateleiras ou cestos montados em correntes metálicas
accionadas por motores eléctricos. Existem sistemas verticais e horizontais.
• Neste sistema o stock de artigos é transportado até ao operador, minimizando assim o seu
movimento. Os carrosséis permitem uma boa utilização do espaço.

http://www.youtube.com/watch?v=CVDPdEI6XaE
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SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO
PORTA PALETES
É o sistema de manuseamento de paletes mais usado. Existem sistemas manuais e eléctricos.

1) ☺ Vantagens
• Custo reduzido;
• Grande variedade (com diferentes alturas de elevação).
Desvantagens
• Para cargas de dimensões reduzidas;
• Para curtas distâncias;
• Movimentação lenta.
2) ☺ Vantagens
• Suportam cargas superiores;
• Usados para maiores distâncias (6
3) km/h)
Desvantagens
• Sem capacidade de elevação

Os sistemas eléctricos podem ser do tipo em que operador caminha com o porta paletes (2) ou do
tipo em que o operador é transportado pelo próprio porta-paletes (3).

A carga máxima é de cerca de 3000 Kg.

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SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO
EMPILHADORES
São sistemas motorizados que permitem a movimentação e elevação de carga.

As característica principais são:


• A fonte de energia: Podem ser eléctricos, a gás ou a diesel;
• A capacidade de elevação de carga: A altura máxima e o peso máximo;
• O tipo de mastro: Mastro simples, duplos e triplos;
• O tipo de garfos;
• A largura dos corredores requerida: Dependendo do tipo de empilhador, a largura dos
corredores de acesso pode variar significativamente.

Empilhadores convencionais
São empilhadores com sistema de contrapeso para equilibrar a carga. São robustos e rápidos
podendo ir desde pequeno empilhador p/ 1000 Kg até empilhador para levantamento de contentores
com 45 ton.
Características:
• Para utilização em armazém são geralmente eléctricos;
• Têm capacidade de levantar cargas de 5000 Kg até uma altura
de aproximadamente 5m.;
• Requerem corredores de passagem com aproximadamente 4m
de largura.
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SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO
Empilhadores “Stackers”
São empilhadores para cargas pequenas (até 2000 Kg) com as rodas da frente montadas numa
forquilha e com o mastro colocado no centro do empilhador.

Características:
• São accionados electricamente;
• Os sistemas de armazenagem devem permitir a entrada da
forquilha por baixo da carga ao nível do solo;
• Podem levantar cargas de 2000 Kg até 8m de altura;
• Requerem corredores de passagem com 2 a 2,5m de largura.

Empilhadores Retrácteis
Estes empilhadores possuem mastros retrácteis que avançam para pegar/largar a carga e a recolhem entre
as suas rodas durante a fase de movimento.

Características:
• São accionados electricamente;
• As capacidades de carga variam de 1000 a 3500 Kg e podem
levantar cargas até 8m de altura;
• Requerem corredores de passagem com aproximadamente 2,5m
de largura.
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=bgf4v_-q6kQ

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SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO/PICKING
Gruas Empilhadoras
Estes sistemas operam em carris superiores e inferiores montados em cada corredor. Têm
mecanismos de aceder às cargas lateralmente e permitem operar em corredores muito estreitos.
Estas gruas podem ser dedicadas a 1 só corredor ou usar 1 carro de transferência de 1 corredor para
outro.
Características:
• Podem levantar cargas de 2000 Kg até uma altura sempre superior a
15m, podendo em alguns casos atingir os 30m;
• Requerem corredores de passagem com cerca de 1,5m de largura;
• Normalmente necessitam de pequenas estações de carga e de
descarga (“P&D, pick-up and deposit”) pois não conseguem aceder ao
nível do solo;
• As “stacker cranes” são muito rápidas e estão muitas vezes associadas
a armazéns automáticos (AS/AR – “Automatic Storage and Retrievak
System”)

http://www.youtube.com/watch?v=mnUmtbRqSc4
&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=rAQ0ewhZWs4
&feature=related
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SISTEMAS DE PICKING
Order Pickers

• Para recolha de artigos ao nível do solo, são utilizados “order


pickers” idênticos aos porta paletes eléctricos.

• Para recolha de artigos a níveis de 6/7 metros, são utilizados


“order pickers” em que a cabine é elevatória e os garfos
descem ou sobem em relação à cabine.
• Para alturas até 9/10 metros, podem ser usados empilhadores
laterais com cabine elevatória;
• Para alturas superiores a 10 metros, são utilizados gruas
guiadas em carris para selecção de encomendas.

http://www.youtube.com/watch?v=o_B5CbfV5mo

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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
Definição: É a tarefa de recolha de items que o cliente deseja, na quantidade certa
e quando o cliente o deseja, a partir das unidades de carga usadas no armazém.

É uma tarefa que requer mão-de-obra intensiva. Os custos de mão-de-obra directa


na selecção de encomendas/pedidos representam frequentemente cerca de 50% do
custo total da mão-de-obra.
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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA

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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
O aumento da eficiência do Order Picking geralmente significa a minimização do
tempo total associado a este processo, o qual inclui quatro componentes:

• Tempo de deslocação do picking de uma ordem: tempo gasto até às zonas de


recolha e na acção de transporte desde a recolha de uma encomenda até à zona de
expedição;

• Tempo de processamento nos pontos de localização: representa o tempo


requerido para execução de tarefas (procura de pontos de recolha, extracção de
artigos e actividades de documentação relacionadas);

• Tempo Administrativo que ocorre entre o inicio e o fim do picking, isto é, o tempo
necessário em tarefas administrativas e técnicas, como por exemplo a obtenção da
lista de picking;

• Tempo de espera entre pedidos (aleatório/variável): Finalizada uma actividade de


picking, e se a próxima não puder ser concretizada, o sistema de picking entra em
função ociosa.
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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
OS PRINCÍPIOS PARA UM BOM PICKING:

1. Existir pelo menos uma posição de armazenagem para cada artigo:

Posições múltiplas justificadas para artigos de maior rotatividade para reduzir possível
congestionamento no acesso.

2. Minimizar o movimento dos operadores:


– Método de recolha mais apropriado, em conjunto com “Layout” bem definido e o uso de
sistemas de armazenagem mais eficientes (picking por zona, …);

– Layout da superfície de recolha deve colocar os produtos de maior rotação próximos da


área de ordenamento/consolidação. Isto requer um sistema que mantenha uma
informação actualizada sobre a frequência de acesso às várias posições;

– Sistemas mecanizados (ex: carrosséis, tapetes transportadores) trazem os artigos até ao


operador e permitem assim minimizar o movimento do mesmo;

– Utilização de heurísticas na definição de rotas de picking

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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
Exemplo:
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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
Algoritmo S-Shape

• Conjunto de prateleiras em paralelo;


• Corredores com artigos são
totalmente atravessados;
• Corredores que não tem artigos
para Picking são ignorados,
passando-se para o seguinte (daqui
resulta a forma S);
• Começo pelo lado esquerdo do
armazém, junto ao depósito;
• Após o Picking do ultimo artigo o
operário retorna ao inicio do
corredor frontal e de seguida ao
depósito;
• No geral caracteriza-se por ser de
fácil execução;

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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
Algoritmo S-Shape

Procedimentos:

1 - A rota de Picking começa no depósito;


2 - O corredor principal 1 é atravessado em
toda a sua extensão até ao artigo mais
longe do depósito;
3 - Correm-se todos os corredores do
conjunto de prateleiras até não haver
corredor com artigos para Picking;
4 - Avança-se para o corredor do conjunto
de prateleiras seguinte mais próximo;
5 - Repete-se o ponto 3;
6 – Regressar de novo ao depósito.
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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
Algoritmo Largest Gap

• Conjunto de prateleiras em paralelo;


• Corredores a visitar são subdivididos
em parte superior e parte inferior;
• O picker visita a parte superior ou
inferior consoante a posição do artigo,
não atravessando o corredor na sua
extensão;
• Corredores que não tem artigos para
Picking são ignorados, passando-se
para o seguinte;
• Começo pelo lado esquerdo do
armazém, junto ao depósito;
• Após o Picking do ultimo artigo o
operário retorna ao inicio do corredor
frontal e de seguida ao depósito.

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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
Combinado

• Algoritmo para descobrir o caminho


mais curto de Order Picking num
armazém;
• Mistura da Heurística S-Shape e da
Heurística Largest Gap;
• Algoritmo de Roodbergen e De Koster
(1998): Cruzamento de corredores. A
solução torna-se mais complicada;
• Uso de programação dinâmica para a
resolução do problema;
• A extensão de mais cruzamentos de
corredores torna-se não trivial.
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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
OS PRINCÍPIOS PARA UM BOM PICKING:

3. Separar Stock de Reserva do Stock de Preparação de Encomendas:

As interferências entre preparação de encomendas/pedidos e reposição de stocks devem


ser minimizadas:

– Stock de preparação encomendas deve ser concentrado numa área pequena utilizando um sistema de
localização fixa;

– Esta forma de operar necessita de duplo manuseamento de stock (aspecto negativo)

A separação dos dois tipos de stock pode ser vertical ou horizontal:

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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
OS PRINCÍPIOS PARA UM BOM PICKING:

4. Minimizar o Congestionamento da superfície de recolha;

O congestionamento da superfície de recolha, devido a nº elevado de operadores a


recolher ou repor stock, pode ser minimizado pelos seguintes métodos:

– Ter mais que 1 localização p/ artigos de alta rotação e eventualmente não adjacentes;
– Utilizar uma dupla superfície de recolha para artigos de alta rotação.

– P/ elevados níveis de actividade, separar tarefas de recolha e reposição de stock c/


corredores de acesso diferentes. Apenas p/ produtos de alta rotação pois utilização do
espaço é menos eficiente.
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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
OS PRINCÍPIOS PARA UM BOM PICKING:

– Também possível obter esta separação usando sistemas de armazenamento dinâmicos


através de tapetes de rolos por gravidade:

5. Evitar falta de stock na superfície de recolha;

Níveis de stock mantidos na área de preparação de encomendas devem ser sempre


suficientes para que o operador não seja deparado com falta de stock;

Existem vários métodos manuais/computorizados p/ activar sistema de reposição de


stock.

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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
MÉTODOS DE RECOLHA/PICKING:

• Recolha por encomenda/pedido

– Encomenda completa é formada num percurso de passagem pelo stock;


– Sequenciamento é feito por artigo, de acordo com a sua posição.
– Nº Encomendas = baixo;
– Pick/encomenda = moderado/elevado;

• Recolha por lotes

– P/ determinado nº de pequenas encomendas, a distância a percorrer pode ser reduzida se,


um lote de pedidos for preparado simultaneamente durante um único percurso de passagem
pelo stock;
– Processo requer fase adicional de separação (“sorting”) dos lotes seleccionados pelas
várias encomendas, normalmente coincidente com a preparação de uma carga do veículo.
– Nº Encomendas = baixo/elevado;
– Pick/encomenda = baixo;
– http://www.youtube.com/watch?v=MXSvuBBhC-k
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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
MÉTODOS DE RECOLHA/PICKING:

• Recolha por zonas


– Área do stock de recolha dividido por zonas individuais de picking;
– cada operador só recolhe itens da sua zona;
– Encomendas são movidas para próxima zona de recolha assim
que cada operador conclua a sua actividade ("pick-and-pass“);
– Emprega sistemas de movimentação;
– Nº Encomendas = moderado/elevado;
– Pick/encomenda = baixo/moderado;

• Wave picking
– Variação da Recolha por zonas e por lotes;
– Os itens referente a determinada encomenda ou lote são
recolhidos em simultâneo;
– Encomenda/Lote tem de ser posteriormente reagrupado;
– Nº Encomendas = moderado/elevado;
– Pick/encomenda = moderado/elevado;
– http://www.youtube.com/watch?v=hZ0B272zAxE
– http://www.youtube.com/watch?v=MXSvuBBhC-k
– http://www.youtube.com/watch?v=pBq2drg6zMs&feature=related
– http://www.youtube.com/watch?v=u2Yo4RxSbwI&feature=related

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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
Tecnologia associada:

• Comunicação por voz VCHFOP (Voice Communication


Hands-Free Order Picking)

– Possibilita o aumento da produtividade e a exactidão na


recolha de materiais.

– É estabelecida comunicação entre o sistema (nível superior)


e o operário (nível inferior), o que aumenta o controlo sobre o
este ultimo;
– Permite entre outras coisas:

– Gerir o Picking e a selecção de produtos;


– Monitorizar o processo de selecção em tempo real;
– Informar o sistema de gestão de materiais de falhas de stock assim que estas se
verificam;
– Medir a produtividade dos elementos das diversas secções;
– Reduzir erros acima dos 80% e aumentar a exactidão até valores superiores a
99,99%;
– Aumentar a produtividade 35%.
– http://www.youtube.com/watch?v=77DoLdQvXNQ
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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
Tecnologia associada:

• Prateleiras com displays de quantidade Pick to


Light (PTL)

– Esta tecnologia pretende facilitar a expedição do


material, isto é, elimina a necessidade de leitura e
escrita por parte do operador e os erros na procura de
um determinado material.

– Existe um diverso leque de sistemas “Pick to Light” de


acordo com a natureza do sistema onde este vai ser
inserido.

– http://www.youtube.com/watch?v=NaPSEgG-
40I&feature=relmfu

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PICKING/PREPARAÇÃO ENCOMENDA
Tecnologia associada:

• Order Picking com veículos autónomos AOPV


(Automated Order Picking Vehicles)

– Os sistemas autónomos tem associado um sistema


informático que gere todas as operações necessárias
para que o artigo a recuperar seja expedido sem que
seja necessário a actuação do operador.

– http://www.youtube.com/watch?v=yGhmOfAbi_U
– http://www.youtube.com/watch?v=WEegc44c5Cc&featu
re=related
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RECEPÇÃO/EXPEDIÇÃO
• Tipo de veículos usados define “layout” necessário para docas de
carga/descarga e as suas características. Normalmente são fixas ou com
capacidade de elevação/nivelamento;
(http://www.youtube.com/watch?v=agRAw5Fh_fg)

• Equipamento usado para cargas/descargas varia conforme tipo de cargas, veículos,


etc. Os sistemas mais utilizados são os porta-paletes e pequenos empilhadores.

• N.º de docas de carga/descarga deve ser calculado em função da frequência de


chegada de veículos e do pico máximo esperado para um determinado espaço de
tempo.

• Zonas de recepção e expedição podem ser separadas ou combinadas numa


mesma área. Esta decisão depende essencial/ dos níveis de actividade pretendidos.
As áreas separadas permitem maior actividade, são mais simples de gerir, contudo
requerem mais espaço.

• Tipo de veículos define tb áreas necessárias p/ acesso e estacionamento dos


mesmos.

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SISTEMAS LOCALIZAÇÃO ARTIGOS


• LOCALIZAÇÃO FIXA:

– Cada posição de stock só pode ser ocupada por determinado artigo e nunca por outro;

– Requer o dimensionamento do armazém para acomodar o stock máximo de todas as


linhas de produtos;

– Normal/ usado nas áreas de stock para selecção de encomendas/picking.

• LOCALIZAÇÃO ALEATÓRIA/DINÂMICA:

– Cada posição de stock disponível pode ser ocupada por qq produto que entre no sistema;

– Permite dimensionamento do armazém para acomodar o nível médio de stock global;

– Requer utilização de sistema de informação que permita gestão de localizações;

– Normalmente usado na área de stock principal.


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SISTEMAS LOCALIZAÇÃO ARTIGOS


• A utilização de códigos de localização permitem identificação única de cada
posição individual do sistema de armazenagem. Os códigos geralmente
incluem:

– A linha das estantes;


– A posição na linha;
– O nível ou posição vertical.

• Existem também técnicas para a confirmação das operações efectuadas pelos


operadores. Uma das mais usadas é a atribuição de um código de confirmação
a cada célula, independentemente do código de localização. O operador tem de
digitar ou escrever este código sempre que finalizar a operações de recolha e
reposição de stocks

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SISTEMAS DE GESTÃO E CONTROLO


Os sistemas informáticos de gestão de armazém devem incluir os seguintes
módulos:

• Módulo de Controlo de Stocks:

– Registar as entradas e saídas de stock;


– Calcular o balanço do stock;
– Definir o modelo/parâmetros de gestão de stocks;
– Enviar avisos de reposição de stock.

• Módulo de Localização de Stock:

– Determinar onde localizar as paletes chegadas;


– Determinar quais as paletes a utilizar para reabastecer o stock de picking;
– Identificar a localização de qualquer palete dentro do armazém;
– Definir regras de localização relativa dos artigos.

• Módulo de Selecção de Encomendas:

– Produzir as listagens de artigos a recolher;


– Definir automaticamente a melhor sequência/itinerário de recolha de artigos
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INDICADORES DE DESEMPENHO
a) Nível de Serviço
– Tempo de entrega;
– % de encomendas completamente satisfeitas;
– % de encomendas fornecidas ao primeiro pedido;
– N.º rupturas de stock;
– % de artigos estragados ou perdidos;
– Consistência das entregas.

b) Utilização dos Recursos Disponíveis

– Mão-de-obra
» Nº Artigos movimentados/recolhidos por pessoa;
» Nº de unidades de carga movimentadas por operador;
» Horas extras e absentismo.

– Espaço
» Medidas de utilização do espaço (% volume ocupado);
» Existências versus Capacidade.

– Equipamento
» % tempo de utilização do equipamento sobre tempo total disponível;
» Quantidade de material movimentado versus Capacidade do Equipamento.

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INDICADORES DE DESEMPENHO
c) Gestão de Materiais

– % Stock perdido ou mal localizado;


– Deterioração e estragos causados;
– Rotação de stock;
– % Stock obsoleto sobre as vendas.

d) “OUTPUT”

– Nº Cargas e descargas por unidade de tempo;


– Nº Encomendas por unidade de tempo;
– Nº Paletes ou caixas por dia ou por hora

e) Custos de Operação do Armazém (fixos mais variáveis)

– Custo por unidade de carga (palete, caixa);


– Custo por unidade de peso;
– Custo por encomenda processada;
– Custo por posição de stock;
– Custo por hora.
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PROJECTO E CONCEPÇÃO
De forma geral, o projecto e concepção de armazéns deve envolver seguinte fases:

Identificação do Problema
– Assimilar o problema;
– Decidir os dados e informação necessários;
– Recolha dos dados e informação.

Análise de Stock
– Análise do stock de alta e baixa rotação bem como dos artigos não “paletizados”;
– Considerar várias opções de sistemas de armazenagem e tomar uma decisão;
– Comparar custos simplificados das várias opções;
– Cálculo da capacidade necessária;
– Definição de índices de utilização.

Análise dos Movimentos e Níveis de Actividade


– Análise os níveis de actividade requeridos;
– Decidir e calcular os equipamentos de movimentação e manuseamento necessários;
– Determinar a mão-de-obra necessária.

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PROJECTO E CONCEPÇÃO
Análise de Requerimentos para a Preparação de Encomendas
– Decidir e calcular o sistema de armazenagem, o equipamento, os movimentos e a mão-de-obra
necessários.

Análise dos Requerimentos da Recepção e Expedição


– Calcular áreas, nº de docas e de portas necessárias para os níveis de actividade de cargas e
descargas
– Calcular a mão-de-obra necessária.

“LAYOUT” do Armazém e Factores Externos

– Definir o “Layout” mais conveniente;


– Determinar factores externos, como áreas de estacionamento, o acesso ao edifício e a localização
do armazém.

Custos

– Calcular os custos totais anuais referentes à opção ou opções preferidas;

Apresentação das Conclusões

– Plano(s);
– Detalhe das operações.
– Layout do armazém
– Custos.
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PROJECTO E CONCEPÇÃO
Informação Necessária:

• Número de linhas de produtos;


• Quantidade em stock por produto;
• Stock total (médio, máximo e mínimo);
• Nível de actividade (movimentos, entradas e saídas);
• Características da unidade de armazenagem (peso, dimensões, nº de artigos)
• Altura máxima de empilhamento;
• Tipo de veículos;
• Utilização do espaço (75%-80% no empilhamento em bloco, 95% nas estantes);
• Perfil típico das encomendas (% de paletes inteiras, % de artigos seleccionados, tamanhos
mínimos de encomenda, sazonalidade);
• Restrições e critérios de construção;
• Equipamento de armazenagem e de movimentação:
» Custos de aquisição e manutenção;
» Vida útil;
» Características.

• Custos de construção;
• Mão-de-obra:
» Custos;
» Índices de actividade.:

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