relafonadas com a conceto de manufaura ent, Dele de fora pontos importantes que complemen tam a manufaturaensuta masque nio tém uma rele {otha diets com as fungtes do FCP quanto os @ue foram abontador. Tenho por base usar principio da nah de ‘cunt Gi anans ato contre! agora definido fer uum lve de fin para leigos que expla 0 ig Bang), que diz maison menos o seguint: se exist ream duas teoras rivals (0 modelo Pslomaico, com ‘eu alps epcios,e 0 modelo de Coptic, ‘com érbtat simples em tomo do sol) para expicar ‘mesma isa (no cat, explicam o movimento dos ‘stor no frmamento), a terie mals simples & que tem mais chances de sera correla, ‘Tendo isso em mente, continuo propondo uma forma simples de tatar a8 qestbes do PCR com um ‘modelo hieriuico de fangdee de longe, dio © curt prazos, tendo como ponto de orgem 0 me- {elo do professor Russomano que esudei na époce ‘do meu mesrado, em 1979. No invente nada de ‘ovo, sel apenas meu conheimentoadquiid nes Ses mais de 20 ance de ensnoe pesquisa permanente tna Sr para fazer uma sinese do assuno. Peg des calpa por alo apresentar un referencia eric, pois ‘no 0 lize deforma dire, e caso se Kendique flgum parérafo, on conceit, de um ozo autor, é porque deve ser dele meszno, peso leeng para ern bregilo em meu liz e jd deixoagui mis since: ‘as decals por nio to cada bitiando na pdgin do meu lboratrio (ww dens ‘fs b/lep) para os colegate alunos as apresenta- ‘hes em PowerPoint os tts jogos da sie LSSP_ PoP em Acces, Achel interessante manter 0s Jogos ‘na pga, pois eventuni ge poem ser cote ‘Caso woo! kdentifique slgum, ov mesmo algun poa- to do Hiro que no ficou muito clare ou que pos siser melhorado, mande um esmail me avisando (ubino@ileps ue br). Ese sistema funconou mui to bem com 0 outro lio, eespere que para a me Thoria dase também, Finalisando, gortara de agradecer 4 Eirors ‘Aula por me dar apoio nesta nova obra, bem como 0 pescado Laborato de Simolagi de Sistemas ¢f Produgt da UPSC gue tem me acompanado ne ts jomnada de aquisgio «tren de experdneas, sem ‘equals eae vo no exarin completo Prof De Davi Fran Tino 1 PCP e Sistemas Produtivos te primelro capitulo tem por finalidade ier uz os cones gras associados 208 sistemas ‘produsivas e sua rlagio com as fungSes de plane Jamento e controle da produgio.tnialment, + To apresentadas as auvidades desenvolvdas pata 4 tomada de decsio nas empresas longo, medio «cura prazo e seus objetivor. Na segiénia, in ‘wodundo 0 coneste de Plnejamentoe Controle da Produglo (PCP) como stor de apoio, dentro dose tema produto, para tratar estas informagées, com base no desenvalvimento de quatro fungbes! Pla nejamento Esratdgico da Preducio (longo peazo), Planejameno-meste da Produgto (médio pra), Programaglo da Predugéo (euto peazo) e Aeon panhamento © Controle a Producto (crea paz). (Como o gras de complesiade de cada uma ders fungbes dependerd do tipo de sistema produtivo dentro do qual o PCP estéagindo, nesta intodugio ‘abe diseutiras earacteristiensque esto por rs ds ‘ierents ssemas produtivos. Neste sentido, =f0 ‘aracerizados os sistemas de produgéo coninuos, ‘em massa, repectives em lotes, eos ab encomenda, © diseutdo qual &o foco dado As Fangdes do PCP fem enda tm dees, 1. Introdugio As empresas geralmente so estudadas como um sltema que transforma, vis tm procesament, en trades Gnsumes) em sala (produto tes aos ci tes. Esesstera & chamado de ssema prov Para que um sistema peodtivo ernsforme ine ‘simos em prsitos (bens e/a ergs), ele precisa ser pens am termos de prazos, em que planes io Teitos e aes sto disparadas com bate nertes pla. ‘nos pata ue, tanscoredos estes prazoe, oF eventos planes plas empresas veniam ase ornaerea- Tide. De forma geal, poe vir 0 horzonte de planejmento de urn stem prodtiva em ets ivi: 0 longo, 0 meéio © 0 cute prazo, A Fgura 1.1 apresinta como estes prazos esto relacionades as atvdadesestratégias, ttiase operacionas dss empresas equass80 os ojetivospretenddos co a execugio destas atvidades, ‘A longo prazo, no nivel estatgico, os sistemas produtives precbam montar um Plano de Prodagio {aj fang écombase aa previsd de venta de lon 0 prazo, visualzar com que capacidade de prod: (lo 0 sistama deverd teablhar para stender'a st Sentes £ chamado de eatratéico porque, ca80 a Longe Hane rasmus | Sehredeto Figura 1.1 Prazos,atvidodes e abjetvos para 3 to- ‘moda de deisio nas empresas Sa SE SS STC CEEempresa no encaminhe seus recursos Mises e f- rnanceirs pars efevapso deste Plano de Prod 6, cla cert seu desempenho seriamente compro fhetdo no futur, B, como se tem tempo sufcent, ‘om a injegode capital podeseredirecionar o iste: ‘ma predatvo para praticamente qualquer estratégia predutiva desjada 1A médio prazo, com o sistema produto ja crtrturdo em cima de um Plano de Produ, 0 ‘camado Plano:metre de Producio (PME) bus 1 tleas para operar de forma mais eficene est Sistema montado, planejand 0 uso desta eapacida- e instalada para atender is previsées de vendas de ‘mdi pravo ou 0s pedidos em cartira jé nego- ‘aos com os clentes charade de ttco porque ste PMP deve annie ciferenes formas de mano bar oistema produtivo disponivel (aiantar po lugs, defini hoeas por temo, cereirizar parte da producio ete). {Ha cuto pro, com o sistema montado € a tivia de operacio defini, o sistema produdv it ‘eecitar a Programagio da Produjio para peodwzir ‘os bens e/o rervigor © entregtlor ace centes. ‘chamado de peracional porque neste nivel 36 esta ‘operaro sistema dentro de uma ttia mont. M+ danca de ttiea a euro prazo acarrtaré desencon- twos enre os diferentes sears produtivos, visto io Ihaver mas tempo bibl pera sincronizaro proceso ‘como um todo. Geralmente a formacio de exoques ‘esnecessrios no sistema produavo €resultad des- {te derenconio entre one ile eo opereconal Um sistema produtiv seré to mats eficiente ‘quanto cosigesincronizar a pastagem de esate ins para teas de ens para operagies de pro- ‘dugioe vena des produts Solickados. Quanto aos Iorizones destesprazos, geralmente, 0 longo p +29 € modido em meses 0a tmestes com aleance de ‘nos; o méio prazo em semanas com a sbrangea- ca de meses frene; eo euro prazo & medido em a, para a semaga em curso, Cabe resatar que es tes prazos dependem da lexbilidae em se mont, _manobrare opera o istema proatvo Em wn et: Ieio, por exempt, se teréprazos muito maiores do ‘que mm a empresa que monta computadores via slic pela Interne. No sentido de organizar a moatagem dos dados ‘ea tomada de decises com relagio a estas ative dadesescalonadas no tempo, as empresas montam ‘um toy, ou departamento, de apoio & produsio, ‘geralimente igado & Dictria Indus, conhecido como PCP (Departamento de Planelamenco Con trae da Preigio), ou, em alguns eases, FPCP (De partamento de Panejamento, Programacso e Con tole da Prodasto). 1.2 0 fuxo de informagies € 0 PCP Como departamento de apoio, o PCP érespansé ‘ve pela coordenagioesplcago des recursos produ ‘Ur deforma a ntender da melhor manela pssiel ‘01 plans extabelecdoe nos nes extratégio,tco © operacional aca ange Seu objetivo, o PCP administra in formagées vindas de diversas eas do sistema pro- Figura 1.8 Din3mica da proaramagao empurrade, on programapio pus, as necssdades de materia resultnts da aplieagio do MRD (ncuindo ‘8 de perlodasfutzos)sio ulizadas como previo {de demands para 0 dimensionamento de estoques (Gxpermercados) que fem &disposigo dos centos ‘de tabtho clientes dentro da fren. Quando estes entror clientes nactsta de Rene para teabalhr, ther recrrem a estes spermereados para se abate- er gerando um dsparo de ua dem padrdo (ar to kann, por exemple) para 0 cento forecedor deste supermercado, que ext attorzado a preduai Jo. sta regra do sistema pura (no capital epect- ‘sobre tema Kanban sero dsciasvarage) ‘grant a fungi desequenciamento, Eta programa ‘he chamda de *pusada” porque quem autoriza redugo €o cliente interno que puxaolote anor ‘a supermercado,confrme iustrado na Fgura 1. -Embor 0 lyout departamental, como apresen taco na Figura 1, hitorieamente se 0 ayant w5a- {do em sistemas de produyso em lees tena sus a- ‘ho de ey, pols alto dimensionamento do p90 fsko nos errs, permite maior coordenagio do wo {a sobra do tempo operaconal ene os eqiparnen- tos leva a um padre no tro com of funtondeas ossbia o uso eficente de equipamentor de grande porte ele €dizeamentecesponsivel pelos chamodos ‘ste desperdcios de Shingo: de superprodugio, de ‘sera de movimentagioe anspor, de eneqies, ‘da Fungo proessament, de morimente improt: tivos e de produtes deities. O.. ae Figura 1.9 Dindmica da programacio puxada, or eit an, 0 conesto de produglo focal: da com layout ella como rad na Figura 110, ‘desenvovidotambéza a pari da expeiénia do Sis tema Toyota de Produedo, ver no sentido de, senio sliminar pelo menos reduir em muito et cojunto ‘de desperiicio. Ao se montarem células de fabrica. ‘io com operadores plivalemes wabalhando dentro fo TC determinade pela domanda do cetro de brlho cliente, seguindo um eonjunco de operagies padto, como se fosem ums pequens linha demon tagem, pede-se prodsir dentro da edula em fuxo Com a cls Ho focadas familias de pro- Autos stp 250 minimizados, oust liminada, Tazendo com que of ltes econémicoe de produgio sejam pecuenos eo tempo de concusio (lea ie) ‘eles eee aceleraco, Com totes peqienosgiand ri ld, os etogues no sistema produtivo sto redides of problemas de qualidedeidentifiados de ime ito. Ase Iigar 0 TC das efulas ao TC da linha de ‘montagem final, tem-se um balanceamento mio 58 restrito A linha de mentagem, mas também amphi- ado por oda be, Figura 1.10 Produgio fecalizada em eélulas de fabrcag. Pear dor eps feces toe eu en eo ines ronan 00" Fedo de Oper D)Onde 0 PCP prcisava planar, programar ese ‘qenciarordens individuals para cada wna das ope- {ages reaizaas em ciferenes departamentos, com 6 layout celular a programas & feta para a él ‘como umn todo, pols a ella age como tm peqens linha de montage, com necrsidades de controls apenas na entrada e sda. Apesar de io haver uma Adependéneincencetal entre a produg focal com céllas de abricario eo sistema pusado de pro: dugéo, & neste ambiente, mute propriamente Hen ‘ieado como Manufarura Enaura, que hd un geno saiiona de produiidade, pols estes dois sistemas Se complementam, 1.3.4 Os sistemas sob encomenda e 0 PCP Finalmente, 0 quarto grupo de sistemas prod: vos, aqui chamados de Sistemas sob Encomert, tem ‘como inalidade a montagem dem sistema proiti- ‘vovoltado para atendimentode necessidadesespe- ‘fea dos lentes, com demandae bata, tendendo para a unidade, © produto tem uma data espcifica ‘eociada com o lente para ser fabrieadoe, uma ‘ver conclude, 9 sistema proitvo se volta para um novo projet, Os produtes si concebios em etel- {a ligasio com oe clientes, de modo que sas expect Scagiesimpoer uma organlzaco dedicada 80 pro- to, que no pode ser preparada com antecedénca, rineipalmente com a geracio de supermercador de {stoques intermedirios para acelerar © lead cine produtivo. Eveatuslmense, a compra de matériae Drimas e peas componente podem ser fits cm ntecedénca ‘Nese sistemas, exgese, em termos deetrios nm montagem do Plano de Prodagt, ala exibiid Ge das recurs produtivos com foco no atendimento de especificklades dos eines, nrmalmente cus dle cert ocosidadeertuantoaemanda or bens ou servis nao ocorer, gerando eusts produtves mais koe que or sistemas anteriores, Exemplos de isemae fab eneomenda esti aa fabricgio de ben, cine avies, aves, sinas hidrelres, e nos stores de {abricago de maquina eferaments, ena presags0 de servigoe expen, como agénclas de propagan a, eserves de advocaia,arguitetura ee {Como ihustrado na Figura 1.11, 06 sistemas sob ‘encomenslsongonizam see recrsce produtives pot ‘centros de trabalho ou departamentos com foco frmgfo execu, A dinimiea do PCP cemega com, ‘a negocagio de um pojeto expec com o cent, ‘que nocasita saber em que daa sistema produtivo consegue elaborar seu projeo, Por exemple, a enco- mend de um motor elérien de grande porte para teabalharem uma sina hireétrica et stead 4 prazes de conduso do projet da sina, 0, ainda, 9 ‘encomenda de uma mati para a estamparia de uma Fabrica de automéves tem como dati-limieo lange mento de tm novo carro na meseado. A questo de usts produtives énegociada entre as parts, etx de eterum padrio de mercado, como por exemplo 0 custo de horas de usinagem, Tara que a empresa se comprometa com datas de entega conflive's, PCP deve dispor de win se ‘ema de infrmagies (RPS) baseado no eonceto de ceapacidade Fina, 0 sj, com um calendar do ca egamento dos recursos (rdficn de Gant, qe per ‘mite simular o nove pedi frente ao carregammento aldo sistema ¢vsaliee a data de conetusso da nova encomenda, O arasona entrega de uma ence rmenda nio 8 compromete a reptagio de quem se Aspoe a trabalhar neste segmento, como waz cons 20 pesadas muitas conus Par es Bindi dere Figura 1.11 PCP e sistemas de prodixdo sob encomenda Di leapacose fava ae ‘Quando 0 produro a ser fabricado possul tem pos operacionais los, como semanas ou até meses, amo no eat da indsria da construc cil 0 FC? realizado através do concelto de ree, aplicando- Sea tenia de PERT/CPM, que permit identifies 0 ‘hamado caminho cco, que deve ser aompanhie {done dette para evita atrasos. Resumo Ene capitulo teve por Bnalidade intedusir os conceit geris associa sos sistemas produsives «sua relago com as fungbes de planejamento e con: trol da produgeo. Foam apresenadas as aides desenvolvidas para a tomada de decsio nas empre- ss a longo, mdi ocurto praz e seus objeivs, inoduzio o conceito de Panejamento e Controle da Predugio (PCP) como setor de apoio, dento do sistema predutv, para watar estas informagdes com hase no desenvolvimento de quatro fungoes: Pl nejamento Estatgico da Produo (longo prize), Planejameatomestre da Produeso (médio praze), Programagio da Predugio (cuto praz), © Acom: panamenoe Controle da Producto (curt paz. Discatramse, tamer, a caracteristeae que eto por trés das diferentes sistemas produtivos (temas ‘de produciocontinuos, em masta, epetitivos em o- tes, Sob enzomends) e como o PCP deve atuarnestes sistemas em sintonia com as caracteriiens de cada lum. Nos préximoscaptulos deste lizo ae diferentes fungSes de PP serio detahadss, iniiando-e plas ‘ads bss de entrada para a execu desas fun ‘bes, que 0a previo da demanda e o roti de fabricagioe a estrutura do prod,