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Empréstimo consignado

O que é empréstimo Consignado?


O empréstimo consignado é um tipo de empréstimo onde as parcelas são
descontadas diretamente da folha de pagamento do contratante, essa regra é prevista em
lei e pode gerar taxas de juros menores.

Quem pode fazer Empréstimo consignado?


Aposentados, pensionistas (INSS) e trabalhadores com carteira assinada (desde
que a empresa tenha convenio com a instituição financeira), além de funcionários
públicos federais, estaduais, municipais e militares.

Pode ser feito mais de um empréstimo consignado, e com instituições


financeiras diferentes?
Sim, podem ser feitos diversos empréstimos consignados, sendo autorizado pelo
INSS até 6 (seis) consignados por benefício, inclusive com instituições financeiras
diversas, entretanto, a somatória dos empréstimos não pode ultrapassar 30% da renda
mensal do consumidor.

Limites de valores:
Uma das regras de seguranças do empréstimo consignado é que a taxa mensal do
empréstimo não pode ultrapassar 30% do salário recebido em folha de pagamento ou
benefício.

Taxa de juros:
A taxa de juros do empréstimo consignado é bastante variável depende
basicamente da instituição fornecedora do empréstimo, não havendo estipulação pelo
Banco Central de uma taxa de juros adequada.

Consulta ao SPC/SERASA:
Na contratação do empréstimo consignado, não pode a instituição fornecedora
verificar sobre a integridade do adquirente junto aos órgãos de proteção ao credito
(SPC, SERASA).
Prazo máximo para termino de contrato:
Os prazos do Crédito Consignado variam entre 3 (três) a 96 (noventa e seis)
parcelas. No caso do Crédito Consignado INSS, por exemplo, o prazo é limitado em 60
(sessenta) parcelas.

Avalista, e como receber o crédito:


Não é necessário um avalista para que seja liberado o empréstimo, deverá o
valor ser depositado em conta corrente, caso o consumidor não possua conta corrente,
deverá a instituição liberar o credito através de ordem de pagamento em nome do
próprio consumidor.

Alguns cuidados devem ser adotados antes da contratação de um


empréstimo consignado.
 Não se deve nunca fornecer o cartão magnético ou senha do banco a
terceiros.
 Só fazer o empréstimo se for para saldar toda a dívida.
 Não é prudente contratar empréstimos sem pesquisar as taxas de juros e
condições oferecidas por outras instituições.
 Se o empréstimo comprometer o orçamento da família, é melhor evita-lo
 Antes de qualquer empréstimo, fazer um planejamento para verificar o
destino exato daquele dinheiro.
 Evitar comprometer todo o salário com a dívida do empréstimo
 É fundamental saber se a instituição financeira está autorizada a
funcionar pelo Banco Central e, no caso dos empréstimos consignados para aposentados
e pensionistas do INSS, se a instituição está conveniada com o INSS.
 Não se deve aceitar a intermediação de pessoas com promessas de
acelerar o crédito.
 O interessado em contratar um empréstimo consignado deve lembrar que
esse tipo de operação representa dívidas que poderão afetar a administração da renda
pessoal e familiar futura, em razão do comprometimento mensal dos benefícios com o
pagamento do empréstimo.
 Lembre-se: Seu dinheiro é fruto de um esforço de trabalho que você faz
diariamente. Vale a pena usar este esforço de trabalho para pagar juros, por menor que
ele seja?
 Organize-se: Saiba o que você quer em primeiro lugar, depois planeje-se
para atingir seu objetivo. Enxugando seu orçamento vai sobrar uma quantia mensal para
que você possa comprar o que deseja sem pagar juros.
 Reflita: Juros é o aluguel que pagamos por não sabermos esperar. Quanto
maior a pressa, maior os juros a serem pagos. Diminua sua ansiedade e reflita quanto
dinheiro tem jogado fora pagando juros desnecessariamente. Valorize seu dinheiro
passando de tomador de crédito para poupador. Você verá seu dinheiro render muito
mais
 Tomar muito cuidado ao fazer renegociação da dívida, sempre
procurando primeiro o próprio banco em que já possui o empréstimo para verificar as
taxas de juros, estes tendem a apresentar as menores taxas de juros, e lembre-se sempre
de optar por bancos maiores e mais conhecidos,
 Muita atenção se o número de parcelas será o mesmo, ao transferir o
empréstimo, para não aumentar o tamanho da dívida;
 Havendo cobrança de tarifas pela liquidação antecipada, o entendimento
consumerista entende ser prática abusiva (se constar em contrato) e cobrança indevida.
Não aceite arcar com qualquer custo relacionado à transferência dos valores para a
quitação da dívida com o banco do qual está retirando seu crédito, pois isso é ilegal;
 Não há cobrança de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para
portabilidade, mas, se a instituição para a qual migrou oferecer mais crédito incidirá
imposto sobre este empréstimo a mais, ou seja, se for solicitar mais dinheiro do novo
banco credor e, mesmo assim, o imposto deve ser apenas proporcional ao valor
adicional solicitado;
 Cuidado com as ofertas muito vantajosas, bem como a atuação de
intermediários, popularmente chamados de “pastinhas”. Eles correspondentes bancários
que saem em busca de clientes em suas residências ou em locais públicos, geralmente
têm como alvo os aposentados e costumam oferecer supostas vantagens para a quitação
de dívidas, que não se concretizam ao final da operação. Muito pelo contrário: o débito
pode ficar mais alto do que antes. Por isso, o cliente deve avaliar bem a oferta, antes de
aceitá-la;
 A imposição de contratação de qualquer outro produto ou serviço pelo
novo banco credor é ilegal - essa prática abusiva é chamada de “venda casada”. Proibida
pela Lei Consumerista.

Entenda a diferença entre portabilidade e refinanciamento


Portabilidade é a migração do “financiamento consignado” para outra instituição
que apresenta uma taxa de juros mais barata. A instituição financeira para qual o débito
está migrando que deve fazer a quitação diretamente com aquela que originou o crédito.
Isso quer dizer que não é necessária a participação direta do cliente para concretizar a
operação.
Já o refinanciamento, é quando o consumidor possui um empréstimo em
andamento onde já pagou, por exemplo, 20% ou 30% de seu financiamento, e necessita
de mais valores sem aumentar seu endividamento mensal, neste caso o contrato atual é
liquidado, sendo liberada uma diferença, mantendo o mesmo valor da parcela – podendo
aumentar a quantidade de parcelas (fique atento – permanece o mesmo valor da parcela,
sendo aumentada a quantidade ou equiparando á quantidade já liquidada).
A portabilidade de crédito pode ser uma viável alternativa para quem está com
dificuldades de quitar suas dívidas ou para quem pretende pagar menos juros para saldar
seu débito com uma instituição financeira.

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