Você está na página 1de 16

INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

Curso: Economia
3º Ano
Tema: A Escassez E Os Problemas
Econômicos Fundamentais

Discente: Otilia Samuel Chongo

Docente: José Faria

Maputo, Janeiro 2022

1
Sumário
Introdução .................................................................................................................................... 3
A ESCASSEZ E OS PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS .......................................... 4
A Economia como Ciência .................................................................................................................... 4
Quais são as subdivisões da Economia............................................................................................ 4
Economia ..................................................................................................................................... 5
Conceito de Economia ........................................................................................................................... 5
Os problemas econômicos fundamentais ................................................................................. 6
Políticas Econômicas .................................................................................................................. 7
1 Caracterização de Macroambiente Econômico ............................................................................ 7
Divisão do estudo econômico .................................................................................................... 9
Caracterização de Macroambiente Econômico ............................................................................. 10
Para que Existem as Políticas Econômicas? ................................................................................. 11
Política monetária ...................................................................................................................... 12
2.1 As sociedades e a economia .............................................................................................. 13
2.2 A doutrina económica explicando a evolução da sociedade .............................................. 13
2.3 Vamos conhecer as principais características da Ciência Económica. ........................... 13
Conclusão .................................................................................................................................. 15
Bibliografia ................................................................................................................................. 16

2
Introdução
Neste breve trabalho irei apresentar um breve historial da economia e irei também dar o
conceito da mesma, também irei mostrar a importância da economia para a sociedade
para a sociedade e para as empresas… Irei também deixar um treco sobre como a
economia se torna importante perante a sociedade e para as empresas e também o seu
impacto, politicas e escassez perante a sociedade financeira…

3
A ESCASSEZ E OS PROBLEMAS ECONÔMICOS FUNDAMENTAIS
Nesta Unidade I você está convidado a iniciar o conhecimento básico sobre a Economia
como ciência, seus conceitos, objetivos, a investigação científica e os problemas
econômicos.
Esse entendimento será importante para sua compreensão das Unidades II e III, afinal a
atuação do Bacharel em Ciências Contábeis é circunscrita por um contexto complexo no
universo global das empresas e dos indivíduos.

A Economia como Ciência


Por ser a economia uma ciência social ela precisa usar métodos de análise de outras
ciências, como a Biologia, Física, Matemática e Estatística. Assim, ela formula seus
modelos ou teorias, com o intuito de representar a realidade de forma simplificada e
descrever e interpretar os fatos para realizar previsões econômicas.
Um modelo é uma abstração da realidade e, não podendo usar todas as variáveis
possíveis, adotam-se as mais relevantes. Parte-se então de um conjunto de argumentos
considerados verdadeiros, as suposições, e se estabelece um conjunto de hipóteses de
relacionamento entre variáveis.

Quais são as subdivisões da Economia?


A Economia pode subdividir-se em:

Economia Positiva – onde a Economia utiliza argumentos positivos, e;


Economia Normativa – onde a Economia emprega argumentos normativos.

O argumento positivo diz respeito ao que é, enquanto o argumento normativo refere-se ao


que deve ser. Enquanto a Economia Positiva refere-se para descrever a realidade, lança-
se mão da Economia Normativa para estudar políticas econômicas. Neste caso, com base
em valores próprios, ou nos postulados de seu partido político, os condutores da política
econômica governamental devem decidir o que julgam mais adequado para a sociedade.

4
Economia

Conceito de Economia

Os economistas estudam a forma com que os indivíduos, os diferentes coletivos, as


empresas de negócios e os governos alcançam seus objetivos no campo econômico.

Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem


(escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de
modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as
necessidades humanas. Estuda os processos de produção, distribuição, comercialização
e consumo de bens e serviços. Bem como as variações e combinações na alocação dos
fatores de produção (terra, capital, trabalho, tecnologia), na distribuição de renda, na oferta
e procura e nos preços das mercadorias. Estuda também como as pessoas e a sociedade
decidem empregar recursos escassos, que poderiam ter utilizações alternativas, para
produzir os mais variados tipos de bens.

Essa definição contém vários conceitos importantes, que são a base e o objeto do estudo
da Ciência econômica:

Escolha;

Escassez;

Necessidades;

Recursos;

Produção;

Distribuição.

Em qualquer sociedade, os recursos produtivos ou fatores de produção (mão-de-obra,


terra, matérias-primas, dentre outros) são limitados. Por outro lado, as necessidades
humanas são ilimitadas e sempre se renovam, por força do próprio crescimento
populacional e do contínuo desejo de elevação do padrão de vida. Independentemente do
grau de desenvolvimento do país, nenhum deles dispõe de todos os recursos necessários
para satisfazer todas as necessidades da coletividade..

5
Tem-se então um problema de escassez: recursos limitados contrapondo-se a
necessidades humanas ilimitadas.
Em função da escassez de recursos, toda sociedade tem de escolher entre alternativas de
produção e de distribuição dos resultados da atividade produtiva entre os vários grupos da
sociedade.

Essa é a questão central do estudo da Economia: como alocar recursos produtivos


limitados para satisfazer todas as necessidades da população.
Evidentemente, se os recursos não fossem limitados, ou seja, se não existisse escassez,
não seria necessário estudar questões como inflação, desemprego, crescimento, déficit
público, vulnerabilidade externa e outras. Mas a realidade não é assim, e a sociedade tem
de tomar decisões sobre a melhor utilização de seus recursos, de forma a atender ao
máximo das necessidades humanas.

Os problemas econômicos fundamentais

Questão central do estudo da economia: como alocar recursos produtivos limitados


(escassos) para satisfazer a todas as necessidades da população? Esse questionamento
levou a sociedade a repensar sobre os modelos de sistema econômico.

Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associada às necessidades ilimitadas


do homem, origina-se os chamados problemas econômicos fundamentais.

O quê e quanto produzir: dada a escassez de recursos de produção, a sociedade terá de


escolher, dentro do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos
e as respectivas quantidades a serem fabricadas;
Como produzir: a sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão
utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A
concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como serão produzidos os
bens e serviços. Os produtores escolherão, entre os métodos mais eficientes, aquele
Que tiver o menor custo de produção possível;
6
Para quem produzir: a sociedade terá também de decidir como seus membros
participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda
dependerá não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços produtivos, ou seja,
da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e dos benefícios do capital,
mas também da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por
herança.

Políticas Econômicas

1 Caracterização de Macroambiente Econômico


O domínio do conhecimento acerca do macroambiente econômico é de suma importância
para empresários, homens de negócio, tomadores de decisão e para todas as pessoas de
forma generalizada, a dona de casa, o estudante, o político, o profissional, pois os
acontecimentos que ocorrem na esfera macroeconômica afetam a vida de todos.

A macroeconomia propõe-se a responder questões tais como: Qual o motivo de tanto


desemprego” Por que o Brasil é deficitário no Balanço de Pagamentos? A inflação poderá
voltar? Oque fazer para baixar a taxa de juros?
Assim, pode-se dizer que as medidas adotadas no âmbito da política econômica
(abordagem macroeconômica) afetam de maneira intensiva a vida do cidadão comum.
Uma decisão de elevação do depósito compulsório (estudado no decorrer deste capítulo)
pode interferir diretamente na renda, no emprego, nas vendas, e consequentemente na
vida dos agentes econômicos.

Diferenciando microeconomia de macroeconomia, pode-se dizer que a microeconomia


preocupa-se com o particular, com o individual, enquanto que a macroeconomia preocupa-
se com o todo, com o geral. Uma analogia bastante comum para esta diferenciação é
comparar o estudo econômico ao estudo de uma floresta. Diz-se que, ao estudar uma
floresta, está sendo realizado um estudo microeconômico a preocupação estiver voltada
para as árvores e animais de cada espécie, de forma isolada. Por outro lado, se o estudo
é macroeconômico a preocupação estará voltada para a floresta como um todo, e nas
várias inter-relações entre os animais e as plantas da floresta.
Apesar do aparente contraste existente entre a micro e a macroeconomia, elas não são
antagônicas e muito menos excludentes, sendo a diferença apenas uma questão de foco
de estudo. Inclusive muito do estudo macroeconômico se respalda em conclusões obtidas
na esfera microeconômica, e vice-versa. Portanto, além desses enfoques não serem
contraditórios, são também complementares, pois as manifestações ocorridas no mundo
externo, principalmente as resultantes da ação do governo na economia, terminam por
afetar o dia-a-dia do mundo microeconômico.

7
O que são Políticas Econômicas?
Entendem-se como políticas econômica, as ações tomadas pelo governo, que, utilizando
instrumentos econômicos, buscam atingir determinados objetivos macroeconômicos.

É papel do governo zelar pelos interesses e pelo bem-estar da comunidade em geral. Para
esta finalidade, o setor público, enquanto um agente econômico de peso dentro do sistema,
procura atuar sobre determinadas variáveis e através destas alcançar determinados fins
tidos como positivos para a população.

A exemplo do que foi comentado, é comum encontrar, no jornalismo econômico, notícias


a respeito da elevação ou redução da taxa de juros.

Todavia, essas alterações nos juros são determinadas pela atuação do governo sobre
outras variáveis (neste caso – oferta de moeda). Essas modificações nos juros buscam
afetar outros objetivos maiores como crescimento econômico e/ou controle inflacionário.

Políticas econômicas têm como objetivo afetar a economia como um todo, e é por isso
que sua análise está no campo da macroeconomia. Entender os objetivos e instrumentos
das políticas é um dos objetivos do presente capítulo. Portanto, torna-se fundamental o
entendimento do encadeamento lógico entre as ações, variáveis e objetivo. Desta forma é
possível uma leitura e interpretação geral do mundo macroeconômico.

O modo como as sociedades resolvem os problemas econômicos fundamentais depende


da forma da organização econômica do país, ou seja, do sistema econômico de cada
nação.

Sua preocupação fundamental refere-se aos aspectos mensuráveis da atividade produtiva,


recorrendo para isso aos conhecimentos matemáticos, estatísticos e econométricos. De
forma geral esse estudo pode ter por objeto a unidade de produção (empresas – objeto de
estudos pertencentes à macroeconomia), a unidade de consumo (famílias – objeto de
estudos pertencentes à microeconomia) ou então a atividade econômica de toda a
sociedade.

8
Divisão do estudo econômico

A análise econômica, para fins metodológicos e didáticos, é normalmente dividida em


quatro áreas de estudo:

Microeconomia ou teoria de formação de preços: Examina a formação de preços em


mercados específicos, ou seja, como consumidores e empresas interagem no mercado e
como decidem os preços e a quantidade para satisfazer a ambos simultaneamente. Estuda
o comportamento de cada “ molécula econômica” do sistema, por meio de preços e
quantidades relativas, ou seja, estuda o comportamento das unidades de consumo
representadas pelos indivíduos e pelas famílias; as empresas, suas produções e custos; a
produção e o preço de diversos bens, serviços e fatores produtivos. Para exemplificar,
pode-se citar a análise do funcionamento de empresas.

Macroeconomia: Estuda/ analisa a determinação e o comportamento dos grandes


agregados nacionais, como o produto interno bruto (PIB), investimento agregado, a
poupança agregada, o nível geral de preços, entre outros. Seu enfoque é basicamente de
curto prazo (ou conjuntural), e busca explicar como a economia opera sem a necessidade
de compreender o comportamento de cada indivíduo ou empresa que dela participam.
Preocupa-se com o comportamento da economia como um todo, por meio de preços e
quantidades absolutos. Faz parte dela os movimentos globais nos preços, na produção ou
no emprego.
Têm como objeto de estudo as relações entre os grandes agregados estatísticos: a
renda nacional, o nível de emprego e dos preços, o consumo, a poupança e o investimento
totais.
Economia internacional: Analisa as relações econômicas entre residentes e não-
residentes do país, as quais envolvem transações com bens e serviços e transações
financeiras.
Desenvolvimento econômico: Preocupa-se com a melhoria do padrão de vida da
coletividade ao longo do tempo. O enfoque é também macroeconômico, mas centrado em
questões estruturais e de longo prazo (como progresso tecnológico, estratégias de
crescimento).\

9
Caracterização de Macroambiente Econômico
O domínio do conhecimento acerca do macroambiente econômico é de suma importância
para empresários, homens de negócio, tomadores de decisão e para todas as pessoas de
forma generalizada, a dona de casa, o estudante, o político, o profissional, pois os
acontecimentos que ocorrem na esfera macroeconômica afetam a vida de todos.

A macroeconomia propõe-se a responder questões tais como: Qual o motivo de tanto


desemprego” Por que o Brasil é deficitário no Balanço de Pagamentos? Ainflação poderá
voltar ?Oque fazer para baixar a taxa de juros?

Assim, pode-se dizer que as medidas adotadas no âmbito da política econômica


(abordagem macroeconômica) afetam de maneira intensiva a vida do cidadão comum.
Uma decisão de elevação do depósito compulsório (estudado no decorrer deste capítulo)
pode interferir diretamente na renda, no emprego, nas vendas, e consequentemente na
vida dos agentes econômicos.

Diferenciando microeconomia de macroeconomia, pode-se dizer que a microeconomia


preocupa-se com o particular, com o individual, enquanto que a macroeconomia
preocupa-se com o todo, com o geral. Uma analogia bastante comum para esta
diferenciação é comparar o estudo econômico ao estudo de uma floresta. Diz-se que, ao
estudar uma floresta, está sendo realizado um estudo microeconômico a preocupação
estiver voltada para as árvores e animais de cada espécie, de forma isolada. Por outro
lado, se o estudo é macroeconômico a preocupação estará voltada para a floresta como
um todo, e nas várias inter-relações entre os animais e as plantas da floresta.

Apesar do aparente contraste existente entre a micro e a macroeconomia, elas não são
antagônicas e muito menos excludentes, sendo a diferença apenas uma questão de foco
de estudo. Inclusive muito do estudo macroeconômico se respaldaemconclusões obtidas
10
na esfera microeconômica, e vice-versa. Portanto, além desses enfoques não serem
contraditórios, são também complementares, pois as manifestações ocorridas no mundo
externo, principalmente as resultantes da ação do governo na economia, terminam por
afetar o dia-a-dia do mundo microeconômico.

Para que Existem as Políticas Econômicas?


Os governos federais, estaduais e municipais têm importante papel na economia de uma
nação.

As principais funções do setor público são destacadas em quatro áreas de grande


abrangência:
Reguladora: o Estado deve regular a atividade econômica mediante leis e disposições
administrativas. Com isso, torna-se possível o controle de alguns preços, monopólios e
ações danosas ao direito do consumidor;

Provedora de bens e serviços: o governo, também, deve prover ou facilitar o acesso a


bens e serviços essenciais, principalmente àqueles que não são de interesse do setor
privado, tais como, educação, saúde, defesa, segurança, transporte e justiça;

Redistributiva: as políticas econômicas devem atingir e vir a beneficiar os mais


necessitados da sociedade.Comisso, modificam a distribuição de renda e riqueza entre
pessoas e/ou regiões. A igualdade social deve ser uma prioridade a ser buscada pelos
órgãos públicos;

Estabilizadora: os formuladores de políticas econômicas devem estar preocupados em


estabilizar/controlar os grandes agregados macroeconômicos, tais como, taxa de inflação,
taxa de desemprego e nível de produção, com o intuito de beneficiar a população.

Políticas Econômicas e seus Instrumentos


As políticas econômicas e os grupos de instrumentos de que estas se utilizam para o
atingimento de determinados fins podem ser divididos em três grandes grupos: política
monetária, política fiscal e política cambial.

11
Política monetária
A política monetária tem como objetivo controlar a oferta de moeda na economia.
Determinar a quantidade de moeda (dinheiro) na economia é função do Conselho
Monetário Nacional (CMN), com participação do Banco Central do Brasil (BACEN). Ao
determinar a quantidade de dinheiro, tem-se a formação da taxa de juros, ou seja, a taxa
de juros pode ser simplificadamente interpretada como sendo o “preço do dinheiro”.

A lógica da política monetária consiste em controlar a oferta de moeda (liquidez) para


determinar a taxa de juros de referência do mercado. Nesse sentido, o Banco Central,
seja qual for o país, eleva a taxa de juros (“preço do dinheiro”), enxugando (diminuindo) a
oferta monetária, e a reduz atuando de forma inversa.

Cabe destacar que em um sistema econômico, moeda representa os meios de


pagamento. Estes, na sua forma mais líquida, podem ser representados pelo papel-
moeda e pelos depósitos à vista nos bancos comerciais. Tanto as cédulas/moedas
metálicas quanto os valores existentes nas contas bancárias representam os meios de
pagamento.

A política monetária, ao controlar os meios de pagamento, está visando estabilizar o nível


de preços geral da economia. Os governos que necessitam diminuir a taxa de inflação
reduzem a oferta monetária e aumentam a taxa de juros. Esse mecanismo controla o nível
de preços. Mas, se as taxas de juros permanecerem elevadas por um período longo, a
economia pode deixar de elevar o crescimento econômico.

A propósito, qual o motivo de a taxa de juros da economia brasileira ser tão elevada, e o
que poderia ser feito para reduzir a mesma? Os juros estão altos com o intuito de controlar
a estabilidade de preços da economia, e, para baixar o mesmo, o governo teria que
aumentar a liquidez do sistema, ou seja, colocar mais moeda em circulação, o que
provavelmente traria um efeito indesejado que é a elevação dos preços de forma
generalizada, definida em economia como inflação.

12
A lógica da política monetária consiste em controlar a oferta de moeda (liquidez) para
determinar a taxa de juros de referência do mercado

Assim, respondendo a uma questão de anseio popular, a inflação pode retornar a


patamares mais altos? Sim. Mas isto só virá a acontecer se por algum motivo (dificuldades
na rolagem da dívida, por exemplo) o governo tiver que colocar em circulação uma grande
quantidade de moeda para financiar a dívida.

2.1 As sociedades e a economia


A doutrina atua sobre a organização e a evolução das sociedades: a história não se faz
sozinha; resulta também das ideias dominantes. As nações socialistas organizavam-se em
função das ideias das doutrinas de Karl Marx. Há uma evidente influência das ideias sobre
os fatos apenas lembrando neste momento. Mas encontrá-la-emos noutros passos da
história da civilização.

2.2 A doutrina económica explicando a evolução da sociedade


Além de atuar sobre a criação e a evolução das sociedades, a doutrina interessa-nos como
fator explicativo, isto é, meio para explicar a organização e as transformações de uma
sociedade.
A doutrina permite ligar os elementos diversos da atividade econômica e social de uma
época, possibilita a visão e a compreensão da unidade da vida social e a íntima
dependência de seus elementos. Assim, ela nos leva a ver, com maior clareza, as
experiências do passado e do presente.

2.3 Vamos conhecer as principais características da Ciência Económica.


• A economia é uma ciência social que difere das demais ciências sociais, pois possui uma
possibilidade de quantificação que as demais não têm.
• Ela é capaz de quantificar, senão a atividade econômica pelo menos seus frutos, ou seja,
o produto social.

13
• A maior parte das leis econômicas pode ser expressa matematicamente e verificada
empiricamente.
• A lei da oferta e da procura, a lei do valor da moeda, etc., quase sempre são passíveis
de medição, e podem, portanto, ser avaliadas não somente em termos do que acontece
ou não acontece, mas em que medida acontece.
Etimologicamente, a palavra Economia vem do grego OIKOS (casa) e NOMOS (norma,
lei). Seria a “administração da casa”, entendida aqui como “administração da coisa
Pública”.
Desta forma, “Economia” pode ser definida como a ciência social que estuda a maneira
pela qual os homens decidem empregar recursos escassos, a fim de produzir diferentes
bens e serviços e atender às necessidades de consumo. Estamos falando de uma ciência
social que objetiva atender às necessidades humanas. Entretanto, depende de restrições
físicas, devido à escassez de recursos ou fatores de produção (mão-de-obra, capital, terra,
matérias-primas). Aprofundaremos mais esse ponto, mais adiante, quando tratarmos dos
problemas econômicos! Você entenderá porque a economia é a ciência da escassez.

14
Conclusão
Após os estudos feitos por mim, conclui que o estudo da economia é fundamental para a
vida financeira das pessoas, dos negócios e dos investidores. Entender a dinâmica desse
importante mecanismo é fundamental para a tomada de decisões inteligentes e
antecipadas.

Por isso, é essencial que agente entenda melhor como funciona a economia e como isso
pode mudar radicalmente a sua forma de enxergar o mercado e as negociações mundo a
fora.

15
Bibliografia

MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia empresarial. Curitiba: Ed. do autor, 2002.
ROSSETTI, José P. Introdução à economia. 18.ed. São Paulo: Atlas, 2000.
DORNBUSCH, Rudiger; FISCHER, Stanley. Macroeconomia. 5.ed. São Paulo: Makron, Mc
Graw-Hill, 1991.

MANKIW, G.M. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Campus, 1999.


NOGAMI, Otto & PASSOS, C.R.M. Princípios de Economia. 3 ed. São Paulo: Pioneira,
2003.
PINHO, D. B. (coord.). Manual de Economia – equipe de professores da USP. São Paulo:
Saraiva, 2003.
VASCONCELLOS, M. A. S. & GARCIA, M. E. Fundamentos de Economia. São Paulo:
Saraiva, 2004.

FOSCHETE, M. Notas da Aula 0- Economia I, 2005. Disponivel in:


www.pontodosconcursos.com.br GASTALDI, J.Petrelli. Elementos de economia política.
19ª edição- São Paulo: saraiva, 2005. HUNT, E.K. e LAUTZENHEISER, Mark. 3ª edição.
Tradução: VILLELA, A. Arruda. História do Pensa mento Econômico: Uma Perspectiva
Crítica. Autores: Rio de J

16

Você também pode gostar