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ENFERMAGEM – 3º SEM.
Assistência de Enfermagem
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MORTE
FMT - Enfermagem - T IV - 3º
semestre - Dez/09
Alterações que antecedem a morte
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Cuidados paliativos
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semestre - Dez/09
Cuidados paliativos
O primeiro passo é aliviar a dor do doente. Se
não há mais meios de tratar a enfermidade, a
idéia é controlar ao máximo os sintomas e
diminuir a agonia.
Como há muitos pacientes que preferem ficar
em casa, a assistência pode ser prestada a
domicílio.
"O sofrimento somente é intolerável quando
ninguém cuida"
(Cicely Saunders)
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Chamando a família de um
paciente em iminência de
morte
Ajudar alguém enlutado requer compaixão,
discernimento e muito amor da sua parte. Não diga
simplesmente: Se houver algo que eu possa fazer...
descubra você mesmo este “algo”, e depois tome a
devida iniciativa.
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O Enlutado
Sintomas físicos, que são decorrências
fisiológicas normais do enlutamento:
Solidão e isolamento;
A forte intensidade do luto às vezes acompanhado
por sentimentos de pânico ou idéias suicidas;
Medo do colapso nervoso, muitas vezes referido após
a experiência de ver ou ouvir o morto;
Falta de um espaço para a expressão de culpa ou
raiva, uma vez que a família está enlutada e, muitas
vezes, não oferece espaço para essas manifestações.
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O que fazer...
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O que não fazer...
Não evite o contato com eles por não saber o
que dizer ou fazer;
Não se precipite em aconselhá-los a desfazer-se
dos objetos pessoais do falecido antes de
estarem dispostos a fazer;
Não os pressione para deixarem de sentir pesar;
Não evite mencionar a pessoa falecida;
Não se precipite em dizer: “Assim foi melhor”.
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Realizando os cuidados
terminais
Objetivo último da medicina "curar às vezes,
aliviar freqüentemente e confortar sempre“
(Adágio Francês do século XVI)
Geralmente o médico comunica o óbito a família.
É necessário lembrar que o cadáver merece todo
respeito e consideração, e que sua família deve
ser atendida com toda a atenção, respeitando-se
sua dor e informando-a cuidadosamente, de
modo compreensível, sobre os procedimentos a
serem realizados.
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Realizando os cuidados
terminais
Após a constatação do óbito inicia-se o preparo do
corpo: limpeza e identificação, evitar odores
desagradáveis e saída de secreções e sangue e adequar
a posição do corpo antes que ocorra a rigidez
cadavérica.
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Preparo do corpo
Antes de preparar o material a ser utilizado, verificar se
há necessidade de realizar a higiene do corpo;
A seguir, providenciar algodão, pinça pean ou similar,
atadura de crepe, éter para remover esparadrapo, maca
sem coxim, lençóis, biombo (se houver outros pacientes
no quarto) e etiqueta de identificação preenchida e
assinada pelo enfermeiro ou responsável. Após a limpeza
do corpo e retirada de drenos, sondas, cateteres e
outros objetos, realizar o tamponamento de cavidades -
caso não haja contra-indicação religiosa/cultural e se
esta for a rotina normal da instituição.
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Preparo do corpo
Antes que ocorra a rigidez cadavérica, fechar os
olhos do morto, colocar dentadura ou ponte
móvel (se houver) e, com o auxílio de ataduras
de crepe, fixar o queixo, pés e mãos.
Os valores e pertences devem ser entregues aos
familiares – na ausência dos mesmos, arrolados
e guardados em local apropriado.
Após esses procedimentos, dar destino
adequado aos aparelhos e materiais utilizados
na reanimação e providenciar a limpeza da
unidade.
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OBRIGADO
Espera-se que a equipe de enfermagem,
mediante o cuidado profissional, desenvolva
suas ações objetivando não somente assistir o
ser humano no instante sublime que é seu
nascimento, mas se comprometer com esse
momento desconhecido em sua essência, ou
seja, o momento da morte.
FABIANO C.
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