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VELOCIDADE CRÍTICA:

Pode-se ter uma variedade muito grande de configurações de rotores desde que
sejam usadas diversas massas e diversos apoios, assim como eixos de diâmetros
variáveis. Embora as curvas do fator de amplificação sejam difíceis de serem obtidas
matematicamente, as velocidades críticas dos eixos são determinadas com relativa
facilidade através de cálculos de frequência natural.

A velocidade crítica é a velocidade angular teórica que excita a frequência natural de


um objeto em rotação, como um eixo. À medida que a velocidade de rotação se
aproxima da frequência natural dos objetos, o objeto começa a ressoar, o que
aumenta drasticamente a vibração sistêmica. A ressonância resultante ocorre
independentemente da orientação. Quando a velocidade de rotação é igual ao valor
numérico da vibração natural, essa velocidade é chamada velocidade crítica. Para
um eixo rotativo, existe uma velocidade na qual, para qualquer pequena deflexão
inicial, a força centrífuga é igual à força de restauração elástica. Neste ponto, a
deflexão aumenta muito e o eixo é dito “girar”. Abaixo e acima dessa velocidade, esse
efeito é muito reduzido. Essa crítica (velocidade de rotação) depende das dimensões
do eixo, do material e das cargas do eixo. Todos os eixos rotativos, mesmo na
ausência de carga externa, desviam durante a rotação. Nenhum eixo é perfeitamente
reto e nenhum eixo com massas fixas é perfeitamente equilibrado estaticamente, de
modo que o centro de gravidade coincida com o eixo de rotação.
AFASTAMENTO ENTRE MANCAIS:
Um mancal é constituído de duas partes principais: o munhão, que é a parte interna,
cilíndrica, usualmente com movimento de rotação ou oscilação, e o mancal
propriamente dito ou superfície de apoio, que pode ser estacionário, como os mancais
de uma arvore, ou pode ser imóvel, como no caso de um sistema biela-manivela.
Pode-se classificar os mancais de vários modos. Um deles encara o fato de ser o
munhão inteiramente envolvido pela superfície de apoio ou mancal propriamente dito,
caso em que o conjunto é chamado mancal completo ou de ser envolvido apenas
parcial, caso em que o conjunto é chamado de mancal parcial. Um tipo simples de
mancal parcial é usado quando a carga é aplicada na parte superior do munhão e este
mergulhado em óleo na parte inferior.171 Os mancais podem ser também
classificados como mancais com folga ou sem folga. Nos mancais com folga o
diâmetro da superfície de apoio é maior do que o do munhão. A diferença entre esses
diâmetros é chamada de folga c. A folga radial cr=c/2 é a diferença entre os raios das
superfícies do mancal e do munhão. A relação entre a folga e o diâmetro do munhão
c/D é chamada de taxa de folga. Um mancal sem folga é aquele em que ambas as
superfícies, a do munhão e a de apoio do mancal, Têm os mesmos raios. É evidente
que um mancal sem folga é, obrigatoriamente, um mancal parcial, enquanto os
mancais com folga podem ser completos ou parciais.
RIGIDEZ:
Propriedade de um material, de sofrer tensões sem se deformar permanentemente.
Sob tensão crescente, o material irá se deformar de forma elástica até o ponto em que
se deforma permanentemente, seja de forma rúptil, seja de forma dúctil o que depende
das propriedades reológicas do material e também das condições termodinâmicas e
do tempo em que a tensão é aplicada. A rigidez de uma mola, também designada por
constante de mola, k, é o inverso da flexibilidade, isto é, a relação entre a intensidade
da força atuante pelo deslocamento respectivo. A rigidez de uma mola, também
designada por constante da mola, k, é o inverso da flexibilidade, isto é, a relação entre
a intensidade da força atuante pelo deslocamento respectivo.

A rigidez de um determinado componente depende do material, da geometria e, no


caso de elementos de máquinas caracterizados por deformações de contato (ex.:
mancais de rolamentos de esferas), também depende dos esforços aos quais é
submetido. Assim, as características de rigidez estática e dinâmica dependem não só
dos componentes individuais da máquina-ferramenta, mas também dos elementos de
ligação, a rigidez do conjunto pode ser definida de duas maneiras: na primeira
definição é considerado um valor médio para a faixa de forças 0 < F < F0, enquanto na
segunda definição é calculada como tangente ao ponto F0 (conforme a figura abaixo).
Em ambos os casos há um aumento da inclinação da curva devido ao aumento do
contato entre superfícies à medida que os componentes se deformam.

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